Caminhos do Frio: Bananeiras terá show com Flávio Leandro

Rota Cultural Caminhos do Frio chegou a Bananeiras, no Brejo da Paraíba, e terá show com o cantor Flávio Leandro. O evento que tem como tema; “Aventura e arte na serra”, começou com apresentação de teatro de bonecos e uma homenagem ao Mestre Maestro, e segue até o dia 17, com atrações musicais, oficinas culturais, exibição de filmes, teatro, lançamentos de livros, apresentações culturais, mostra gastronômicas, eventos esportivos, de aventura e
O espetáculo ”Colcha de Retalhos”, apresentado pela companhia Boca de Cena, divertiu o publico presente que também pode participar de uma homenagem a um dos maiores representantes do teatro de bonecos da Paraíba, Mestre Maestro. O evento foi prestigiado pela família do “brincador” de babau (João Rendondo/Mamulengo).
Geraldo, filho do homenageado, disse que ficou muito feliz pela homenagem feita ao seu pai. “Hoje é uma noite especial, onde eu e minha família ficamos felizes pela homenagem oferecida ao meu pai. Isso demonstra o respeito que as pessoas têm pelo Mestre.                                                                               Shows musicais - A partir das 22h00 Gitana Pimentel Flávio Leandro
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Blog Ney Vital vai ganhar novo formato

O blog do jornalista Ney Vital vai ganhar novo formato. A página, que integra a Ablogpe-Associação dos Blogueiros de Pernambuco terá um layout mais moderno. A mudança agrega novas ferramentas, dinamizando ainda mais a apresentação do conteúdo para os leitores.

Abordando artigos sobre livros, música brasileira, literatura,  informações culturais,  política, viagens e tecnologia, o blog Ney Vital  é uma referência em conteúdo e acessos:  o endereço recebe mais de 80 mil visitas.  Com  a renovação, o blog agora pode ser visualizado em qualquer dispositivo. As letras dos textos ficarão maiores e  mais destacadas, tornando a leitura mais leve.

Ney Vital é jornalista. Especialista em Ensino de Comunicação Social, onde defendeu na Universidade Estadual da Bahia a tese O Jornalismo e a  produção de Sentido na Obra de Luiz Gonzaga. Aos sábados 7hs na Rádio Cidade Am 870 é apresentador e produtor do Programa Nas Asas da Asa Branca, também via internet www.radiocidadeam870.com.br
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Dia dos Pais: Dores da rodoviária e hora de ir embora

Mãe, ainda me lembro quando tu colocaste a rede no fundo da mala, mala de couro, forrada com brim cáqui, e perguntaste, tentando sorrir no prumo da estrada: “Filho, será que na capital tem armador nas paredes?”

Naquela noite eu partiria para o Recife, que conhecia apenas de fotos e do mar de histórias trazidos pelos amigos. Lembro de uma penca de fotografias em especial, que ilustrava uma bolsa de plástico que usava para carregar meus livros e cadernos. Lá estavam as pontes do centro, casario da Aurora ao fundo, lá estava a sede da Sudene, símbolo de grandeza naquele apagar dos anos 1970, lá estava o Colosso do Arruda, o estádio do Santa…

Quando o ônibus gemeu as dores da partida, aquela zoada inesquecível que carregamos para todo o sempre, tu me olhaste firme, e eu segurei as lágrimas tão-somente para dizer que já era um homem, que era chegada a hora de ganhar o mundo, pé na estrada, o mundo estrangeiro que conhecia somente pelo rádio, meu vício desde pequeno, no rádio em que ouvia os Beatles, as resenhas e as transmissões esportivas, além de todo um sortimento de novidades daqui e de fora.

Lembro que naquele dia, mãe, ouvimos juntos o horóscopo de Omar Cardoso, na rádio Educadora do Crato (ou teria sido na Progresso de Juazeiro?). Que falava dos novos rumos do signo de Libra. Você disse: “Tá vendo, meu filho, você será muito feliz bem longe”.

A voz de Omar Cardoso e o seu mantra ecoava no juízo: “Todos os dias, sob todos os pontos de vista, vou cada vez melhor!”

Foi o dia mais curto de toda a existência. O almoço chegou correndo, a merenda da tarde passou voando… e quando dei fé estava diante da placa Crato/Recife, Viação Princesa do Agreste.

Todo choro que segurei na tua frente, mãe, foi derramado em todas as léguas seguintes. Mal chegou em Barbalha eu já estava com os dois lenços de pano –outro cuidado seu com o rebento- molhados. Em Missão Velha, uma moça bonita, uma estudante que voltava de férias, me confortou: “É para o seu bem, foi assim também comigo”.

Quando chegou em Salgueiro, além dos lenços e da camisa nova -xadrezinho da marca Guararapes-, o livro Angústia, de Graciliano Ramos, um dos motivos da minha vontade de conhecer a vida, também já estava encharcado.

E assim foi a viagem toda. Com direito a soluços, que acordaram a velhinha que ia ao meu lado, quando o ônibus chegou ao amanhecer no Recife.

Arrastei a mala pelo bairro de São José e procurei a pensão mais econômica.

Sim, mãe, tem armador de rede, escrevi na primeira carta. Naquele tempo não se usava, em famílias sem muito dinheiro, o telefone. Era tudo na base do “espero que esta te encontre com saúde”, como a gente escrevia na formalidade das missivas.

É mãe, neste teu dia, que está quase chegando a hora, quero lembrar que a coisa que mais me comoveu foi tua coragem, que eu até achava, cá entre nós, que fosse dureza além da conta d´alma. Até falei, um dia no divã, sobre o assunto, como se eu quisesse que naquela despedida o sertão virasse o teu mar de pranto.

Eis que recentemente me contaste como foi duro, que tudo não passava de um jeito para não fazer que eu desistisse de ganhar a rodagem. Aí me lembrei de uma sabedoria que citava nas cartas e bilhetes, quando eu esmorecia um pouco na sobrevivência da cidade grande: “Saudade não bota panela no fogo”. E ainda reforçava: “Saudade não cozinha feijão, coragem, filho, coragem”.

Em nome das mães de todos os meninos e meninas que partiram, dona Maria do Socorro, quero te deixar beijos e flores.

Sim, mãe, agora já sabes que somos de uma família de homens chorões, são 18h40 de um sábado, e eu choro um pouco, como fazia no fundo daquela rede colorida que puseste no fundo da mala, chorava tanto nos sótãos das pensões do Recife  que os chinelos amanheciam boiando no quarto, como se quisessem tomar o caminho de volta para casa.

*Fonte Crônica de Xico de Sa  escrita em 2005.
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Agricultor proíbe entrada de políticos em seu sítio

O agricultor Arnaldo Genoino, de 62 anos, encontrou uma maneira inusitada de protestar contra os políticos e as eleições. Na entrada do sítio onde mora, ele colocou uma faixa com letras garrafais alertando sobre a proibição do acesso de candidatos ao local.

Seu Arnaldo mora no sítio Zé Velho, na cidade de Queimadas, Região Metropolitana de Campina Grande, a cerca de 130 km de João Pessoa. Casado, o agricultor disse que teve a ideia de confeccionar essa faixa junto com a família para protestar contra os políticos, que, segundo ele, só visitam a localidade quando querem votos.

Ele falou que o sítio onde mora tem muitos problemas de infraestrutura, principalmente no período chuvoso, quando há muitas dificuldades de locomoção, por causa da lama. O agricultor acredita que depois dessa manifestação inusitada, alguma autoridade possa ajudar a comunidade que também abriga outras famílias.

De acordo com dados do IBGE, Queimadas tem pouco mais de 41 mil habitantes, sendo que cerca de 18 mil mora na área rural. Só no Sítio Zé Velho, há aproximadamente 1.300 pessoas e muitas delas foram ‘atraídas’ pela mensagem do seu Arnaldo, adiantando que devem aderir ao ‘protesto’, com mais faixas e mensagens do tipo em outras casas da localidade.

Fonte: Portal Correio PB
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Raymundo Mello: Estádio Batistão Quarentão



O texto a seguir foi escrito e publicado no Jornal do Dia, Aracaju, julho de 2009 – um relato sobre a inauguração do estádio, e uma homenagem a seu primeiro administrador.

Em 2010, o estádio foi fechado para as prometidas reformas, deixando de servir ao futebol e outros esportes sergipanos.

As obras de reforma estão em andamento – devem estar adiantadas e muito bem executadas pois foram aprovadas pela FIFA através o Comitê Organizador da 20.ª Copa do Mundo de Futebol – 2014 e recebeu a Seleção da Grécia que usou o estádio para seus treinamentos, sob muitos elogios pelo que já está ali implantado.

Após a participação da equipe grega na Copa, o Batistão foi novamente fechado para os daqui, que continuarão esperando a reinauguração festiva, desta vez, provavelmente, sem Seleção, e, definitivamente, sem Gonzagão e Hugo Costa (autores e intérpretes do hino) que já estão na eternidade.

O futebol sergipano aguarda ansiosamente que o Batistão volte a ser o seu palco maior. Será que voltará a ter escola como em sua versão original? Com as modernas tecnologias, as razões alegadas quando da desativação da escola que lá havia poderiam muito bem ser superadas e até um Centro de Excelência em Educação ali poderia ser instalado. Seria o ideal! 


Em época de eleições acontecem muitas coisas e em 2014, aos 45 anos de sua inauguração, quem sabe, o famoso Batistão voltará a ajudar e promover o futebol sergipano.

Assim seja!

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Precisamos de histórias. Aos poucos, os seres humanos perderam o hábito de contá-las e começamos a esquecê-las”.     (Jostein Gaardner)

O Estádio Estadual Lourival Baptista, popularmente conhecido como “o Batistão”, completou 40 anos no dia 09 de julho de 2009 e, além de ampla cobertura da efeméride pela mídia, teve um dia especial com jogos, discursos, homenagens, reencontro de futebolistas sergipanos e antigos componentes da Seleção Brasileira de Futebol que esteve presente na inauguração do estádio em 09 de julho de 1969.

Muito justo tudo o que foi feito para marcar a data, apesar de, no final das festividades, ter sido anunciado que tudo aquilo daria por encerrado o período “Batistão” que, a partir de janeiro de 2010 deverá dar lugar a um novo empreendimento – uma arena multiuso para vários esportes e outras atividades. Um megaprojeto foi apresentado para que o impacto do fechamento do Batistão não seja tão sentido.

Os governantes de hoje, como os de ontem, conhecem a grande força do esporte, especialmente o futebol, e tratam de promover lançamentos de tão grande vulto. Que tudo se concretize, pois Sergipe merece. Ficará no coração dos saudosistas a lembrança do Batistão, onde “enquanto os craques jogavam bola as crianças davam lição ... nosso estádio tinha escola” (Hugo Costa).

Curioso que o Batistão foi lançado dizendo-se a Sergipe, ao Brasil e ao mundo que o estádio comportava 50.000 espectadores; depois passaram a dizer que comportava apenas 40.000 e, nos registros constantes em sites na internet constam capacidades de 32.000 (como record), 22.000 e 18.500 espectadores.

Na verdade, ninguém deu números exatos e definitivos às suas acomodações, desde o seu lançamento até hoje. Será o segredo e a dúvida eterna do simpático campo de futebol que encerra uma fase importante de sua existência e deixará a lembrança nos rádio-ouvintes sobre aquele tradicional “olha a renda”, “público pagante – X, biguzeiros – Y”, total de público – X+Y” e o público “u u u ...”.

Em jogo nenhum, aceitou-se a informação sobre público presente ao Batistão, simplesmente porque não havia parâmetro legítimo para se avaliar o que se anunciava como a capacidade real de público do estádio.

Sobre a realidade das rendas no Batistão, conheço um fato que não sei se foi divulgado. Faço agora esta divulgação por um dever de justiça. Foi o seguinte.

O governador do estado nomeou para administrar o Batistão desde a sua criação o competente cooperativista José Carvalho, homem de sua confiança e que tinha, segundo ele próprio dizia, livre trânsito junto aos militares federais (Exército, Marinha e Aeronáutica). Portanto, o dirigente ideal para a época. E, realmente, o senhor José Carvalho era uma pessoa de respeito.

Pois bem! O senhor Carvalho, na qualidade de administrador do estádio ficou responsável pela renda do jogo, pagar as despesas e o saldo repassar para uma entidade beneficente que cuidava de jovens.

Como não tinha condições de recolher a renda nas bilheterias no dia do jogo inaugural, acertou com um banco aqui estabelecido fazer tal trabalho – recolher a renda, registrá-la em conta corrente e pagar a quem de direito o que fosse devido, mediante apresentação de vauches visados pelo administrador. Isso foi feito. Carvalho pagou tudo. Lembro a presença do árbitro da partida, Armando Marques, de vauche na mão, na porta do banco antes da abertura do expediente bancário. Tinha pressa, queria o dele, pois ia viajar ainda pela manhã e o avião não esperava. Tanto falou, tanto reclamou, que recebeu sua cota de arbitragem. Assim mesmo contrariou-se porque o dinheiro da renda não tinha notas graúdas e teve que levar mesmo em notas de 5 e 10 cruzeiros, dentro de um envelope que lhe foi fornecido.

As demais contas foram pagas calmamente. Depois, Carvalho fez o relatório dele – receita/despesas –, e o que sobrou ele levou para a entidade beneficente a que estava destinada. Claro que não foi um valor elevado pois as despesas pagas foram grandes. Mas, sobraram alguns cruzeiros que ele fez questão de levar em espécie. Sacou o saldo, colocou em um envelope e foi, muito feliz, entregar aos dirigentes da entidade. Tudo como acertado, direitinho. Lá se foi o homem, dinheiro na mão, em carro chapa branca.

Passados alguns dias, apareceu o senhor José Carvalho no banco, abatido, cabisbaixo e foi conversar com o gerente. A direção da entidade não aceitou o saldo entregue como legítimo, apesar de conferir todos os dados do relatório. Entendia a direção que 50.000 ingressos menos os 2.500 que o governo distribuiu com convidados – 47.500 – teria produzido uma renda maior.

Carvalho explicou que não tinha sido 50.000 ingressos, etc. ... etc. A direção acedeu em acolher uma renda menor que a que foi mostrada, mas queria o restante e o assunto já estava para ir à presidência da entidade que, naturalmente, iria ao governador e isso seria ruim para ele.

E aí foi lhe dito, no banco, que o ideal seria ele procurar o governador, conversar com ele e mostrar que tudo estava correto, para que ele acomodasse a entidade.

Não, isso não!”. Não iria nem à presidência da entidade nem ao governador. “Imagine, incomodar essas autoridades, nem pensar. São pessoas superocupadas. Não vou fazer isso. Como aceitaram um valor menor, vou pagar do meu bolso e encerrar o assunto”.

E o senhor José Carvalho fez um empréstimo pessoal no banco, levou para os dirigentes da entidade e deu o assunto por encerrado. A cada 4 meses ele reformava o empréstimo que não foi pequeno. Mas, não incomodou o governador.

Gerente, contador e alguns funcionários do banco, tomaram conhecimento do fato mas não tornaram público. Quarenta anos depois, em respeito à memória do administrador correto, senhor José Carvalho, faço o registro e peço que, para o futuro, no Batistão ou no Arenão que vem aí, o espaço disponível no estádio seja real, pois, já não se fazem administradores como antigamente!!!



* Raymundo Mello é Memorialista

raymundopmello@yahoo.com.br
 
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Forró na Sombra do Juazeiro em Poço de Fora, Curaça, acontecerá dia 13 de setembro


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Super Lua Mais Próxima da Terra




O fato acontece quando a Lua está mais próxima da Terra e a data coincide com o período da Lua cheia. Segundo a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA), no próximo domingo (10/8), é o melhor momento para observar a superlua e fazer registros fotográficos. Esta será a segunda de 2014 e a maior deste ano.

A Nasa explica que a Lua segue uma trajetória circular em volta da Terra. Neste domingo, o perigeu ficará cerca de 50 mil quilômetros mais perto do planeta. Quem não puder presenciar o fenômeno, terá uma última chance neste ano, dia 9 de setembro (terça-feira), às 22h38, no horário de Brasília. 

Fonte: Correio Braziliense
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