Dilma e Marina trocam xingamentos

A presidente Dilma Rousseff e a ex-senadora Marina Silva subiram o tom da campanha ontem e trocaram farpas durante todo o dia.

Marina rebateu a afirmação da presidente Dilma que 'aconselhou' seus eventuais adversários a 'estudar muito'.

'Ela deu um conselho de professora', disse Marina em entrevista no Recife.

Mais cedo, em entrevista a rádios de Itajubá (MG), Dilma disse que 'para as pessoas que querem concorrer ao cargo [Presidência da República], elas têm de se preparar, estudar muito, ver quais são os problemas do Brasil e apresentar propostas. Eu passo o dia inteiro fazendo o quê? Governando'.

'Eu acho que ela dá um conselho muito bom porque aprender é sempre uma coisa muito boa. Difícil são aqueles que acham que já não têm mais o que aprender e só conseguem ensinar', disse Marina.

Horas antes da declaração, Marina já havia criticado Dilma ao dizer que o 'retrocesso' é a marca do governo da presidente. 
Fonte: Folha Online - Daniel Carvalho
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Julio Lossio afirma que Petrolina tem educação mais qualificada que o Estado

Por Júlio Lossio, prefeito de Petrolina pelo PMDB

Depois de sete anos no Governo de Pernambuco, Eduardo Campos descobre que 969 cargos ocupados por indicação política podem ser reduzidos. Afirma, ainda, que Pernambuco não possuía mão de obra qualificada em seus quadros. Então, vejamos.

Segundo as palavras do Governador, estes cargos eram preenchidos por pessoas indicadas politicamente e evidentemente muito qualificadas, afinal, seus aliados políticos possuem o dom de indicar pessoas qualificadas.

Aqui em Petrolina, quando assumi a Prefeitura, antes governada pelo PSB, todos os professores contratados eram indicados pelos aliados políticos.

Decidimos, então, que todos os professores contratados pelo Município de Petrolina passariam por processo de seleção pública com ênfase em Português e Matemática.

Felizmente, optei pela seleção em detrimento do modo PSB de escolher. E hoje, considerando que na Educação da rede municipal temos resultados melhores que as escolas estaduais do nosso município, creio que fizemos a melhor opção.
Fonte: Blog Jamildo
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Seminário reúne criadores de cabras e bodes no cariri da Paraíba

Cerca de 600 produtores participarão, nesta quarta (16), do Encontro dos Produtores de Caprinos e Ovinos, que será realizado na cidade de Sumé, no Cariri paraibano. O evento vai discutir Inovação e Sustentabilidade para a caprinovinocultura, além de promover clínicas tecnológicas, palestras, exposições de animais e de produtos derivados do leite de cabra.

A região paraibana do Cariri é uma grande produtora de leite de cabra. Por dia, são produzidos em média 12 mil litros. Durante o evento, serão debatidas as formas de aumentar este volume e a região voltar ao posto de maior produtor do país. “A participação do produtor é muito importante, pois é a partir do conhecimento técnico adquirido que construiremos um plano de desenvolvimento e reestruturação da cadeia da caprinovinocultura para os próximos anos”, destacou o gestor do projeto Aprisco, do Sebrae Paraíba, João Jardelino.

Um dos destaques do Encontro é o I Seminário de Inovação e Sustentabilidade para a Caprinovinocultura do Cariri Paraibano. O evento ainda terá mais capacitações como clínicas tecnológicas, palestra, exposições de animais e de produtos derivados do leite de cabra. Segundo João Jardelino, o produtor terá uma oportunidade de realizar diversas atividades em um único dia.

Atualmente, o projeto do Sebrae trabalha com 600 produtores dos Cariris oriental e ocidental. “Pretendemos mostrar ao produtor que estamos num ranking difícil. Os dados da produção leiteira, por exemplo, estão oscilando muito. Hoje, o maior produtor do Nordeste e Brasil pode ser a Bahia”, disse.

O Encontro dos Produtores de Caprinos e Ovinos faz parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com a colaboração de entidades e instituições de ensino, divulgação e pesquisa. O Sebrae Paraíba é realizador e parceiro de 19 eventos em quatro cidades do Estado (João Pessoa, Campina Grande, Sumé e Sousa), que levarão capacitação e orientação para empresários e discutir temas relevantes para pesquisadores e profissionais de diversas áreas em 25 dias.
Fonte: Jornal da Paraíba
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Desertificação, palavras do papa e o valor da tapioca

Parece surreal. A seção de Esportes deste jornal informava que a nadadora brasileira Poliana Okimoto – que ganhara no Mundial de Barcelona medalha de ouro na maratona aquática de dez quilômetros, além de medalha de prata nos cinco quilômetros e de bronze por equipes – substituiu em sua dieta vários alimentos (glúten, açúcar, feijão, abacate, fermento e chocolate) por tapioca, que lhe dá “energia redobrada”.

O IBGE informa que a produção brasileira de mandioca (de onde vem a tapioca) este ano, 21,4 milhões de toneladas, está 8,4% menor que a do ano passado, quando já havia sido 24,5% menor que a de 2011. Nas lonjuras, o falecido pesquisador Paulo de Tarso Alvim deve estar balançando a cabeça, ele que afirmava, ironicamente, que “se mandioca fosse norte-americana o mundo estaria comendo tapioca flakes e mandioca puffs”. Mas esse alimento, o mais adequado para solos brasileiros – não precisa de fertilizantes nem de agrotóxicos – vem perdendo progressivamente espaço para as culturas de grãos exportáveis, além de ter sido muito atingido no Nordeste por problemas climáticos.

São muitas as aflições nessa área dos alimentos. O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por exemplo, e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) estão concebendo (MMA, 26/7) um projeto-piloto de uso da terra no Semiárido, que em 2014 começará a ser executado em Sergipe, para ser replicado em outras áreas. O foco estará nos problemas de erosão e esgotamento de nutrientes no solo, que têm forte influência no avanço da desertificação e na produção de alimentos.

Segundo o Instituto Nacional do Semiárido, do Ministério da Ciência e Tecnologia, só em 55,2 mil quilômetros quadrados com problemas de eroção vivem 750 mil pessoas, apenas no Sertão do São Francisco (BA) e na região dos Cariris Velhos (PB). No Estado da Paraíba, nada menos de 54% do território sofre com o problema, agravado pela menor infiltração de água em solos compactados por métodos inadequados de cultivo.

Em Gilbués, no Piauí, outra área crítica, a desertificação é acentuada pela infiltração natural a grandes profundidades da água de chuva (pois ali chove 700 milímetros anuais, em média), favorecida pela estrutura geológica. O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) trabalha em projetos nessa e em outras regiões. Além de Gilbués, mais três áreas são consideradas críticas: Irauçuba (CE), Seridó (RN e PB) e Cabrobó (PE). Ao todo, estão ali quase 400 mil pessoas. O Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites da Universidade Federal de Alagoas informa que 230 mil quilômetros quadrados de terras foram atingidas “de forma grave” ou “muito grave”.

Mas continuamos aferrados a velhas e falsas tentativas de solução – como a transposição de águas do Rio São Francisco – para esse tipo de problema e o de seca, como a que aflige hoje o Nordeste. E que, dizem os meteorologistas, se pode estender até 2015. Segundo o Comitê da Bacia desse rio, “falta planejamento ao governo federal sobre a expansão desordenada da agricultura”.

O próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrou no Dia Mundial da Desertificação, na Rádio ONU que “os custos políticos, sociais e econômicos dos problemas gerados pela seca são evidentes, do Usbequistão ao Brasil, da região do Sahel, na África, à Austrália (…). O mundo não pode deixar o futuro secar”. E enfatizou ainda que 14% da população global sofre, por essa causa, de insegurança alimentar. Mas não apenas nessas regiões. No ano passado os Estados Unidos tiveram a pior seca em 50 anos; o Chifre da África também, afetando 13 milhões de pessoas. E por aí se entra no terreno das mudanças climáticas, que aceleram a degradação de terras e a desertificação, assim como os conflitos pelo uso da água.

Por aqui continuamos a fazer de conta que o problema da seca, que atingiu mais de 1.400 municípios do Semiárido, está superado, quando ainda prospera em boa parte deles o negócio de vender água levada por caminhões em tonéis, a R$ 15 por 250 litros. Enquanto isso, sobe o orçamento do projeto de transposição do São Francisco, essa “obra absurda”, segundo João Suassuna, da Fundação Joaquim Nabuco; “um escândalo”, nas palavras do professor João Abner, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O primeiro complementa dizendo que a obra “beneficia o grande capital rural e industrial”. O segundo acrescenta que “todas as grandes empreiteiras se beneficiam”.

 Com os recursos da transposição já poderia haver cisternas construídas em todos os lugares necessitados.

Questões como essa precisam sempre trazer à mente palavras recentes como as do papa Francisco: nada se deve sobrepor aos problemas sociais; a prioridade absoluta é deles. Inclusive no Brasil, onde, pelos critérios da ONU, ainda temos dezenas de milhões de pessoas (boa parte delas no Semiárido) vivendo com renda abaixo da “linha da pobreza”, cerca de R$ 100 mensais. Mesmo as que recebem Bolsa Família.

* Washington Novaes é jornalista-Jornal do Meio Ambiente
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Santa Cruz inicia mata a mata contra o Betim de Minas Gerais

O Santa Cruz  vai decidir o acesso para a Série B contra o Betim-MG, que passou como o quarto melhor o Grupo B.

Com 34 pontos conquistados, os corais fazem o primeiro jogo no interior de Minas Gerais, domingo que vem, e decidem a classificação para as semifinais no Estádio do Arruda, dia 27. As quatro equipes que chegarem pelo menos às semifinais já garantem o acesso para a Segunda Divisão.

Além do Santa, se classificaram no Grupo A a Luverdense-MT (2º), o Treze-PB (3º) e o Sampaio Corrêa-MA (4º). No B, além do Betim, passaram o Macaé-RJ (1º), Vila Nova-GO (2º) e Caxias-RS (3º).

Os cruzamentos das quartas de final são os seguintes: Santa Cruz x Betim-MG, Luverdense x Caxias, Macaé x Sampaio Corrêa e Vila Nova-GO x Treze.
Fonte: Rádio Jornal/JC
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Glaucoma não tem cura e os danos são irreversíveis

Pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) aponta que 80% das pessoas que têm glaucoma só buscaram o oftalmologista depois de perceber alterações como perda de visão, olhos vermelhos, desconforto e embaçamento. Segundo Francisco Eduardo Lima, presidente da SBG, a doença não tem cura e os danos são irreversíveis.

“O que nos preocupa é que a grande maioria das pessoas chega nos consultórios quando já tiveram perdas”, lamentou Lima. De acordo com a SBG, o glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível no mundo. No Brasil, há um milhão de pessoas com a doença. Se tratado adequadamente o paciente vai ter a doença estabilizada, evitando a evolução para a cegueira.

A pesquisa revela que a maioria dos indivíduos chega ao consultório com muita perda do campo visual e alto impacto na qualidade de vida, deixando de desenvolver atividades que antes eram comuns e independentes.

Entre os entrevistados, 69% tiveram a capacidade de leitura significativamente reduzida com o glaucoma, 65% disseram que a adaptação à mudança de ambiente claro para escuro e vice-versa é a maior barreira causada pela doença e para 50% caminhar passou a ser muito difícil.

O glaucoma é uma doença ocular hereditária, degenerativa e progressiva causada principalmente pelo aumento da pressão do olho e que leva à lesão do nervo óptico. Lima alerta que na maioria das vezes a doença chega sem apresentar sintomas, o que pode ocasionar um tratamento tardio para aqueles que não fazem os exames rotineiramente.

A doença, que é mais comum depois dos 40 anos, é irreversível, mas pode ser tratada com colírios, laser e até intervenção cirúrgica. Os negros, os que têm histórico familiar de glaucoma e que aqueles que usam esteroides por longos períodos estão mais propensos a desenvolver a doença. Para o especialista, o ideal é que depois dos 40 todos incluam uma consulta oftalmológica aos exames anuais de rotina.

Fonte: Agência Brasil
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PT x PSB: ordem do PT é entregar os 25 cargos ao Governo do Estado

Integrantes da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) e de outras cinco tendências do PT decidiram que vão entregar os cargos que ocupam no governo do Estado e na Prefeitura do Recife (PCR). Atualmente, esse grupo ocupa 25 cargos no Executivo estadual. Entre os que estão de saída da gestão Eduardo está o secretário de Cultura, Fernando Duarte. Nesta segunda-feira (14), a direção estadual vai reunir as outras alas do partido, incluindo os setores ligados ao ex-prefeito João da Costa, para decidir pela ruptura total com a administração do socialista.

"Nosso posicionamento é pela reciprocidade e que fosse feito de imediato por nós. Consideramos algumas ponderações da resolução (da direção) nacional e iniciamos diálogos com a nacional para que fosse tomada uma decisão afinada. Isso porque estamos vindo de uma aliança que no Brasil e em Pernambuco está junta há mais de 15 anos", explicou Bruno Ribeiro, candidato à presidência estadual do PT pela CNB, durante coletiva, nesta tarde.

Atualmente, o PT comanda apenas a Secretaria de Cultura e a secretaria-executiva de Agricultura, com Oscar Barreto - presidente do PT Recife -, no primeiro escalão do governo Eduardo Campos. Os demais cargos estão pulverizados nos segundo e terceiro escalão da gestão do socialista. No início do segundo mandato do governador Eduardo Campos, além da Cultura, os petistas comandavam as secretarias de Transporte, com Isaltino Nascimento, e de Governo, com Maurício Rands. Os dois últimos, na reta final das filiações, passaram a integrar as fileiras socialistas. Na Prefeitura do Recife, o Partido dos Trabalhadores é representado por Eduardo Granja (Habitação), indicado pelo grupo do ex-prefeito João da Costa.

No mês passado, o PSB do governador Eduardo Campos entregou todos os cargos que ocupava na gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). A saída, segundo explicou Eduardo, na ocasião, foi tomada para deixar tanto o partido quanto a mandatária mais à vontade. Socialistas comandavam o Ministério da Integração Nacional, com Fernando Bezerra Coelho, e a Secretaria Especial dos Portos, com Leônidas Cristino. Desde confirmada o desembarque, o PSB intensificou as articulações para consolidar uma candidatura à Presidência da República, em 2014. O ápice ocorreu no sábado (5) - último dia de troca-troca partidário -, com a filiação da ex-senadora Marina Silva.
Fonta: Bruna Sena-JC
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