Meteorologia prevê redução de chuvaS para os próximos dias no rio São Francisco

A nova resolução da Agência Nacional de Águas (ANA), que fixa o novo patamar de vazão defluente dos reservatórios, entrará em vigor no próximo dia 1º de maio.

A informação foi confirmada durante a videoconferência promovida pela agência federal e garante melhores condições para os usos múltiplos das águas do Rio São Francisco, melhor qualidade da água e um alívio para o ecossistema, tão castigado nos últimos anos em virtude da seca severa que atingiu a sua bacia.

A nova resolução garante uma defluência mínima de 800 metros cúbicos por segundo (m³/s) no Baixo São Francisco até o final de novembro, e estabelece limites mínimos para os reservatórios, ou seja, 20% para o de Sobradinho, na Bahia e de 30% para Três Marias, em Minas Gerais.

“Mas, a depender de alteração nas condições da bacia, esses percentuais podem ser alterados para baixo”, alertou o superintendente de Operações e Eventos Críticos da ANA, Joaquim Gondim.

O documento que começa a vigorar no início de maio foi construído com uma ampla participação, a exemplo do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), universidades, sistema elétrico, governos estaduais, entre outros.

Todos os detalhes a respeito da nova resolução serão apresentados em videoconferência marcada para a terça-feira da próxima semana, dia 30. Na oportunidade, de acordo com Joaquim Gondim, serão discutidos pontos que ainda serão incorporados à gestão futura dos reservatórios.

O presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, avaliou como satisfatória as videoconferências promovidas pela ANA.

“Essa é uma demonstração de que essa sala de situação pode ser replicada. Mostra-se eficiente e atende a Lei das Águas, com vistas a gestão compartilhada. O diálogo que aqui mantemos é a melhor maneira para reduzir conflitos”, resumiu Miranda.

“O ano de 2019 nos permite respirar melhor, mantendo todos os cuidados para a preservação da bacia”, complementou o presidente do Comitê.

Ainda durante a reunião, a equipe do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apresentou os dados hidrológicos referentes à bacia do Velho Chico, que apontam redução no registro de chuvas para os próximos dias, o que já era esperado, por ser o início do período seco da bacia, apesar do registro de precipitação no Baixo.

A equipe do Cemaden mostrou que a bacia atingiu 95% da climatologia prevista para o período, ou seja, quase a totalidade da chuva prevista foi confirmada.

Fonte: CHBSF
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Agrovale promove leilão de máquinas e equipamentos usados nesta quarta-feira (24)

A Agrovale vai leiloar nesta quarta-feira (24) mais de 100 itens de máquinas e equipamentos usados. Serão 38 lotes com itens a exemplo de tratores de esteira e agrícolas, motoniveladoras, pás carregadeiras, guindaste, escavadeiras hidráulicas, carregadeiras de cana, distribuidores de calcário e adubo e rodas motriz de borracha p/trator.

Acesse o site: www.deseulance.com, verifique as máquinas e equipamentos disponíveis e faça o cadastro para se habilitar no leilão.

Fonte: CLAS Comunicação & Marketing
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'Quando a Lei Rouanet acabar, a cultura vai parar nesse País', diz Ingrid Guimarães

A atriz Ingrid Guimarães posicionou-se a respeito da Lei Rouanet durante entrevista ao programa Pânico nesta segunda-feira, 22.

"As pessoas são mal informadas a respeito da lei. Essa frase 'mamar na teta' não existe. Eles acham que a lei dá dinheiro pra gente direto. Gente, você tem que prestar conta de tudo que você fez", afirmou.

Segundo Ingrid, a lei seria um dos pilares da produção cultural no Brasil atualmente: "As pessoas demonizaram a Lei Rouanet e sem saber a importância que ela tem. A verdade é essa. Quando a Lei Rouanet acabar, se é que ela vai acabar, você vai ver como a cultura vai parar nesse País."

"Acho que a gente pode repensar a Lei Rouanet. Esculhambaram sem saber, sem informação suficiente. Acho que a Lei Rouanet tem que ser revista, sim, tem algumas falhas, o pequeno artista fica um pouco desprezado, porque as empresas não querem colocar dinheiro em um artista desconhecido. Eu fui essa artista e vivi isso", opinou.

Por fim, a atriz citou o caso do musical Annie, que estrelou ao lado de Miguel Falabella em 2018: "foi pela Lei Rouanet, que empregava 200 pessoas. O que ele gera também de impostos que essas pessoas pagam é enorme. Se acabar, vai ser muito pior."

Falabella também saiu em defesa da lei recentemente (leia mais aqui): "As pessoas ficam falando besteira da Lei Rouanet. Tem coisas erradas? Tem sim, mas como um todo, é uma m***? Não é, não. Bem usada, ela é maravilhosa, 10% dos ingressos são destinados a pessoas que jamais foram ao teatro".

O que é a Lei Rouanet?
A Lei Rouanet ou Lei de Incentivo a Cultura é uma medida que institui o Pronac (Programa Nacional de Apoio à Cultura) e estabelece um conjunto de regras de como o governo federal deve liberar verba para artistas ou instituições culturais. Essa norma foi criada em 1991 e recebeu o nome pelo autor da liberação, o então secretário de cultura, Sérgio Paulo Rouanet. 
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Cordel e Saúde: No Ceará, cordel aproxima medicina da população

Em Barbalha, no interior do Ceará, uma inusitada parceria entre a poesia rimada e a medicina tradicional tem sido instrumento para informar e educar comunidades sobre saúde e cuidados com o corpo, sem arrodeio ou complicações.
Traduzindo conceitos e termos clínicos para uma linguagem acessível e relacionável, estudantes de Medicina da Universidade Federal do Cariri (UFCA), orientados pela professora Sally de França Lacerda Pinheiro, aliam cultura e informação, criando pontes eficientes de diálogo entre a comunidade e a academia sobre temas urgentes à saúde pública.
A intenção é tornar as informações sobre doenças, processos e prevenções o mais acessível e atraente possível. Em três anos, o projeto “Cordel e Saúde” publicou mais de 40 folhetos originais, desenvolveu oficinas, visitou dezenas de escolas e unidades de saúde entregando informações corretas em saúde e prevenção, através declamações e da literatura popular com a linguagem que é a cara do povo.
Vacinação, higiene pessoal, diabetes, depressão, hipertensão, osteoporose, DSTs, tabagismo, alcoolismo e tipos de câncer são apenas alguns dos temas abordados nos cordéis e vídeos produzidos para divulgação na internet. A adesão é tamanha que outras instituições, associações e ligas acadêmicas “encomendam” cordéis temáticos ao grupo.
Esta improvável aliança entre cordel e medicina pode ser personificada na mentora do projeto, Sally Lacerda. Professora da Faculdade de Medicina da UFCA, odontóloga e doutora em biologia molecular, neste projeto ela encontrou fórmula para escrever, pesquisar e disseminar conhecimentos acadêmicos e técnicos através de sua mais antiga paixão: o cordel.
Foi durante sua estadia de seis anos na França, durante mestrado e doutorado, que Sally se aventurou mais no mundo literário. Enquanto tremia no frio europeu, lembrava da quentura do Ceará e dos fins de tarde ouvindo declamações de Patativa do Assaré, seu mestre e inspiração.
Com saudades de casa, a região do Cariri, buscava vestígios no cotidiano que despertasse uma rima e dali fizesse nascer um folheto: Debates em torno de uma jurema, a saudade de Juazeiro do Norte, a saga do garimpeiro Sansão – que, adoentado e perdido na Guiana Francesa, foi parar na França para uma cirurgia – ou mesmo a resistência dos dentes incisivos inferiores, os últimos a cair. Os cordéis escritos durante este “exílio” estão reunidos no livro “Souvenir e cordéis”, a ser publicado.
Quando retornou ao Cariri em 2017, após quase 10 anos longe, encontrou uma Universidade que aposta no ensino, na pesquisa e na extensão em cultura. Não para menos, a UFCA foi a segunda Universidade no país a ter uma pró-reitoria específica de Cultura, instalada em 2013, e uma das poucas a “curricularizar” este campo.
Certeira, Sally viu a oportunidade para divulgar a literatura ao mesmo tempo em que promove saúde e conscientização. Sem arrodeio, explica a ideia: “o objetivo principal seria utilizar o cordel como uma ferramenta de educação e prevenção em saúde”. Driblando críticas de colegas academicistas, conquistou o coração de alunos que se uniram ao projeto em 2017. Atualmente, um bolsista e cinco voluntários integram a equipe.
À lá Paulo Freire, defende a adaptação do conteúdo ao meio comunitário para uma comunicação eficiente. “Não adianta chegar com termos técnicos tentando explicar para o paciente a complexidade da sua doença. O melhor é usar a mesma linguagem dele. Uma linguagem ‘amatutada’, simples e coloquial, para que ele se encontre naquele texto”, resume.
Na prática, a equipe estuda o assunto escolhido para aquele mês e, a partir de oficinas de texto, treinam rima e métrica, e constroem suas próprias narrativas. Desafiando-se nas sextilhas e décimas, modelam assuntos e, através da poesia, os transformam em histórias interessantes e cômicas, sem perder o caráter educativo.
No projeto desde 2017, o estudante Pedro Wallison Gomes, 19, já havia se aventurado com cordéis ainda na infância. Agora, reencontrou sua memória afetiva e se reconectou com as palavras e com esta arte tão nordestina. “Acho que hoje sou muito mais presente nesse meio do que era antes”, revela. “Normalmente quando as pessoas vão crescendo, vão deixando para trás o que mais gostavam na infância. Mas quando cheguei na faculdade, chocou de ter um projeto sobre isso e reafirmou tudo”.
A divulgação é o momento favorito do time: lendo em voz alta, declamando como o cordel exige, transformando, mesmo que seja por alguns minutos, a atmosfera pesada das unidades de saúde e ambulatórios em momentos de leveza e educação.
Pedro Wallison explica que a adesão do público através da declamação é maior. “Se eles estão ali (nas unidades de saúde) é porque estão precisando de um médico, já estão com um problema de saúde, estão apreensivos com um resultado”, diz. “Quando chegamos com o cordel, todo mundo já se interessa, escuta, ri com as coisas engraçadas e no final quer comentar”, admira-se.
E assim como o cordel tradicional – secular e histórico – trabalhou para aproximar a poesia do povo, aqui ele funciona em via de mão dupla: aproximando a informação da comunidade e o futuro médico da literatura.
Fonte: Brasil de Fato
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PRF registra queda de 50% no número de mortes durante feriado

A Operação Semana Santa 2019 registrou redução de 50% no número de mortes nas rodovias federais em comparação com o ano passado. Houve queda também no número de acidentes. 

O balanço foi divulgado hoje (22) pela Polícia Rodoviária Federal. A operação começou na quinta-feira (18) e foi encerrada à meia noite de ontem (21).

Nos quatro dias de operação, duas pessoas perderam a vida nas rodovias federais. Em 2018, foram quatro mortes. As duas mortes envolveram motociclistas na BR-101. Foram registrados 95 acidentes com 123 feridos. Na comparação com o ano passado, esses números representam redução de 25% no número de acidentes e aumento de 4% no de feridos. Em 2018, foram registrados 127 acidentes com 118 feridos.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a queda no número de acidentes e vítimas pode ser atribuída à estratégia de fiscalização nos pontos e horários mais críticos de acidentes, combinada com a maior conscientização dos motoristas.

Durante a Operação Semana Santa foram aplicados 2.615 autos de infração e 11.507 flagrantes de excesso de velocidade por meio de radares. Um total de 215 motoristas foram pegos dirigindo sob efeito de álcool. Os policias registraram 197 ultrapassagens em local proibido e 357 pessoas sem cinto de segurança.

Fonte: Agencia Brasil

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Seminário de liderança terá palestra com o jornalista Caco Barcellos em Petrolina

Seja qual for a área de atuação, gestão e liderança são peças chaves para quem busca sucesso. E essas qualidades serão temas da palestra do escritor e jornalista da Rede Globo, Caco Barcellos, que participará do Seminário ‘Excelência Profissional e Inteligência em Venda’, em Petrolina. 

O evento, que trará também Marcelo Ortega, um dos conferencistas mais aclamados do Brasil, ocorre no dia 22 de maio, mas as inscrições já estão abertas.

O mega seminário será realizado no auditório do SENAI, a partir das 18h, e é uma realização da unidade regional Sertão do São Francisco da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE). Para participar, interessados podem se inscrever no site fiepe.org.br ou pelo telefone (87) 3861.0554.

De acordo com o gestor regional do Sistema FIEPE, Flávio Guimarães, é preciso se apressar pois as vagas são limitadas. "Os convidados especiais, Caco Barcellos e Marcelo Ortega vão compartilhar com os participantes décadas de experiência profissional focada na alta performance e engajamento de equipes", adiantou Guimarães.

Caco Barcellos tem 40 anos de jornalismo, é autor de diversos livros-reportagens e diretor do programa Profissão Repórter. Ele vai falar sobre ‘Gestão e Liderança: Excelência Profissional’, tema que instiga o público a ser persistente, aprendendo com os erros, acertos, lutas e vitórias na carreira e vida pessoal.

Já Ortega pretende provocar uma discussão sobre ‘Negócios: Inteligência em Vendas’, na qual explicará a líderes como preparar, motivar, treinar e desafiar suas equipes para atingirem cada vez mais resultados extraordinários. Conferencista com 21 anos de atuação e mais de 500 mil pessoas por ele assistidas, o treinador escreveu ainda os best-sellers “Sucesso em Vendas” e “Inteligência em Vendas”, que serão fontes para o seminário.

Fonte: Class Comunicação e Marketing








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Minas Gerais: Rádio Inconfidência AM será extinta

O governo de Minas vai acabar com a Rádio Inconfidência na frequência AM. A Inconfidência AM é a rádio mais antiga de Minas, tem 82 anos e o sinal da emissora chega a todos os municípios mineiros. Ficou conhecida como "Gigante no ar".  

A informação foi confirmada pelo secretário da Cultura Marcelo Matte, em cerimônia dos novos dirigentes do setor no Palácio das Artes. 

“Num prazo adequado, com planejamento, cuidado, preservando conteúdos relevantes, terá de ser extinta como todas as grandes redes de rádio já fizeram. Abandonaram a faixa AM porque isso é uma imposição legal”, disse Matte ao ser questionado sobre o possível fim da Inconfidência AM.

O caso será assunto de duas reuniões nesta sexta-feira, segundo o Sindicato dos Jornalistas, que alega que o governo pretende demitir concursados ilegalmente. As demissões chegariam a um terço do quadro. 

De acordo com funcionários da Rádio Inconfidência, que preferiram não se identificar para evitar retaliações, o temor é porque a maior parte dos concursados está lotada na emissora AM. A transferência foi ocorrendo em gestões passadas e teria sido feita para dar espaço para a contratação de comissionados na FM. Há ainda o temor de que isso seja o início de um desmonte da emissora pública. 

 “O clima é de tristeza e muita revolta, porque nós fizemos concurso dentro do que a lei exige e nossos salários estão abaixo do mercado. Os comissionados, não só da rádio, mas de todo o estado, são muito melhor remunerados e não faz sentido querer fazer economia com quem já não representa tanto custo assim”, disse um servidor.

A Inconfidência AM é a rádio mais antiga de Minas, tem 82 anos e o sinal da emissora chega a todos os municípios mineiros. Ficou conhecida como "Gigante no ar". 

No evento, o vice-governador Paulo Brant disse que todos os equipamentos culturais do estado serão mantidos, mas “transformados e melhorados”. 

O governo de Minas foi questionado sobre as possíveis demissões na Infonfidência mas ainda não se manifestou sobre o assunto. 

O novo presidente da Rádio Inconfidência, Ronan Scoralick, apresentou ao secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, nesta quinta-feira, 4/04, um diagnóstico geral da emissora, junto a uma proposta de planejamento estratégico e orçamentário para a gestão da emissora nos próximos anos.

O diagnóstico mostra que a rádio enfrenta um passivo de quase R$800 mil e ainda não conta com um plano de captação de receitas externas. Apesar da instituição ter um modelo jurídico que permita essa captação, nunca foi feito um trabalho incisivo com esse objetivo.

O passivo da rádio já está sendo liquidado, a partir da retomada do orçamento de custeio da instituição, possível após negociação entre as secretarias de Estado de Planejamento e Gestão, de Fazenda e de Cultura e Turismo. O governo entendeu que a captação de recursos externos é um norte de gestão, mas deverá ser feita de forma gradual, e que é preciso garantir os recursos de custeio enquanto a instituição se prepara para aderir a um novo modelo de sustentabilidade econômica.

A secretaria acredita no potencial da rádio de captar recursos, seja na iniciativa privada ou mesmo em órgãos do poder público, já que a instituição tem credibilidade e qualidade de programação. O planejamento da nova gestão inclui o reforço do setor de captação, que poderá ampliar os horizontes de atuação da emissora, ao permitir que a mesma diminua gradativamente sua dependência do tesouro estadual. A proposta do presidente da rádio é ampliar em 20% a arrecadação ainda este ano e chegar a 100% do valor de custeio da emissora até o final de 2020.

Outra questão apresentada no diagnóstico da rádio refere-se à frequência AM, que vem apresentando uma série de problemas técnicos e financeiros. A questão está inserida em um processo de mudança tecnológica nacional da radiodifusão. O ano de 2023 foi o prazo máximo estipulado pelo Governo Federal para o fim da TV analógica no Brasil, como condição para a existência da faixa estendida de FM. Como 97% das emissoras do país já solicitou a migração, a tendência é que a faixa AM entre no ostracismo, o que já vem acontecendo em grande parte dos estados. No caso da Rádio Inconfidência, os equipamentos da AM estão sucateados e faltam peças de reposição no mercado.

Além do alto custo e dificuldade de reposição, a frequência apresenta uma queda gradativa de audiência, devido às mudanças de hábitos das pessoas e à qualidade ruim do sinal. Com isso, a manutenção do sinal torna-se algo inviável, semelhante ao que significaria manter o sinal analógico de uma TV. O que não faz sentido diante da inovação tecnológica atual.

De acordo com o exposto, a Presidência da rádio tomou a decisão de interromper o sinal AM da emissora. Os programas exclusivos dessa faixa estão sendo analisados, para uma possível manutenção na grade do FM. É o caso do programa Trem Caipira, que passará por adequações, mas continuará existindo na FM. A proposta da nova gestão é manter o espaço para a música tradicional de raiz, estilo que tem a cara de Minas Gerais e está presente em diversas regiões do estado.

A ideia é fortalecer a presença da música tradicional mineira na rádio, mas buscar inovação no formato de sua apresentação. Em 2018, a viola foi reconhecida pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais como patrimônio imaterial do estado. Existem mais de 1.500 violeiros cadastrados pelo Instituto, que são fonte importante da nossa cultura e sempre terão espaço na Rádio Inconfidência. Mas sua apresentação pode ser pensada dentro de uma perspectiva mais atual, inclusive porque é tradição da comunicação pública mineira ser inovadora.
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