NÃO HÁ PREVISÃO DE CHUVAS PARA JUAZEIRO E PETROLINA NA PRIMEIRA QUINZENA DE SETEMBRO

A previsão para o mês de setembro é que vai começar muito seco (sem chuvas), em Juazeiro, Petrolina e Região. A umidade relativa do Ar vai oscila entre mínima de 20%, porcentagem considerada de risco a saúde e máxima de 90%.

Os modelos meteorologicos indicam os maiores volumes de chuva concentradas nos extremos do Brasil. O litoral do Nordeste, entre a Bahia, Sergipe e Alagoas será beneficiada pela entrada de umidade e pancadas de chuva mais frenquentes, que vão resultar em grandes acumulados no final da primeira quinzena.

Para Juazeiro e Petrolina a expectativa é de que setembro ainda seja bem mmais quente e seco. Em áreas do sertão do Piauí a situação é dramática. Desde 2012 a chuva está abaixo da média. Este ano o municiípio de São João do Piauí está há 145 dias sem chuvas. 
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DOM HELDER: QUANDO DOU COMIDA AOS POBRES, ME CHAMAM DE SANTO; QUANDO PERGUNTO POR QUE ELES SÃO POBRES, CHAMAM-ME DE COMUNISTA

O processo de reconhecimento como santo do religioso brasileiro dom Helder Pessoa Câmara (1909-1999) entrará em nova etapa na semana que vem. Trata-se da abertura da fase romana das investigações. A morte do cearense com forte atuação em Pernambuco completa 20 anos nesta terça (27).

"O próximo passo será o papa reconhecer, em nome da Igreja, que dom Helder praticou em grau heroico as virtudes cristãs. Aí ele será declarado venerável", disse à Folha Jociel Gomes, frade franciscano responsável por realizar o pedido junto ao Vaticano. 

O processo de canonização de dom Helder foi aberto oficialmente em fevereiro de 2015, nove meses depois de a Arquidiocese de Olinda e Recife solicitar a questão à cúpula da Igreja. Desde então, frei Jociel e sua equipe vasculharam sua biografia e ouviram pessoas que conviveram com o religioso. O resultado, enviado ao Vaticano em dezembro, foi um dossiê de 197 páginas, com depoimentos de 54 pessoas.

Neste ano, a freira baiana Irmã Dulce teve a sua canonização anunciada pelo Vaticano e será a primeira mulher nascida no Brasil e a se tornar santa. A cerimônia será em outubro.

Dom Helder tornou-se bispo aos 43 anos, em 1952. No mesmo ano, conseguiu a aprovação do Vaticano para criar a Conferência Nacional do Bispos do Brasil, a CNBB.

A partir de então passou a se dedicar a causas como a Cruzada São Sebastião, que resultou em conjuntos habitacionais para moradores de favelas, e o Banco da Providência, para atender aos sem renda. Participou ativamente das quatro sessões do Concílio Ecumênico Vaticano 2º, nos anos 1960, e foi um dos proponentes do Pacto das Catacumbas, em que 42 sacerdotes de todo o mundo se comprometeram a assumir atitudes com o objetivo de reduzir a pobreza global.

O documento é considerado o embrião da Teologia da Libertação, corrente cristã que determina assumir "a opção preferencial pelos pobres". Dom Helder tornou-se arcebispo de Olinda e Recife em 1964. Foi um período de forte envolvimento com causas sociais, e ele se tornou um contraponto à ditadura militar.

Incentivou e fortaleceu as comunidades eclesiais de base e foi alçado ao posto de resistência ao regime. Passou a ser visto como líder na defesa dos direitos humanos. Foi acusado de comunista, chamado de "arcebispo vermelho" e perseguido pelos militares, sobretudo depois do Ato Institucional nº 5.

Sua atuação leva a inferir que a eventual canonização, em um período como o atual, possa ser utilizada de forma política. Dom Helder foi um dos interlocutores da família de Fernando Santa Cruz, militante de esquerda desaparecido durante o período da ditadura e alvo de recente ataque do presidente Jair Bolsonaro.

Frei Jociel, no entanto, descarta o uso político. "Dom Helder foi um homem altamente coerente com a doutrina social da Igreja, um homem profundamente evangélico no sentido de que colocou em prática a opção preferencial pelos pobres e a busca da justiça e da paz", afirma. Em uma de suas frases famosas, dom Helder disse: "Quando dou comida aos pobres, me chamam de santo; quando pergunto por que eles são pobres, chamam-me de comunista".

"O discurso fajuto atual que diz que aquele que busca uma sociedade melhor é comunista é completamente anacrônico", diz frei Marcelo Toyansk Guimarães, da Comissão Justiça, Paz e Integridade da Criação dos Frades Capuchinhos do Brasil.  Dom Helder nos ilumina como aquele que defende os direitos humanos, o direito à vida, o direito dos pobres em um momento difícil."

Para o religioso brasileiro Reginaldo Roberto Luiz, padre que trabalha com processos de canonização no Vaticano, o envolvimento político de dom Helder deve exigir um maior detalhamento nos pareceres da canonização. "Trata-se de uma figura muito controversa da política. Isso precisará ser esclarecido durante o processo", diz. "[A canonização] vai demorar porque certamente será um processo muito detalhado para explicar e esclarecer, minuciosamente, a sua biografia."

À reportagem da Folha de S.Paulo ele comparou o caso com o do arcebispo de San Salvador (El Salvador) Óscar Romero (1917-1980), canonizado em 2018. Há semelhanças: Romero também lutou contra a ditadura em seu país e era adepto da Teologia da Libertação. "Mas ele foi mártir -o que é uma 'vantagem' em processos de canonização", ressalta Roberto Luiz. Romero foi assassinado por um atirador de elite do exército salvadorenho enquanto celebrava uma missa.

Dom Helder realizou diversas viagens ao exterior para denunciar os abusos da ditadura brasileira. Isso lhe rendeu títulos honoris causa de universidades de 32 universidades estrangeiras. Também foi indicado quatro vezes ao Nobel da Paz. Em 2017, foi declarado Patrono Brasileiro dos Direitos Humanos, em lei federal. 

"Dom Helder dedicou toda a sua vida à defesa da vida e da dignidade dos mais pobres. Convocou toda a sociedade para uma ação não violenta em favor da justiça e da paz", diz Marcelo Barros, 74, monge beneditino e biógrafo de dom Helder Câmara.

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INSS COMEÇA A PAGAR NESTA SEGUNDA (26) A PRIMEIRA PARCELA DO 13º DOS APOSENTADOS

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar nesta segunda-feira (26) a primeira parcela do 13º salários dos aposentados e pensionistas. A data de pagamento varia de acordo com o número final do benefício. O dinheiro será depositado junto com a folha mensal de agosto.

A antecipação vai beneficiar aqueles que, durante o ano, tenham recebido auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, auxílio-reclusão ou pensão por morte e demais benefícios administrados pelo INSS que também façam jus ao abono anual. A parcela dos 50% restantes será paga no fim do ano.

“É o cronograma normal de pagamento. Você recebe sua aposentadoria, ou sua pensão, acrescido dos 50% [do décimo terceiro]", disse o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, ao anunciar a medida no último dia 5 de agosto, em entrevista à imprensa.

Segundo Marinho, o presidente Jair Bolsonaro, ao assinar a Medida Provisória (MP) 891/2019, transformou a antecipação dos pagamentos em regra. Anteriormente, a gratificação em agosto era determinada com assinatura de decreto presidencial a cada ano.

Fonte: Agencia Brasil
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NA HORA DO ANGELUS PAPA FRANCISCO SE DIZ PREOCUPADO COM A AMAZÔNIA: PULMÃO VITAL DO PLANETA

O papa Francisco disse, neste domingo (25), estar "preocupado" com os incêndios que devastam a floresta amazônica, "este pulmão vital para o nosso planeta".

"Estamos preocupados com os grandes incêndios que se desenvolveram na Amazônia. Esse pulmão florestal é vital para o nosso planeta", afirmou o pontífice argentino durante a tradicional oração do Angelus, diante de uma multidão de fiéis reunidos na Praça São Pedro.

O papa sul-americano, que realizará uma grande conferência mundial sobre a Amazônia, convidou os 1,3 bilhão de católicos de todo o mundo a "rezar para que, graças ao empenho de todos, esses incêndios sejam extintos o mais rápido possível".

Francisco, eleito em março de 2013, se reuniu em maio com o líder indígena Raoni, que viajou à Europa para advertir sobre o desmatamento da Amazônia. O líder da etnia Kayapó também procurava levantar um milhão de euros para proteger a reserva do Xingu, no Brasil.

Em sua encíclica "Laudato si" (maio de 2015), um texto com tom muito social sobre a ecologia, o papa denunciou a exploração da floresta amazônica por "enormes interesses econômicos internacionais".

Em janeiro de 2018, o pontífice argentino de 82 anos visitou Puerto Maldonado, um vilarejo no sudeste do Peru cercado pela floresta amazônica, para onde milhares de indígenas peruanos, brasileiros e bolivianos haviam convergido.

Na ocasião, ele criticou "a forte pressão de grandes interesses econômicos que cobiçam o petróleo, o gás, a madeira, o ouro, as monoculturas agroindustriais". Para o papa, esta primeira viagem à Amazônia foi o pontapé para os preparativos da Assembleia Mundial dos Bispos (sínodo) em outubro próximo, dedicada a essa floresta que ocupa 43% do território da América do Sul e onde vivem quase três milhões de indígenas.

A Igreja Católica tem consciência da sangrenta história da evangelização da América Latina no século XVI e reconhece que nem sempre tratou com respeito os povos da Amazônia. Mas agora está envolvida em muitos projetos para ajudar os povos amazônicos a preservar seus costumes e sua identidade.

Antes da oração do Angelus, o cardeal Jorge Bergoglio também instou os fiéis a "lutar contra todas as formas de injustiça" e "levar uma vida humilde e boa, uma vida de fé que se traduz em ação concreta".

Para entrar no "Paraíso, não haverá numerus clausus", mas "não será uma bela rodovia também, com, basicamente, um grande portal" de entrada, disse, sobre o Evangelho do dia que evoca "a porta estreita" para o Paraíso.

Para Francisco, é "uma porta estreita" no sentido de que "é (um percurso) exigente, que requer esforço, isto é, vontade determinada e perseverante de viver segundo o Evangelho".
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VAQUEIRO MEU IRMÃO VAQUEIRO EM TEMPOS DE MODERNIDADE

Estudo realizado pela Fundação Joaquim Nabuco verificou que o uso da tecnologia facilita o trabalho dos vaqueiros e contribui para a convivência com as mudanças climáticas e sociais.

Por todo o Nordeste, os vaqueiros estão fazendo uso da tecnologia. Assim a cada dia está nascendo mais "vaqueiros motoqueiros" ou motoqueiros vaqueiros, aumenta a motorização rural, usado como mecanismo facilitador do trabalho.

Exemplo são as trocas de patas pelas rodas. O progresso levou para o interior a tecnologia. As motos passaram a fazer as tarefas dos jumentos e cavalos. E o resultado dessa mudança de vida está na beira das estradas. Animais abandonados, sem destino.

Para o antropólogo baiano Roberto Albergaria, o motivo para o abandono do jegue, por exemplo, é mais simbólico que econômico. 'O fim do jumento é o fim do mundo agrário tradicional, com seu ritmo lento. Agora é o ritmo da moto, da cidade".

Os tempos são outros. Existe algumas localidades que é possível encontrar vaqueiro trabalhando com tecnologia de ponta, benefício é motivação. No vai e vem acelerado dos vaqueiros, o dia parece pequeno. Assim é a rotina de quem vive na fazenda. E a imensidão de terra não pode mais ser chamada de lugar isolado. A roça não parou no tempo.

Novas palavras que pareciam distantes do mundo rural, exemplo usb, bluetooth, computador agora fazem parte do contidiano rural.



Nova realidade dos vaqueiros contrasta com as antigas histórias. Se precisar de uma corridinha até o curral, o cavalo continua sendo o principal meio de transporte. Mas não estranhe se aparecer um vaqueiro motorizado e se precisar chama o veterinário pelo número do celular e até pelo watSap.

Ser Vaqueiro é uma profissão sofrida, muitos afirmam, mas que se mantém há  quatro séculos, sempre se renovando pelo sangue. A devoção está presente no dia a dia dos vaqueiros que desbravam o sertão. Outro elemento alinhado é a fé. Acostumados a receber, como contrapartida pelo trabalho, um lugar para morar e um espaço para plantar, os vaqueiros desde 2013 estão, aos poucos, habituando-se aos novos direitos estabelecidos pela lei que regulamentou e reconheceu a profissão.

De acordo com a lei, vaqueiro é o empregado “apto a realizar práticas relacionadas ao trato, ao manejo e à condução de espécies animais”. Entre elas, bois, búfalos, cavalos, mulas, cabras e  ovelhas. 

O texto define também as atividades dos profissionais: fazer  ordenha de vacas, alimentar os bichos, preparar e treinar animais para eventos culturais e socioesportivos e auxiliar nos cuidados necessários à reprodução das espécies.

“A grande maioria dos vaqueiros não possui carteira assinada, muitos trabalham por diária, alguns em troca de um lugar para morar e um pedaço de terra para plantar. A realidade no campo é muito diferente. A regulamentação,infelizmente não é cumprida e as relações arcaicas de trabalho não foram superadas. Os patrôes continuam sem assinar a carteira".

Aclamado por Euclides da Cunha, no clássico Os Sertões, o vaqueiro é, na sua forma forte de encarar as mazelas do sertão, os longos períodos de seca que culminam com as intensas movimentações de gado pelas regiões mais inóspitas da caatinga e do cerrado nordestino, a representação de um povo lutador, que vive pela superação das dificuldades que o clima e o solo oferecem.

Aclamado pelos sertanejos, portanto, símbolo da garra, destemor, força e fé, de um povo, que tem nos seus aboios, a voz das alegrias e dores da lida com o gado e as preces de quem vive no campo.

O vaqueiro, o gado e o aboio são elementos socioculturais balizantes para entendermos o projeto de conquista colonial nas terras do Norte do Brasil realizado pelo Estado Imperial Português a partir do século XVII e influente na contemporaneidade.


O vaqueiro é a figura central de uma fazenda. Seu trabalho é árduo e contínuo. Passa grande parte do tempo montado a cavalo percorrendo a fazenda, fiscalizando as pastagens, as cercas e as aguadas (fonte, rio, lagoa ou qualquer manancial existente numa propriedade agrícola).


O vaqueiro está presente até os dias atuais em solenidades e festividades. Criado a partir da palavra em latim empregada ao gado, vacum, "vaqueiro", em geral, é o termo empregado para identificar os indivíduos que trabalham no manejo do gado. No Brasil, o surgimento dessa profissão se dá a partir da instalação das fazendas no Interior do Nordeste, no século XVII.


Ao longo dos anos, por herança, o vaqueiro se mantém, mas o trabalho vai mudando. Se antes costurava seu chapéu e gibão com couro de bode, no início do século XX estes acessórios são vendidos agora em "Casas de Couro". O aboio que acompanhava o gado tangido, dá lugar ao ronco da moto, que hoje cumpre o papel do cavalo. Se por um lado, as vaquejadas inspiram pelo dinheiro e fama.



"É uma profissão sofrida", muitos afirmam, mas que se mantém há quatro séculos, sempre se renovando pelo sangue. Todas estas gerações e todos os tipos de vaqueiros, do esportista ao afamado, do trabalhador ao aspirante, se encontram anualmente nas Missas do Vaqueiro, entre elas a tradicional Missa do Vaqueiro Serrita e de Petroli.

FÉ: Realizada anualmente, a Missa do Vaqueiro tem em suas origens uma história que foi consagrada na voz de Luiz Gonzaga: a de Raimundo Jacó, um vaqueiro habilidoso na arte de aboiar. Reza a lenda que seu canto atraía o gado, mas atraía também a inveja dos colegas de profissão, fato que culminou em sua morte numa emboscada. O fiel companheiro do vaqueiro na aboiada, um cachorro, velou o corpo do dono dia e noite, até morrer de fome e sede.

A história de coragem se transformou num mito do Sertão e três anos após o trágico fim, sua vida foi imortalizada pelo canto de  Luiz Gonzaga. O Rei do Baião, que era primo de Jacó, transformou  “A Morte do Vaqueiro” numa das mais conhecidas e emocionantes canções brasileiras. Mas Gonzaga queria mais, e se juntou a João Câncio dos Santos – padre que ao ver a pobreza e as injustiças cometidas contra os sertanejos passou a pregar a palavra de Deus vestido de gibão – para fazer do caso de Jacó o mote para o ofício do vaqueiro e a celebração da coragem.

Assim, em 1970, o Sítio Lajes, em Serrita, onde o corpo de Jacó foi encontrado, recebe a primeira Missa do Vaqueiro. De acordo com a tradição, o início da celebração é dado com uma procissão de mil vaqueiros a cavalo, que levam, em honras a Raimundo Jacó, oferendas – como chapéu de couro, chicotes e berrantes – ao altar de pedra rústica em formato de ferradura.

A missa, uma verdadeira romaria de renovação da fé, acontece sempre ao ar livre e se assemelha bastante aos rituais católicos, porém contando com toques especiais que caracterizam o evento: no lugar da hóstia, os vaqueiros comungam com farinha de mandioca, rapadura e queijo, todos montados a cavalo.

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CHEFES DE ESTADO FAZEM ACORDO SOBRE AJUDA À AMAZONIA "O MAIS RÁPIDO POSSIVEL"

Chefes de Estado e governo do G7 que participam de sua 45ª conferência de cúpula acordaram sobre o envio de ajuda aos países afetados pelos incêndios na Região Amazônica "o mais rápido possível", declarou neste domingo (25/08) o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron.

Ele acrescentou que os líderes das maiores potências econômicas avançadas estão se aproximando de um consenso sobre como ajudar a extinguir o fogo e reparar os danos resultantes. Trata-se de encontrar os mecanismos apropriados, tanto técnicos quanto financeiros, acrescentou, e "tudo depende dos países da Amazônia", que compreensivelmente defendem sua soberania.

"Mas o que está em jogo na Amazônia, para esses países e para a comunidade internacional, em termos de biodiversidade, oxigênio, a luta contra o aquecimento global, é de tal ordem, que esse reflorestamento tem que ser feito", advertiu.

Embora 60% da Região Amazônica se situe no Brasil, a maior floresta do mundo também se estende por oito outros países: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela, e até mesmo o departamento ultramarino da França, Guiana Francesa.

Na qualidade de atual presidente do G7, Macron colocara os incêndios amazônicos no topo da agenda da cúpula, após declará-los emergência global. Numa iniciativa controversa, ele também ameaçou não ratificar o acordo de livre-comércio assinado entre a União Europeia e o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), devido às "mentiras" do presidente Jair Bolsonaro quanto a seu real comprometimento climático e ambiental.

Um vídeo gravado pelas câmeras oficiais da cúpula mostrou uma reunião em que líderes europeus discutem justamente a crise na Amazônia. Nas imagens, divulgadas no sábado pela agência Bloomberg, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, aparece afirmando aos colegas que pretende discutir a situação das queimadas diretamente com o presidente Jair Bolsonaro.

Além de Merkel e Macron, também estavam à mesa o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o premiê italiano, Giuseppe Conte.

A chefe de governo alemã afirma que ligará para o brasileiro na próxima semana "para que ele não tenha a impressão de que estamos trabalhando contra ele". Johnson diz em seguida que acha isso "importante". Até Macron, que primeiro pergunta de quem eles estão falando, para confirmar se se trata de Bolsonaro, expressa seu apoio à ligação. "Eu vou ligar", confirma Merkel.

O vídeo não parece ter sido gravado intencionalmente para ir a público. Em certo momento da conversa, uma mão cobre as lentes da câmera, e a imagem é cortada.

Fonte: Agencia Brasil Foto: Força Aérea Brasileira

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ENCECCEJA É APLICADO EM 611 MUNICÍPIOS BRASILEIROS

Pessoas que não terminaram os estudos na idade adequada fazem neste domingo (25) a prova do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), para obter a certificação de conclusão do ensino fundamental ou médio. Serão quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. 

As provas serão aplicadas 611 municípios. Os portões de acesso aos locais do exame serão abertos às 8h e fechados às 8h45 para as provas aplicadas pela manhã. À tarde, os candidatos podem entrar as 14h30 até 15h15, de acordo com o horário oficial de Brasília.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), organizador do exame, recomenda que todos os participantes estejam com o Cartão  de Confirmação impresso no dia da prova, apesar de a apresentação não ser obrigatória para a realização do exame. O documento traz endereço, data, local, número de inscrição, horário das provas, indicação das áreas de conhecimento e do nível de ensino, solicitação de atendimento especializado e nome social, se for o caso.

Fonte: Agencia Brasil
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