MINISTRO DA SAÚDE PREVÊ 20 SEMANAS DE MUITA PREOCUPAÇÃO NO COMBATE AO CORONAVÍRUS

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou na tarde desta terça-feira, durante uma coletiva de imprensa realizada em Brasília que “teremos 20 semanas duras pela frente”. Além desta afirmação, ele também disse que a pasta  mandou instalar cerca de 200 leitos em Centro de Terapia Intensiva (CTI) e está procurando aumentar a capacidade no Brasil para atender casos do Novo Coronavírus. O ministro pediu à população brasileira que dê mais atenção aos idosos.

“Teremos em torno de 20 semanas a partir do surto que serão extremamente duras para as pessoas. Cuidem dos idosos. Crianças são assintomáticas e não desenvolvem uma coriza. Pedir para que os avós não os beije e não dê colo é duro. O momento agora é de proteger. Quanto menos idosos, menos leitos de CTI precisarão ser utilizados", disse Mandetta

De acordo com o ministro, foram 80  no Estado de São Paulo, 40 no Rio de Janeiro, 30 no Rio Grande do Sul e 50 em Minas Gerais. Para Mandetta, "o Brasil tem um sistema de Saúde minimamente consolidado em cidades de grande porte".

Segundo o ministro, cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus não irão precisar de "absolutamente nada a não ser um antitérmico". Do restante, o Ministério da Saúde calcula que de 14% a 15% precisarão de internação hospitalar e que, destes, de 4% a 5% precisarão de leito de CTI. 
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A MAIORIA DAS PREFEITURAS ESTÁ DESPREPARADA PARA ATENDER, NA REDE PÚBLICA CASOS GRAVES DE PACIENTES INFECTADOS PELO CORONAVÍRUS"

Até o final do passado o registro era de um cenário caótico vivido nos hospitais dos municípios de Juazeiro, Petrolina e dezenas de outras cidades localizadas, no norte da Bahia e região do Vale do São Francisco, onde em alguns casos sequer há nos postos de saúde equipamentos de respiração e mulheres gestantes ganhavam seus filhos de forma não humana, e mais reclamações de longas filas e meses para um simples atendimento.


O jornalista Leonardo Sakamoto avalia que, "para o coronavírus, não faz diferença se o hospedeiro é rico ou pobre. Mas dizer que a infecção impacta ambos da mesma forma é achar que a população é idiota.

O necessário Sistema Único de Saúde não conta com leitos e respiradores em número suficiente para absorver a demanda que se avizinha, lembrando que todos os outros problemas, das gripes comuns aos infartos e AVCs, não vão esperar na fila em respeito ao Covid-19".

Especialistas na área de saúde revelam que a "maioria dos estados e municípios brasileiros está despreparada para atender, na rede pública, casos graves de pacientes infectados pelo coronavírus, cujo destino principal são as Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) com equipamentos de respiração para ventilação mecânica".

As piores situações estão nas regiões Nordeste. Na ponta, as mudanças ainda começam a ser desenhadas de forma pontual num contexto em que nem o sistema público nem o privado têm grandes margens em relação à disponibilidade de leitos de UTI, onde poderão ser tratados casos graves da doença. 

“Isso ocorre porque esses leitos são caros, e você precisa racionalizar para as necessidades. Os Estados têm que se adequar para essa demanda que virá. São modificações que temos que fazer hoje porque não dá pra esperar o número de casos aumentar para começar”, diz o infectologista da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado da Bahia.

A redeGN Blog Geraldo José, apurou que os municípios, menos de 10% têm leitos de UTI, públicos ou privados, e os pacientes terão de ser encaminhados a hospitais de referência regionais em seus estados.

As piores situações estão nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, as mais pobres e mais dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS). No Sul e no Sudeste, o Rio de Janeiro é o único estado precário nesse ponto.

Embora na média nacional o SUS cumpra, no limite, a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de ter o mínimo de um leito de UTI para cada 10 mil habitantes, dois terços deles (17 dos 27 estados) não chegam a isso, segundo dados do Conselho Federal de Medicina com base em números do Ministério da Saúde e do IBGE.

No total, contando UTIs do SUS e privadas, o Brasil tem cerca de 47 mil leitos, divididos meio a meio em cada sistema. Somando os dois, a média sobe para 2,1 a cada 10 mil pessoas, abaixo da necessidade que vem sendo observada nos países mais afetados.

O problema é que 75% dos brasileiros usam o SUS e só 25% têm plano de saúde, que atendem com folga os parâmetros da OMS em todos os estados, com média de 4,8 leitos por 10 mil segurados.

Antes do início da epidemia no país, a taxa de ocupação das UTIs para adultos na rede pública já era de 95%, o que mantém sistematicamente os hospitais ligados ao SUS sob pressão. No setor privado, com mais leitos, a taxa é de 80%, segundo a Amib.

Nos casos graves de infecção pelo coronavírus, a experiência internacional mostra que os pacientes precisam de internação em UTIs por entre 14 a 21 dias, o dobro ou o triplo do tempo médio na rede pública em situações normais.

Nos outros casos, muito semelhantes a gripes, sequer é necessária a permanência em leito hospitalar, o que torna as UTIs o principal gargalo.

Outro complicador importante é que mais de 30% dos leitos de UTI são para crianças, e eles teriam de ser adaptados para adultos durante a crise da Covid-19.

"A questão é a distribuição desses leitos, levando em conta os dois sistemas [público e privado] e as disparidades regionais", diz Ederlon Rezende, ex-presidente e membro do conselho consultivo da Amib.

No Nordeste, apenas 2 dos 7 estados (Pernambuco e Sergipe) cumprem, no SUS, o mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Nos sete do Norte, só Rondônia. Nos quatro do Centro-Oeste, apenas Goiás.

A expectativa é que o clima mais quente impeça a propagação do vírus nessas regiões. Mas isso não está demonstrado ainda, embora a maioria dos casos no Brasil ainda se concentre no Sul e no Sudeste.

Depois de assistir ao impacto do coronavírus na Itália, o Ministério da Saúde agora promete aumentar de 1.000 para 2.000 a instalação de novos leitos de UTI na rede pública, o que ainda não cobriria as recomendações da Organização Mundial da Saúde.

Procurado pela reportagem, o ministério não respondeu aos questionamentos encaminhados desde sexta (13).

Para Gustavo Gusso, professor do Departamento de Clínica Médica da USP, as prefeituras terão de se organizar rapidamente para indicar o que fazer com os doentes graves, e para quais hospitais devem ser enviados sem expô-los muito a outras pessoas", afirma.

"Será preciso também segurar doentes menos graves para que não ocupem o lugar de outras pessoas nas UTIs."
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O GOVERNO BOLSONARO CORRE AGORA ATRÁS DO PREJUÍZO DE TER DESMONTADO O MAIS MÉDICO E PROPOR UMA COISA ENGENHOSA QUE AINDA NÃO CONSEGUE TIRAR DO PAPEL, DIZ MÉDICO SANITARISTA

Em um cenário em que 1% da população brasileira seja infectada pelo novo coronavírus, só as internações em unidades de terapia intensiva podem custar pelo menos R$ 930 milhões ao sistema público de saúde. 

É o que aponta estudo inédito do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps), que levou em consideração o custo de internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por condições semelhantes à Covid-19.

Na última semana, David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, afirmou que o governo trabalha com um cenário de que o coronavírus contamine entre 1% e 10% da população do estado.

Segundo o estudo do Ieps, o custo médio de internação em UTI por condições semelhantes em 2019 foi de R$ 11.296, de acordo com dados do Datasus. O levantamento considera apenas repasses federais por procedimento, e deixa de fora custos fixos como salários de médicos, o que indica que o valor final deve ser ainda maior.

Cerca de 80% a 85% dos casos da infecção são leves e não necessitam de hospitalização. Outros 15% podem precisar de internação hospitalar fora da UTI e menos de 5% vão necessitar de suporte intensivo.

Considerando a população brasileira não coberta por planos de saúde, esses casos críticos que precisarão de UTI devem somar 82,4 mil internações no SUS. Se o número de infectados chegar a 10% da população brasileira, o cenário mais grave previsto em SP pelo governo paulista, o custo chegaria a R$ 9,31 bilhões. Isso é quase o dobro do aporte de R$ 5 bilhões contra o coronavírus que deve ser feito pelo Congresso Nacional, segundo anunciou o governo na última semana.

Vírus respiratórios são facilmente transmissíveis e chegam a afetar, no exemplo do influenza (causador da gripe), de 5% a 20% da população de um país, a depender do ano. O estudo é assinado pelos pesquisadores Rudi Rocha (da FGV e do Ieps), Beatriz Rache (Ieps), Letícia Nunes (Ieps) e Adriano Massuda (FGV).

 "A gente necessariamente tem que conter a curva, da forma que for. Caso os cenários mais preocupantes se confirmem, não vai ser nem uma questão de recursos, mas de mobilização de todo o SUS, da coordenação da máquina, aquisição de equipamentos e medicamentos", afirma Rocha.

As medidas de contenção podem gerar outro efeito positivo, diz, na medida em que reduzem outras demandas hospitalares. Restrição de eventos e aglomerações podem reduzir também outras infecções e até problemas associados, como acidentes de carro.

Especialistas ouvidos pela reportagem dizem que a pandemia colocará o sistema público à prova em todos os seus níveis: da atenção básica à rede hospitalar e suas unidades de terapias intensivas.

O aumento de casos da infecção ocorre em um momento em que há grande gargalo na atenção primária, agravado com o fim do Mais Médicos e os atrasos para colocar em prática o programa que veio para substituí-lo. Das 18.240 vagas originais, apenas 13.845 têm médicos em atuação hoje. As demais estão suspensas ou aguardam para serem substituídas.

Ainda que o ministério tenha lançado edital para colocar 5.811 médicos extras em postos de saúde até o início de abril, especialistas preveem a sobrecarga na rede. "O governo está chamando médicos para cobrir o buraco que criou, corre atrás do prejuízo de desestruturar um programa bem-sucedido como o Mais Médicos e propor uma coisa engenhosa que ainda não conseguiu tirar do papel", diz o médico sanitarista Adriano Massuda, professor da FGV e pesquisador de Harvard em estudos sobre o SUS.

Segundo ele, se a atenção básica não for resolutiva, muita gente com sintomas leves de coronavírus vai buscar as emergências, estrangulando ainda mais a rede hospitalar.

Deisy Ventura, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP, lembra que, embora a existência e a capilaridade do SUS já o coloque como um dos mais bem preparados do mundo para enfrentar a epidemia, não é possível ficar indiferente ao processo de sucateamento do sistema. 

"De repente, chega uma emergência e aí a gente fica questionando se o sistema tem ou não capacidade. Nenhum Estado do mundo está preparado para um crescimento vertiginoso de casos, muitos dos quais vão necessitar de estrutura hospitalar."

Estudo do Conselho Federal de Medicina (CFM) mostrou que menos de 10% dos municípios brasileiros dispõem de leito de UTI no SUS: apenas 532 de 5.570 municípios.

De acordo com dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, o Brasil tem quase 45 mil leitos de terapia intensiva. Desses, 49% estão disponíveis para o SUS e 51%, para instituições privadas ou de saúde suplementar. "Será preciso uma boa capacidade de coordenação. A expectativa é de que haja grande demanda e baixo número de respiradores, por exemplo, equipamento fundamental para os casos muito graves", diz Massuda.

Só 9% dos respiradores disponíveis em hospitais do país estão na rede pública. Os aparelhos são essenciais para a parcela dos doentes que desenvolve dificuldade de respirar–sintoma que indica a gravidade do quadro e é usado como indicador de quando se deve procurar um hospital.

O país tem 64,9 mil respiradores/ventiladores. Desse total, 5.846 estão disponíveis no SUS. A proporção desses equipamentos na rede pública em relação ao total é menor que a média em São Paulo (6,75% de um total de 18.465).

Em números absolutos, estados do Norte têm a pior quantidade: o Amapá só tem 94 respiradores/ventiladores no total, e apenas 11 na rede pública. Roraima tem 152, e 10 deles estão no SUS. A região, porém costuma ser a menos afetada por essas doenças.

Segundo Suzana Lobo, presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), a equipe também é importante. "Muitas vezes as pessoas ficam preocupadas com o número de leitos e equipamentos, quando, às vezes, a organização e a equipe são pontos fundamentais."

Uma equipe da UTI deve ser formada por inúmeros profissionais especializados: fisioterapeuta, enfermeiro, farmacêutico, nutricionista, fonoaudiólogo, psicólogo e um time de médicos intensivistas dedicados 24 horas por dia.

Para Lobo, embora o número de leitos de UTIs no país esteja dentro da média mundial, o problema está na má distribuição entre os estados e entre os entes público e privado. "No SUS, a situação é mais crítica porque já temos 95% de ocupação dos leitos."

Em um pior cenário, é possível que cirurgias eletivas sejam adiadas, que leitos sejam realocados de outras unidades dentro do hospital ou ainda que o poder público os compre dos hospitais privados.

Lobo reforça a necessidade de haver equipes de UTI em quantidade e qualidade adequadas. "E o principal: elas precisam estar treinadas e tranquilas. Quem não pode ter pânico somos nós, que estamos na linha de frente." Segundo ele, nos países com a situação do coronavírus mais crítica, como a Itália, os profissionais de UTI estão sofrendo estafa. "A gente precisa pensar nisso tudo e se preparar, não deixar para o último momento."
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CHEFE DA POLÍCIA CIVIL DIZ QUE APESAR DOS DESAFIOS TEM PLENA CONFIANÇA QUE O CASO BEATRIZ SERÁ ELUCIDADO TRAZENDO JUSTIÇA PARA FAMILIARES E SOCIEDADE

A redação do BLOG NEY VITAL publicou na tarde desta segunda-feira 16, a mudança pela quarta vez do comando responsável pela investigação do brutal assassinato da menina Beatriz Angélica Mota que caminha para os cinco anos do crime. 

Até o momento, 4 anos e três meses, o Caso Beatriz é marcado pelas incertezas e silêncio da Polícia Civil de Pernambuco, responsável pelas investigações do crime cometido no dia 15 de dezembro de 2015 no Colégio Auxiliadora em Petrolina.

A delegada Poliana Nery confirmou hoje "que não está mais a frente do Caso Beatriz". Ela é a quarta delegada a deixar o comando das investigações. 

A redação da RedeGN enviou solicitação a Polícia Civil de Pernambuco sobre os motivos da mudança e quais são os planos de agora em diante. Também foi solicitado ao delegado chefe da Polícia Civil a avaliação do médico legista e professor George Sanguinetti, acusando "que a imagem de um provável suspeito de matar a menina Beatriz em Petrolina é muito pouco para uma investigação. “O tempo que passa é a verdade que foge”, declarou Sanguinetti. 

Confiram nota da Superintendência da Polícia Civil de Pernambuco:
Polícia Civil de Pernambuco esclarece que continua em tramitação o Inquérito Policial que apura o homicídio de que foi vítima a criança BEATRIZ ANGÉLICA MOTA, havendo total empenho na elucidação do crime, inclusive com composição de uma Força Tarefa integrada por quatro delegados designados para o caso, por determinação da Chefia de Polícia através da Portaria no 235/2019.      

Importante destacar que todas as autoridades policiais designadas para a Força Tarefa o foram por possuírem notável experiência no âmbito de investigações de crimes violentos contra a vida.               

A Delegada Francisca Polyanna Neri, conforme a mencionada portaria, integrou a referida Força Tarefa desde sua implementação, na qualidade de presidente do Inquérito Policial, atuando no caso com os outros três delegados. 

Ocorreu que, em fevereiro de 2020, a citada delegada, por sua própria iniciativa e de forma espontânea, requereu seu afastamento do caso, sendo, portanto, necessário a revogação daquela portaria e a consequente designação de outra autoridade policial para substituí-la. Diante disso, a Chefia de Polícia acatou o requerimento, e assim sobreveio a Portaria n. 051/2020, que mantém a conjunta de Força Tarefa composta por quatro delegados, agora designando os delegados Isabella Cabral Fonseca Pessoa e João Leonardo Freire Cavalcanti para prosseguir na presidência do Inquérito Policial.

Com relação à investigação propriamente dita, o trâmite segue sob o manto do segredo de justiça que não autoriza quaisquer divulgações.

Apesar dos desafios, a PCPE tem plena confiança que o caso será elucidado, trazendo justiça para os familiares e a sociedade.
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JURISTA MIGUEL REALE DEFENDE QUE JUNTA MÉDICA AVALIE SAÚDE MENTAL DE BOLSONARO

O jurista Miguel Reale Júnior, um dos que assinaram o pedido de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu nesta segunda-feira (16), em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", que uma junta médica faça uma avaliação para saber se o atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido) tem sanidade mental para o exercício do cargo.

Para ele, que foi ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o presidente deve ser considerado "inimputável" em razão de ter participado de uma manifestação no domingo (15) que inclui pautas como o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) em plena epidemia do coronavírus.

 "Seria o caso de submetê-lo a uma junta médica para saber onde o está o juízo dele. O Ministério Publico pode requerer um exame de sanidade mental para o exercício da profissão. Bolsonaro também está sujeito a medidas administrativas e eventualmente criminais. Assumir o risco de expor pessoas a contágio é crime", afirmou o jurista. 

O presidente ignorou a orientação de sua equipe médica e diretrizes do Ministério da Saúde para tratar a epidemia do coronavírus e participou, ontem, de ato a favor do seu governo. Ele deixou o isolamento que deveria fazer por ter tido contato com pelo menos 11 pessoas que estão infectadas. 

Segundo Reale, a participação de Bolsonaro no ato fere a Lei 13.979, que foi sancionada pelo Executivo e regulamenta as ações para enfrentar a pandemia. O ex-ministro não defendeu, porém, o impeachment do presidente. "O impeachment é um processo muito doloroso". 
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GOVERNO SANCIONA LEI E TORNA PAULO FREIRE PATRONO DA EDUCAÇÃO PERNAMBUCA

O educador Paulo Freire recebeu o título de patrono da educação pernambucana nesta segunda-feira (16). A lei foi sancionada pelo governador Paulo Câmara. A homenagem foi aprovada no início deste mês pela Assembleia Legislativa do Estado, a partir de projeto apresentado pelo deputado Paulo Dutra.

O educador e também filósofo é criador de um dos mais eficazes métodos de alfabetização de adultos já concebido. Ele também é autor de várias obras importantes na área da Educação. Entre elas, destaca-se o livro Pedagogia do Oprimido, obra adotada por diversas instituições de ensino superior no Brasil e no exterior.

“Paulo Freire foi um dos maiores educadores do País e, além de muitas obras importantes, deixou como legado um eficaz método de alfabetização, adotado no Brasil e no exterior. Pernambuco lhe devia esta homenagem e, para nós, é uma honra sancionar esta Lei, preservando ainda mais sua memória”, afirmou Paulo Câmara.

Segundo o autor do projeto, em justificativa à homenagem, Paulo Freire tinha como meta a conscientização do aluno, ensinando-o a consolidar um pensamento crítico do cenário em que está inserido.

Paulo Freire já havia recebido o título de patrono da educação brasileira, além de ter sido homenageado com mais de 35 títulos de Doutor Honoris Causa por várias instituições de ensino na América e Europa.
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PAIS DE BEATRIZ ANGÉLICA MOTA ENVIAM NOTA REPUDIANDO GOVERNO DO ESTADO E MUDANÇA DE DELEGADA QUE INVESTIGA ASSASSINATO EM PETROLINA

O brutal assassinato da menina Beatriz Angélica Mota caminha para os cinco anos do crime. Até o momento, 4 anos e três meses, o Caso Beatriz é marcado pelas incertezas e silêncio da Polícia Civil de Pernambuco, responsável pelas investigações do crime cometido no dia 15 de dezembro de 2015 no Colégio Auxiliadora em Petrolina.
A delegada Poliana Nery confirmou a Rádio Jornal Petrolina, no programa Super Manhã com Waldiney Passos "que não está mais a frente do Caso Beatriz".
Ela é a quarta delegada a deixar o comando das investigações. De acordo com Nery, uma força tarefa formada por quatro delegados foi montada para dar continuidade aos trabalhos. Por estar de férias, ela informou que não poderia comentar o caso oficialmente, somente quando retornar de suas férias no início e abril. Sara Machado, Marceone Ferreira e Gleyde Ângelo foram os antecessores de Poliana, que ficou mais de dois anos a frente do caso. 
A redação da RedeGN enviou solicitação a Polícia Civil de Pernambuco sobre os motivos da mudança e quais são os planos de agora em diante. Até o momento os pais de Beatriz Angélica Mota não deram informações.
A Polícia Civil de Pernambuco enviou nota a este blog atendendo solicitação da reportagem com relação ao andamento das investigações do Caso Beatriz. De acordo com a nota a "Polícia Civil diz que Caso Beatriz corre sob segredo de Justiça e tem plena confiança que o caso será elucidado".
Beatriz foi assassinada em dezembro de 2015, dentro da Escola Auxiliadora, em Petrolina. Até o momento ninguém foi preso. Em janeiro de 2018, com exclusividade a este Blog Geraldo José o médico legista e professor George Sanguinetti, disse "que a imagem de um provável suspeito de matar a menina Beatriz em Petrolina é muito pouco para uma investigação. “O tempo que passa é a verdade que foge”, declarou Sanguinetti. 
Lúcia Mota e Sandro Romilton, pais de Beatriz desde o início das investigações criticam o Governo de Pernambuco pela demora em o "caso ter uma solução". 
Ano passado em contato com a redação deste Blog a A Polícia Civil de Pernambuco disse que "entende a emoção e dor dos familiares da menina Beatriz Mota e reitera o compromisso de todas as forças de segurança do Estado, conforme afirmação do governador, para a elucidação do caso". 
Confiram nota Pais de Beatriz: NOTA DE REPÚDIO
Vimos através dessa nota apresentar nosso sentimento de indignação e grande insatisfação com a atuação da Polícia Civil de Pernambuco e com os rumos da Investigação do Caso da nossa filha Beatriz.
Quando observamos a falta de recursos e de pessoal capacitado para desenvolver algumas perícias, bem como a falta de idoneidade de alguns agentes que comprometeram as investigações, pedimos ajuda diretamente (pessoalmente) ao Governador Paulo Câmara para dar suporte à delegada Poliana Nery, que vinha realizando até então um bom trabalho, como também celeridade na denúncia contra o perito Diego Leonel, que recebeu dinheiro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora através de (trabalho particular).
O Governador se comprometeu conosco, mas não cumpriu com nossos combinados em reunião.
É preocupante a saída da delegada Poliana Nery, pois a mesma tem uma linha de investigação muito forte e que acreditamos que leva a conclusão do caso. OU SERÁ PORQUE ELA INDICIOU MAIS DOIS FUNCIONÁRIOS DO COLÉGIO AUXILIADORA?
Não pedimos ao Governador a entrada de novos delegados. Não temos confiança na entrada de novos delegados. Não vemos isso com bons olhos.
Diante de tudo isso que vem acontecendo só fortalece ainda mais a necessidade da FEDERALIZAÇÃO das investigações.
Estamos aguardando a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Federal realizar a audiência pública e dar continuidade ao processo. Lucinha Mota e Sandro Romilton
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