FRENTE EM DEFESA DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO SERÁ LANÇADA SEGUNDA (12)

Será lançada na próxima segunda-feira (12), às 15h, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a Frente Parlamentar Interestadual em Defesa da Transposição do Rio São Francisco, capitaneada por parlamentares de quatro estados da região. A intenção deles é de reunir forças para acelerar a conclusão da obra. Estão na composição da frente, os deputados Antonio Fernando (PSC-PE), Joevá Campos (PSB-PB), Guilherme Landim (PDT-CE), e Francisco do PT (PT-RN).

Segundo Antonio Fernando, em razão da relevância do tema, o lançamento da Frente terá tratamento especial em Pernambuco. “Conversamos com o presidente da Assembleia Legislativa, Eriberto Medeiros (PP), e ele concordou com a participação de parlamentares de outros estados na sessão ordinária da próxima segunda-feira. ”Faremos um pronunciamento geral e os deputados da Paraíba, Ceará, e Rio Grande do Norte farão apartes para esclarecer questões específicas de seus estados”, explicou o deputado o deputado.

De acordo com o Antonio Fernando, o Projeto de Integração do Rio São Francisco envolve um custo total orçado na ordem de R$ 20 bilhões. Depois de concluída, a estimativa é de que a obra chegue a beneficiar mais de 12 milhões de pessoas nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, justamente os quatro estados com integrantes na Frente Parlamentar Interestadual.

A obra da Transposição, que está quase concluída, é dividida em dois grandes eixos: o Eixo Leste, que capta a água do São Francisco, atende os municípios do Agreste pernambucano e segue até a região de Campina Grande, na Paraíba. E o Eixo Norte, que passa por Salgueiro, em Pernambuco, corta o Rio Grande do Norte e chega até o reservatório de Jati, no Ceará. O Eixo Leste já está com 97,6% das obras concluídas. E o Eixo Norte alcançou o percentual de 97% de execução da obra.

Ainda de acordo com o deputado Antonio Fernando, no atual estágio, o problema não se limita à conclusão da obra. “Claro que defendemos, acima de tudo, o término da Transposição. Mas há várias outras questões ambientais, econômicas e sociais, como, por exemplo, os riscos de uma possível privatização e o alto custo da energia elétrica para o bombeamento da água, captada no Rio São Francisco para alimentar os canais, que precisam ser discutidas, sob o risco de desvirtuar o projeto”, disse o parlamentar.

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MARIANA AYDAR É UMA DAS ATRAÇÕES DA 15º EDIÇÃO DO FESTIVAL DE ARTES DO VALE DO SÃO FRANCISCO

Durante o mês de agosto Petrolina vai se tornar a capital cultural dos sertões.  De 16 a 31 de agosto o Sesc, em parceria com a Prefeitura Municipal,  movimentará a cidade com a realização da 15ª edição da Aldeia do Velho Chico – Festival de Artes do Vale do São Francisco. 

A cantora paulista Mariana Aydar é uma das atrações este ano. Versátil e talento extraordinário, ela possui uma 'veia nordestina" e é considerada uma das artistas mais compromissadas com a valorização da cultura brasileira. A artista mostrará isso na 15 Edição do Festival de Artes do Vale do São Francisco. 



Mariana Aydar tem lançado mês a mês um EP do álbum Veia nordestina. Ao todo, já foram três partes, e uma quarta está prevista para outubro. No primeiro álbum, a intérprete se dedicou ao forró contemporâneo; no segundo EP, fez um tributo às festas juninas; e no terceiro, trouxe o discurso feminista. “No I e no II tem esse discurso feminista. Mas o III é mais empoderado. Foi uma forma mais direta de tratar do assunto. É um aprofundamento na questão”, revela a cantora.

A programação comemorativa de 15 anos do festival, que acontecerá em Petrolina, Juazeiro (BA) e Lagoa Grande (PE). Consolidado como importante projeto multicultural do Vale do São Francisco, a Aldeia é um desdobramento do Palco Giratório, maior projeto de artes cênicas em circulação no país, e contará com a participação de mais de cem artistas regionais e nacionais.

O homenageado desta edição será o Grupo TPA (Teatro Popular de Arte) de Petrolina, companhia que contribuiu para a construção do movimento teatral na região, com uma trajetória de mais de 30 anos. O tema escolhido para a edição é a hashtag  #SOMOSALDEIA, para designar um jeito de pensar coletivo que se desdobra a partir da diferença potencializada pela multiplicidade que a arte e a cultura na contemporaneidade propõem.

A abertura acontece no dia 16 de agosto, a partir das 15h, no Sesc Petrolina, com a Mostra Pedagógica das Oficinas que terão início no dia 12/8, seguida pelo Painel de Visualidades da Aldeia, apresentação do Reisado da Comunidade Quilombola Mata de São José (Orocó-PE) e Maracatu Beira-rio (Petrolina). Logo depois, às 17h, o tradicional cortejo Abre Alas pro Velho Chico parte do Sesc e vai percorrer as principais ruas do centro comercial da cidade com a Frevuca, até a Orla. 

A partir das 18h, a programação acontecerá no palco montado na Orla de Petrolina, com apresentações do Reisado da Comunidade Quilombola do Lambedor (Lagoa Grande-PE), São Gonçalo de Amarante de Zezinho do Vira Beiju (Petrolina), Quadrilha Explode Coração (Petrolina) e Quadrilha Buscapé (Juazeiro-BA). Os shows musicais serão abertos às 19h30 com a cantora caruaruense Gabi da Pele Preta e logo depois o grupo Mande in Quebrada (Juazeiro-BA). A noite de abertura será encerrada com o show Tecnomacumba, da cantora maranhense Rita Beneditto.

Até o dia 31 diversas atrações se revezarão na Aldeia, que contará com espetáculos musicais no Teatro Dona Amélia com a cantora Mariana Aydar (São Paulo –SP),  que se apresentará no dia 23, às 20h30, e a cantora pernambucana Alessandra Leão, no dia 29/8, às 20h30. Os cantores Larissa Luz (Salvador-BA) e Almério (Caruaru-PE), farão seus shows no Virarte, no último dia do festival. Com apresentações em Petrolina, em Juazeiro e Lagoa Grande, a programação ainda contará com grandes apresentações de teatro, como “Se eu fosse Iracema”, do 1Comum Coletivo (Rio de Janeiro-RJ), que integra o projeto Palco Giratório. As crianças também terão espaço na grade do Aldeia com espetáculos voltados especialmente para elas, como “Estelita entre fadas e outros bichos”, da Trup Errante (Petrolina-PE).

O último dia do festival (31/8) começará às 16h, com a intensa programação do Virarte. Além dos cantores Larissa Luz e Almério, o encerramento do festival contará com apresentações teatrais e de dança.  Durante o Virarte, o Mercado Cultural vai funcionar no corredor do Sesc comercializando diversos produtos. A programação completa da Aldeia do Velho Chico pode ser conferida no site do Sesc Pernambuco (www.sesc.org.br) .

Toda a programação do Aldeia do Velho Chico é gratuita, com exceção dos espetáculos realizados no Teatro Dona Amélia, que terão ingressos vendidos a R$ 20 (Inteira) e R$ 10  (Meia). Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo têm desconto, pagando apenas R$ 5. 

Para o show  de Mariana Aydar  o ingresso custa R$ 30 se for comprado antecipadamente, R$ 40 (Inteira), R$ 20 (Meia) e R$10 (Trabalhadores do Comércio e dependentes). Este ano, Para ter acesso à programação do Virarte o público pode optar por pagar R$10 ou doar 2 Kg de alimento não perecível que será doado ao Banco de Alimentos do Sesc Petrolina. Um programa de responsabilidade social do Sesc que atua para diminuir o abismo da desigualdade social no país, minimizando os efeitos da fome e da desnutrição.

A aldeia do Velho Chico conta com o apoio do Instituto Federal do Sertão Pernambucano – IFSertão, TV Grande Rio, Janela 353, Vapor do Vinho, Café de Bule e JB Hotel.

Festival Aldeia do Velho Chico. Local: Petrolina, Juazeiro e Lagoa Grande. Data: 16 a 31 de agosto
Ingressos: Teatro D. Amélia: R$ 20 (Inteira), R$ 10 (Meia) 5 (Trabalhadores do Comércio e dependentes).  Show de Mariana Aydar: R$ 30 antecipado, R$ 40 (Inteira), R$ 20 (Meia) 10 (Trabalhadores do Comércio e dependentes). Virarte: 2 Kg de alimento não perecível ou R$ 10 (Acesso a toda programação, porém, é necessário retirar senha uma hora antes de cada espetáculo). Nos demais locais a entrada é gratuita, porém, limitada à capacidade de cada espaço.

Informações: (87) 3866- 7454



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CODEVASF RESPONDE REPORTAGEM DO BLOG NEY VITAL: A RESPONSABILIDADE NÃO É DA SUPERINTENDÊNCIA

Este Blog NEY VITAL  publicou com exclusividade no dia 31 de julho 2019 que o povoado de Bate Rede, Quixaba e Morro Branco, localizados em Jaguarari, Bahia,  conforme mostramos nas fotos em pleno século XXI ainda são abastecidos pelo uso de carros pipas. Entretanto era para ter o abastecimento de água encanada e recebida via caixas de água, mas as construções não foram concluídas. 

Confira aqui a reportagem: CAIXAS D'ÁGUA ABANDONADAS PODERIAM EVITAR USO DE CARROS PIPA NAS COMUNIDADES RURAIS

A assessoria de imprensa da Codevasf Juazeiro Bahia enviou esclarecimentos a redação do Blog Ney Vital. Confiram na integra:

Em resposta ao questionamento feito na reportagem publicada no dia 31/07/2019 no Blog sobre o problema de abastecimento de água dos povoados Bate Rede, Quixabá e Morro Branco, na zona rural de Jaguarari (BA), a Superintendência Regional da Codevasf em Juazeiro esclarece que a obra não é de responsabilidade da Companhia.

A obra foi objeto de convênio entre a Codevasf e a gestão municipal que atuou no período de 1998 a 2001, conforme atesta a assinatura do convênio nº 0.67.99.0019/00-MI, no ano de 1999. O referido Convênio tinha por objeto a construção dos Sistemas de Abastecimento de Água (SAAs) nas localidades de Bagaceira, Sussuarana, Quixabá, Ocorrência, Morro Branco, Currais, Ipueira, Bate Rede, Jabuticaba e Várzea do Matheus.

Por meio do Convênio, a Codevasf repassou à gestão municipal à época o valor total de R$ 851.212,17, oriundos de emenda parlamentar, liberada por meio das ordens bancárias nº(s). 2000OB000016 e 2000OB000036, respectivamente de 05/01/2000 e 10/01/2000.

No ano de 2000, a União repassou todo o valor para o município. A Codevasf passou a atuar como fiscalizadora. 

Como os recursos repassados não foram corretamente aplicados pela Prefeitura Municipal de Jaguarari, conforme atesta fiscalização feita pela Codevasf, foi adotada a aplicação de penalidades administrativas à gestão municipal da época, a partir de um Relatório de Tomada de Contas Especial da Codevasf, relatando que a obra não foi executada em conformidade com os quantitativos dos serviços previstos, calculando o valor original do débito do município, que julgado pelo TCU em 14/07/2009, por meio do Acórdão nº 3729-23/09-01, foi ordenado, então, ao município, recolher ao Tesouro Nacional o valor de R$ 294.079,65, correspondente a aplicação irregular na obra do convênio, mais acréscimo da multa de R$ 50 mil individual ao gestor daquela época, obrigando o ressarcimento ao erário no valor total de R$ 344.079,65.
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LEVANTAMENTO ALERTA PARA CONSUMO DE ÁLCOOL NO BRASIL

O índice de consumo de álcool no Brasil é mais alarmante do que o do uso de substâncias ilícitas, segundo o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A pesquisa revelou que mais da metade da população brasileira de 12 a 65 anos declarou ter consumido bebida alcoólica alguma vez na vida.

Cerca de 46 milhões (30,1%) informaram ter consumido pelo menos uma dose nos 30 dias anteriores. E aproximadamente 2,3 milhões de pessoas apresentaram critérios para dependência de álcool nos 12 meses anteriores à pesquisa.

O levantamento que ouviu cerca de 17 mil pessoas com idades entre 12 e 65 anos, em todo o Brasil, entre maio e outubro de 2015, é apontado como um dos mais completos por sua abrangência. Pesquisadores da fundação afirmam, inclusive, que os resultados são representativos inclusive de municípios de pequeno porte e de zonas de fronteira.

A relação entre álcool e diferentes formas de violência também foi abordada pelos pesquisadores que detectaram que, aproximadamente 14% dos homens brasileiros de 12 a 65 anos dirigiram após consumir bebida alcoólica, nos 12 meses anteriores à entrevista. Já entre as mulheres esta estimativa foi de 1,8%. A percentagem de pessoas que estiveram envolvidos em acidentes de trânsito enquanto estavam sob o efeito de álcool foi de 0,7%.

Cerca de 4,4 milhões de pessoas alegaram ter discutido com alguém sob efeito de álcool nos 12 meses anteriores à entrevista. Destes, 2,9 milhões eram homens e 1,5 milhão, mulheres. A prevalência de ter informado que “destruiu ou quebrou algo que não era seu” sob efeito de álcool também foi estaticamente significativa e maior entre homens do que entre mulheres (1,1% e 0,3%, respectivamente).

Fonte: Agencia Brasil

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LEI MARIA DA PENHA É TEMA DE MESA REDONDA EM EVENTO NA OAB PETROLINA

Em comemoração aos 13 anos da lei que protege as mulheres de vários tipos de e discutir as mudanças na sociedade, as consequências da aplicação da lei e o atendimento às vítimas de violência doméstica, a Subseccção Petrolina da Ordem dos Advogados do Brasil vai organizar uma mesa redonda no próximo dia 14, a partir das 18h30.

O diálogo vai contar com a participação da Comissão da Mulher Advogada, entidades da sociedade civil e ativista. O evento faz parte das comemorações do Mês da Advocacia, promovido pela OAB Petrolina. “Este será um momento importante para ampliar a discussão sobre a Lei Maria da Penha, o quanto ela já avançou e quanto precisamos trabalhar para que ela seja realmente efetivada”, afirmou Ariana Carvalho, presidente da Comissão da Mulher Advogada.

A entrada no evento é gratuita e aberta para advogados, bacharéis, estudantes e toda população, mas é necessário fazer inscrição antecipada na sede da Ordem, localizada na Avenida José de Sá Maniçoba, 180, centro. Os interessados devem contribuir com a doação de produtos de higiene e beleza que serão doados para mulheres em estado de vulnerabilidade social. 

Fonte: WJR Assessoria
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PESQUISA REVELA QUE O RIO SÃO FRANCISCO, ENTRE PETROLINA E JUAZEIRO ESTÁ CADA VEZ MAIS SECO

"Olhando a situação do rio São Francisco dá vontade de chorar. Convivo dentro do rio, dia e noite, madrugadas e sinceramente só Deus o vai salvar. A  imagem é desoladora. É dramático olhar o rio. A água acabou em vários pontos do Velho Chico e esse rio está morrendo, vai respirando cada dia menos e devagarinho."

O lamento é do pescador, Tadeu Reis da Costa. Ele já foi presidente da Associação dos Pescadores Profissionais da Ilha do Fogo. Tadeu afirma que vai completar no próximo mês de outubro 63 anos e aos cinco já acompanhava o pai nas pescarias pelas águas do Rio São Francisco. "A  imagem é desoladora. É dramático olhar o rio. A água acabou em vários pontos do rio e esse rio está morrendo, vai respirando cada dia menos devagarinho.".

O que Tadeu e os demais pescadores já anunciavam e pediam providências, torna-se agora uma "verdade cientifica". Os Técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) estiveram esta semana em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e em Juazeiro, na Bahia, para medir a quantidade de água do rio São Francisco.

O trabalho foi feito a serviço da Agência Nacional de Águas (ANA). Os resultados mostram que o Velho Chico perdeu muita água ao longo dos últimos 30 anos. Situação que preocupa quem depende do rio.

Para fazer a medição, os técnicos utilizaram um aparelho que emite ondas sonoras. Essa medição é feita a cada dois meses e os dados são comparados com os que já foram coletados em anos anteriores. O objetivo é saber a quantidade de água que o rio São Francisco já perdeu, e em quanto tempo isso aconteceu.

Os números atualizados pela equipe do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco apontam para a prática de defluência média de 450 metros cúbicos por segundo (m³/s) em Três Marias até o final do período seco na bacia, ou seja, até o final de novembro e a manutenção de 800 m³/s em Xingó (AL) no mesmo período.

Os primeiros registros são da quantidade de água do Velho Chico datam de 1980. Na época, a vazão de água era de 2 milhões e 250 mil litros por segundo. Em 1990, eram 1 milhão e 700 mil litros por segundo. A média se manteve até 2010. Em 2015, atingiu um milhão de litros. Hoje, passam 900 mil litros por segundo.

No ano de 2016, Um estudo apontou que o bioma caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, está em sério risco de extinção por conta das mudanças perpetradas no Rio São Francisco nas últimas duas décadas.

A caatinga ocupa, ainda, 10% do território brasileiro e, apesar do seu aspecto agreste e seco, é um bioma muito rico em biodiversidade e importantíssimo para a manutenção do equilíbrio ecológico da região à qual pertence.

O estudo de José Alves Siqueira, professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina, Pernambuco que resultou na publicação do livro "Flora das caatingas do Rio São Francisco: história natural e conservação", vem acrescentar uma nota de alarme à situação de degradação acelerada que este bioma vem sofrendo desde a década de 1990.


Antes eram os desmatamentos, a transformação do uso da terra para a monocultura de algodão, o uso de maquinário pesado que destrói a estrutura do solo e agora, nos últimos anos especialmente, a redução drástica da vazão do único rio que banha a caatinga, o Rio São Francisco.

“Historicamente falando, realmente existe uma tendência de diminuição da vazão. Especificamente a partir de 2014 pra cá, houve uma diminuição das séries históricas de chuva. Então, uma das principais variáveis neste processo de diminuição de vazão realmente é a diminuição das chuvas nas cabeceiras dos principais afluentes do rio São Francisco”, explica Rebeca de Jesus Barbosa, técnica em geociências do CPRM.

Foto: Reprodução TV Grande Rio

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TEATRO: NORDESTE MÍSTICO, TEXTO DE ADERALDO LUCIANO FAZ TEMPORADA NOS PALCOS SESC E ENCANTA PÚBLICO

Nordeste Místico. Direção: Juracy de Oliveira. Textos: Aderaldo Luciano. Músicas: Renato Frazão. Supervisão Dramatúrgica: Bráulio Tavares. Elenco: Jessica Barbosa, Marcela de Sá, Rodrigo Ferrera. Músicos: Victor Ribeiro e Renata Neves. Coordenação de Produção, Artes e Fotos: Cyntia C Santos. Produção Executiva: Ivy Morais. Cenário e figurino: Rocio Moure. Idealização: Marcela de Sá

“Nordeste Místico” é um espetáculo musical que caminha entra o Místico e o Mito para desfiar a história da visionária menina Lavínia. 

Em uma saga tipicamente nordestina, enveredamos pelos caminhos da fé, do folclore, da gastronomia, das danças do povo, do imaginário das florestas, do sertão e do mar. Foi uma curta temporada, a peça apresentada nos palcos do Sesc Ginástico,  Rio de Janeiro,  de 1 a 4 de agosto.

As palavras de “Nordeste Místico” têm como base a poesia do povo do “Brasil Profundo” e guiam as personagens num mergulho interior, que é o próprio interior humano e da Terra. Misturando ficção e personagens reais, o espetáculo é uma homenagem a cultura e as tradições nordestinas.

O projeto foi idealizado pela cantora e atriz Marcela de Sá que também integra o elenco junto com Jéssica Barbosa, do filme Besouro, e Rodrigo Ferrera, a Mulher Barbada do Coletivo As Travestidas de Fortaleza (Ceará). A direção artística é de Juracy de Oliveira.

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