CANTOR E COMPOSITOR GEAN RAMOS É ATRAÇÃO DO ESPAÇO MULTICULTURAL CUBÍCULO NESTE SÁBADO (10 ), EM PETROLINA

O espaço Multicultural Cubículo, em Petrolina, promove neste sábado (10), a partir das 20hs, o Som na Salinha, com o cantor e compositor Gean Ramos.

Gean Ramos (@geanramosoficial) está frevisitando várias cidades para levar a sua musicalidade. Na trajetória musical um acervo de composições, com letras importantes sobre a honestidade de cantar o que o coração diz e o que o seu povo (nosso povo) tem para dizer. 

Gean é Pernambucano, representante autêntico do melhor da Música Brasileira, cantor, compositor e instrumentista, natural de Jatobá, corre em suas veias o sangue Pankararu.

"Passei anos da minha vida contemplando a beleza da cidade dos outros, na música dos outros, outras paisagens. Certa vez acordei e olhei tudo que eu tinha a minha volta, a música que eu só ouvia ali, as serras, o Rio São Francisco, a forma simples e convincente dos meus pais, e foi aí que passei a reproduzir o som que já existia dentro de mim. Acredito na cultura, nas árvores, na sustentabilidade, na educação, nos bons sentimentos, na verdade e procuro colocar esses elementos no meu som. Sei que ainda serei influenciado por muitas músicas, paisagens, cidades, pessoas, mas das minhas raízes, origens e cultura, não me perco jamais", diz Gean Ramos.

Para mais informações sobre a lista de ingressos (R$20,00) entre em contato pelo número: (87) 99906-7126.
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POLUIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO TORNA INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E EMBASA RÉUS EM AÇÃO CIVIL

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) ofereceram aditamento à Justiça para a inclusão do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) como réus em ação civil pública ajuizada originariamente pelo Instituto Vale do São Francisco (Ivasf).

No aditamento, que foi resultante do fato de os MP’s terem assumido o polo ativo da demanda, os MPs requerem a condenação de todos os réus ao pagamento de R$ 200 milhões em danos morais coletivos em relação à população dos municípios baianos de Paulo Afonso e Glória, prejudicada pela proliferação de plantas aquáticas (macrófitas) no reservatório de Moxotó (BA).

Na ação civil pública originária, o Ivasf buscou cessar a contaminação na região do Vale do Rio São Francisco, sobretudo diante da crescente aglomeração de algas conhecidas como baronesas, além da recuperação dos danos ecológicos já produzidos e da reparação dos danos materiais e morais causados.

O reservatório de Moxotó, instalado à 8 km da cidade de Paulo Afonso pela Companhia Hidrelétrica de São Francisco (Chesf), fornece a água necessária ao acionamento da Usina de Paulo Afonso IV – conforme informações da Companhia. Segundo o procurador da República Leandro Bastos Nunes e a promotora de Justiça Luciana Espinheira da Costa Khoury, é amplamente noticiada na mídia local, regional e estadual – especialmente a partir de abril de 2019 – a proliferação de plantas aquáticas (macrófitas), também conhecidas como baronesas ou aguapés, nesse reservatório.

De acordo com o aditamento, as causas desse fenômeno são diversas e complexas e precisam ser bem avaliadas, inclusive a respeito das medidas a serem adotadas, sendo que muitas não são possíveis de serem implementadas a curto prazo. Porém, a situação têm causado sérios prejuízos socioambientais ao abastecimento de água, à piscicultura, à balneabilidade, aos comerciantes do entorno das prainhas do rio e ao turismo, sobretudo na orla de Paulo Afonso – especificamente na região denominada Prainha – e no povoado de Quixaba em Glória, dentre outros.

Responsáveis – Os MPs consideram que, sendo a Embasa a empresa prestadora do serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário, e o Inema, o órgão com competência para monitorar a qualidade da água bruta, e promover ações e projetos voltados à melhoria do meio ambiente, ambos devem ser responsabilizados juntamente com os outros acionados – Chesf, Agência Nacional de Águas (ANA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Prefeitura Municipal de Paulo Afonso, União Federal, Governo do Estado da Bahia e Fundação Nacional de Saúde (Funasa). 

No aditamento, os MPs requerem, ainda, a exclusão dos dois últimos da ação civil pública, por entenderem que não teriam atribuição para monitorar o meio ambiente e nem relação de causa e efeito com os fatos.

Os MPs requerem que a Justiça determine com urgência:

- aos municípios de Paulo Afonso e Glória, com apoio da Chesf: a elaboração e apresentação do plano emergencial para retirada ou deslocamento das macrófitas dos pontos com mais graves problemas socioambientais (Balneário prainha de Paulo Afonso, Quixaba de Glória, e Orla de Glória) no prazo 20 dias, sob pena de multa diária de R$ 50mil;

- à Chesf: a elaboração e apresentação do Plano de manejo e uso múltiplo das macrófitas aquáticas dos reservatórios de Moxotó, Itaparica e PA4, contemplando as diversas medidas e estudos e análises laboratoriais pertinentes de modo a permitir a segurança para o adequado manejo das macrófitas, no prazo de 120 dias, sob pena de multa diária de R$ 50 mil;

- à Chesf e à União: o encargo financeiro para efetivar os planos emergenciais, com custeio de contenções e desviantes, que se façam necessários e o Plano de manejo das baronesas, incluindo a destinação ambientalmente adequada dos resíduos, levando-os até os agricultores, de modo a reduzir os impactos no ambiente do reservatório hidrelétrico Moxotó, Itaparica e PA4, com base em orientação técnica do Ibama, sendo proporcionalmente custeado com 50% de cada um dos dois réus acima referidos;

- ao Ibama: a análise e a aprovação do Plano Emergencial e do Plano de Manejo das macrófitas aquáticas, a serem apresentados pelos municípios e pela Chesf, respectivamente, nos prazos de 20 e 45 dias; além de realizar a fiscalização da implementação dos referidos planos, sob pena de multa diária de R$ 50 mil;

- aos municípios de Paulo Afonso e Glória: que colaborem com a implantação do plano emergencial e com o plano de manejo de macrófitas aquáticas, disponibilizando mão de obra e maquinários, adotando as medidas de destinação final ambientalmente adequadas das macrófitas, conforme as orientações técnicas do Ibama, e, caso necessário, durante todo o período de implantação dos planos, sob pena de multa diária de R$ 50mil;

- à Embasa: que preste os auxílios necessários à elaboração e efetivação do Plano de Manejo das macrófitas aquáticas por parte da Chesf e da União, incluindo mão de obra e maquinários disponíveis e apoio técnico necessário.

Pedidos definitivos – além da confirmação dos pedidos de urgência e do pagamento de R$ 200 milhões em danos morais coletivos, os MPs requerem a condenação:

- dos municípios de Paulo Afonso e Glória a promoverem campanhas educativas para alertar a população sobre a necessária preservação ambiental do rio São Francisco e as causas de poluição, mediante a veiculação em mídias sociais e rádios, para fins de ampliação do alcance educativo da medida, bem como alertando a população periodicamente sobre a balneabilidade do rio em suas áreas;
- a ANA e o Inema na obrigação de fazer o monitoramento continuado de todo o trecho impactado pelo surgimento das macrófitas aquáticas, por intermédio da divulgação permanente em seus sítios eletrônicos, incluindo a realização da análise de correntes dessa região, fornecendo elementos para os estudos de monitoramento das baronesas, assim como que a ANA continue realizando avaliações na sala de situação sobre a redução ou ampliação de vazões defluentes praticadas pela Chesf em Sobradinho, levando em consideração a variável da presença e impactos das macrófitas aquáticas, bem como a responsabilidade de monitorar a aplicação da Chesf de sua operação, sob pena de multa diária de R$ 50 mil;

- a União, por intermédio do Ministério de Desenvolvimento Regional, a assegurar recursos financeiros para implementação do Plano de Manejo de Retirada das Macrófitas, incluindo aquisição ou locação de equipamentos necessários, bem como demais despesas necessárias à realização de tal desiderato, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

Fonte: MPBA

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FRENTE EM DEFESA DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO SERÁ LANÇADA SEGUNDA (12)

Será lançada na próxima segunda-feira (12), às 15h, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a Frente Parlamentar Interestadual em Defesa da Transposição do Rio São Francisco, capitaneada por parlamentares de quatro estados da região. A intenção deles é de reunir forças para acelerar a conclusão da obra. Estão na composição da frente, os deputados Antonio Fernando (PSC-PE), Joevá Campos (PSB-PB), Guilherme Landim (PDT-CE), e Francisco do PT (PT-RN).

Segundo Antonio Fernando, em razão da relevância do tema, o lançamento da Frente terá tratamento especial em Pernambuco. “Conversamos com o presidente da Assembleia Legislativa, Eriberto Medeiros (PP), e ele concordou com a participação de parlamentares de outros estados na sessão ordinária da próxima segunda-feira. ”Faremos um pronunciamento geral e os deputados da Paraíba, Ceará, e Rio Grande do Norte farão apartes para esclarecer questões específicas de seus estados”, explicou o deputado o deputado.

De acordo com o Antonio Fernando, o Projeto de Integração do Rio São Francisco envolve um custo total orçado na ordem de R$ 20 bilhões. Depois de concluída, a estimativa é de que a obra chegue a beneficiar mais de 12 milhões de pessoas nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, justamente os quatro estados com integrantes na Frente Parlamentar Interestadual.

A obra da Transposição, que está quase concluída, é dividida em dois grandes eixos: o Eixo Leste, que capta a água do São Francisco, atende os municípios do Agreste pernambucano e segue até a região de Campina Grande, na Paraíba. E o Eixo Norte, que passa por Salgueiro, em Pernambuco, corta o Rio Grande do Norte e chega até o reservatório de Jati, no Ceará. O Eixo Leste já está com 97,6% das obras concluídas. E o Eixo Norte alcançou o percentual de 97% de execução da obra.

Ainda de acordo com o deputado Antonio Fernando, no atual estágio, o problema não se limita à conclusão da obra. “Claro que defendemos, acima de tudo, o término da Transposição. Mas há várias outras questões ambientais, econômicas e sociais, como, por exemplo, os riscos de uma possível privatização e o alto custo da energia elétrica para o bombeamento da água, captada no Rio São Francisco para alimentar os canais, que precisam ser discutidas, sob o risco de desvirtuar o projeto”, disse o parlamentar.

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MARIANA AYDAR É UMA DAS ATRAÇÕES DA 15º EDIÇÃO DO FESTIVAL DE ARTES DO VALE DO SÃO FRANCISCO

Durante o mês de agosto Petrolina vai se tornar a capital cultural dos sertões.  De 16 a 31 de agosto o Sesc, em parceria com a Prefeitura Municipal,  movimentará a cidade com a realização da 15ª edição da Aldeia do Velho Chico – Festival de Artes do Vale do São Francisco. 

A cantora paulista Mariana Aydar é uma das atrações este ano. Versátil e talento extraordinário, ela possui uma 'veia nordestina" e é considerada uma das artistas mais compromissadas com a valorização da cultura brasileira. A artista mostrará isso na 15 Edição do Festival de Artes do Vale do São Francisco. 



Mariana Aydar tem lançado mês a mês um EP do álbum Veia nordestina. Ao todo, já foram três partes, e uma quarta está prevista para outubro. No primeiro álbum, a intérprete se dedicou ao forró contemporâneo; no segundo EP, fez um tributo às festas juninas; e no terceiro, trouxe o discurso feminista. “No I e no II tem esse discurso feminista. Mas o III é mais empoderado. Foi uma forma mais direta de tratar do assunto. É um aprofundamento na questão”, revela a cantora.

A programação comemorativa de 15 anos do festival, que acontecerá em Petrolina, Juazeiro (BA) e Lagoa Grande (PE). Consolidado como importante projeto multicultural do Vale do São Francisco, a Aldeia é um desdobramento do Palco Giratório, maior projeto de artes cênicas em circulação no país, e contará com a participação de mais de cem artistas regionais e nacionais.

O homenageado desta edição será o Grupo TPA (Teatro Popular de Arte) de Petrolina, companhia que contribuiu para a construção do movimento teatral na região, com uma trajetória de mais de 30 anos. O tema escolhido para a edição é a hashtag  #SOMOSALDEIA, para designar um jeito de pensar coletivo que se desdobra a partir da diferença potencializada pela multiplicidade que a arte e a cultura na contemporaneidade propõem.

A abertura acontece no dia 16 de agosto, a partir das 15h, no Sesc Petrolina, com a Mostra Pedagógica das Oficinas que terão início no dia 12/8, seguida pelo Painel de Visualidades da Aldeia, apresentação do Reisado da Comunidade Quilombola Mata de São José (Orocó-PE) e Maracatu Beira-rio (Petrolina). Logo depois, às 17h, o tradicional cortejo Abre Alas pro Velho Chico parte do Sesc e vai percorrer as principais ruas do centro comercial da cidade com a Frevuca, até a Orla. 

A partir das 18h, a programação acontecerá no palco montado na Orla de Petrolina, com apresentações do Reisado da Comunidade Quilombola do Lambedor (Lagoa Grande-PE), São Gonçalo de Amarante de Zezinho do Vira Beiju (Petrolina), Quadrilha Explode Coração (Petrolina) e Quadrilha Buscapé (Juazeiro-BA). Os shows musicais serão abertos às 19h30 com a cantora caruaruense Gabi da Pele Preta e logo depois o grupo Mande in Quebrada (Juazeiro-BA). A noite de abertura será encerrada com o show Tecnomacumba, da cantora maranhense Rita Beneditto.

Até o dia 31 diversas atrações se revezarão na Aldeia, que contará com espetáculos musicais no Teatro Dona Amélia com a cantora Mariana Aydar (São Paulo –SP),  que se apresentará no dia 23, às 20h30, e a cantora pernambucana Alessandra Leão, no dia 29/8, às 20h30. Os cantores Larissa Luz (Salvador-BA) e Almério (Caruaru-PE), farão seus shows no Virarte, no último dia do festival. Com apresentações em Petrolina, em Juazeiro e Lagoa Grande, a programação ainda contará com grandes apresentações de teatro, como “Se eu fosse Iracema”, do 1Comum Coletivo (Rio de Janeiro-RJ), que integra o projeto Palco Giratório. As crianças também terão espaço na grade do Aldeia com espetáculos voltados especialmente para elas, como “Estelita entre fadas e outros bichos”, da Trup Errante (Petrolina-PE).

O último dia do festival (31/8) começará às 16h, com a intensa programação do Virarte. Além dos cantores Larissa Luz e Almério, o encerramento do festival contará com apresentações teatrais e de dança.  Durante o Virarte, o Mercado Cultural vai funcionar no corredor do Sesc comercializando diversos produtos. A programação completa da Aldeia do Velho Chico pode ser conferida no site do Sesc Pernambuco (www.sesc.org.br) .

Toda a programação do Aldeia do Velho Chico é gratuita, com exceção dos espetáculos realizados no Teatro Dona Amélia, que terão ingressos vendidos a R$ 20 (Inteira) e R$ 10  (Meia). Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo têm desconto, pagando apenas R$ 5. 

Para o show  de Mariana Aydar  o ingresso custa R$ 30 se for comprado antecipadamente, R$ 40 (Inteira), R$ 20 (Meia) e R$10 (Trabalhadores do Comércio e dependentes). Este ano, Para ter acesso à programação do Virarte o público pode optar por pagar R$10 ou doar 2 Kg de alimento não perecível que será doado ao Banco de Alimentos do Sesc Petrolina. Um programa de responsabilidade social do Sesc que atua para diminuir o abismo da desigualdade social no país, minimizando os efeitos da fome e da desnutrição.

A aldeia do Velho Chico conta com o apoio do Instituto Federal do Sertão Pernambucano – IFSertão, TV Grande Rio, Janela 353, Vapor do Vinho, Café de Bule e JB Hotel.

Festival Aldeia do Velho Chico. Local: Petrolina, Juazeiro e Lagoa Grande. Data: 16 a 31 de agosto
Ingressos: Teatro D. Amélia: R$ 20 (Inteira), R$ 10 (Meia) 5 (Trabalhadores do Comércio e dependentes).  Show de Mariana Aydar: R$ 30 antecipado, R$ 40 (Inteira), R$ 20 (Meia) 10 (Trabalhadores do Comércio e dependentes). Virarte: 2 Kg de alimento não perecível ou R$ 10 (Acesso a toda programação, porém, é necessário retirar senha uma hora antes de cada espetáculo). Nos demais locais a entrada é gratuita, porém, limitada à capacidade de cada espaço.

Informações: (87) 3866- 7454



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CODEVASF RESPONDE REPORTAGEM DO BLOG NEY VITAL: A RESPONSABILIDADE NÃO É DA SUPERINTENDÊNCIA

Este Blog NEY VITAL  publicou com exclusividade no dia 31 de julho 2019 que o povoado de Bate Rede, Quixaba e Morro Branco, localizados em Jaguarari, Bahia,  conforme mostramos nas fotos em pleno século XXI ainda são abastecidos pelo uso de carros pipas. Entretanto era para ter o abastecimento de água encanada e recebida via caixas de água, mas as construções não foram concluídas. 

Confira aqui a reportagem: CAIXAS D'ÁGUA ABANDONADAS PODERIAM EVITAR USO DE CARROS PIPA NAS COMUNIDADES RURAIS

A assessoria de imprensa da Codevasf Juazeiro Bahia enviou esclarecimentos a redação do Blog Ney Vital. Confiram na integra:

Em resposta ao questionamento feito na reportagem publicada no dia 31/07/2019 no Blog sobre o problema de abastecimento de água dos povoados Bate Rede, Quixabá e Morro Branco, na zona rural de Jaguarari (BA), a Superintendência Regional da Codevasf em Juazeiro esclarece que a obra não é de responsabilidade da Companhia.

A obra foi objeto de convênio entre a Codevasf e a gestão municipal que atuou no período de 1998 a 2001, conforme atesta a assinatura do convênio nº 0.67.99.0019/00-MI, no ano de 1999. O referido Convênio tinha por objeto a construção dos Sistemas de Abastecimento de Água (SAAs) nas localidades de Bagaceira, Sussuarana, Quixabá, Ocorrência, Morro Branco, Currais, Ipueira, Bate Rede, Jabuticaba e Várzea do Matheus.

Por meio do Convênio, a Codevasf repassou à gestão municipal à época o valor total de R$ 851.212,17, oriundos de emenda parlamentar, liberada por meio das ordens bancárias nº(s). 2000OB000016 e 2000OB000036, respectivamente de 05/01/2000 e 10/01/2000.

No ano de 2000, a União repassou todo o valor para o município. A Codevasf passou a atuar como fiscalizadora. 

Como os recursos repassados não foram corretamente aplicados pela Prefeitura Municipal de Jaguarari, conforme atesta fiscalização feita pela Codevasf, foi adotada a aplicação de penalidades administrativas à gestão municipal da época, a partir de um Relatório de Tomada de Contas Especial da Codevasf, relatando que a obra não foi executada em conformidade com os quantitativos dos serviços previstos, calculando o valor original do débito do município, que julgado pelo TCU em 14/07/2009, por meio do Acórdão nº 3729-23/09-01, foi ordenado, então, ao município, recolher ao Tesouro Nacional o valor de R$ 294.079,65, correspondente a aplicação irregular na obra do convênio, mais acréscimo da multa de R$ 50 mil individual ao gestor daquela época, obrigando o ressarcimento ao erário no valor total de R$ 344.079,65.
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LEVANTAMENTO ALERTA PARA CONSUMO DE ÁLCOOL NO BRASIL

O índice de consumo de álcool no Brasil é mais alarmante do que o do uso de substâncias ilícitas, segundo o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A pesquisa revelou que mais da metade da população brasileira de 12 a 65 anos declarou ter consumido bebida alcoólica alguma vez na vida.

Cerca de 46 milhões (30,1%) informaram ter consumido pelo menos uma dose nos 30 dias anteriores. E aproximadamente 2,3 milhões de pessoas apresentaram critérios para dependência de álcool nos 12 meses anteriores à pesquisa.

O levantamento que ouviu cerca de 17 mil pessoas com idades entre 12 e 65 anos, em todo o Brasil, entre maio e outubro de 2015, é apontado como um dos mais completos por sua abrangência. Pesquisadores da fundação afirmam, inclusive, que os resultados são representativos inclusive de municípios de pequeno porte e de zonas de fronteira.

A relação entre álcool e diferentes formas de violência também foi abordada pelos pesquisadores que detectaram que, aproximadamente 14% dos homens brasileiros de 12 a 65 anos dirigiram após consumir bebida alcoólica, nos 12 meses anteriores à entrevista. Já entre as mulheres esta estimativa foi de 1,8%. A percentagem de pessoas que estiveram envolvidos em acidentes de trânsito enquanto estavam sob o efeito de álcool foi de 0,7%.

Cerca de 4,4 milhões de pessoas alegaram ter discutido com alguém sob efeito de álcool nos 12 meses anteriores à entrevista. Destes, 2,9 milhões eram homens e 1,5 milhão, mulheres. A prevalência de ter informado que “destruiu ou quebrou algo que não era seu” sob efeito de álcool também foi estaticamente significativa e maior entre homens do que entre mulheres (1,1% e 0,3%, respectivamente).

Fonte: Agencia Brasil

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LEI MARIA DA PENHA É TEMA DE MESA REDONDA EM EVENTO NA OAB PETROLINA

Em comemoração aos 13 anos da lei que protege as mulheres de vários tipos de e discutir as mudanças na sociedade, as consequências da aplicação da lei e o atendimento às vítimas de violência doméstica, a Subseccção Petrolina da Ordem dos Advogados do Brasil vai organizar uma mesa redonda no próximo dia 14, a partir das 18h30.

O diálogo vai contar com a participação da Comissão da Mulher Advogada, entidades da sociedade civil e ativista. O evento faz parte das comemorações do Mês da Advocacia, promovido pela OAB Petrolina. “Este será um momento importante para ampliar a discussão sobre a Lei Maria da Penha, o quanto ela já avançou e quanto precisamos trabalhar para que ela seja realmente efetivada”, afirmou Ariana Carvalho, presidente da Comissão da Mulher Advogada.

A entrada no evento é gratuita e aberta para advogados, bacharéis, estudantes e toda população, mas é necessário fazer inscrição antecipada na sede da Ordem, localizada na Avenida José de Sá Maniçoba, 180, centro. Os interessados devem contribuir com a doação de produtos de higiene e beleza que serão doados para mulheres em estado de vulnerabilidade social. 

Fonte: WJR Assessoria
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