ÁLCOOL EM GEL É EFICAZ NA PREVENÇÃO AO CORONAVÍRUS, AFIRMA CONSELHO FEDERAL DE QUÍMICA

O uso de álcool gel para higiene das mãos como prevenção ao coronavírus é eficaz. Em nota, o Conselho Federal de Química (CFQ) criticou a disseminação de fake news por meio de um vídeo, com informações equivocadas e incorretas a respeito do emprego do álcool gel, divulgado por um “químico autodidata”.

Assinada pelo presidente da entidade, José de Ribamar Oliveira Filho, a nota do conselho esclarece que o álcool etílico (etanol) é um eficiente desinfetante de superfícies/objetos e antisséptico de pele. “Para este propósito, o grau alcoólico recomendado é 70%, condição que propicia a desnaturação de proteínas e de estruturas lipídicas da membrana celular, e a consequente destruição do microrganismo.”

egundo a entidade, o etanol age rapidamente sobre bactérias vegetativas (inclusive microbactérias), vírus e fungos, sendo a higienização equivalente e até superior à lavagem de mãos com sabão comum ou alguns tipos de antissépticos.

O conselho lembra que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou obrigatória a disponibilização de preparação alcoólica (ou sua versão em gel) para fricção antisséptica das mãos pelos serviços de saúde do país.

A entidade lembra que a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu uma orientação sobre a eficácia da utilização de álcool gel como medida preventiva e mitigatória ao Covid-19, tanto nos setores da saúde quanto para a comunidade em geral.

“Tão importante quanto proteger a população no que diz respeito ao contágio do novo vírus é evitar o alarmismo e a viralização de conteúdos sem a devida verificação”, afirmou o presidente do CFQ, apelando para que a sociedade busque informações válidas e de fontes confiáveis, em especial as emitidas pelas autoridades de Saúde.

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UNEB CAMPUS III ABRE INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO MESTRADO E DOUTORADO NA ÁREA DE ECOLOGIA HUMANA


O Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental (PPGEcoH), ofertado pelo Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS), Campus III da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Juazeiro, estará com inscrições abertas para seleção de alunos regulares para os cursos de mestrado e doutorado no período de 02 a 14 e março de 2020.

O Programa possui áreas de concentração em Ecologia Humana e Ecologia Humana Gestão Socioambiental e as seguintes linhas de pesquisa: Ecologia Humana e Saúde; Ecologia Humana e Educação; e Gestão Socioambiental e Desenvolvimento Sustentável.

Estão sendo ofertadas 20 vagas para o mestrado e 15 vagas para o doutorado distribuídas entre ampla concorrência, cotas e sobrevagas previstas nos termos da Resoluação do CONSU/UNEB Nº 339/2018.

O formulário de inscrição, assim como o edital de seleção, estão disponíveis no site do Programa: https://portal.uneb.br/ppgecoh. Os documentos de inscrição, previstos no edital, deverão ser enviados exclusivamente pelos Correios, por Sedex com aviso de recebimento (AR). O envelope deverá estar lacrado e identificado na face externa, contendo: Nome do candidato, a linha de pesquisa escolhida e a categoria acadêmica: mestrado ou doutorado.

Para se inscrever no mestrado a taxa é de R$ 120,00 e o candidato deve indicar um idioma, podendo escolher entre inglês ou espanhol. Na inscrição do doutorado, a taxa é de R$ 150,00 e o candidato deve indicar dois idiomas entre o inglês, espanhol e francês.

Terão direito à isenção, servidores técnicos e docentes da UNEB, mediante a apresentação de um contracheque dos últimos 03 (três) meses, o qual deverá ser anexado juntamente com a documentação para a inscrição. (Fonte: Ascom Uneb - Ianne Lima - Jornalista)

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FUTEBOL: AFOGADOS DA INGAZEIRA, A BOLA E A POESIA

Eu sabia que o Sertão do Pajeú e Afogados da Ingazeira são incubadoras de poetas. Lá, até as pedras rimam. Lá, o artesanato das palavras compõe o que há de mais belo e espontâneo dos nossos repentistas.

Viver é sinônimo de poetar e poetar é olhar a vida da forma como definia o grande Manoel de Barros: "O poeta transvê".

Dei de cara, por ocasião das andanças políticas, com o encontro de uma lua cheia de graça e a cantoria que abrandava o calor deixado no dia que se escondia com o cair da noite. O que eu não sabia que se aplicava ao time de Afogados da Ingazeira, A CORUJA, o que certa vez Pasolini disse do futebol brasileiro: "No Brasil o futebol é poesia, na Europa é prosa".

Não sei se hoje ele repetiria a máxima. Não importa. "No futebol, – Nelson Rodrigues sentenciou, do alto de sua genialidade – o pior cego é o que só enxerga a bola. Por trás da mais sórdida pelada, existe um drama Shakespeariano".

De fato, o futebol é o maior espetáculo da Terra. E a explicação é simples: somente o futebol permite emoções improváveis com o pobre vencer o rico, o mais fraco surrar o mais forte, o baixinho pintar e bordar diante do galalau.

Tudo isto aconteceu na inesquecível noite de uma quarta-feira de cinzas (26/02/20) quando o Brasil profundo, sertão brabo, onde se espera sempre que o mandacaru florido anuncie a chuva, o famoso Galo das Alterosas, o Atlético Mineiro, foi vencido pela força de que falava Euclides da Cunha e pelo talento de um negrinho com nome nobre e pés de anjo, Phillip, e mais uma dúzia de grandes guerreiros.

Sei que o futebol é um esporte em que as vitórias são coletivas, mas o que faz a diferença é o inesperado, o improviso, o drible, a ginga, enfim o toque refinado do Craque.

Todos venceram. Pernambuco venceu.

E por que destaquei Phillip? Porque nasceu nas equipes de base do Náutico. Eu vi. Sempre foi diferente. Abusado. Joga pra cima do adversário. Pedro Manta sabe disso. E aproveitou bem as potencialidades do "boleiro".

Muita alegria. Com um homem a menos. Porém, com milhares de corações submetidos a um eletrocardiograma coletivo, o gol decisivo mostrou duas coisas: saúde coronariana em ordem e que o grito de gol é a síntese de uma felicidade que somente a poesia do futebol é capaz de escrever.

Viva a Coruja e viva Afogados da Ingazeira.

*Fonte: Por Gustavo Krause* Ex-ministro e ex-governador
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MEIO AMBIENTE: AS ARARINHAS AZUIS ESTÃO DE VOLTA À CAATINGA

O retorno das Ararinhas Azuis para à caatinga é um dos assuntos mais importantes nos últimos anos no Brasil e exterior. Rara, a espécie vivia originalmente numa pequena região do interior de Juazeiro e Curaçá, no norte da Bahia. 

Com exclusividade a redação do BLOG NEY VITAL, mostra ao leitor fotos do Refúgio de Vida Silvestres da Ararinha Azul e a Área de Proteção Ambiental. Estes são os locais destinados à reintrodução Ambiental e conservação do bioma da caatinga, localizado na Fazenda Caraíbas. 

O início da jornada que trará as ararinhas-azuis de volta ao coração da Caatinga vai acontecer na terça-feira, 03 de março. A previsão é que cinquenta aves vindas da Alemanha seguirão para a cidade de Curaçá, norte da Bahia, onde um centro de reprodução foi construído para que as aves sejam soltas na natureza. 

A data, 3 de março, foi escolhida por ser o Dia Internacional da Vida Selvagem, cujo objetivo é celebrar a fauna e a flora do planeta, assim como alertar para os perigos do tráfico de espécies animais selvagens no mundo. As ararinhas-azuis são consideradas extintas na natureza desde o ano 2000, devido às ações de caçadores e traficantes de animais.

Descoberta no início do século 19 pelo naturalista alemão Johann Baptist von Spix, a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), espécie exclusiva da Caatinga brasileira, teve sua população dizimada pela ação do homem. O último exemplar conhecido na natureza desapareceu em outubro de 2000.

Desde então, os poucos exemplares que restaram em coleções particulares vêm sendo usados para reproduzir a espécie em cativeiro, quase todos no exterior. A ararinha é considerada uma das espécies de aves mais ameaçadas do mundo. Em 2000, foi classificada como Criticamente em Perigo (CR) possivelmente Extinta na Natureza (EW), restando apenas indivíduos em cativeiro.

A construção do Centro e o projeto de reintrodução são custeados pela ONG ACTP. A primeira soltura está prevista para 2021. Ao longo deste período os animais passarão por processo de adaptação e treinamento para viverem em vida livre. Além disto, serão realizados testes de soltura com um papagaio conhecido como Maracanã.

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PROFESSORA VAI COMANDAR O INSTITUTO NACIONAL DO SEMIÁRIDO A PARTIR DE MARÇO

A professora da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus Pombal, Mônica Tejo Cavalcanti é a nova diretora do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A portaria, assinada pelo ministro Marcos Pontes, foi publicada no Diário Oficial da União.

Mônica Tejo Cavalcanti é graduada em Farmácia pela Universidade Federal da Paraíba; Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimento pela Universidade Federal da Paraíba; Doutora em Engenharia de Processos na área de Alimentos pela Universidade Federal de Campina Grande.

Pelo trabalho desenvolvido na Paraíba, a professora chegou a receber, em 2017, o Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional na categoria inovação e sustentabilidade. Além disso, trabalha em parceria com diversas instituições nacionais e internacionais, coordenando projetos de fomento na área de sustentabilidade e segurança energética, alimentar e hídrica.

Mônica deverá tomar posse no cargo durante solenidade agendada para o dia 11 de março, às 16h, no auditório do Insa.
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PROFESSORES E AS NOVAS TECNOLOGIAS

Foi-se o tempo do professor sabe tudo. Mas será que alguém, mesmo professor, e bom professor, pode saber tudo? Penso que ninguém sabe tudo! Nem mesmo o especialista mais especializado possui o domínio completo e absoluto acerca dos conteúdos de sua própria área de especialização. Isto porque, como nos ensina Karl Popper, o conhecimento objetivo e impessoal é infinitamente maior do que o conhecimento pessoal e subjetivo. Clarice Lispector, em outro contexto, nos diz que toda sabedoria é limitada: infinita mesma é a ignorância.

Mas houve uma época típica para um típico professor. Aquele que pousava de sabe tudo, de detentor único e exclusivo do saber, de última palavra nos assuntos concernentes à matéria lecionada. Sua ética, fundada no argumento de autoridade, não admitia o erro nem o equívoco, embora, não raro, estivesse inseguro em face do tema ou das questões estudadas. Quantos desses eu não tive, quer no ginásio, quer no Clássico, quer nos cursos de Direito e Letras.

Ora, quero crer que as novas tecnologias da informação definitivamente aposentaram esta espécie de professor. Mas, observemos bem: aposentaram esta espécie. Não vêm, contudo, extinguir necessariamente a figura do professor, como alguns incautos tendem a pensar. Do professor em sala de aula, no confronto direto, vívido e indispensável com os alunos, entregue aos desafios surpreendentes da dialética relação ensino-aprendizagem.

Ciente de que as novas tecnologias da informação, sobretudo a Internet, com seus inumeráveis sites, blogs, twitter, facebooks e outras redes sociais, põe os dados e as informações à disposição, se não de todos, de um contingente cada vez maior, o professor não pode mais se considerar uma autoridade.

Mais que transmitir informação, através de exposições monológicas à moda antiga, deve ser capaz de dialogar com os alunos, aproveitando seus respectivos repertórios e suas experiências de leitura e de vida. Cabe-lhe, sobretudo, dentro de uma nova perspectiva pedagógica, dar o salto qualitativo, orientando mais do que ensinando, e, ao mesmo tempo, sabendo transformar essas informações em conhecimento. Isto é, em conhecimento crítico. É isto o que importa. Somente assim sua atividade terá sentido. (Fonte: professor Hildeberto Barbosa)
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CORONAVÍRUS: JUAZEIRENSES E PETROLINENSES PREOCUPADOS BUSCAM MEIOS DE PRECAVER A DOENÇA EM ALTA NO MUNDO E AGORA NO BRASIL

A Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus, pode apresentar problemas nas vias respiratórias e intestinais. No sistema respiratório os sintomas podem agir de forma leve, moderada ou grave, sendo eles: febre, tosse e dificuldade para respirar. Para evitar o contágio pelo vírus, os cuidados se assemelham aos de outras gripes comuns. 

Por se propagar através de gotículas de saliva, espirro, tosse e catarro, que podem ser passados em um aperto de mão ou contato de superfícies contaminadas com a mucosa do ser saudável, lavar as mãos com frequência e evitar contato com as mucosas é essencial.

Com a confirmação do primeiro caso de coronavírus no país, a preocupação com a doença vinda da Ásia aumenta. No Brasil e países da América Latina reforçam medidas de controle e alertam populações.

Para se proteger, muitos juazeirense e petrolinenses têm recorrido ao uso do álcool gel e em casos de proteção mais extremos usar máscaras. Outros agora admitem que lavas as mãos com mais frequência com álcool gel.

Em todo o Brasil o preço desses equipamentos de proteção se multiplicou. O valor médio da máscara em Juazeiro e Petrolina custa cinquenta centavos. No sudeste e sul o custo das máscaras passou de uma média de R$ 2 para R$ 20 nos primeiros dias do mês. 

O empresário e dono de farmácia, Diego Andrade diz que depois que uma contraprova realizada pelo governo brasileiro confirmou o primeiro caso do novo coronavírus no Brasil e na América Latina, a reação pela procura, principalmente de álcool gel foi imediata.

O balanço provisório da epidemia do novo coronavírus é de pelo menos 2.763 mortos e cerca de 81 mil infectados, de acordo com dados divulgados por mais de 40 países e territórios.

As máscaras faciais podem não ser a melhor maneira de se proteger da transmissão da doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas sem sintomas respiratórios, como tosse, não precisam usar máscara médica.

As maneiras mais eficazes de proteger a si e aos outros contra o novo coronavírus são limpar frequentemente as mãos, cobrir a tosse com a curva do cotovelo ou tecido e manter uma distância de pelo menos um metro de pessoas tossindo ou espirrando, diz a OMS. 

Para a infectologista e virologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Nancy Bellei, a máscara cirúrgica não tem 100% de eficácia e seu uso não é recomendado no trabalho nem em ambiente externo.
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