TSE DISCUTE NOTICIAS FALSAS E A ONDA DE VIOLÊNCIA DURANTE AS ELEIÇÕES E PEDE PAZ AOS CANDIDATOS

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, se reuniu com representantes das candidaturas de Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) para discutir a difusão massiva de notícias falsas e a onda de violência durante as eleições. O tribunal vem colocando preocupações com a disseminação de conteúdos colocando em dúvida o sistema de votação e apuração nestas eleições. Participaram do encontro também os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.

Segundo representantes das candidaturas, que falaram a jornalistas ao fim do encontro, os ministros do TSE mostraram preocupação com os conteúdos enganosos e casos de agressão. Rosa Weber teria feito um apelo para que a campanha ocorra em clima de paz e para que os candidatos incentivem apoiadores a fazer uma campanha pacífica.

Em relação a conteúdos colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral, os ministros defenderam a segurança das urnas eletrônicas e do sistema de votação. Mas, conforme os relatos, não houve resolução ou encaminhamentos concretos, apenas recomendações dos ministros.
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O QUINTO FESTIVAL INTERNACIONAL DA SANFONA ACONTECERÁ ENTRE OS DIAS 14 A 17 DE NOVEMBRO

É nas margens do Rio São Francisco que atravessa regiões e faz divisa entre os estados da Bahia e Pernambuco que será realizada a 5º edição do Festival Internacional da Sanfona. O evento sobre o universo da sanfona acontecerá em Juazeiro, Bahia, entre os dias 14 e 17 de novembro e é aberto ao público em geral.

A coordenação do evento é do cantor, sanfoneiro e compositor Targino Gondim, o festival oferece uma programação com palestras, atividades educativas, exposições e espetáculos musicais.

A  programação completa será lançada até o final desse mês. Já confirmado a presença do músico Simone Zanchini, um dos acordeonistas mais inovadores da cena internacional, sua pesquisa percorre os limites da música contemporânea, acústica e eletrônica, experimentação sonora, tudo cultivado sem esquecer a tradição, resultando em uma abordagem muito pessoal da improvisação.

Targino Gondim diz que a sanfona é o principal instrumento das festas espalhadas pelo mundo. 

"Fascina pela sua sonoridade, pela diversidade de modelos e gêneros, mas seu encanto transcende o poder da música, porque desperta um afeto misterioso. Talvez pelo fato de ficar junto ao coração do sanfoneiro, ou, quem sabe, por ser um instrumento que é abraçado ao se tocar. Ou ainda, por ser um instrumento que respira. O fato é que a sanfona une as pessoas e é amada por todos os povos".

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UNEB HOMENAGEIA SERVIDORES NA INAUGURAÇÃO DO ESPAÇO IVAN CRUZ

O Departamento de Ciências Humanas Campus III (DCHIII) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) realiza nesta sexta-feira, 19/10/2018, a inauguração do espaço Ivan Cruz (Jacaré) com uma exposição fotográfica dos servidores do referido departamento como comemoração ao Dia do Servidor Público datada nesse mesmo mês. 

Com o tema "Trabalhadores do DCH III: Um espelho de milhões de servidores" a exposição tem inicio às 16horas, com entrada franca no saguão de entrada do departamento. 

O evento é organizado pelos alunos de fotografia do quarto período do Curso de Jornalismo e possui como enfoques reconhecer os serviços prestados pelos funcionários da instituição através de fotografias feitas pelos estudantes e também prestigiar o talentoso fotógrafo conterrâneo Ivan Cruz, mais conhecido como Jacaré.
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HORÁRIO DE VERÃO VAI COMEÇAR NO MESMO DIA DA PRIMEIRA PROVA DO ENEM

Com a confirmação de que o horário de verão começará no primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no dia 4 de novembro, a recomendação é que os estudantes entrem no ritmo do novo horário, dormindo uma hora mais cedo, cerca de uma semana antes, para não serem prejudicados na hora da prova.

“A gente orienta os alunos a três, quatro dias antes do Enem, começarem a ajustar horário do sono. Uma coisa é chegar nervoso, outra é chegar cansado”, diz o professor de língua portuguesa do Colégio Único, Marcelo Freire.Nos dias 4 e 11 de novembro, 5,5 milhões de estudantes em todo o país farão o Enem. 

No primeiro dia do exame (4/11), serão aplicadas as provas de linguagem, ciências humanas e redação. A aplicação terá 5h30 de duração. No segundo dia (11/11), haverá provas de ciências da natureza e matemática. Os estudantes terão cinco horas para resolver as questões.
“No primeiro dia de prova, a carga de leitura é muito grande e tem a prova de redação. Já tem elemento de estresse natural. Vai valer a pena tentar forçar um pouco o horário biológico alguns dias antes”, diz o professor, que acrescenta: “Se o estudante dormir mais cedo ao longo da semana, no sábado não vai ter problema com isso. Não adianta fazer isso na véspera, junto com o nervosismo, que é normal, não vai funcionar”.

A dica, segundo Freire, pode ser adotada por estudantes de todos os estados, independente de adotarem o horário de verão ou não. Isso porque a aplicação do Enem segue o horário de Brasília, que adota a alteração na hora.
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ALCOÓLICOS ANÔNIMOS É TEMA DE LIVRO DA JORNALISTA E ESCRITORA KAREN LIMA

Desconstruir pré-conceitos, mostrar a realidade da irmandade do Alcoólicos Anônimos (A.A.) e narrar a história de vida de alguns membros. Essa é a missão de Fortaleza de Partilhas, livro que é resultado de um trabalho de conclusão de curso (TCC) da jornalista Karen Lima.

Lançado pela Editora Letramento, de Minas Gerais, a obra foi produzida no final de 2017 no curso de Comunicação Social - Jornalismo em Multimeios da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) de Juazeiro e traz um pouco da vivência da jornalista nos 12 grupos de A.A. que visitou em Petrolina e na cidade baiana.

"A ideia surgiu a partir do meu conhecimento da irmandade, existe um certo preconceito a quem faz parte de Alcoólicos Anônimos e achei que seria uma boa ideia tratar esse assunto a partir das histórias de vida dessas pessoas", relata a jornalista e escritora Karen Lima.

O livro é dividido em três partes, mostrando o passo a passo da irmandade de A.A, através de textos e fotografias. Na obra, a jornalista apresenta dados sobre esse problema de saúde pública e busca aproximar o leitor desse universo pouco conhecido.

"Eles têm essa vontade de divulgar o trabalho da irmandade, isso faz parte da literatura de A.A. para quem ainda sofre com isso. Tive um tempo curto para produzir o livro e tentei recontar essas histórias poderosas que têm capacidade de mudar a realidade", destaca Karen.

Fortaleza de Partilhas está em pré-venda no site da Letramento até esta quarta-feira (17), no valor de R$ 29,90. Para adquirir um exemplar basta clicar no link a seguir: https://bit.ly/fortalezadepartilhas

Fonte: Karem Lima
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NO PIAUÍ, APLICATIVO PARA CELULAR AJUDA COMBATER AGRESSÕES CONTRA MULHERES

Andréia e Layane: as duas não moram na mesma cidade, nunca se viram pessoalmente e, até o Natal de 2017, nenhuma sabia da existência da outra. Até que Andréia, que é advogada, recebeu um pedido de socorro da Layane.

“Uma pessoa que eu não conhecia me procurou. Na verdade encontrou o meu nome pela internet e lá tinha meus dados e telefone, e ela, através de um outro aplicativo de conversa, fez um relato onde estava sendo mantida em cárcere privado”, conta a advogada Andréia Galvão.

Na mesmo hora Andréia baixou, no celular, um aplicativo que recebe denúncias de mulheres vítimas de agressão e relatou o que estava acontecendo. Em menos de uma hora e meia, a polícia resgatou Layane e prendeu o marido dela em flagrante.

“Eu nunca me imaginei naquela situação ali, e ver minha filha presenciar era o que mais doía em mim. Eu acho que doía mais do que as pancadas mesmo que eu tinha levado”, diz a dona de casa Layana Araújo.

No Piauí, desde que a Lei do Feminicídio foi criada, em 2015, mais de cem mulheres foram assassinadas. Foi para tentar evitar crimes como estes que o aplicativo Salve Maria, que advogada Andréia usou, foi criado pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí.

O mesmo aplicativo também conta com uma outra ferramenta: é um botão do pânico. Serve para situação de emergência quando mulheres que já foram agredidas recebem ameaças ou quando a vítima sofre uma agressão naquele momento.

Quando o botão é acionado ele toca nas centrais da Polícia Militar do Piauí, e os pedidos de socorro devem ser atendidos imediatamente. As denúncias são encaminhadas para as delegacias especializadas.

“É preciso que a sociedade compreenda que em briga de marido e mulher se mete a colher. É preciso meter a colher e romper com essa cultura machista. Então, a gente vai estar salvando vidas”, afirma a coordenadora do programa Eugênia Villa.

O sistema já foi acionado em 27 cidades do Piauí, até naquelas em que a polícia não tem quase estrutura. “Mesmo sem acesso à internet no interior, o núcleo da Secretaria de Segurança liga para o delegado que é responsável por aquela área, para ele ter uma atuação imediata”, explica o delegado Renato Pinheiro.

“O aplicativo ele salva vidas, sim. Porque eu posso dizer: eu fui uma vítima que fui salva através do aplicativo”, diz Layane.
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FORRÓ PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL

O Fórum Forró de Raiz do Rio de Janeiro abraçou a cruzada depositada no IPHAN que visa conceder ao Forró o posto maior de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Mesmo que o IPHAN não consiga prosseguir, por conta das investidas maliciosas e falta de verbas, independente de qualquer querer das elites, o forró é território e aura patrimoniais do Brasil. 
E todos sabemos que o Brasil não é só samba, sertanejo, axé e funk. O Brasil é verdadeiramente uma grande sala de chão batido, uma sala de reboco, com folhas de eucalipto espalhadas pelo mesmo chão e, lá no canto da parede, um trio tocando sanfona, triângulo e melê. Quem não souber o que é um melê, procure saber, forrozeiro não é.
A juventude forrozeira tem como base para seu gosto, geralmente, os acordes de Gonzaga, as sincopadas de Jackson, a genialidade de Dominguinhos e a leveza de Sivuca. De vez em quando adentram no universo dos trios e têm no Trio Nordestino a voz das vozes de Lindú; entram pelo swing de Os Três do Nordeste, com Parafuso rodopiando assustadoramente; entranham-se pelo Trio Mossoró, com a identidade mais sertaneja de João Mossoró, Hermelinda e Oséas de Paula; alguns distanciam-se um pouco mais no tempo e chegam ao Trio Nagô ou ao Trio Marayá. Mas quero trazer para os amantes da arte forrozal quatro pilares para nossa sala.
Não sei mais qual foi o ano no qual estreamos na Rádio Serrana de Araruna, ZYI 692, AM 590, aos domingos, entre 6 e 9 das manhãs paraibanas. Éramos três a escrever o Suíte Nordestina: Ney Vital Guedes, Pedro Freire e eu. Depois veio Ednaldo da Silva, o Dina. Procurávamos não ficar na mesmice e vivíamos a vasculhar as feiras do brejo em busca de discos de artistas anônimos e outros que não chegavam em nossa cidade. Os sebos de Campina Grande e João Pessoa eram vasculhados, visita a amigos da zona rural, era uma caçada épica. No repertório dos discos de vinil tocávamos não os carros chefes, mas músicas de boa qualidade escondidas nas 12 faixas tradicionais.
Nessas buscas encontramos o magnífico Azulão. A primeira canção do mestre de Caruaru que toquei no rádio foi Apanhadeira de Café, de Brito Lucena e Azulão. Uma marchinha que eu ouvia de Xuxu, um vizinho que, quando bebia, a cantava com uma emoção de doer o peito da gente. 

De Azulão a Jair Alves, cognominado O Barão do Baião, foi um pulo. Comprei o disco em Remígio e corri pra casa para ouvir. Chamou-me atenção o baião Aproveita a Maré, de Valdrido Silva e Humberto de Carvalho. Quando ouvi fiquei meio aéreo com um baião que não falava de seca, nem de amor perdido, mas do mar, das sereias e seus cantos. A eles, certa vez, juntou-se Assisão, que tempos depois viraria febre nas rádios com Eu Fiz Uma Fogueirinha. Mas Sebastião do Rojão foi quem surpreendeu-me com canções que iam entre o baião e o bolero, entre o rojão e a dor de cotovelo. Foram os quatro cavaleiros durante um bom tempo em minha radiola Aiko e nas ondas da Rádio Serrana, no Suíte Nordestina.


Esse pequeno inventário desaguou na Semana Ser Nordestino, entre 8 e 14 de outubro, cujo ápice, ontem, foi a instalação e instauração do Trem do Forró, saindo da Central do Brasil e indo até Caxias, mas tendo iniciado no dia 8, com o forrozão dos amigos no Severyna; no dia 9 com a bela homenagem a João do Vale, no Instituto Cravo Albin; no dia 11, com a mesa de debates Nordeste: Tradição e Contemporaneidade, no Museu da República; no dia 12, com a participação da trupe Pequenalegria e o Brunchinho da Carioquíssima, também no Museu da República; no dia 13, com o Cortejo Poético pelas ruas do Catete e pelo recital do grupo Os Goliardos e o show de Mará, também no Museu da República. Estamos atentos e vamos fundar o Observatório Nordestínico!

Fonte: Aderaldo Luciano professor doutor em Ciencia da Literatura
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