Dia da Caatinga: Sertão ganhará Parque de Preservação



Mascote da Copa que acontece no Brasil neste ano, o tatu bola ganhará um parque de preservação em Pernambuco. O projeto deve ser analisado já no próximo dia 13 pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente. O Parque do Tatu Bola do Semi-Árido ficará numa área que compreende os municípios de Petrolina, Santa Maria da Boa Vista e Lagoa Grande.

A área foi mapeada por pesquisadores do Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas da Caatinga (CRAAD) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O objetivo é lançar o projeto no dia 28 de abril, data conhecida como dia da caatinga.
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PSB ainda possui cargo no Governo Dilma



Mais de quatro meses depois que a Direção do PSB decidiu integrar os cargos que possuía no Governo Federal, um tio do governador Eduardo Campos (PSB), Marcos Arraes de Alencar, continua trabalhando como diretor administrativo e financeiro da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras). 

As informações são da Folha de S. Paulo deste sábado (1º), que informa ainda que o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, só foi exonerado dos conselhos de administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Usina Itaipu nessa sexta-feira (31).

Marcos Arraes é irmão da ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes; mãe do governador Eduardo Campos. De acordo com o jornal paulista, a remuneração que ele ganha na Hemobras é de, pelo menos, R$ 21 mil. Em resposta ao jornal, o secretário de Imprensa de Pernambuco, Evaldo Costa, informou que ele já pediu demissão e aguarda ser substituido no cargo.

Fonte: Folha S.Paulo
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Severino Gonzaga: pesquisador revela o Bioma Caatinga representado na música de Luiz Gonzaga



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É natural que aspectos da zona seca do Nordeste, principalmente da Caatinga, tenham uma presença marcante na música regional. Dois fatos explicam isto: 1. O Nordeste era rural, situação que predominou até recentemente, a maioria dos compositores era de origem rural, e o próprio Luiz Gonzaga  também o era; 2. O drama das secas periódicas que ocorrem na região, castigando a população, e cujo sofrimento sensibiliza por demais a sociedade. 

No Documento “O Bioma Caatinga representado na Cultura Popular Nordestina”, publicado pela Embrapa Semi-Árido, o autor garimpa em cerca de 34 clássicos do cancioneiro regional, versos, nos quais procura analisar a vinculação entre a sabedoria popular e o conhecimento cientifico sobre o Semi-Árido, especialmente a Caatinga. A sua origem rural e o fato de muito apreciar a música nordestina estimularam o autor a vasculhar em versos primorosos paralelismo com o trabalho de pesquisador que exerce há 26 anos.

Já na apresentação do referido documento chama-se a atenção para o fato de que se a tecnologia criada pela pesquisa não chegar ao produtor, numa seca prolongada, a vaquinha vai ficar realmente no couro e no osso, podendo até morrer, em alusão à música O último pau-de-arara (Venâncio/Corumba/J. Guimarães).

O primeiro aspecto abordado no documento é a caracterização da Caatinga, a pastagem nativa mais densa do mundo, ou seja, com maior quantidade de arbustos e árvores, e isto é enfatizado na frase “... pra ver um cabra entrar no mato encorado, derrubar touro amontado ...” da música Moxotó (Rosil Cavalcanti). 

Esta característica da vegetação obriga o vaqueiro a usar a roupa de couro, uma indumentária única no mundo, que foi alçada à condição de símbolo cultural da região, tendo sido adotada de modo artístico por cantores como Gonzagão. Outra característica da Caatinga é a queda das folhas. Como economia d’água, as plantas lenhosas perdem as folhas na época seca, e isto é retratado em várias músicas, como em Maria Fulô (H. Teixeira/Sivuca), no trecho “Adeus Maria fulô, marmeleiro amarelou, Adeus Maria Fulô, olho d’água esturricou”. 

O marmeleiro é citado porque as folhas desta planta, antes de caírem, se tornam amareladas, prenunciando a estação seca. No grande clássico Luar do Sertão (Catulo da P. Cearense), há o trecho “Ai que saudade do luar da minha terra, lá na serra branquejando folhas secas pelo chão.

Outro aspecto abordado é o efeito das secas na morte das plantas. Vejam estas duas músicas: “... Se não vier do céu, chuva que nos acuda, macambira morre, xique-xique seca, juriti se muda...” (Meu Cariri - Rosil Cavalcanti); “Quando a lama virou pedra e mandacaru secou; quando ribaçã de sede bateu asas e voou ... ” (Paraíba - H. Teixeira/L. Gonzaga). Se há algo comum no Semi-Árido é a morte de plantas numa seca prolongada. Nestas duas músicas, no entanto, a morte das espécies citadas são licenças poéticas dos compositores. 

Essas são plantas que não morrem. Seus mecanismos fisiológicos permitem que elas não percam água e, por isso, são plantas muito utilizadas pelos pecuaristas para alimentar os rebanhos nas secas prolongadas. Elas não morrem mas aparecem nas músicas porque têm aspectos fenotípicos diferentes, que atraem a atenção. As cactáceas e bromeliáceas são plantas bonitas e muito resistentes aos estresses hídricos da região. Ao cantá-las mortas, os compositores ressaltam até que ponto as secas se mostram severas.  As secas causam realmente degradação da caatinga pelo perecimento de arbustos e árvores. Mas se não houver sobreuso por parte do homem, a vegetação volta ao normal por ela mesma.

O documento ainda aborda o aparecimento, com força total, das músicas ecológicas a partir dos anos 70. O romantismo do caboclo, tão bem caracterizado na música Juazeiro (L. Gonzaga/H. Teixeira) (“Juazeiro, não te alembra onde nosso amor nasceu, ...”) , passa a dividir espaço com a ecologia, representada em músicas como Umbuzeiro (Elomar) (“Mas cadê meus umbuzeiros, que floravam todo ano; ...”) e Matanças (Jatobá) (“... É caviúna, cerejeira, baraúna, imbuia, pau d´arco, cedro, juazeiro, jatobá; gonçalo alves, paraíba, itaúba, louro, ipê, paracaúba, peroba, massaranduba ...”). 


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O que chama a atenção nestas duas músicas ecológicas é a preocupação com as árvores. Os compositores, ao invés de se “ligarem” mais no solo, se “ligam” mais na vegetação, e as árvores, por serem de maior porte, em menor número e de maior valor, são as primeiras a sentirem o peso da degradação. Aquele jargão dito durante as brigas de rua entre meninos, qual seja, “quanto maior o tamanho, maior a queda”, serve muito bem para a ecologia. O perigo de extinção está sempre nos maiores carnívoros, nos maiores herbívoros, nas maiores árvores, e assim por diante.

Fonte: Embrapa:  Autor – Pesquisador aposentado,  Engenheiro Agrônomo Severino Gonzaga de Albuquerque
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Thomas Traumann é o novo Ministro da Comunicação Social de Dilma



O Palácio do Planalto acaba de confirmar, por meio de nota oficial, que o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, tomará posse como novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República na próxima segunda-feira (3). Traumann vai substituir Helena Chagas, assumindo a comunicação de governo.
Segundo a nota, "a presidenta [Dilma Rousseff] agradeceu a dedicação e os relevantes serviços prestados ao país pela jornalista Helena Chagas no comando da pasta, ao longo dos últimos três anos".

Também na segunda-feira, às 11 horas, no Palácio do Planalto, tomarão posse os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Saúde, Arthur Chioro; e da Educação, José Henrique Paim.

Fonte: Exame
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Prefeito Julio Lossio avalia o desempenho do Governo Eduardo Campos como fraco



O fraco desempenho do governo Eduardo Campos Julio Lossio-Prefeito Petrolina
De acordo com a legislação, as despesas com Investimentos são aquelas destinadas para o planejamento e execução de obras, aquisição de imóveis, instalações, equipamentos, etc. Por exemplo: construção ou recuperação de rodovias, escolas, hospitais e outros equipamento públicos.

Não resta dúvida quanto à significância dos investimentos públicos na contribuição para a melhoria da qualidade de vida da população, especialmente nas áreas da saúde, educação, habitação, segurança, assistência social e infraestrutura. Além disso, esses investimentos refletem diretamente no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), ajuda a consolidar o desenvolvimento da economia e a reduzir as desigualdades sociais e regionais.

Os investimentos do estado tem maior relevância, assim como da União, uma vez que os estados têm participação de 25,7% de toda a arrecadação tributária nacional, enquanto os municípios apenas 16,6% (CNM 2007), ficando o restante com a União.

O Governo do Estado de Pernambuco, no entanto, tem se mostrado pouco eficaz na realização dos investimentos necessários, o que se percebe claramente quando se relaciona o orçamento aprovado para essa rubrica e sua baixa capacidade de execução.

Desde 2007, o percentual de realização tem sido bem abaixo do planejado, alcançando os seguintes indicadores: de 2007 a 2010, respectivamente, foram executados apenas 38%, 50%, 54% e 51% do orçamento destinado a investimento.

Iniciado o segundo mandato, a situação não melhorou. Ao contrário, caiu para 42% em 2011, chegando a 62% em 2012. Em 2013, até o mês de outubro, o governo executou apenas 31% de tudo que havia previsto para investimentos no estado.

Fonte; Blog Magno Martins
Prefeito de Petrolina.
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