SANFONEIRO IVAN GREG PARTICIPA II EDIÇÃO DO SÃO JOAO DO ISMEP

O sanfoneiro, cantor e compositor petrolinense Ivan Greg será uma das quatro atrações da  segunda edição do São João Ismep. O evento tem como objetivo arrecadar recursos para o Hospital do Câncer do Sertão Araripe (HCSA) que está em construção na cidade de Araripina.

Ivan tem 44 anos e está na estrada da música há mais de 20. Aos 9 anos já tocava teclado e sanfona. Em 2006 mudou-se para a Europa e trabalhou na divulgação e valorização da música brasileira e da cultura nordestina. Gravou e realizou shows na Alemanha, Holanda, Espanha, Itállia, França, Suécia e Bélgica. A música também o levou aos Estados Unidos onde desenvolveu vários projetos. O artista tem como inspiração Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Sivuca, Gilberto Gil e Djavan.

Talentoso, Ivan quer compartilhar seu forró com o público que irá prestigiar o evento cheio de solidariedade e que irá ajudar milhares de pacientes que enfrentam o câncer no Sertão do Araripe e precisam viajar mais de 700 quilômetros até Recife para fazer tratamento contra a doença.

"Estou feliz demais em poder participar do São João do Ismep para o Hospital do Câncer do Sertão Araripe e que vai atender toda a nossa região. É importante um hospital dessa grandeza. Vamos para o evento com grandes atrações, vamos curtir e dar a nossa contribuição, " convida o cantor e sanfoneiro.

Atrações-Além de Ivan Greg, são atrações do evento: o sanfoneiro Sérgio do Forró, Adãozinho de Rajada e Katin e  Elisson Castro. A festa acontecerá no dia 16 de maio, às 19 horas, na Casa de Shows Zé Matuto em Petrolina.

Venda de Ingressos-Os ingressos custam 30 reais e podem ser adquiridos no Centro Social Pio XI, localizado à Tv. São Francisco, 265 e na Rural FM, no centro da cidade.

Hospital do Câncer do Sertão Araripe-Atualmente, o HCSA já conta com 10 consultórios médicos e uma estrutura avançada para atendimento oncológico, incluindo uma sala de quimioterapia em fase final, um equipamento de cintilografia, além de poltronas, gerador de energia elétrica e aparelho de raio-X.  A unidade está sendo instalada no prédio onde antes funcionava o hotel municipal, atualmente em fase de restauração. A expectativa é que entre em funcionamento ainda este ano, beneficiando pacientes de Pernambuco e do Piauí.  (Fonte: Assessoria de Comunicação do ISMEP)

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PAPA FRANCISCO E O PROCESSO BEATIFICAÇÃO DO PADRE CÍCERO

 O processo de beatificação de padre Cícero Romão Batista na igreja católica foi autorizado por determinação do papa Francisco, em uma carta do dicastério para a causa dos santos, datada do dia 24 de junho de 2022. A autorização para a abertura do processo de beatificação do padre Cícero Romão Batista deu o título de Servo de Deus.

A REDEGN conversou com Padre Wesley Barros que afirmou que o " processo de tornar Padre Cícero um Santo vai correr normalmente", tendo o filósofo italiano Paolo Vilotta, também responsável pelo processo de Irmã Dulce, freira baiana e hoje santa da Igreja, coordenando os trabalhos burocráticos. Padre Wesley Barros é  vice-postulador da beatificação, o trabalho da comissão histórica é o de reunir os escritos e compor a ordem cronológica dos acontecimentos relacionados à história do padre Cícero

Em 2015, o Vaticano reconciliou o padre Cícero Romão Batista com a igreja católica. Com a reconciliação, não havia mais impeditivos para a abertura do processo de beatificação do "santo popular". O pedido para a autorização da beatificação de padre Cícero foi solicitado ne época pelo bispo Dom Magnus Henrique Lopes , através de uma carta entregue ao papa Francisco durante a visita ao Vaticano.

Padre Cícero morreu em 1934 rompido com o Vaticano por envolvimento com a política e pelo polêmico “milagre da hóstia”. Segundo a crença popular, uma hóstia dada pelo padre virou sangue na boca de uma beata. Para os devotos de padre Cícero, trata-se de um milagre, mas a igreja Católica considerou o caso uma interpretação equivocada. Por conta dos "equívocos", ele foi afastado da igreja católica.

Padre Cícero Romão Batista é considerado "Santo Popular" para muitos fiéis católicos. Todos os anos, as romarias em homenagem a ele atraem milhões de romeiros a Juazeiro do Norte.

Para concluir a beatificação, o Vaticano faz inicialmente um levantamento da biografia do candidato para verificar se há algum fator na biografia que possa impedir o processo. Se nada for encontrado, a igreja emite o Nihil Obstat (nenhum impeditivo), um documento formal, redigido em latim e dirigido ao bispo indicando que o pode haver continuidade do processo.

“É a partir deste documento que o candidato à santidade passa a ser chamado Servo de Deus e tem a investigação livre para desenrolar-se até o fechamento do processo”, explica o advogado e especialista em Direito Canônico José Luís Lira.

Em seguida, será constituído um tribunal eclesiástico diocesano que vai aferir as qualidades, as virtudes e constatar toda a vida do Servo de Deus.

Após a conclusão da fase diocesana, os documentos são encaminhados para o Vaticano, onde inicia-se a fase romana. O Vaticano avalia relatos de milagres, graças e atos que possam dar status de beato a Padre Cícero.

"Caberá agora ao novo Papa a última palavra de torna Padre Cícero, Santo oficialmente. Se ele for convencido de que algo inexplicável para a ciência teve, sim, intercessão de Cícero Romão Batista, será marcada então a data para a beatificação. Mas, além de fé, é preciso ter paciência. Esperamos que o padre Cícero seja levado a honra dos altares pois o mesmo já é canonizado no coração do nosso povo", finalizou Padre Wesley.

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UNIVASF: SEMINÁRIO DE POLÍTICA, CULTURA E AMBIENTE ACONTECE EM SÃO RAIMUNDO NONATO

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), por meio do Programa de Pós-Graduação em Política, Cultura e Ambiente (PoCAm), realizará o 3º Seminário de Política, Cultura e Ambiente, de 28 a 30 de abril, no Campus Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI). 

O evento reunirá professores, pesquisadores e estudantes para refletir sobre os rumos do mestrado, com foco na consolidação e nos desdobramentos das três linhas de pesquisa do programa. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 28 de abril.

Os interessados devem se inscrever pelo site do evento. Esta edição irá debater como as linhas Modos de Produção e Formas Expressivas, Economia Política e Técnicas de Governo e Regimes de Conhecimento e Agenciamentos Socioambientais têm se materializado em atividades concretas, projetos de pesquisa e expectativas acadêmicas e sociais. Essas temáticas orientarão mesas redondas, conversas e atividades culturais ao longo dos três dias de programação.

A abertura do evento será no dia 28 de abril, às 19h, com a conferência “Da universidade popular à universidade dos povos: desafios da academia na relação com as comunidades e movimentos sociais”, ministrada pelo professor Spensy Kmitta Pimentel, da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Em seguida, às 20h30, será realizada a apresentação didática “Um alaúde de cerrados e caatingas: imaginações musicais de um alaúde de Istambul nos sertões do Piauí”, com o professor Rainer Miranda Brito, do Colegiado de Antropologia e do PoCAm. A programação completa está disponível no site do 3º Seminário de Política, Cultura e Ambiente.

Mostra de Filmes - Um dos destaques desta edição é a Mostra de Filmes, que será realizada na Praça do Relógio, no Centro de São Raimundo Nonato, no dia 30 de abril, a partir das 19h30. Serão exibidos os filmes “Sobrado das Margens” (2019), dirigido por Danilo de Souza Santos; “Tirar Reis: memórias e melodias nos reisados de São Lourenço do Piauí” (2023), com direção de Manoela Vilanova Negreiros, ambos discentes do PoCAm; e “02 de julho - A Retomada” (2024), dirigido por Spensy Kmitta Pimentel, Joelson Ferreira e Joana Moncau.

Também haverá o Fórum de Auto-avaliação do PoCAm, com a participação de docentes e discentes do curso. A realização do evento conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). Mais informações sobre o evento podem ser acessadas no site do 3º Seminário de Política, Cultura e Ambiente.

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CONGRESSO BRASILEIRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DEBATE BIOMA CAATINGA E CRIMES AMBIENTAIS

O 23ª edição do Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente, realizado em Fortaleza, Ceará, contou com uma vasta programação de painéis para debater temas como mudanças climáticas, transição energética, gerenciamento de zona costeira, resíduos sólidos e saneamento, o bioma Caatinga, além de crimes ambientais. 

O bioma Caatinga foi um dos destaques no evento. Proteção, conservação e recuperação foi a temática debatida no sexto painel pela professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Francisca Soares de Araújo; pelo presidente da Associação Caatinga, Daniel Fernandes Costa; pelo promotor de Justiça, Thiago Marques; e pela promotora de Justiça do MPSE, Aldeleine Melhor Barbosa. 

O promotor de Justiça Thiago Marques destacou as peculiaridades da Apa Regular e da heterogeneidade do bioma caatinga no território da Chapada do Araripe.

“Temos estratégias para uniformizar nossa atuação institucional e de fiscalização nesse território, aumentando a efetividade da preservação, sobretudo dentro das unidades de conservação. Precisamos ter um sentimento de pertencimento para essa ação fiscalizadora. Um dos nossos desafios são os fatores econômicos e as mudanças climáticas”. 

Aldeleine Melhor questionou por quanto tempo a caatinga ainda vai resistir. Segundo ela, é preciso atuar rápido, de forma coordenada e conjunta com os MPs brasileiros para combater o desmatamento. “A ideia é nos unir para evitar que esse bioma se acabe. A Caatinga é a maior fonte de água e vida para o sertanejo”, completou. 

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DOENÇAS EM LAVOURAS DEVEM SE INTENSIFICAR COM MUDANÇAS CLIMÁTICAS, ALERTA EMBRAPA

A crise climática terá sérios efeitos no campo: doenças de plantas mais severas, resistentes e difíceis de controlar. Um estudo conduzido por pesquisadores da Embrapa indica que cerca de 46% das doenças agrícolas que ocorrem no Brasil devem se tornar mais severas até o ano de 2100, com impacto direto sobre culturas estratégicas como arroz, milho, soja, café, cana-de-açúcar, hortaliças e frutas.

 O aumento da temperatura e as alterações no regime de chuvas devem favorecer fungos, vírus e vetores, exigindo do País uma reestruturação nos sistemas de monitoramento e controle fitossanitário.   

A projeção vem de uma ampla revisão científica que avaliou 304 patossistemas (conjunto formado por patógeno e planta hospedeira) relacionados a 32 das principais culturas agrícolas brasileiras. O levantamento mostra que os fungos são os patógenos mais recorrentes, presentes em quase 80% dos casos avaliados.

As mudanças climáticas devem tornar o ambiente ainda mais propício à disseminação de patógenos. O estudo destaca que o aumento médio da temperatura pode ultrapassar os 4,5°C em algumas regiões brasileiras até o fim do século, se o mundo não tomar medidas para frear as mudanças climáticas. Para doenças causadas por fungos, como antracnose e oídio (foto à direita, na abóbora), esse cenário cria condições ideais para a proliferação. Alterações nas chuvas, com períodos mais secos ou intensamente úmidos, também interferem na dinâmica das doenças.

“A previsão de doenças em um cenário de mudança climática é um desafio complexo que exige a continuidade das pesquisas e implementação de novas estratégias de adaptação”, afirma a pesquisadora Francislene Angelotti, da Embrapa Semiárido (PE). Ela ainda enfatiza a importância de investimentos para fortalecer os sistemas e estruturas fitossanitários nacionais e promover a inovação científica para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Pesquisas apontam que as mudanças climáticas podem afetar a eficácia dos defensivos agrícolas, exigindo ajustes nas estratégias de controle fitossanitário. Toda a dinâmica dos fungicidas nas plantas (a maneira como eles são absorvidos, transportados e degradados) pode se alterar com o novo cenário climático o qual também provocará alterações morfológicas e fisiológicas nas plantas.

Com isso, o uso de produtos químicos pode se tornar menos eficiente ou exigir mais aplicações, o que aumenta custos e riscos ambientais. Esse cenário já impulsiona a busca por alternativas, especialmente os chamados agentes biológicos de controle, como os biopesticidas.

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POLÍTICA NACIONAL ALDIR BLANC COMEÇA A RECEBER ADESÕES DE ESTADOS E MUNICIPIOS

A Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) começa a receber, nesta terça-feira (15), as adesões de estados e municípios interessados em receber os repasses federais nos próximos quatro anos. A portaria, com as regras para os próximos ciclos da PNAB, foi publicada nesta segunda-feira (14).

Para receber os recursos federais, estados, municípios e o Distrito Federal (DF) devem apresentar seu plano de ação até o dia 26 de maio.

A PNAB foi criada em 2022 com orçamento de R$ 15 bilhões, para serem usados em projetos culturais até 2028. No primeiro ciclo do programa, em 2023, todos os estados, o DF e 98% dos municípios aderiram à política e receberam R$ 3 bilhões para investir em iniciativas culturais locais.

No ano passado, não houve repasses e o programa foi reformulado por meio de uma medida provisória. Por isso, ainda há R$ 12 bilhões disponíveis para a PNAB. Os recursos deste ano foram garantidos no Orçamento da União, sancionado na última sexta-feira (11).

"As regras de adesão e aplicação dos recursos para o próximo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc foram definidas com ampla mobilização do MInistério da Cultura (MinC) e com a participação das entidades representativas. Queremos que essa nova etapa seja um sucesso, assim como foi no primeiro ciclo. A Aldir Blanc é uma política estruturante para a nossa cultura e a publicação da nova portaria inicia o período em que trabalharemos intensamente para que nenhum ente fique de fora da execução dos recursos", afirmou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

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O DIA EM QUE ADILSON MEDEIROS FEZ PERGUNTA A ANTONIO BARROS

 Um olho dágua brotou na face feliz do compositor. Eu vi. Eu provoquei.

Foram poucos encontros com o mestre. Só nesse (das fotos), ganhei registro. 

Foi em novembro de 2017, durante o Encontro Nacional de Forrozeiros no Espaço Cultural de "Ariana dos Anjos" (meu batismo para a capital da Paraíba). Não sou obrigado a aceitar um nome que os..., melhor deixar para outro momento.

Antônio Barros ( Antonio Barros e Cecéu ), foi mestre VERDADEIRO na arte da composição popular e gigante na produção. Não vou enumerar seus sucessos, todo mundo conhece a maioria deles, sem se dar conta de que saíram todos daquela mente brilhante. 

Costumo dizer, desde que me entendo por músico, que se fosse possível DELETAR a obra de Antônio Barros da cena da MPB, ficaria um rombo maior do que o da camada de ozônio, que, diz a imprensa, parece estar encolhendo. Amém! 

Antônio Barros é esse monstro da arte, da beleza, da diversão, do forró, da dança, da alegria, mas, principalmente, do domínio da composição popular de grande alcance.

E a lágrima? 

O meu primeiro momento com ele foi numa palestra - lhe fiz uma pergunta, que segundo ele, ninguém nunca lhe fizera:

- Antônio Barros, desculpa Cecéu, mas você não vai entrar nessa história.... Brinquei para chamar atenção da plateia para a minha pergunta. Vocês dois tem uma obra com grandes sucessos, mas eu queria saber do senhor, do Toinho, do Tony, do Antônio Barros...

Luiz Gonzaga soube se cercar dos melhores compositores para construir a sua obra, e você foi um deles, mas... um compositor conhece a alma de outro compositor, principalmente se for um seguidor do mestre... posso lhe perguntar, dizendo que Zé Dantas foi seu ídolo? Ele lacrimejou lindamente, com um sorriso de imensa felicidade, e respondeu: - Sim, Zé Dantas foi a minha referência principal. Meu filho, como você chegou a essa opinião, ou pergunta? Ninguém, jamais, pensou em fazê-la. Como é mesmo o seu nome? Cecéu, pega o telefone dele. Ela me ligou no dia seguinte... E aí, quem chorou de alegria fui eu. 

A paz é mais, Mestre, viajai com ela!

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