SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO SÃO FRANCISCO É LANÇADO

O sistema de informação SIGA São Francisco foi lançado oficialmentete durante uma videoconferência realizada pela Agência Peixe Vivo. O objetivo do sistema é realizar a gestão do conhecimento e informação e permitir o acesso a todos que tenham interesse sobre dados da bacia.

O gerente de Projetos da Agência Peixe Vivo, Thiago Campos, informou que o sistema foi desenvolvido para receber, tratar e armazenar as informações da bacia. 

“Uma bacia hidrográfica de grandes proporções territoriais, como é o caso da do rio São Francisco é capaz de, ao mesmo tempo, produzir e demandar um número significativo de informações diversas relacionadas à gestão dos recursos hídricos e de assuntos relacionados a essa área do conhecimento. O SIGA São Francisco é um instrumento de gestão previsto na Lei das Águas [9.433] e visa dar transparência e facilitar a gestão dos recursos hídricos na bacia, auxiliando nas tomadas de decisões. Qualquer pessoa poderá acessar o sistema e nós, da Peixe Vivo, nos comprometemos a mantê-lo atualizado”.

O SIGA São Francisco vai integrar informações de recursos hídricos, permitir visualizações em formato geográfico e disponibilizar apresentação de indicadores, promovendo mais transparência. O sistema será composto por quatro módulos e dois deles já estão em pleno funcionamento: o de acompanhamento das ações e o “SF Map” que permite a publicação de dados geográficos da bacia que poderão ser utilizados para estruturação de estudos e análises espaciais diversas. Os outros dois módulos serão desenvolvidos ao longo de 2021.

O coordenador de Sistemas da Agência Peixe Vivo, Mateus Carvalho, esclareceu sobre o funcionamento do SIGA São Francisco e reforçou sobre a importância da participação de todos os estados da bacia no desenvolvimento.

 “A nossa intenção é que o SIGA São Francisco seja referência. Montamos um grupo composto por representantes de todos os estados da bacia para realizar o desenvolvimento do sistema que terá dados atuais e de qualidade o que será fundamental para melhorar a gestão de toda bacia. Além disso, o SIGA São Francisco é um sistema seguro e de fácil acesso, que vai promover a transparência da utilização dos recursos da cobrança pelo uso da água e de informações de toda a bacia”, explicou Mateus, que apresentou o sistema e o modo de funcionamento dos módulos que já estão em operação.

O sistema está sendo desenvolvido pela Ecoplan Engenharia, empresa contratada por meio de licitação. O custo total do sistema será de R$ 1.239.000,00. (Fonte: CHBSF)

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QUE O FECHAMENTO CICLO DE 2020 POSSA CONTRIBUIR COM O FORJAR DE NOVAS ATITUDES FRENTE À VIDA

Estamos prestes a fechar um ciclo muito pesado da história da humanidade, o ciclo do ano de 2020. Nesse ano, a Pandemia do COVID-19 assolou todo os continentes da terra e nos tirou do lugar comum, nos colocando em uma prova terrível.

Em alguns casos, com menos intensidade, em outros, de forma mais devastadora, Mas nos alertando sempre, que a morte é sempre algo marcante e que não pode ser tratada com desdém, indiferença, principalmente, quando percebemos que em todos os casos, algo fica muito evidenciado, o estado não conseguiu investir o suficiente para cuidar da saúde do seu povo, pois se isso tivesse acontecido, muitas vidas teriam sido poupadas, ainda que assim, as dores dos que viram os seus entes queridos partirem não se tornassem menos intensa.

Jorge Larrosa em seu texto "Notas sobre a experiência e o saber de experiência'', publicado na Revista Brasileira de Educação em 2002, n. 19, p. 20-28, nos diz o seguinte:  "[...]A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Não o que se passa, não o que acontece, ou o que toca[...] Mas a experiência, enquanto possibilidade de que algo nos aconteça ou nos toque, requer um gesto de interrupção, um gesto quase impossível nos tempos que correm: requer parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar, olhar mais devagar e escutar mais devagar; parar para sentir, sentir mais devagar, demorar-se nos detalhes, suspender a opinião, suspender o juízo, suspender a vontade, suspender o automatismo da ação, cultivar a atenção e a delicadeza, abrir os olhos e os ouvidos, falar sobre o que nos acontece, aprender a lentidão, escutar os outros, cultivar a arte do encontro, calar muito, ter paciência e dar-se tempo e espaço".

Que tenhamos sido tocados por tudo isso que se passa! Se nestes tempos tão pesados não nos reinventarmos enquanto humanidade, enquanto gente, enquanto educadores/as, não apenas ao nosso modo de fazer educação, mediação tecnológica, mas no campo das subjetividades e do lidar com as intersubjetividades humanas, não terá valido de nada o nosso isolamento, o nosso sacrifício, pois as dores do outro precisam ser consideradas, uma vez que a aprendizagem não mais se processará da mesma forma por um longo tempo.

Os problemas contraídos nesse período, as dores marcantes das perdas de entes queridos, a falta do encontro, a saudade que leva muitos ao encontro da depressão e outros males que assolam a cabeça não ficam fora da sala de aula, mesmo que elas sejam virtuais, numa bolsinha pendurada, que depois pegamos ao sair da sala e levamos conosco.

Todos somos atingidos com essa problemática mundial e precisamos cair na real, se não contribuirmos para barrar o vírus, se não entendermos a importância da ciência na produção de antídotos que possam combater este mal, a humanidade será devastada ou subitamente diminuída pela nossa incompetência e ignorância em não entendermos que o vírus é letal, ou mesmo por acreditar nas baboseiras ditas por governantes inomináveis e inconsequentes, que não se preocupam com a dor do outro, que tanto faz morrer 1 ou morrer 1 milhão.

Que as confraternizações de final de ano possam nos servir de reflexão, de tomada de atitude em defesa da vida! Que em 2021 não venhamos a sofrer tanto, apesar dos cenários anunciados, mas que somente com a atitude em favor da vida poderemos rever os prognósticos.

Que em 2021 possamos ser outros humanos renovados pela experiência tão cruel vivenciada pela humanidade!

Atenciosamente,

Edmerson dos Santos Reis
Prof. Titular da UNEB - Campus - III - Juazeiro - BA
Grupo de Pesquisa EDUCERE/PIBID/Projeto Reflexão dos Referenciais da ECSAB
Professor Permanente do PPGESA/UNEB
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AGÊNCIAS BANCÁRIAS DE TODO O BRASIL VÃO FUNCIONAR EM HORÁRIO ESPECIAL NO DIA 24 DE DEZEMBRO

 As agências bancárias de todo o país funcionarão em horário especial no dia 24 de dezembro e ficarão abertas apenas por duas horas na parte da manhã. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a abertura das agências das unidades da Federação que funcionam no mesmo horário de Brasília será das 9h às 11h. Nos demais estados, das 8h às 10h (horário local).

Nos dias 25 e 31 de dezembro, além de 1º de janeiro, as agências bancárias permanecerão fechadas para atendimento. Apenas os caixas eletrônicos continuarão funcionando nesses dias.

De acordo com a Febraban, hoje (23) e nos dias 28, 29 e 30 de dezembro, a abertura dos bancos ocorrerá no horário normal (que vem sendo seguido durante a pandemia de covid-19). A partir de 4 de janeiro, o atendimento será retomado normalmente.

Carnês e contas de consumo (como água, energia e telefone) vencidos nos feriados poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte. De acordo com a Febraban, normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.

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PETROLINA E JUAZEIRO BATEM RECORDE EM CASOS DE COVID-19, REVELA PESQUISA DA FACAPE

O colegiado de Economia da Facape divulgou um boletim detalhado sobre a atual situação das cidades de Juazeiro e Petrolina nesta segunda-feira (21). Segundo dados da pesquisa, Petrolina e Juazeiro enfrentam um aumento recorde no número de casos de covid-19, e a redução de leitos emergenciais pode agravar ainda mais a situação da população das duas cidades.

O número total de casos de infecção por covid-19 nas duas cidades, segundo última pesquisa realizada no dia 18 de dezembro é de 18.335, sendo 11.208 casos na cidade de Petrolina, em Pernambuco, e 7.127 casos em Juazeiro, na Bahia.

Os óbitos totalizam 272, com 140 mortes em Petrolina-Pe e 132 mortes em Juazeiro-Ba. Ainda segundo a pesquisa, nas últimas 5 semanas, a média de casos semanais supera os 550 e 210 em Petrolina-Pe e Juazeiro-Ba, respectivamente.

A pesquisa também destaca o preocupante número de leitos disponíveis nas duas cidades onde, em Petrolina, o Governo do Estado fechou o hospital de Campanha alegando baixa taxa de ocupação, o que causou uma redução de 20 leitos de UTI. Além disso, a policlínica do Hospital Universitário/Univasf desativou, no dia 05 de novembro, 10 unidades por falta de pacientes. Contudo, foram contratados mais dois leitos no Neurocárdio no dia 27 de novembro e no dia 14 de dezembro mais 10 leitos entraram em funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento do Estado (UPAE).

Assim, o total de leitos atualmente disponíveis é de 43. Dos leitos públicos disponíveis, 28 estavam em uso (65,12% de ocupação) no dia 18 de dezembro. Em Juazeiro, mais dez leitos de UTI foram reabertos, totalizando agora 38 leitos de UTI públicos existentes dentro da cidade. Destes leitos, 13 estavam ocupados (taxa de ocupação de 34,21%) em 18 de dezembro. A linha da média móvel também aumentou na cidade de Juazeiro. A última média móvel, divulgada no dia 18 de dezembro, foi de 0,71 novos óbitos, enquanto 7 dias atrás foi 0,29. Em Petrolina, a média móvel reduziu. O último dado indica 0,43 novos óbitos, enquanto 7 dias atrás era 0,71.

Para o pesquisador e professor da Facape, João Ricardo, o momento é de preocupação e cuidado, "A situação atual da pandemia no Vale do São Francisco gera grandes preocupações pois a quantidade de novos casos cresceu bastante, a quantidade de casos ativos também aumentou e se tem um processo de redução de leitos de UTI públicos disponíveis para a população. Assim, os cuidados precisam ser redobrados e todas as medidas de prevenção devem ser seguidas, como o uso de máscara, álcool gel e distanciamento", concluiu. (FONTE: Ascom Facape)

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PREMIO DA MEGA DA VIRADA DEVE CHEGAR A R$ 300 MILHÕES

Já começaram as apostas para a Mega da Virada que, segundo estimativas da Caixa, deve ter uma premiação de R$ 300 milhões este ano. As apostas poderão ser feitas até as 17h (horário de Brasília) do dia 31 de dezembro nas lotéricas de todo do país;,pelo portal Loterias Caixa ou pelo app Loterias CAIXA, disponível para usuários das plataformas Android e iOS; e pelo internet banking da Caixa.

O valor de uma aposta simples da Mega, com seis números, é de R$ 4,50. No caso do Bolão Caixa, o preço mínimo de apostas é de R$ 10. Com isso, o valor mínimo da cota é de R$ 5. De acordo com a Caixa, é possível que seja cobrada, a critério da lotérica, uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota, para o bolão.

As apostas pela internet só podem ser feitas por pessoas maiores de 18 anos, após o preenchimento de um pequeno cadastro. Nesse caso, o pagamento deve ser feito por cartão de crédito, e o valor mínimo do conjunto de apostas é de R$ 30, podendo chegar a R$ 945 por dia.

Como a Mega da Virada não acumula, caso ninguém acerte as seis dezenas, o prêmio será rateado entre os acertadores de cinco números, e assim sucessivamente conforme as faixas de premiação.

De acordo com o banco, “se apenas um ganhador acertar as seis dezenas da Mega da Virada e aplicar o prêmio estimado na poupança, terá uma renda mensal de R$ 347,7 mil”.

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VERÃO COMEÇA HOJE E EXPECTATIVA DE CALOR EM JUAZEIRO E PETROLINA É DE 40 GRAUS

Nesta segunda-feira (21),às 07:02 foi iniciado oficialmente o Solstício de Verão do hemisfério sul. Os solstícios, assim como os equinócios, representam as mudanças na declinação solar (posição aparente do sol). Durante os equinócios os raios solares incidem perpendicularmente sobre a região equatorial do planeta Terra, enquanto nos solstícios a incidência é perpendicular sobre os trópicos de Câncer [hemisfério norte] e Capricórnio [hemisfério sul].

No site do Laboratório de Meteorologia da Univasf conta que a expectativa é que durante o verão de 2020-2021 o fenômeno La Ninã seja moderado, ou seja, que esteja próximo da neutralidade. Deste modo, a atual configuração de La Niña somada ao posicionamento mais ao norte da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) vem a desfavorecer a formação de nuvens convectivas sobre o semiárido nordestino.

"Portanto, espera-se que as chuvas de verão do semiárido nordestino sejam de menor intensidade, com uma probabilidade de 40% de ocorrência de baixa pluviosidade entre os meses de Janeiro e Abril". Segundo a meteorologia esta é a estação mais chuvosa no Brasil, mas em 2021 a climatologia indica que as chuvas podem ficar em nível normal ou ligeiramente abaixo da média, o que aumenta o calor ainda mais.  

O meteorologista Giuliano Carlos do Nascimento explica que, este ano, deve fazer mais calor do que nos anos anteriores. Na capital baiana, Salvador a sensação de calor pode chegar a 37ºC. Já no interior do estado, o calor fica ainda maior, com temperaturas alcançando 40ºC.

"Tem uma tendência que essas temperaturas sejam elevadas por conta do La Niña, que é um aquecimento da água do pacífico. Isso faz com que as temperaturas fiquem bem elevadas, principalmente aqui no nordeste", disse Giuliano.

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A INFLUENCIA DA TECNOLOGIA NA INDÚSTRIA FONOGRÁFICA

Em constante transformação, a indústria fonográfica tem no avanço tecnológico um de seus principais pilares para a popularização de artistas e ampliação de fontes de receita, investindo em novos formatos de plataformas de distribuição. Neste contexto, o smartphone e as redes sociais atuam como peças-chave na propagação de novas músicas e projetos. E, cada vez mais, o smartphone e as redes sociais não só influenciam a maneira como as pessoas consomem música, mas também no modo que os singles são produzidos.

Para analisarmos o momento atual, é necessário relembrar algumas etapas que ocorreram nos últimos 15 anos. Após o surgimento e consolidação do YouTube, a indústria fonográfica deixou de idealizar os clipes musicais para canais televisivos e passou a projetar as obras audiovisuais de acordo com o público e linguagem da plataforma online de vídeos. Depois, presenciamos a massificação do uso do Facebook e, posteriormente, do Instagram, redes sociais que possibilitaram maior aproximação dos artistas com os fãs e auxiliaram na divulgação de músicas e agenda de shows.

Recentemente, a conexão entre a indústria fonográfica e as redes sociais ganhou um novo capítulo, com o TikTok alcançando crescimento exponencial no Brasil. Com formato dinâmico, com vídeos que variam entre 15 e 60 segundos, a plataforma segue a premissa de impactar um usuário individualmente, e que, a partir deste ponto, este usuário impacte sua rede de seguidores, criando um fluxo de grande alcance. Para isso, os membros da rede social participam de uma série de desafios, principalmente realizando coreografias com músicas ao fundo.

O formato dinâmico do TikTok impactou diretamente amaneira que os usuários interagem com a música. A plataforma, aliada ao grande aumento de qualidade das câmeras frontais nos smartphones, potencializou as formas com que as pessoas se expressam ao ouvir uma canção ou assistir a um clipe. São diversas coreografias e reações corporais capturadas pela lente frontal dos dispositivos, e compartilhadas na rede social, que evidenciam a conexão entre os artistas e o público.

Essa interação despertou o interesse de produtores e artistas, que passaram a idealizar singles com trechos curtos impactantes, com batidas marcantes, focados na inserção nos vídeos e criação de desafios na plataforma. Pois, além da propagação entre os membros na rede social, o sucesso dos trechos musicais reproduzidos nos vídeos catalisa diretamente o aumento na procura em outras plataformas, como Spotify.

Ao observarmos este contexto, é evidenciado um movimento cíclico. O smartphone impacta a produção de conteúdo para o TikTok. A rede social, por sua vez, influencia diretamente a indústria fonográfica e o consumo de música gera novas demandas de recursos em dispositivos móveis.

Diante deste cenário, o smartphone exerce papel cada vezmais relevante. Fundamental para a expansão do uso das redes sociais por meio da tecnologia 3G e do surgimento de plataformas de streaming, com a implementação da rede 4G, o smartphone tem sido potencializado como um centro de recursos e serviços, reunindo soluções para a produção de conteúdo, sistemas de áudio cada vez mais avançados e fácil integração com plataformas de streaming. Com o 5G, há um avanço significativo na experiência de consumir conteúdos em streaming, a partir de uma conexão mais estável e imagens e som em alta qualidade.

Este movimento no TikTok também ocasionou um redirecionamento das em presas. O mercado, em seus mais variados setores, tem elaborado estratégias de marketing em conjunto com influenciadores especificamente para a rede social, associando sua marca e produtos a personagens renomados da indústria fonográfica e elaborando desafios de danças, dublagens ou indicação de filmes e séries para gerar engajamento, por exemplo.

Ao mesmo tempo em que es te cenário de uso das redes sociais é desafiador para as empresas, é também excelente oportunidade para se conectar de maneira direta aos consumidores, a partir de um ambiente que potencializa a criatividade e possibilita a comunicação assertiva com o público-alvo.

*Roman Cepeda - Vice-presidente de marketing da divisão de dispositivos móveis da Samsung

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