NO BRASIL SÃO MAIS DE 4,2 MIL EMISSORAS DE RÁDIO FM E CERCA DE 1 MIL NA FAIXA AM

O Ministério das Comunicações homenageou ontem (23), 55 radiodifusores, emissoras, entidades e personalidades do setor em cerimônia que celebrou os 100 anos da rádio no Brasil. O evento foi promovido em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Cada um dos premiados recebeu uma medalha em bronze, confeccionada pela Casa da Moeda e pelo Ministério das Comunicações. Segundo o ministro das Comunicações, Fábio Faria, a rádio continua em expansão, mesmo com os avanços tecnológicos.

“A rádio continua voando. A iniciativa de levar os aplicativos de rádio FMs para os celulares foi fundamental para este momento. Com mais de 250 milhões de aparelhos de telefones no país com modo FM, vamos ter muito mais gente escutando rádio”, disse Faria.

Segundo o ministro, a pasta já fez mais de 1,1 mil migrações de rádios para FM. “Tivemos também o parcelamento das outorgas. Foi uma entrega de todo o time que temos no ministério e ouvindo a todas as entidades. Acredito que demos mais vida longa para este ramo que é tão importante”, disse.

Entre as emissoras premiadas estão as rádios Band FM (SP), Jovem Pan (SP), CBN (RJ), FM O Dia (RJ), Verdes Mares (Fortaleza), Itatiaia (MG), Pampa e Guaíba (RS), Clube (DF) e Rádio Nacional (EBC). Entidades como a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) e a Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert) também foram condecoradas.

Também foram homenageados os comunicadores Ratinho e Ricardo Boechat, que morreu em 2019 em um acidente de helicóptero. E condecorados o programa A Voz do Brasil, o ministro da Ciência, Tecnologia, Paulo Alvim, e a família do ex-presidente Epitácio Pessoa, que inaugurou o rádio no Brasil.

Na solenidade ocorreu também a apresentação de selos que marcam os 100 anos do rádio. Confeccionados pelos Correios, eles sintetizam a história do rádio e fazem referência à primeira transmissão ocorrida no Brasil, com a imagem de Roquette-Pinto, fundador da primeira emissora do país e considerado o pai da radiodifusão no Brasil. No total, foram confeccionados 14 mil blocos comemorativos. Num procedimento chamado de obliteração, os selos foram marcados para evitar o uso posterior.

O secretário de Radiodifusão, Maximiliano Martinhão, apresentou dados dos programas e ações executadas pelo Ministério das Comunicações. Em quase 2 anos e meio, mais de 36 mil processos foram analisados, resultando na assinatura de mais de 1,6 mil termos de adesão ao Programa Digitaliza Brasil.

Martinhão também citou a migração de mais de 1 mil rádios de AM para FM e a contemplação de 431 municípios pelo Plano Nacional de Outorgas (RadCom). Um total de 94 emissoras foram autorizadas a retransmitir a programação na Amazônia Legal – nos estados do Amazonas (62), Acre (28) e Rondônia (4).

O secretário mencionou ainda a elaboração de editais de consulta pública para rádios comerciais, a flexibilização e dispensa do horário de veiculação da Voz do Brasi, o parcelamento de outorgas vencidas e a portaria que atualiza alterações de classe dos serviços de radiodifusão.

Atualmente, o Brasil tem 642 geradoras de programação para a televisão, com cerca de 24 mil retransmissoras de TVs. São mais de 4,2 mil emissoras de rádio FM com outorgas vigentes e mais de 1 mil na faixa AM. Além disso, existem quase 5 mil rádios comunitárias em funcionamento no país.

Nenhum comentário

LUIZ GONZAGA E AS BANDAS DE PIFE DOS SERTÕES

Deus era um tocador de pife e foi soprando nele, num pife feito de taboca, que deu vida ao Homem com seu sopro fiel". A expressão, licença poética é do professor doutor em Ciência da Literatura, Aderaldo Luciano. Uma das manifestações culturais mais emblemáticas da cultura são as bandas de pífano.

No próximo dia 13 dezembro, os festejos são para o cantor e sanfoneiro Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, que completaria 110 anos anos de nascimento. Um dos momentos mais emocionantes em Exu, Pernambuco, ainda éf a presença da Banda de Pífe, comadanda pelo mestre Louro do Pife.

No livro Igreja de São João Batista Exu Pernambuco-Sesquicentário, a professora e escritora Thereza Oldam de Alencar, pesquisadora dos episódios e sentimentos que nortearam a criação, o desenvolvimento e a consolidação do território exuense, desde a época da colonização, quando a região ainda era habitada pelos índios da nação Cariri, destaca que o grupo de zabumbeiros e pifeiros pontuam historicamente os eventos em Exu.

"O grupo de pifeiros e zabumbeiros se encontra capitaneado pelo histórico Seu Louro do Pife", diz Thereza Oldam ressaltando que octagenário Lourival Neves de Souza, Louro do Pife, continua atuando, forte, persistente e dinâmico.

Em vida Luiz Gonzaga sempre destacou a presença dos pifes e a importância do instrumento na cultura brasileira. Um das músicas, Bandinha de Fé, é uma homenagem de Luiz Gonzaga aos pifeiros espalhados neste Brasil.

O pífano (ou pife) é um tipo de flauta transversal feita em material cilíndrico (geralmente de Taboca, metal ou PVC) com 7 furos, um pra assoprar e 6 pra dedilhar, geralmente tem 3 tamanhos: “Régua Inteira”, “Três Quartos”, e “Régua Pequena”, onde quanto maior a grossura ou o tamanho do cano mais grave o som, e vice-versa.

O cantor Alceu Valença conta que Luiz Gonzaga traduzia e definia o ritmo e harmonia de sua banda dizendo: Alceu, sua música é uma banda de Pife eletrônica. 

PIFES SERTÕES: Minhas mais remotas lembranças de uma banda de pífanos levam-me às margens do Rio São Francisco, em Propriá, no Sergipe. Ali onde o calor entra pela boca do rio e desce sobre os viventes, devagar e sempre. O São Francisco foi o primeiro rio que vi de verdade. Nessa primeira vez, passei sobre ele por volta das 4 da manhã. Viajava num velho ônibus da São Geraldo que vinha de Natal, no Rio Grande do Norte, passava em Campina Grande, descia por Caruaru, se mandava para dentro das Alagoas, parava em São Miguel dos Campos seguia para Aracaju. Antes de Aracaju, deixou-me na entrada de Propriá. Não havia ninguém me esperando. Com minha mochila, caminhei a pé por mais ou menos dois quilômetros até à Rua Japaratuba, à procura da casa onde viveria por dois anos. Em lá chegando, sentei praça sob o comando de Salatiel Franciscano do Amaral.

Pois bem, desse tempo passado no Sergipe conheci todo o sertão e as cidades para baixo de Propriá. Em Brejo Grande fui batizdo nas curvas do rio. Na antiga Neópolis, atravessei para Penedo, numa balsa barulhenta com medo de ser arrastado pelas águas.Eu tinha 17 anos e vi e escutei pela primeira vez uma banda de pífano, banda cabaçal, zabumba, como queiram. A Briga do Cachorro Com a Onça e O Besouro Mangagá foram minha primeira aula. E ainda não ouvira falar da Banda de Pífanos de Caruaru. Aquilo arrebatou-me de tal forma que fiquei desarrazoado. O casamento dos pífanos, um na melodia, outro numa espécie de contracanto, a zabumba marcando num compasso diferente de tudo que eu ouvira, uma caixa malassombrada marcando um xaxeado e um par de pratos como um enxame de chuveirinhos juninos.

Nunca mais parei de ouvir esses sona. Depois encontrei com João do Pife, em Caruaru e, com seus discos debaixo do braço, fui fazer uma comparação dele com Zé da Flauta, nos discos de Alceu Valença. O pife é o sopro da vida, é o bicho escondido rosnando enfezado. Tenho certeza que Deus era um tocador de pife e foi soprando nele, num pife feito de taboca, que deu vida ao Homem com seu sopro fiel. Foi mesmo. E vou mais além em meu sonho de jeca: a trilha sonora do Universo, independente de Stephen Hawking, é a Briga do Cachorro Com A Onça!

A tradição do pife brasileiro ainda necessita de boas apreciações. Sendo um instrumento primitivamente da mata, feito a partir da taboca ou do bambu, muitas vezes do próprio talo da folha da abóbora ou do mamoeiro, o pife detém a magia elemental. Tirar o som de um instrumento, ao mesmo tempo rústico e sofisticado musicalmente, com uma escala complicada, não é nada fácil. O pife, como todo o instrumental, é caprichoso, requer tanta dedicação, tanto estudo e tanto apuro que muitos de nós que tentamos tocá-lo ficamos pelo caminho.

Minha arqueologia pessoal, como disse, encontra o pífano na infância quando a tribo de índios de João Pé-de-bolo saía no carnaval areense tocando, fatalmente, a marcha dos índios cariris. Aquele som parecia feito de bolinhas sonoras galopando, invisíveis, até nossos ouvidos. Brotaram-me a admiração e o afeto. Mas, também como falei acima, João do Pife apareceu-me um dia traduzindo uma imensa mesa de possibilidades. Das músicas folclóricas ao mais sofisticado jazz, o velho pife dava conta, dependendo do bico e das acrobacias digitais do tocador.

Independente de toda uma casta pifeira nacional, minhas raízes trazem-me sempre os quatro cavaleiros pelos quais afeiçoei-me na vida: João, Biu, Zé e Edmilsom do Pife. Para mim é o quarteto fundamental porque os primeiros que escutei detidamente tentando entender as frases, as síncopes, os dobrados, os trinados, as longas viagens e precisas estalagens. A partir daí, imaginei certa vez a imagem de Deus criando o homem e, olhando o barro inerte, entrando na mata, retirando um pedaço de taboca, lhe furando o corpo. Assoprou-lhe, dançando os dedos, e derramou a Vida do seu próprio Sopro dentro de nós.

Texto: Aderaldo Luciano-Doutor em Ciência da Literatura

Nenhum comentário

PROFESSOR DOUTOR ADERALDO LUCIANO PARTICIPA DA FESTA LITERÁRIA INTERNACIONAL DE PARATY

A Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), Rio de Janeiro, um dos eventos mais importantes do calendário editorial e tem início nesta quarta-feira (23): depois de dois anos sem acontecer presencialmente, a FliP, em sua vigésima edição retorna excepcionalmente agora em novembro.

A Flip acontece entre os dias 23 a 27/11. Entre os temas a serem discutidos estão o futuro da Lei Cortez e do preço do livro no país, a indústria livreira como agente de inclusão e diversidade e as novidades no setor de audiolivros.

A Festa Literária de Paraty, em seus 20 anos de história, se posiciona como um laboratório de reflexão, em que encontros e atividades buscam pensar saídas para as crises contemporâneas.A Flip oferece experiência única, permeada pela literatura, cujo evento está sempre em conexão com uma manifestação cultural, que está reunida numa interlocução permanente entre as artes; além de propagar vivências focadas sobretudo na diversidade cultural.

Uma das presenças é da escritora Annie Ernaux vencedora do Prêmio Nobel de Literatura, entre outros grandes nomes. A homenageada deste ano é a educadora e escritora Maria Firmina dos Reis. 

Em defesa da cultura, origens e perspectivas da literatura de cordel o evento conta com a presença do escritor Aderaldo Luciano, doutor em Ciência da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Aderaldo Luciano afirma que como forma poética o cordel nasceu no Recife, tendo como seu sistematizador Leandro Gomes de Barros, nascido em 1865 e que morreu em 1918. Essa defesa está publicada em seu livro Apontamentos Para uma História Crítica do Cordel Brasileiro, publicado pela Editora Luzeiro, de São Paulo.

A ideia é mostrar a força e a riqueza desse sistema poético que, como dizem os especialistas, uma coisa é o folheto, elemento meramente gráfico, outra o cordel, elemento-linguagem. A compreensão desses conceitos é essencial para acompanhar a discussão.

Outras formas de arte complementaram o cordel, como a xilogravura na confecção dos livretos. Outras beberam de sua fonte. Aderaldo lembra que quando a editora Prelúdio de São Paulo passou a publicar folhetos doou um novo formato ao cordel, com capas coloridas, papel melhor, letras trabalhadas. Ele conta que foi uma revolução. Já a Editora Luzeiro, sucessora da Prelúdio, transformou-se na maior e mais bem-sucedida editora de cordel do Brasil.

“Muitos folheteiros, como José Bernardo, culparam a Luzeiro pelo fim das folhetarias tradicionais no Nordeste. Quem produzia as capas eram grandes nomes das artes plásticas nacionais: Sérgio Lima, Eugenio Colonese, Seabra, Smaga. A Luzeiro passou a quadrinizar o cordel. Até hoje é reeditado o Pavão Misterioso em quadrinhos. No cinema, O Homem Que Virou Suco, de João Batista de Andrade, é um exemplo, usou o cordel como matéria principal. O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, é inspirado em três folhetos de cordel. A música nordestina tem a base no cordel e na cantoria. As artes plásticas e até a arquitetura seguiram temas cordelísticos. Há inclusive presença do cordel na moda. O cordel é uma ordem”, destaca.

A festa literária também conta com eventos paralelos, com opções como ioga e meditação, além de atividades para crianças na Central Flipinha.

A curadoria neste ano é coletiva e fora do eixo Rio-SP. São eles: Fernanda Bastos, jornalista gaúcha, Milena Britto, professora da UFBA, e Pedro Meira Monteiro, que é de São Paulo, professor na Universidade de Princeton.

Nenhum comentário

ROMANCE HISTÓRICO RETRATA A FRAGILIDADE HUMANA NA SANGRENTA GUERRA DE CANUDOS

Na aridez do sertão baiano, com armas em punho sob o sol escaldante, tropas avançam prontas para dizimar civis e enfrentar jagunços que têm como trunfo o conhecimento geográfico - e a capacidade de sobreviver em situação miserável. A fome, a desidratação, as feridas abertas, as privações de sono e descanso rondam ambos os lados, assim como os urubus se aglomeram ansiosos pelas sobras dos embates.

Por esse cenário inóspito, Roosevelt Colini, que assina como R. Colini, convida o leitor a uma jornada de sobrevivência no livro Entre as Chamas, Sob a Água. O romance histórico retrata a brutalidade da Guerra de Canudos, em uma terra banhada em sangue e desesperança, onde a dignidade é arrancada e a humanidade se esvai.

No meio desse massacre, que eviscerou ambos os lados, o protagonista, um jovem combatente do exército brasileiro, perde a empatia, a fé e o propósito. Acostumado às estratégias militares que forjaram os heróis nos campos de batalha, ele logo percebe o despreparo e a incompetência do exército para aquele cenário.

O livro mostra que, sem instrução acerca do comportamento dos jagunços na guerra, o pelotão é surpreendido por um “inimigo invisível”. Para sobreviver, o soldado atravessa a trincheira e passa a combater os próprios colegas, enquanto sucumbe à solidão e ao odor podre da guerra.

Afinal de contas, ainda que Canudos acabe sem que eu morra, mesmo se eu não tivesse vivido

entre os dois lados da guerra, sinto que minha vontade de fuga não é vontade de regresso,

porque não gostaria de ver mais ninguém, não gostaria de encontrar meu pai, que saberia,

no momento em que chegasse, que eu estaria destituído de ilusões e que o filho que partiu

não é o mesmo que retorna. Não é vergonha, não é culpa, não é arrependimento;

é ausência devontade de estar entre humanos,é a alma que se foi, farta do que viu.

(Entre as Chamas, Sob a Água, p. 52)

O personagem principal de Entre as Chamas, Sob a Água descreve na calada da noite os horrores que vivencia, com um pequeno lápis em papel. Para não ser descoberto, relata o drama no Arraial em francês, língua incomum aos envolvidos no conflito.

Presenciar a barbárie das degolas, as condições insalubres nos acampamentos, as dores causadas pela fome, sentir o cheiro ocre do sangue misturado a fezes, urina e suor, arrancam a civilidade do protagonista, tornando-o cada vez mais solitário e silencioso. Nesta nova realidade, ele recebe a alcunha de Chico Mudinho e passa a conviver com personagens históricos, como Antônio Conselheiro e João Abade.

Colini, autor do romance Curva do Rio, obra elogiada pela crítica e pelo público, prova que ainda existe um universo humano a ser explorado, interpretado e atualizado em relação a essa batalha histórica.

O escritor oferece uma vigorosa composição literária para marcar uma parte da história brasileira que não deve ser esquecida. A saga do jovem oficial do exército não nos deixa esquecer de homens, mulheres e crianças que tiveram a existência apagada pairando entre o fogo e as águas que afundaram Canudos.

O AUTOR: Colini é um escritor que andou fazendo outras coisas por 30 anos e que faz agora meio século de idade. Quando o vagalhão de 1968 acabava de deixar suas últimas espumas na praia e recuava com força ao mar, arrastando aquela geração de volta para as utopias irrealizadas e deixando o cheiro de maresia e AIDS na década de 1980, Colini participou da última leva do movimento estudantil não-profissionalizado. Depois, foi jornalista por dois anos na Folha de S. Paulo e então decidiu batalhar grana virando empresário. Estudou Filosofia e Ciências Sociais na USP, mas não conclui nenhum dos cursos. Escalou dois dos sete cumes mais altos dos continentes: Elbrus e Kilimanjaro. Montou uma operadora de telecomunicações, mas há três anos, delegou a gestão da empresa. Escreveu três romances e dezenas de contos. Daqui para frente, sua vida será focada na escrita.

Nenhum comentário

ARMAZÉM DA CAATINGA LANÇA LOJA VIRTUAL DE PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR

Os produtos da agricultura familiar, comercializados no Armazém da Caatinga de Juazeiro, estarão disponíveis também na internet. Na próxima terça-feira (22), será lançada a loja virtual, que disponibilizará, inicialmente, uma média de 150 produtos diferentes para a entrega em todo o Brasil. 

A ideia é aumentar o número de itens e assegurar que mais alimentos saiam da propriedade dos agricultores e das agricultoras familiares e cheguem às mesas de muitos lares brasileiros. Na semana de lançamento, a loja ofertará promoções e frete grátis. Para quem mora nos municípios de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) as entregas serão feitas por meio de delivery.

O evento de lançamento da loja virtual deve reunir representantes da imprensa e influencers digitais do Vale do São Francisco, formadores de opinião, lideranças da agricultura familiar, comunicadores populares e jornalistas de, pelo menos, sete estados do Nordeste e de Minas Gerais.

A estratégia é parte de um conjunto de ações da Central de Cooperativas da Caatinga - Central da Caatinga, entidade que gerencia o Armazém, que visa potencializar a comercialização da produção de famílias agricultoras e assegurar que a loja virtual consiga visibilizar e despertar o consumo consciente em mais pessoas, aumentando assim a cartela de clientes.

O lançamento da loja virtual conta com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio do Pró-Semiárido, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida). A ação tem também a parceria do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa).

Serviço: O quê: Lançamento da loja Virtual do Armazém da Caatinga

Local: Armazém da Caatinga, vila Bossa Nova/Orla II, Juazeiro (BA)

Data: 22/11/2022

Horário: 19h 

Fonte: Assessoria de Comunicação SDR/CAR 

Nenhum comentário

FESTIVAL EDÉSIO SANTOS DA CANÇÃO CONFIRMA ATRAÇÕES: JOÃO SERENO, MACIEL MELO E OSWALDO MONTENEGRO

O Festival Edésio Santos da Canção, que acontecerá entre os dias 15 e 17 de dezembro, em Juazeiro, já tem suas atrações confirmadas. O evento, um marco histórico e cultural do município é uma realização da Prefeitura de Juazeiro através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (SECULTE).

No primeiro dia de festival, será a juazeirense Andrezza Santos que fará um grande show. A cantora venceu a edição de 2018 com a melhor canção, 'Não Passarão' , além dos prêmios de 'Melhor Intérprete' e 'Júri Popular'.

Já no sábado (16), será a vez de João Sereno e Maciel Melo, com o show 'Amigos', unindo Bahia e Pernambuco numa gostosa mistura de ritmos.

A grande final, que acontece no domingo (17), será coroada pelo belíssimo show de Oswaldo Montenegro. O  cantor e compositor de canções como 'A lista' , 'Eu quero ser feliz agora' e do poema 'Metade' marcará mais um espetáculo que entrará para a história do festival Edésio Santos da Canção com um dos grandes nomes da MPB.

As inscrições seguem abertas até o dia 20 de novembro, através de banner disponível no site da prefeitura de Juazeiro.

Premiação-Entre as 12 canções escolhidas para a fase final, as três primeiras músicas colocadas, melhor intérprete, melhor canção local e o vencedor do Júri Popular receberão as seguintes premiações: 1º lugar, R$ 10,5 mil; 2º lugar, 8,5 mil; 3º lugar, R$ 6,5 mil; Melhor Música Local, R$ 3,5 mil; Melhor Intérprete, R$ 3,5 mil, Prêmio do Júri Popular, R$ 2,5 mil.

Fonte: Ascom Seculte PMJ

Nenhum comentário

DANDARA E ZUMBI DOS PALMARES, HERÓIS DO POVO NEGRO SÃO TEMAS DA CELEBRAÇÃO DA CONSCIÊNCIA NEGRA, EM FLORESTA, PERNAMBUCO

O evento Consciência Negra em Floresta, Pernambuco é realizada todo mês de novembro, por iniciativa do Instituto Cultural Raízes, que em 2009 idealizou a vivência deste momento e de 2010 em diante, transformou a celebração no maior evento de Cultura Afrobrasileira da região.

Na segunda-feira (20) com o tema Dandara e Zumbi Heróis do Povo Negro será realizada mais uma Celebração da Consciência Negra, com programação prevista para às 19hs concentração em frento ao Projeto Arte e Vida, ao lado da Igreja de São Francisco e ás 19h30 Cortejo Cultural pelas ruas do bairro do DNER.

DANDARA E ZUMBI: Dandara foi esposa de Zumbi dos Palmares, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial brasileiro. Dandara era uma guerreira negra que dominava técnicas de capoeira e lutava ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas geradas por ataques ao quilombo.

O Quilombo dos Palmares ficava na Serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, região hoje pertencente ao município de União dos Palmares, em Alagoas. Resistiu por mais de um século e se tornou um importante símbolo da resistência do africano à escravatura.

Dandara além de participar dos embates físicos, ajudava na elaboração de estratégias para a resistência do quilombo. Também participava de atividades cotidianas, como a caça e a agricultura. No quilombo era praticada a policultura de alimentos como milho, mandioca, feijão, batata-doce, cana-de-açúcar e banana.

20 de Novembro. Dia Nacional da Consciência Negra. Zumbi dos Palmares morreu em 20 de novembro de 1695, dessa forma, o dia da consciência negra é simbolizado pela data de morte do grande líder dos Palmares.

Nenhum comentário

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial