CINEASTA MARCOS CARVALHO, LÉGUA TIRANA E A ESSÊNCIA DA INFÂNCIA DE LUIZ GONZAGA

Luiz Gonzaga repetiu diversas vezes que "puxou ao pai Januário no seu lado artístico – sanfoneiro que ele era. "Puxei a minha mãe cantadeira que ela era. Ela... Tinha as novenas no mês de Maria que não faltavam lá em casa; o mês de Maria todinho, toda noite tinha aquelas novenas, e minha mãe era quem puxava a novena tanto na leitura como na voz, cantando os benditos mais bonitos".

Lembrei disto ao saber que o cineasta Marcos Carvalho está com mais uma proposta de filme e dessa vez é "Legua Tirana".


Marcos Carvalho é considerado na atualidade um dos mais talentosos cineastas brasileiros. Idealizador do Projeto Cinema no Interior, é um dos diretores e produtores do longa-metragem “Na quadrada das águas perdidas”, realização da Mont Serrat Filmes e vencedor de mais de 16 prêmios, dentre eles, melhor filme, fotografia e trilha sonora no IV Festival de Cinema de Triunfo.


Marcos Carvalho agora está empenhado em contar a história de Luiz Gonzaga, dessa vez focando na infância do Rei do Baião: ‘Legua Tirana’. As filmagens vão acontecer em cidades do Sertão do Araripe, especialmente, em Exu, terra onde nasceu Luiz Gonzaga.

O filme Légua Tirana é um mergulho no universo de cores, ritmos e sonoridades de onde Luiz Gonzaga surgiu para revolucionar a música brasileira. O foco seguirá o fluxo de consciência do artista em seu aprendizado de vida infantil na jornada em busca do seu dom e do seu destino.

Foi em Exu e adjacências que Luiz Gonzaga, ainda criança ao lado do pai, Januário, afamado tocador de 8 baixos, na região, aprendeu a ouvir o mundo escutando músicos, rezadeiras, romeiros, cegos de feira, retirantes e a natureza.


Por tudo isto o filme Légua Tirana já é aguardado com ansiedade entre os pesquisadores e admiradores da vida e obra gonzagueana.

Atenção: os diretores estão selecionando pessoas interessadas em atuar no filme. São diversos personagens. Inscrições até o dia 25 de agosto, através do e-mail: leguatirana@cinemanointerior.com.br. 


Os pré-selecionados participarão de oficinas ministradas por Christian Duuvoot. No curriculo de 
Christian consta o longa metragem TRASH com Stephen Daldry (quatro indicações ao Oscar). Filme que foi vencedor do Festival Internacional de Cinema de Roma na categoria melhor filme em 2014 e indicado para o BAFTA de melhor filme em língua estrangeira em 2015 e preparou o elenco das Séries: Cidade dos Homens (indicado ao Emmy de melhor ator), Filhos do Carnaval, Pedro e Bianca (vencedora do Emmy como melhor elenco de série).


Légua Tirana conta ainda com nomes, mestres do cinema, Tairone Feitosa, Sergio Sliveira, Diogo Fontes, Antonio Luiz Mendes Soares, Rubens Shinakai.


No elenco já confirmados os nomes de Claudia Ohana, Chico Diaz, Tonico Pereira, Luiz Carlos Vasconcelos.


O Projeto Legua Tirana foi aprovado no VII edital de Fomento ao Audiovisual do Estado de Pernambuco-Funcultura.


“Légua Tirana” é o nome de uma mais belas composições de Humberto Teixeira. Na canção o sanfoneiro Luiz Gonzaga mostra toda religiosidade que também é característica marcante de seu repertório, a dor, o sofrimento, o amor, a oração a Padim Ciço se apresentam nessa canção, nos trechos “Fui inté o Juazeiro/ Pra fazer uma oração (...) Padim Ciço ouviu a minha prece/ Fez chover no meu sertão” (...) Trago um terço pra das dores (...)”. 


A narratividade da música é codificada e traz forte carga emotiva na dramatização que envolve os sentimentos de sofrimento e dor dos sertanejos nordestinos, o ritmo da valsa-toada propõe a idéia de uma caminhada, “Varei mais de vinte serras/De alpercata e pé no chão”, em que muitos dos sertanejos andavam a pé nos deslocamentos de uma cidade para outra, ou seja, Luiz Gonzaga trata na canção o deslocamento de Exu-Pernambuco para Juazeiro do Norte Ceará, ou de qualquer parte do mundo para um outro Universo que tenha Paz.


A Paz cantada em sua sanfona...


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CIDADES DO CEARÁ, DÃO EXEMPLO DE BOAS PRÁTICAS NA ALFABETIZAÇÃO E RÁDIOS DENUNCIAM ALUNOS FALTOSOS

Sabe por que o Ceará tem 77 entre as 100 melhores escolas do país, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ministério da Educação? E, ainda, sete entre os 10 municípios mais bem avaliados pelo Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (Ioeb) 2017? "Aqui, temos 14º salário", conta o ex- secretário de Educação do estado, Antonio Idilvan Alencar.

Não se trata, porém, de nenhum jogo de perguntas e respostas. O sistema educacional cearense tem se destacado em nível nacional, conforme os principais índices setoriais, graças a uma estratégia pedagógica que inclui incentivos, premiação, autonomia e reciclagem de professores, além de um rígido controle de frequência às aulas. 

Em Sobral, Ceará por exemplo, a relação de alunos faltosos é lida na rádio local.

Primeira no ranking do Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (Ioeb), Sobral é destaque em todas as avaliações de ensino das quais participa. Tem nota de 6,2 no índice apurado por organização não-governamental (ONG) sobre o desempenho de cada município brasileiro, com foco na educação básica das redes pública e privada (escala de zero a 10).


Sobral bate as melhores escolas de estados mais ricos, como São Paulo. "A razão desse resultado exitoso é um conjunto de ações de uma política pública educacional que prioriza a meritocracia na seleção dos gestores, qualificação do magistério por meio da formação continuada permanente e a valorização do magistério por meio de gratificações e premiações", explica o secretário de Educação do município, Francisco Herbert Lima.


Há um controle rígido de frequência em todas as etapas, com índices próximos de zero na evasão escolar. O controle é feito por diário de classe. Há um profissional em cada escola que faz o acompanhamento e contata os responsáveis.

Diariamente, rádios locais recebem listas dos faltosos, ou seja, há empenho da população pelo ensino. "A sociedade se mobiliza, se envolve e considera a educação um patrimônio local", ressalta o secretário. "Existe um reconhecimento social de que gestores e professores são fundamentais para atingir os resultados que orgulham os moradores sobralenses."

Outro exemplo, Brejo Santos, os alunos da escola de ensino fundamental Maria Leite de Araújo, na zona rural de Brejo Santo, cidade a 70 quilômetros de Juazeiro do Norte, no Ceará, e a mais de 500 km da capital do Estado, Fortaleza. A escola Maria Leite desafia todos os estereótipos e teorias pedagógicas de um colégio modelo: é a melhor instituição pública de ensino fundamental do país.


A média do salário de um professor de Brejo Santo com 40 horas é de  aproximadamente R$ 4.060”. O valor corresponde ao piso salarial e está acima da remuneração média mensal do professor de escola pública no restante do Brasil, que é de R$ 2.455. 

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), apurado pelo Ministério da Educação (MEC), é quem constata o fato. A escola Maria Leite de Araújo possui a maior nota do Brasil, 9,6, para o primeiro ciclo do fundamental. A média para o país, inclusive, é quase a metade (5,2). O indicador mede o desempenho em português e matemática dos alunos da rede pública.


O segredo para tal desempenho, segundo a secretária municipal de Educação, Ana Jacqueline Braga, não se esconde em uma fórmula mágica mirabolante. “Não é preciso muito dinheiro. Basta fazer um feijão com arroz bem feito. Se tiver recurso sobrando, faz também um bifinho à milanesa, claro. Mas é o básico que precisa ser feito primeiro”, conta. A secretária foi percebendo os desafios educacionais do município durante seus mais de 20 anos de experiência como professora da rede.
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JOSE URBANO: ONILDO ALMEIDA, 90 ANOS DO HOMEM DA FEIRA

Personagem ímpar da cultura com DNA caruaruense, Onildo Almeida celebrou 90 anos de vida  no último dia 13 de agosto. Vários adjetivos podem ser usados para definir a sua longeva existência, mas todos convergem para a cultura nordestina.

Membro da Acaccil, da qual já foi seu presidente, empresário da área radiofônica, homem dos muitos versos e tantos amigos, usufrui de um prestígio reservado a poucos brasileiros. 

Pai dedicado, marido cuidadoso, poeta de essência regional, são atributos do destacado cidadão.
Suas muitas histórias na seara artística nos brindam com passagens pitorescas, que revelam a intimidade dos muitos artistas que se tornaram amigos de fé, tendo como destaque o rei do baião, Luiz Gonzaga.  

A histórica parceria começou em 1957, e se prolongou por exatos  últimos 32 anos de vida do brilhante cantor de Exu.

Até as confidências e melancolias serviram como fonte para inspiração musical, que o digam os versos da música “A Hora do Adeus”, gravada em 1967, ou ainda “Regresso do Rei”, composição em destaque no primoroso lp Danado de Bom de 1984, um marco na MPB e na trajetória do próprio Gonzagão.

Seu Onildo tem em suas memórias episódios que vivenciou no Rio de Janeiro, quando por diversas vezes se hospedou na residência do parceiro famoso.  Um deles é de uma polêmica danada, quando o Brasil viu a primeira edição do Rock in Rio, em 1985, e ele diz ao amigo “Lua” que assistirá o evento de música internacional. Seu Luiz reprovou de primeira.  Um homem nordestino, fazedor de forró, tem nada a ver com essa música dos cabeludos do rock, ainda por cima cantando inglês? Onde já se viu isso? Oxeeeee!   

Apesar da opinião contrária do amigo, Onildo foi, assistiu, e na volta produziu um novo disco, com música sobre a fusão do forró com o rock, criando inclusive um novo verbete: forrock!

São páginas da sua memória com conteúdos dessa natureza que formataram a identidade artística desse homem, ao qual foi confiada a missão de compor, criar, reproduzir, ensinar e multiplicar os valores na cultura nordestina, brasileira e universal.

Muitos conteúdos e memória fértil, ofertados para ser explanados a partir desse momento, nessa infinita descoberta que se descortina para pessoas que, assim como eu, são operários incansáveis da cultura e educação. 

Vida longa ao Onildo Almeida, guardião e senhor  da cultura brasileira.

Fonte:  Professor José Urbano
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PROFESSOR LANÇA LIVRO TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO-OS BASTIDORES DA MAIOR OBRA HÍDRICA DA AMERICA LATINA

O professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Francisco Jácome Sarmento, Doutor em Engenharia Civil, lança nesta sexta-feira (17), o livro “Transposição do Rio São Francisco – Os bastidores da maior obra hídrica da América Latina”. Publicado pela conceituada editora portuguesa Chiado Books, o livro será lançado em João Pessoa, Paraíba no hall da Reitoria da UFPB.

Narrado em primeira pessoa, da perspectiva privilegiada de quem coordenou os Estudos de Planejamento de Engenharia de Recursos Hídricos da Transposição nos governos Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, o livro se constitui em um documento histórico testemunhal, não apenas da luta pela implantação do projeto nas três décadas que antecederam o início e desenrolar da obra física, mas, principalmente, das diferenças marcantes, percebidas pelo autor, de como o Nordeste brasileiro e suas peculiaridades, geográficas e humanas, foram trabalhadas pelos três presidentes da República. Nos referidos governos, o professor Sarmento também recebeu a missão de representar a esfera federal nos inúmeros eventos e debates que ocorreram no transcurso de décadas de polêmica em torno da Transposição do Rio São Francisco.

Ao contrário do que poderia se supor de um autor que ostenta os mais elevados títulos acadêmicos, o livro nada tem do tipicamente árido linguajar técnico. O conteúdo é extremamente acessível e didático, iniciando com explicações sobre o que é uma transposição de águas, esclarecendo porque a transposição do rio São Francisco se constitui na maior obra hídrica da América Latina e, sob certos critérios, se consagra como a maior obra hídrica das Américas, constando como uma dentre as cinco maiores do mundo.

No livro com quase 300 páginas, Sarmento comenta sobre os episódios mais relevantes que obstaram ou facilitaram a concretização do projeto até os dias atuais (2017), quando se deu a inauguração do Eixo Leste pelo presidente Temer e, sete dias depois, pelos ex-presidentes Lula e Dilma.

“O livro é uma homenagem aos engenheiros envolvidos com o projeto da Transposição, mas reconheço a impossibilidade de separar a competência técnica da Engenharia brasileira da vontade política em realizar essa gigantesca obra. Assim, abordo também a decisiva dedicação de personagens políticos brasileiros que, direta ou indiretamente, tiveram a ver com o empreendimento”, afirma Sarmento.

Entre os integrantes do meio artístico, o autor comenta sobre a determinação da cantora paraibana Elba Ramalho e dos atores globais Letícia Sabatella, Osmar Prado e Carlos Vereza, convertidos em ícones da luta impeditiva do projeto. Sarmento aborda ainda a divisão da Igreja Católica em torno da polêmica, que chegaria a demandar a intervenção do Vaticano, para interromper a greve de fome de um bispo da Bahia, em protesto contra o início das obras.

Não apenas pela qualidade da narrativa, mas, sobretudo, por se tratar de um registro histórico de alguém especializado que vivenciou os anos decisivos para um projeto de infraestrutura iniciado nos tempos do império, essa obra certamente passará a ser referência obrigatória para todos os interessados no assunto, além de fonte para se obter informações fidedignas da história do trato da União para com a região Nordeste do Brasil. 

E em seu último capítulo, o livro também aborda o futuro da Transposição, trazendo uma visão que não pode ser negligenciada pelos que hoje têm a responsabilidade de concluir e fazer funcionar essa obra portadora de futuro para 12 milhões de habitantes nos quatro Estados beneficiados pela interligação do Nordeste Setentrional com o Velho Chico.
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ONÇAS FORAM FLAGRADAS EM JACOBINA NO PROJETO FLORESTAL

Onças foram flagradas por algumas das 18 câmeras que estão instaladas no meio da mata em uma região próxima ao município de Jacobina, no norte da Bahia. Todos os pontos onde estão os equipamentos são cadastrados por GPS. 

Os animais são monitorados através do Projeto Floresta Legal, uma parceria entre o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e instituições que atuam na preservação da natureza, iniciado em agosto de 2017.

Por meio das imagens, é possível notar a circulação dos animais nos dias 8 e 12 de agosto deste ano, e que eles, aparentemente, estão em boas condições de saúde.

As câmeras registraram quatro imagens, mas segundo Pablo Almeida, promotor que representa o MP-BA no projeto, os pesquisadores estão analisando os vídeos para saber se quatro animais foram flagrados pelas câmeras ou se duas onças foram filmadas duas vezes. "Estão sendo analisadas a pelagem, entre outras características dos animais", disse Almeida.

O promotor afirmou, ainda que, além dele, os trabalhos estão sendo coordenados por Jorge Velloso, do Instituto Água Boa, e pelo professor Fábio Carvalho, pesquisador do Núcleo de Estudos e Cultura Necc/Uneb Jacobina.

"A fauna da região está sendo monitorada para que haja preservação. Se conseguimos ver predadores, animais como as onças, circulando pela região, é porque podemos considerar que o topo da cadeia alimentar ainda não sofreu com os impactos ambientais negativos", disse o promotor.

Pablo Almeida disse, ainda, que não há registro de animais que invadiram áreas residenciais em Jacobina e região. "A repercussão do projeto está sendo positiva, as pessoas estão manifestando felicidade em ver animais importantes na nossa região", concluiu Pablo.

A localização exata das câmeras e dos animais não são reveladas com o objetivo de manter o meio ambiente local intocado.

Quinze das 18 câmeras usadas no monitoramento da fauna foram resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta com um proprietário rural que realizou o corte de árvores sem autorização do órgão ambiental.

Nesse TAC, especificamente chamado de Termo de Compromisso Ambiental, assinado com o propritário rural, ele assumiu o compromisso de regularizar a propriedade dele, de replantar e preservar a área e doar as 15 câmeras para esse trabalho. As outras três câmeras foram doadas por dois proprietários de reservas particulares que desejaram contribuir para o projeto.

O projeto unificado do MP-BA com demais instituições e pesquisadores, visa, ainda, o fortalecimento das Reservas Particulres do Patrimônio Natural (RPPN), que são unidades de conservação de áreas privadas.

As RPPNs são instrumentos postos à disposição de pessoas com propriedades na região que podem contribuir para a preservação do meio ambiente e conservação da natureza, além da proteção da biodiversidade dos biomas brasileiros. Com apoio do MP-BA, já foram pactuadas a criação de 22 RPPNs na região, em sete municípios.

"A motivação do projeto é para criar espaços protegidos, para que os animais circulem nesses corredores. Os proprietários que criam as reservas ficam isentos do Imposto Territorial Rural (ITR). Eles podem desenvolver atividades de ecoturismo e educação ambiental, obtendo ainda preferência na análise de concessão de crédito agrícola junto às instituições oficiais", explicou Almeida.

Nas RPPNs são permitidas atividades de pesquisas científicas e visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais. O MP-BA informou que é possível a criação de RPPNs apenas em parcela das propriedades rurais. As áreas que estão sendo monitoradas vão ser convertidas em RPPNs.

Fonte: Projeto Floresta Legal)
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CANTOR E COMPOSITOR CHICO CESAR É PREMIADO NA CATEGORIA MELHOR ÁLBUM DA MÚSICA BRASILEIRA

O cantor e compositor paraibano Chico César venceu a 29ª edição do Prêmio da Música Brasileira 2018 (PMB) na categoria melhor álbum de “Pop / Rock / Reggae / Hiphop / Funk” com o disco “Estado de Poesia - Ao Vivo”, lançado em CD e DVD em 2017 e produzido por Chico e Michi Ruzitschka. A cerimônia de premiação aconteceu na noite da quarta-feira (15) no Theatro Municipal do Rio De Janeiro.

Na categoria vencedora, Chico César concorreu com Gal Costa, com o disco “Estratosférica - Ao Vivo” e com os Novos Baianos, com o disco “Acabou Chorare - Novos Baianos se Encontram”. Chico César é o único representante paraibano na lista dos indicados ao PMB 2018.

Chico também concorreu ao prêmio de melhor cantor na categoria “Pop / Rock / Reggae / Hiphop / Funk”, mas o troféu ficou com Lulu Santos. Também competia nesta categoria o cantor pernambucano Almério.

Esta edição do Prêmio da Música Brasileira homenageou o cantor Luiz Melodia, que morreu em agosto de 2017, aos 66 anos, vítima de um câncer.
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PONTE PRESIDENTE DUTRA 67 ANOS E A NECESSIDADE DE DISCUTIR A MANUTENÇÃO

O desabamento da ponte no Norte da Itália, ontem terça-feira (14), que resultou na morte de 35 pessoas, além de dezenas de feridos, reacende o debate sobre a manutenção correta desse tipo de estrutura viária.
Voce que trafega pela Ponte Presidente Dutra, entre Juazeiro da Bahia e Petrolina, Pernambuco já imaginou a quanto tempo foi realizado uma manuntenção?

Leitores questionam as autoridades sobre a ponte Presidente Dutra. Passa por manutenções? Não seria necessário passar por avaliações periodicamente, já que transita um grande número de carros todos os dias?” De acordo dados (enciclopedia livre) o tráfego diário de cerca de 30 mil veículos e extensão de  801 metros sobre o Rio São Francisco.

A redação deste Blog encontrou o trabalho do professor do colegiado Engenharia Civil, Anderson Henrique e David Alan, onde no ano passado, durante um evento no Recife, Conferência Nacional foi tratado uma DESCRIÇÃO QUALITATIVA DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DA PONTE PRESIDENTE DUTRA.

O trabalho mostra que "Todas as estruturas estão sujeitas a diversos níveis de degradação, e necessitam de manutenção e reparos ao longo de sua vida útil. A ponte presidente Dutra, cuja inauguração data de 1951, une os municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE, apresenta alguns sinais de que necessita passar por uma avaliação de sua estrutura, de forma a serem corrigidas algumas manifestações patológicas desenvolvidas ao longo dos 67 anos de sua construção". 

Na conferência também foi citado que "Recentemente, a Ponte passou por uma expansão, com acréscimo de duas faixas de rodagem. Função de sua idade, a ponte apresenta diversas manifestações patológicas em toda a sua extensão e vão desde a fundação ao tabuleiro (laje). 

O objetivo do trabalho consistiu na apresentação das manifestações patológicas observadas no trecho do rio São Francisco que apresenta a ponte como elemento de transição. Patologias como corrosão e armaduras expostas nas lajes do tabuleiro, ausência de tratamento de juntas nas partes antiga e nova da ponte, carbonatação e degradação no concreto dos elementos de fundação, mostrando a necessidade de manutenção corretiva na estrutura, que apesar de não se encontrar em atmosfera com maior agressividade, se encontra num estado de degradação que reduz sua vida útil.

A assessoria de imprensa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte-Dnit, em Brasilia disse que em 2011 foi realizado uma reforma no arte central e as periodicamente são realizadas vistorias.
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