ONALDO QUEIROGA: LUIZ GONZAGA A CAMINHO DOS 108 ANOS DE NASCIMENTO E 31 DE SAUDADES

Dia 13 de dezembro, dia de Santa Luzia e conta a história que um menino, no distante ano de 1912, nascia lá pras bandas do Sítio Caiçara, Exu, Pernambuco. Filho de Januário e dona Santana, a criança veio ao mundo numa madrugada de céu límpido, estrelado e uma bela Lua, momento exato em que cruzava a amplidão, uma zelação, indicando o nascimento de ser especial.

Lenda ou não, o fato é que o menino baião recebera o nome de Luiz, já que não podia se chamar Luzia e, também numa homenagem ao Santo Luiz Gonzaga. “Nascimento” foi acrescido ao seu nome em homenagem ao Menino Jesus, justamente por ter nascido no mês de dezembro. Assim, fora batizado Luiz Gonzaga do Nascimento.

O menino cresceu ouvindo seu pai Januário tocando fole de oito baixo e consertando sanfonas e foles. O tempo lhe fez sanfoneiro e sob as asas desse nobre instrumento escreveu sua história. Uma paixão, um destino, uma missão, uma obra que vive na alma de um povo chamado Nordeste. Luiz, um cancioneiro que cantou de tudo um pouco do Nordeste. Sua obra abraça sua terra, fala dos padres, dos cangaceiros, da seca, da invernada, da Lua inigualável do sertão, das praias, das feiras, do vaqueiro, dos coronéis, do apogeu e derrocada das grandes fazendas. Cantou sua própria história, pontuando momentos e momentos de sua trajetória. Trouxe o teatro para a música, dialogando, no palco, com seu público ao cantar os causos e suas histórias.

107 anos do seu nascimento e 30 anos de muita saudade. Tu continua vivo no cotidiano do seu povo. É só ouvir o som do triângulo, da zabumba e da sanfona, que sentimos sua presença. Seu exemplo de autenticidade continua guiando os nordestinos. Tu sempre estarás no Nordeste: nas noites de São João, nos foguetes, na sua animação, nas suas crenças, no fole gemendo, na fogueira, na chapada do Araripe com sua floresta e seus encantos. Enquanto houver sertão, um pé de bode, uma sala de chão batido, uma morena faceira num arrastar de alpargatas de um forró que se renova, jamais tu será esquecido. Viva Luiz Gonzaga! Viva o sertão! Viva o Nordeste! (Texto: Juiz e escritor Onaldo Queiroga)
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SERTANEJOS FESTEJAM AS PRIMEIRAS CHUVAS DO ANO 2020

"Só quem é das plagas sertanejas sabe bem o que representa despedir a estiagem, que na curva da estrada faz seu caminho para o oco do mundo. Açoitada pelos relâmpagos cortando os céus e sob o som estremecedor dos trovões, a seca vai embora por minutos...o homem vai parando em cada biqueira, molhando o corpo e lavando a alma, banhando-se alegre nas águas da chuva mandada por Deus, corre feliz na amplidão do sertão", diz o juiz e escritor paraibano Onaldo Queiroga.

Sertão é terra-mãe, com todas as delicadezas deste relacionamento. Pouca chuva. Sol abrasador. Sertanejos que na fé e com menos água, alimentos  e sonhos vão atravessando o tempo presente. Juazeiro, Petrolina e região na maioria dos dias a cada mês a temperatura registrada é superior aos 35 graus e sensação térmica acima dos 40 graus. No sertão chover é quase um milagre "vindo dos céus."


A chuva voltou a cair no sertão. Em dezembro este Blog Ney vital informou que os profetas da chuva estiveram reunidos na região do Cariri do Ceará e apontaram que previsões sobre a quadra chuvosa em 2020 seria boa. 


Os profetas são moradores da zona rural que criam previsões a partir do que observam sobre a natureza. É levado em consideração a transformação na atmosfera e no ecossistema, além da posição dos astros. Geralmente, os profetas aprendem as técnicas de observação com os avós e outros familiares, que perpassam o talento por gerações.


"O ano de 2020 será de muita chuva". A profecia foi feita no final de dezembro pelo agricultor Venceslau Batista, de 84 anos, que há décadas observa os sinais da natureza para saber se a pluviometria será generosa durante a quadra chuvosa, que se inicia em janeiro e segue até março. Morador do Perímetro Irrigado Icó-Lima Campos, Ceará, ele é conhecido como "profeta da chuva", nomenclatura dada ao sertanejo que faz previsões de tempo e de clima a partir de observações das mudanças do ecossistema, da atmosfera, dentre outros métodos tradicionais de previsão. 


"Encontrei um ninho de joão-de-barro com a entrada da casa virada para o poente e isso é bom", detalha o que ele acredita ser outro "sinal da natureza". "Nos anos anteriores eles faziam a abertura virada para o nascente, ou seja, era indicação de pouca chuva", complementa.


Em 2017, ano em que o sertanejo convivia com sete ano sem chuvas, a redação do Blog NEY VITAL recebeu do município de Casa Nova, Bahia, uma foto do empresário Marcelo das Baterias. Marcelo representa o sentimento de milhões de sertanejos: festejar com o banho da esperança, o simbólico batismo da felicidade da chuva no sertão.


Noticias são de chuvas desde as primeiras horas deste dia em vários municípios: "Queria ver o voo da volta da Asa Branca descrito por Zé Dantas e cantado por Luiz Gonzaga. Queria sentir a poesia Zé Marcolino: “Pássaro Carão cantou / Anum chorou também / A chuva vem cair no meu sertão / Vi um sinal meu bem / Que me animou também/ É bom inverno que vem", aponta Onaldo Queiroga.


É verdade que a chuva não remediou a seca dos últimos anos. Mal chegou e partiu. Agora 2020 retornou. Vamos agradecer e festejar... 


(Texto Ney Vital Foto: Marcelo Casa Nova-Bahia)
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JUCA FERREIRA: "REGINA DUARTE VAI FAZER PARTE DE UMA EQUIPE QUE TEM DECLARADO GUERRA Á CULTURA"

“Não tenho expectativa sobre essa nomeação. Ela vem há muito tempo se posicionando muito mal nas questões políticas do país, sempre apoiando o lado errado, e agora fará parte de uma equipe que tem declarado guerra à cultura.” O comentário, feito à RBA, é do ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, sobre o fato de a atriz Regina Duarte ter aceitado a nomeação para a secretaria da Cultura de Jair Bolsonaro.

A atriz, que já foi conhecida como “a namoradinha do Brasil”, substitui o ex-secretário Roberto Alvim, demitido após divulgar vídeo em que citou uma fala de Joseph Goebbels, chefe de propaganda de Adolph Hitler. “Ele foi demitido porque deu bandeira. Mas foi nomeado dentro da perspectiva de fazer uma governança semelhante ao que os nazistas fizeram com a cultura: censura, manipulação, uso do Estado para perseguições políticas de setores críticos”, continua Ferreira.

Para o ex-ministro, Alvim “não podia ter feito uma cena nazista com uma fala do Goebbels e a música preferida de Hitler ao fundo, com toda uma mise-en-scène. Bolsonaro tinha acabado de elogiá-lo.”

Para o ex-presidente do PSB Roberto Amaral, a questão não é Regina Duarte ou o ex-secretário Roberto Alvim.  “Isso é uma questão secundária. A política deste governo é de desconstituição da cultura brasileira. Estão tentando destruir a Casa de Rui Barbosa, por exemplo. Até agora ninguém disse que o plano lançado por Alvim vai ser alterado”, diz.

A historiadora Maria Victoria Benevides lembra o posicionamento político de Regina Duarte. “Para quem disse que tinha muito medo de uma vitória de Lula, agora não apenas não tem medo como apoia e vai participar de um governo que defende tortura e torturador? É chocante”, avalia.

Em sua página do Twitter, o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) também lembrou o medo da atriz. “Quem tinha ‘medo’ no passado o perdeu para contribuir com um projeto que não se constrange de sua faceta corrupta e fascista”, escreveu.

Para Maria Victoria, participar deste governo, em qualquer área, “depõe muito contra a pessoa”. “Um presidente que homenageia milicianos, homenageia torturador como brilhante Ustra, e que disse que o regime de 64 matou pouco… É absolutamente horroroso.  Esse episódio terrível de um secretário de Cultura com uma fala nazista é um elemento a mais no quadro de horror desse governo”, conclui a historiadora. Em entrevista à rádio Jovem Pan em julho de 2016, Bolsonaro afirmou que “o erro da ditadura foi torturar e não matar.”

A atriz, agora nova secretária da Cultura, disse à coluna de Mônica Bergamo, do jornal  Folha de S. Paulo, que vai “noivar” com o governo e que pretende fazer uma “gestão para pacificar a relação da classe com o governo”.

Segundo matéria do Congresso em Foco, usuários do Twitter encontraram uma foto de Regina Duarte ao lado do ex-presidente de Cuba Fidel Castro, em uma visita que ela fez a Cuba, com seu ex-marido, o diretor Daniel Filho.

Para o jurista Pedro Serrano, Bolsonaro não é conservador, é reacionário. “E quem apoia Bolsonaro também não é conservador. Está apoiando um governo reacionário.” 

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LUIZ DO HUMAYTÁ 2020: CD DECANTO O SERTÃO REÚNE POESIA, VIOLÃO E SANFONA

O escritor João Guimarães Rosa diz que o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.

Como explicar a caminhada de um gaúcho apaixonado pelos sertões. Luiz Carlos Forbrig é o nome de Batismo. O apelido Humaytá, ele herdou, da característica do nordestino que precisa de um adjetivo para os nomes, daí, Luiz do Humaytá.  

Geólogo, aposentado da Petrobras desde 2016, o então funcionário público ganha o nome artístico da Fazenda Humaytá, onde cria bode, ovelha, pimenta, planta palma e produz frutas orgânicas. 

O real é que Luiz nasceu em Jabuticaba Velha, interior do Rio Grande do Sul. Filho de Guilhermina e Anoly. Com os pais desenvolveu a veia poética musical. A mãe puxava os cantos religiosos da Igreja Católica. O pai tocador de gaita de boca. Luiz aprendeu a tocar violão nas terras gaúchas. 

O Nordeste Luiz conheceu devido o trabalho no sertão e a realidade foi tatuada do sol abrasador, da luz das caatingas, do calor contrastante do frio das terras do sul. E assim passou a cantar e fazer versos para o sertão, os sertões.

"O Sertão é dessas coisas que não tem meio termo ou você ama ou odeia. Eu me apaixonei pelo sertão. Primeiro pelo rio São Francisco e depois pela caatinga. Cheguei na região de Juazeiro e Curaça em 1979", explica.

Luiz para morar definitivamente no sertão do Vale do São Francisco, deixa a vida na capital Salvador, 'abandona a cidade grande",  onde fez vários shows e decide no 'meio da caatinga", viver o trabalho junto a agricultura e ao inseparável violão.

A história conta que em novembro de 2010, Luiz formou a Banda Forró Avulso, com o desafio de fazer o forró nordestino com uma pitada de modernidade: a gaita de boca no lugar da sanfona e o cajon no lugar da zabumba. Com este grupo fez carreira em Salvador tocando na noite baiana por seis anos.

A discografia consta seis CDs: 
2012 - CD ACÚSTICO. 2014 – CD PÉ DE CHÃO
2015 – LUIZ DO HUMAYTÁ CANTA MÚSICAS GAÚCHAS
2015 –FORRÓ AVULSO e LUIZ DO HUMAYTÁ - 5 ANOS DE ESTRADA
2017 – LUIZ DO HUMAYTÁ AVULSO
2019 – DECANTO O SERTÃO

Luiz do Humaytá continua unindo em 2020 o empreendedorismo pela agricultura, a música e a poesia. É a travessia que une a paixão pelos ritmos, referência a Luiz Gonzaga, ao sertão, a caatinga. 

Luiz do Humaytá, no CD, Decanto o Sertão, junta o violão ao ritmo da sanfona e zabumba, provocando o sentimento dos amantes do forró, da música brasileira, numa travessia do Rio Grande do Sul ao Nordeste, sertões brasileiro, mostrando que Luiz Gonzaga vive, está vivo no sertão, na cidade grande e capitais, de Norte a Sul, Leste Oeste. Luiz Gonzaga vive na boca do povo, no gemer da sanfona, no coração e na alma da gente brasileira.

Humaytá é uma palavra de origem indígena significa pedra preta. Humaytá é o nome de uma batalha fluvial ocorrida em 1868, no rio Paraguai entre forças brasileiras e paraguaias. Esta batalha visava destruir a fortaleza de Humaytá que impedia a passagem da esquadra brasileira para chegar à Assunção atual capital do Paraguai. A vitória foi da esquadra brasileira. 
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LEI MARIA DA PENHA: CARTILHA DO MPPE AJUDA A IDENTIFICAR VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) lançou a cartilha com orientações sobre a violência contra a mulher e a Lei Maria da Penha. O objetivo central da ação é garantir que seja de conhecimento público as principais informações acerca de casos de violação de direitos da mulher. Desta forma, o documento reúne orientações práticas sobre a temática que vão desde a identificação dos tipos de violência sofridas pela mulher até contatos que podem ser acionados em casos de emergência.

Chantagem, xingamentos, isolamento dos amigos e da família, ou até mesmo empurrão. São formas de violência doméstica previstas na Lei Maria da Penha, mas muitas vezes não identificadas por quem sofre com elas. Fazer com que a própria mulher se perceba vítima é um dos desafios no enfrentamento a este tipo de crime.

“Conhecimento é poder. Lendo a cartilha, uma vítima pode começar a refletir sobre seu relacionamento. Ou alguém pode identificar o relacionamento de uma amiga e conversar com ela. Precisamos dar conhecimento não só às vítimas, mas à população em geral. Até pouco tempo, a violência contra a mulher era algo do âmbito privado. Hoje, por força de lei, é assunto da sociedade. É um problema de todos nós, que gera consequências”, disse a procuradora de Justiça do MPPE, Sineide Canuto.

Com textos e ilustrações, a intenção é de que esse material seja compartilhado pelas redes sociais e aplicativos. “Os filhos dessa violência têm uma tendência de reproduzir os atos violentos, não só com as companheiras, mas com a sociedade. Essas mulheres vão lotar o serviço de saúde, necessitando de serviços de psicologia e psiquiatria. Elas também terão problemas no trabalho. A gente precisa falar sobre isso. A gente tem de meter a colher”, disse a promotora de justiça, Geovana Belfort, uma das autoras da cartilha. Nas informações contidas, destacam-se: os tipos de violência, onde a mulher pode pedir ajuda, o que está previsto na Lei Maria da Penha e como se dá o ciclo da violência.

A cartilha está disponível para download na página oficial do MPPE. “No plano da repressão criminal, no ataque aos crimes que já ocorreram, como na prevenção, os índices são muito altos. Como em qualquer crime, não temos esperança de erradicar completamente, mas precisamos reduzir a incidência”, reforçou Sineide Canuto. Participaram do processo de elaboração, promotoras de Justiça, psicólogas e assistentes sociais do MPPE.
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UNEB REALIZA SALVAMENTO DE URNA FUNERÁRIA DE TRADIÇÃO TUPI-GUARANI COM OSSOS HUMANOS DO POVOADO PASSAGEM VELHA EM SENHOR DO BONFIM

O Departamento de Educação (DEDC), Campus VII da UNEB realizou o salvamento de uma urna funerária com ossos humanos no povoado Passagem Velha, área rural de Senhor do Bonfim-BA. 

A escavação durou dois dias, sábado (18) e domingo (19), e foi coordenada pela arqueóloga e professora do DEDC VII da UNEB, Cristiana Cerqueira. O salvamento teve caráter emergencial, pois havia o risco de vandalização da urna, pois muitas pessoas já tinham conhecimento da existência deste artefato. 

A urna funerária de tradição ceramista tupi-guarani coberta com dois opérculos (tampa) e vasilhame, encontrados no povoado, estão no Laboratório de Arqueologia e Paleontologia (LAP) do DEDC VII da UNEB onde passarão por análises. 

"Será feito peneiramento dos sedimentos, pois qualquer evidência de sementes, restos de ossos e fragmentos de carvão, são indicativos da ocupação do grupo indígena, da vegetação predominante na época, e do por que só foram encontrados três fragmentos de ossos bem erodidos". Os carvões encontrados serão encaminhados para o Laboratório Beta Analytic, na Califórnia, Flórida-EUA para datação por carbono 14 para obter a idade exata dos achados.

As urnas funerárias estavam presentes nas culturas indígenas brasileiras, no período pré-colonial (pré-histórico). Essas cerâmicas espessas com bordas reforçadas apresentam pinturas com tonalidades preto, vermelho e/ou branco e tinham duas finalidades: o sepultamento primário, utilizada para conter o corpo do morto; e o sepultamento secundário, usada para conter os ossos do morto. Neste caso específico, só será possível identificar a finalidade após as análises.

Existem informações de sítios arqueológicos em vários municípios do estado, mas em Senhor do Bonfim, não havia informação de ocorrência de sítio pré-colonial (pré-histórico), sendo esse o primeiro do município. Assim, "Essa descoberta vai gerar grande informação educativa e cultural para o nosso departamento, para a UNEB e para o município, pois além dos materiais coletados, continuaremos com a pesquisa acadêmica após solicitação de permissão ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para que sejam feitas outras investigações na localidade, que provavelmente se tornará um sítio arqueológico - escola para a UNEB", afirmou a arqueóloga.

A professora Cristiana, destacou ainda que será agendada uma palestra sobre educação patrimonial na comunidade Passagem Velha para abordar sobre o achado, o que é arqueologia e a importância da população não escavar a região. 

"Ao encontrar um objeto, deve-se entrar em contato com a UNEB, pois temos pesquisadores capacitados para este trabalho. O correto é que seja feito um estudo científico, pois se a pessoa abre e retira a urna não terá informação nenhuma, apenas a existência de uma urna", frisou. E destacou também que "A posição de Marcelo, proprietário das terras onde foi encontrado o artefato arqueológico, de contatar os profissionais da UNEB para realizar o estudo foi fundamental, pois às vezes, a pessoa escava e destrói o sítio".

Alunos e ex-alunos do curso de Ciências Biológicas do DEDC VII e as empresas HAS Consultoria Arqueológica e Pesquisa e Patrimônio Consultoria também participaram da escavação.

Fonte: Lorena Simas - Coordenadora do Núcleo de Assessoria de Comunicação (NAC-DEDC/ UNEB)
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NOVAS PLACAS DE VEÍCULOS SERÃO OBRIGATÓRIAS A PARTIR DE 31 DE JANEIRO


Após sucessivos adiamentos, começa a valer a partir do dia 31 de janeiro a obrigatoriedade de uso da placa do Mercosul em todos os estados do país. O prazo atende ao estipulado na Resolução nº 780/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de julho do ano passado, que determina que as unidades federativas do país devem utilizar o novo padrão de Placas de Identificação Veicular (PIV).

Desde a decisão pela adoção da placa do Mercosul, a implantação do registro foi adiada seis vezes. A adoção do sistema de placas do Mercosul foi anunciada em 2014 e, inicialmente, deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016. Em razão de disputas judiciais a implantação foi adiada para 2017 e depois, adiada mais uma vez para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adaptar ao novo modelo e credenciar as fabricantes das placas.

As novas placas já são utilizadas na Argentina e no Uruguai. A previsão é que em breve comecem a valer também no Paraguai e na Venezuela.

Dos 26 Estados brasileiros, já aderiram à nova PIV Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.

A nova placa será obrigatória apenas nos casos de primeiro emplacamento e, para quem tiver a placa antiga, no caso de mudança de município ou unidade federativa; roubo, furto, dano ou extravio da placa, e nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.

A nova placa apresenta o padrão com 4 letras e 3 números, o inverso do modelo atualmente adotado no país com 3 letras e 4 números. Também muda a cor de fundo que passará a ser totalmente branca. A mudança também vai ocorrer na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para veículos de passeio, vermelha para veículos comerciais, azul para carros oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prateado para os veículos de colecionadores.

Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code) contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador da placa. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação de autenticidade. (Fonte: Agencia Brasil)

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