QUEBRANDO O SILÊNCIO 2019 PROMOVE AÇÕES DE PREVENÇÃO CONTRA ABUSO SEXUAL EM JUAZEIRO

O quebrando o silêncio é um projeto da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), que visa a prevenção e educação dos abusos e violência doméstica. Desde 2002 é promovido anualmente em todo o Brasil e mais 7 países da América do Sul.

A campanha é promovida durante todo o ano, mas uma das suas principais ações ocorrerá neste sábado, 24 de agosto. O tema de 2019 é abuso sexual infantil. Ao longo desse sábado (24), a IASD em Juazeiro, fará simpósios, palestras e passeatas com adultos, crianças e adolescentes a fim de alertar pais e filhos a respeito da exploração sexual infantil. 

O tema é escolhido para ser discutido com o propósito de salientar e conscientizar a comunidade e incentivar as denúncias contra os abusadores visando ajudar as vítimas. 

Durante esse mês a comunidade Adventista junto com a ronda Maria da Penha, produziram uma série de palestras e simpósios nas escolas da região, com o intuito esclarecer para as crianças as formas de abusos e incentivar que elas contem para um adulto de confiança, bem como alertar os responsáveis sobre os alertas, muitas vezes silencioso, emitidos pelas crianças e adolescentes que algo não está bem.  

A cada 15 minutos no Brasil estima-se que uma criança ou adolescente seja vítima de abuso ou exploração sexual. 83% dos casos notificados de violência sexual contra crianças e adolescentes ocorrem dentro de casa e os agressores normalmente são pessoas do convívio das vítimas.
Esteja atento, tenha um diálogo aberto com crianças e adolescentes, procure sempre saber onde estão, com quem e o que estão fazendo. 

Se suspeitar de algo estranho investigue e se for o caso, disk 100 e denuncie. Uma das únicas coisas piores que o abuso é o silencio, ele é cumplice da violência, por isso,  Quebre o silêncio!

Fonte: Lorena Cardoso
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RIO SÃO FRANCISCO: ARTICULADORES DO GRITO DOS EXCLUÍDOS DENUNCIAM ESSE SISTEMA NÃO VALE

Na semana da Pátria, os gritos se avolumam na garganta de gente simples que denúncia os diversos problemas a que os cidadãos brasileiros estão submetidos em detrimento de um sistema que coloca o mercado, o dinheiro em primeiro lugar e não respeita a vida. Não por acaso, o lema deste ano é “Este sistema não Vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade”.

O lema faz uma alusão direta à empresa Vale,mineradora multinacional brasileira e uma das maiores operadoras de logística do país responsável pelo rompimento da Barragem em Brumadinho que culminou em centenas de mortos e desaparecidos, além de severas consequências ainda não identificadas para o ecossistema do rio Paraopeba, um dos afluentes do Rio São Francisco.

“Não podemos deixar de falar do crime cometido pela mineradora Vale em Brumadinho (MG), no último mês de janeiro. Foi uma tragédia anunciada. Não é possível dissociar este acontecido com o desastre de Mariana, cada um com suas terríveis proporções na vida dos mais pobres e consequências para o meio ambiente”, publicou a coordenação no Grito em seu jornal de número 70.
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QUEIMADAS SEM CONTROLE NA AMAZÔNIA PROVOCAM CRISE INTERNACIONAL

As queimadas que atingem a Amazônia ganharam repercussão além das fronteiras do país e atingiram status de crise internacional, sobretudo após as críticas do presidente Jair Bolsonaro a entidades ambientalistas. 

A situação chamou a atenção de líderes mundiais, que alertaram para a necessidade de proteger a floresta, considerada o pulmão do mundo. Devido às proporções que o assunto tomou nas redes sociais, o governo fez uma reunião de emergência no Palácio do Planalto e decidiu montar um gabinete de crise, formado por diversos ministros, para lidar com a situação.

O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou que levará a questão dos incêndios na Amazônia ao G7, grupo dos sete países mais ricos do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), que se reúne neste fim de semana, no balneário francês de Biarritz. Macron chamou a Amazônia de “nossa casa” ao tratar do assunto.

“Nossa casa está queimando. Literalmente. A Amazônia, o pulmão que produz 20% do oxigênio do nosso planeta, está em chamas. É uma crise internacional. Membros do G7, vamos discutir essa emergência de primeira ordem em dois dias”, publicou Macron no Twitter. Na postagem, no entanto, o mandatário francês usou uma imagem feita pelo fotojornalista Loren McIntyre, morto em 2003, como se fosse uma foto atual das queimadas.

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A AMAZÔNIA ESTÁ QUEIMANDO POR UMA MISTURA DE IGNORÂNCIA E INTERESSES TRUCULENTOS, DIZ MARINA SILVA

Quando a noite caiu sobre a cidade de São Paulo, às 3 da tarde, sendo uma de suas possíveis causas o encontro da frente fria com a fumaça das queimadas, muita gente se assustou com o que parecia um anúncio do fim dos tempos. 

Era algo parecido, se recuperarmos o sentido original da palavra holocausto: tudo queimado, no sacrifício dos tempos antigos entre os hebreus. Com duas diferenças: uma, que a holah do sacrifício judaico tinha o sentido de reparação, visava uma expiação geral dos pecados; outra, que depois do nazismo sacrificar milhões de judeus, a palavra ganhou um significado mais sinistro, e passou a ser tomada como qualquer grande e sistemática destruição  —sem importar a causa— até o extermínio. Eis o que acontece hoje: o holocausto da Amazônia.

Desde muito jovem me dediquei a pensar o significado da floresta, para além da economia e das dimensões materiais. Em 15 de julho de 2008, retornando ao Senado logo após deixar o Ministério do Meio Ambiente, publiquei um artigo intitulado Atrás de uma borboleta azul em que lembrei minha identificação irredutível com as milhões de pessoas que nascem e vivem na floresta. Dizia: “florestas não são apenas estatísticas. Nem apenas objeto de negociações, de disputa política, de teses, de ambições, de pranto. Antes de mais nada, são florestas, um sistema de vida complexo e criativo. Têm cultura, espiritualidade, economia, infraestrutura, povos, leis, ciência e tecnologia. É uma identidade tão forte que permanece como uma espécie de radar impregnado nas percepções, no olhar, nos sentimentos, por mais longe que se vá, por mais que se aprenda, conheça e admire as coisas do resto do mundo.” Passou-se mais uma década, mas mantenho o sentimento.

Agora vejo novamente o fogo matando a beleza da Amazônia e destruindo a perfeição de sua natureza. Lamento a perda de cada cheiro, cada cor, cada raiz, cada animal, cada planta, cada textura que nunca mais voltará. E embora não espere sensibilidade de quem não conhece a riqueza que se perde, sinto que é necessário alertar a todos e protestar contra um Governo que passa a senha da destruição, que torna a devastação fora de controle e causa enormes prejuízos para todos.

Estamos vivendo um momento de barbárie ambiental no Brasil, promovida pelo Governo Bolsonaro. Por mais que se alerte, por mais que se mostre evidências, por mais que se clame para evitar o caos ambiental, econômico, político, social, o Governo não mostra preocupação, apenas sua cumplicidade com a destruição.

É necessário, no entanto, enfrentar a emergência ambiental no Brasil, com a coragem e o sentido de urgência que a situação nos impõe, para evitar que cheguemos ao lugar sem volta, em que nem por hipótese devemos chegar, o da inviabilização sistêmica da floresta amazônica pelas ações predatórias que desequilibram as condições de sua existência. É necessária a mobilização de todos que não querem ter, em suas genealogias, o DNA da barbárie: academia, movimento socioambiental, empresariado, governos estaduais e municipais, juventudes, líderes políticos. De forma plural e suprapartidária, sem qualquer politicagem, é preciso dizer e dar um basta. Ao garimpo predatório e criminoso, à grilagem de terras públicas, ao roubo de madeira, às derrubadas e queimadas, à violência contra os índios e populações locais, aos prejuízos econômicos, políticos e sociais que já estamos sofrendo, dentro e fora do Brasil.

A Amazônia está sendo queimada por uma mistura de ignorância com interesses truculentos. O Governo está inaugurando um tempo de delinquência livre, em que se pode agredir a natureza e as comunidades sem receio de punição. Não negligenciemos o prenúncio, como no passado, pois o que ameaça refazer-se é, tanto pelo resultado, “tudo queimado”, quanto pelo caráter sistemático da destruição, a tragédia das tragédias: o Holocausto.

O povo brasileiro, sua parcela sensível e consciente, deve responder em nome dos povos antigos e das gerações futuras, da Amazônia e de toda a Natureza. Atendendo aos legítimos interesses da sociedade, da economia e da civilização humana, declare-se o Brasil em estado de emergência ambiental.

*Marina Silva (Gradua em História pela Universidade Federal do Acre e Ex Ministra do Meio Ambiente)
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PRESIDENTE DA FRANÇA FAZ CONVOCAÇÃO PARA QUE AS NAÇÕES DEBATAM AMAZÔNIA: NOSSA CASA QUEIMA

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou, nesta quinta-feira (22/8), que o G7, grupo dos sete países mais ricos do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), precisa discutir as queimadas que atingem a Amazônia. Macron fez uma convocação para que as nações debatam o tema dentro de dois dias.

O presidente francês é o primeiro chefe de Estado a se manifestar diretamente sobre o assunto. Na quarta-feira, os incêndios no Pará, Amazonas, Acre e outros estados ganharam forte repercussão na imprensa internacional. "Nossa casa queima. Literalmente. A Amazônia, o pulmão do nosso planeta que produz 20% do nosso oxigênio, está em chamas. É uma crise internacional. Membros do G7, vejo vocês em dois dias para falar sobre esta emergência", publicou Macron no Twitter.

Nas redes sociais, o tema também domina as discussões entre os internautas. Nas últimas 24 horas, ou seja, entre quarta e quinta-feira, 2,5 milhões de mensagens sobre a Amazônia foram publicadas no Twitter, sendo 993 mil em inglês, 683 mil em espanhol e 593 mil em português.  

O Ministério Público Federal informou que abriu investigação no Pará sobre as queimadas. O órgão apura denúncias de que a Polícia Militar do estado parou de realizar a fiscalização de crimes ambientais, e existem indícios do sucateamento de órgãos ambientais da região. 

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), responsabilizou diretamente o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pelo aumento das queimadas na floresta Amazônica. Segundo o senador, desde que assumiu, Bolsonaro vem implementando uma agenda de ataque ao meio ambiente, estimulando o extermínio indígena e reduzindo a fiscalização em áreas de preservação. O resultado é o crescimento assustador do desmatamento, que, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aumentou 88% até junho deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado.

Fonte: Correio Braziliense
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FLAVIO LEANDRO RECEBE NESTA SEXTA (23) O TÍTULO DE CIDADÃO RECIFENSE

Nesta sexta-feira (23), às dez horas, em sessão solene na Câmara Municipal, o Recife vai mergulhar na poesia e no cantar do poeta Flávio Leandro, autor de “Pode vir de mala e cuia”, de “Chuvas de honestidade” e de tantos outros forrós pé de serra que fazem sucesso no País.

O artista vai ser agraciado com o título de Cidadão do Recife, aprovado por unanimidade, de autoria da ex-vereadora e eleita deputada federal Marília Arraes (PT). A vereadora Aline Mariano (PP), que encampa a homenagem, fará a entrega da comenda e o discurso de saudação. 

Vindo de Bodocó,Pernambuco onde faz morada no pé da serra da Chapada do Araripe, Flávio Leandro morou no Recife no início da sua carreira depois de ser nomeado por concurso auditor fiscal da Receita estadual.

O cantor, compositor e poeta Flávio Leandro, disse ao Blog Geraldo Joseé, que está "carregado de forte emoção e que só tem a agradecer o reconhecimento do povo recifense e brasileiro".

Francisco Flávio Leandro Furtado, nascido no dia 25 de Outubro de 1969, é auditor fiscal do Estado de Pernambuco, e começou a compor aos 13 anos de idade. Participou de festivais como o "Sementes da Terra", no ano de 1985, tendo lançado seu primeiro CD em 1997, intitulado “Travessuras”.

Várias de suas composições foram emplacadas nas vozes de grandes nomes da música popular brasileira, como Elba Ramalho, Flávio José, Jorge de Altinho, entre outros.

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SEMINÁRIO SOBRE QUILOMBOS ACONTECE NESTE SÁBADO (24) NO ESPAÇO PLURAL DA UNIVASF

Refletir sobre a importância dos Quilombos através das pesquisas de extensão desenvolvidas na região. É com este objetivo que o Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (PPGExR), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) realizará o Seminário Quilombos e Extensão no São Francisco. O evento acontece neste sábado (24), a partir das 8h, no auditório do Espaço Plural da Univasf, localizado no bairro Malhada da Areia, em Juazeiro (BA). O evento é gratuito e aberto para toda a comunidade. 

O seminário abrange apresentações de pesquisas de egressos e discentes do Mestrado em Extensão Rural sobre o contexto histórico e contemporâneo dos Quilombos do Vale do São Francisco. Em seguida, haverá uma palestra com a professora de História do IF Sertão-PE Edivânia Granja, que irá discutir o tema “Constituição Identitária Indígena e Quilombola no Sertão de Itaparica”. 

 O Seminário Quilombos e Extensão no São Francisco conta com o apoio do Núcleo de Estudos Étnicos e Afro-Brasileiros Abdias Nascimento – Ruth de Souza (NEAFRAR), e integra a programação do Mês das Consciências Negras da Univasf. 

De acordo com o diretor de Extensão da Univasf, Nilton de Almeida, e um dos organizadores do evento, o seminário é uma oportunidade para que a sociedade conheça as pesquisas desenvolvidas nas instituições públicas.

 “É importante para a comunidade conhecer e explorar a história dos Quilombos na região e refletir sobre as experiências que estas comunidades tiveram no passado por sua luta e resistência à escravatura”, afirma. Almeida destaca que o seminário também possibilita o diálogo com outras instituições de ensino e pesquisa da região.

Ascom Univasf

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