Garanhuns: Festival Viva Dominguinhos faz seletiva para escolher shows


A Secretaria Municipal de Cultura abriu a convocatória do Festival Viva Dominguinhos. O objetivo do processo seletivo é escolher propostas de shows de “forrró-pé-de-serra” e de cultura popular para compor a grade de programação do evento, que entra, este ano, para o calendário anual de festividades de Garanhuns, sendo realizado nos dias 25, 26 e 27 de abril. Prazo segue até o dia 24 de março.
As propostas serão analisadas por uma comissão, adotando os seguintes critérios: qualidade artística/cultural; currículos do artista, grupo, profissional ou equipe principal; relevância da proposta e o histórico de atividades. "Nossa expectativa é a de promover um evento voltado para a valorização das nossas raízes, com música, homenageando o conterrâneo Dominguinhos", evidencia a secretária de Cultura, Cirlene Leite.
Os interessados em participar devem acessar o site da Prefeitura de Garanhuns (www.garanhuns.pe.gov.br), e preencherem o Anexo I (ficha de inscrição), disponível no link ao lado direito da página. A entrega do documento deve ser realizada de segunda a sexta-feira, no horário de 8h às 14h, na sede da Secretaria de Cultura, localizada na rua Treze de Maio, S/N, centro. Àqueles que não puderem se deslocar até o prédio indicado, podem enviar para o mesmo endereço, com postagem aceita até às 17h do dia 21 de março. 
 Fonte; Ascom Garanhuns 
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Observatório da Imprensa: o jornalismo no caos


O jornalismo por longos anos respondeu a seu papel de transformar acontecimentos em notícias, dando ordem ao caos, considerando a quantidade ilimitada de fatos noticiáveis. Sua missão seria funcionar como um farol a estabelecer pontos de visão seguros para os navegantes em alto mar e com pouca informação. Assim, aquilo que não passasse pela mídia, jamais havia acontecido – então, impossível encontrar o porto.

O mundo mudou com as novas tecnologias e as luzes ainda mais confundem os viajantes; de modo que pessoas em lugares distantes se comunicam freneticamente, muitas vezes disseminando pontos de vista contrários a uma ordem social limitada por poucos narradores midiáticos. Chegamos finalmente à era das tecnologias, com pessoas em rede, o que acirra a disputa pelas histórias e pela realidade (ideologia), sobretudo política.

Notoriamente, os nervos nas redações estão acirrados, com a incerteza do fluxo da audiência para diversas mídias instantâneas, as quais recebem cada vez mais atenção dos empresários em busca de visibilidade de seus produtos – as perdas de receitas comprometem as pequenas e grandes empresas de comunicação, reguladas pelo tempo. Porém, o mais complicado neste mundo de visões múltiplas está na organização da ordem social.

Discussão efervescente
Afinal, como conviver com um mundo hostil, com informações diversas, a volta do caos, que faz ressuscitar ideias esquecidas, muitas delas ameaçadoras de outrora? O farol da mídia tradicional, deste modo, segue sua missão e importância: evitar a confusão social, contrastar no horizonte, no conservadorismo da ordem institucional.

No momento político, as manifestações pelo direito de definir pontos a serem observados dos fatos, e apresentar os acontecimentos, colocam em lados opostos grandes redações e parte importante da blogosfera, que usa as redes sociais para o fluxo das mensagens. Sobressai um acirrado debate que envolve diferentes cenários, desde o global, passando pelo regional, nacional até o local. De uma forma ou de outra se vinculam, conforme as expectativas de mudanças nos diversos cenários políticos.

 Os textos formulados por jornalistas que estão nas ruas brasileiras ou mesmo em outros países, cada vez mais envolve a decisão das redações locais e ao mesmo tempo globalizadas, que se informam rapidamente por diferentes agências nacionais e internacionais. Pode-se acreditar, neste sentido, que os enunciados para as narrativas estão formulados quase previamente, assim, como as narrativas do mundo virtual. A batalha pela história e realidade se mostra evidente. Quem pode mais?
 
No rádio, na TV, jornais e revistas, as fontes fazem parte de uma narrativa hegemônica, mas por estar em disputa, provisórias, porém dominante na capacidade de apresentar a versão dos fatos, sobretudo confiáveis pela tradição e empreendedorismo de séculos. Ainda em formação, o jornalismo online se apresenta com suas versões, ao mesmo tempo conservadoras, radicais e questionadoras de uma ordem de política neoliberal e com abertura global. Porém, cada qual escolhe seus porta-vozes, personagens, sabendo previamente o cenário dos discursos que fazem parte do jogo.

Finalmente, as mediações são muitas para muitos emissores de informação. Assim, pode-se imaginar, na multiplicidade se vê surgir, a possível almejada democracia e liberdade para comunicar-se a partir da diferença, das disputas e diálogos no jornalismo e fora dele. A história narrada com diversos juízos, mãos e efetivamente com influência e interferência das (e nas) redes.

Politicamente há dominantes e dominados, mas num processo de mudança mais rápido do que antes, dos tempos de poucos narradores midiáticos, versões da história e visão de mundo. Enfim, na discutível pós-modernidade, para os vencedores, as narrativas.

Fonte: Observatório da Imprensa- Antonio S. Silva é jornalista e doutorando da UnB
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Coordenador do Fórum do Forró participa do Programa Nas Asas da Asa Branca, Rádio Cidade Am870

Sábado 22, Programa Nas Asas da Asa Branca, às 7hs, www.radiocidadeam870.com.br, entrevista o coordenador do Fórum do Forró de Aracaju-Sergipe, Paulo Correia. O Fórum do Forró promove o debate entre artistas, pesquisadores e sociedade, sobre o ritmo musical que mais identifica o Nordeste. Desta forma, cria um ambiente de valorização da cultura, abrindo espaço de discussão, palestras, lançamento de livros, apresentação de vídeos e shows musicais.

O XIII Fórum do Forró este ano vai homenagear os compositores paraibanos  Antonio Barros e Ceceu. O evento faz parte da programação junina da Prefeitura de Aracaju e acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de maio.

A professora cearense Elba Braga Ramalho, autora da tese de doutorado  “Luiz Gonzaga e a síntese poética e musical do sertão”, elogia a realização do evento e o classifica como uma “importante iniciativa para promover e valorizar a cultura nordestina”.

“O Estado de Sergipe presta, com esse fórum, uma importante homenagem à cultura nordestina”, disse Elba.

A coordenação do evento ressalta que o Fórum do Forró já se firmou no cenário cultural de Aracaju.

 “Esse é o momento que temos de discutir o fortalecimento da cultura nordestina. E nessa época do ano, esse tema tem uma importância ainda maior”.

Criado pelo historiador Paulo Correia, o Fórum do Forró é um espaço representativo do ciclo junino na capital, onde ocorrem palestras, debates, mostras e exposições cujo principal tema é o forró. Participam dele estudiosos, compositores e cantores com obras reconhecidas no Brasil e no exterior.  A participação é gratuita.

Fonte: Funcaju.
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Usuários de transporte coletivo da linha urbana de Petrolina pagam neste domingo R$ 1,50

 A partir deste domingo 16, os usuários de transporte coletivo da linha urbana de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, pagarão pela passagem. O valor, que normalmente é de R$ 2,35 diariamente, passa para R$ 1,50 aos domingos. No feriado de aniversário da cidade, 21 de setembro, a passagem também custará apenas R$ 1,50.

Usuários de transporte público que possuam o Bilhete Integrado de Petrolina (BIP) comum ou de vale transporte (BIP Trabalhador) têm direito ao 'BIP Lazer'.  Os passageiros que fazem o pagamento com dinheiro não terão a passagem reduzida.

Para fazer o BIP, os usuários de ônibus precisam levar até a sede do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Passageiros do Vale do São Francisco (Setranvasf) o RG, CPF, comprovante de residência e pagar uma taxa no valor de R$ 5.

A catraca foi programada com antecedência para permitir o desconto. “O sistema é automático. É só apresentar o cartão na catraca, que os usuários que têm o BIP ganham o desconto”, afirmou o diretor-presidente da Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo de Petrolina (EPTTC), Paulo Valgueiro.

A Setranvasf fica na Travessa Barão do Rio Branco, 719, centro. O horário de funcionamento é de segunda à sexta, das 8h às 17h, e aos sábado, das 9h às 12h.


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Festival de cinema discute meio ambiente

Começa na quinta-feira (20) a terceira edição da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental. Durante os sete dias de festival serão exibidos mais de 60 filmes - longa, média e curta-metragens de 30 países. As películas estão agrupadas em cinco eixos temáticos: cidades, campo, economia, energia e povos e lugares. A mostra está dividida em sete pontos de exibição na capital paulista.

O evento é uma iniciativa da organização não governamental (ONG) Ecofalante, um coletivo formado em 2003 por educadores, comunicadores e cineastas. Neste ano, serão premiados dois filmes latino-americanos, um escolhido pelo público e outro pelo juri. Estão programados debates com diretores e com o homenageado da edição, o jornalista Washington Novaes.

Além de um festival de cinema, a proposta da Ecofalante é ser uma oportunidade para o debate de temas ligados ao meio ambiente. “Ela nasceu com a ideia de ser uma plataforma de informação e conhecimento que, por meio do audiovisual, pudesse discutir temas absolutamente relevantes para a nossa vida. Temas ligados a sustentabilidade, meio ambiente, cidadania, conservação e políticas públicas”, ressalta o diretor da mostra, Chico Guariba.

O festival apresenta obras que dificilmente seriam exibidas nas salas comerciais. “A gente achava importante que aqui, em São Paulo, um dos centros de decisão econômica do país, tivesse uma mostra que trouxesse esses filmes que não chegavam no Brasil”, destacou Guariba.

O longa-metragem japonês Terra da Esperança, por exemplo, fala sobre uma família que vive em uma região atingida por um acidente nuclear. Como apenas a metade das terras desses camponeses está dentro do raio de evacuação obrigatória, eles têm que decidir entre acompanhar os vizinhos, ir para um abrigo ou permanecer em casa.

A energia nuclear também é tema de alguns documentários que fazem parte da mostra. Três deles tratam direta ou indiretamente do acidente ocorrido na Usina Nuclear de Fukushima, no Japão. “São filmes importantes que atualizam as informações sobre um desastre que não tem proporções, que a gente conhece muito pouco do que está acontecendo”, pontua Guariba.

Fonte: Agencia Brasil
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Policiais federais, rodoviárias e civis cobram aprovação de Projeto Aposentadoria


Mulheres policiais cobram a aprovação do projeto que permite que as integrantes das polícias Federal, Rodoviária e Civil se aposentem depois de 25 anos de contribuição à Previdência Social, desde que estejam há pelo menos 15 anos na carreira (PLP 275/01). Elas participaram de manifestação na Câmara dos Deputados.
De acordo com a legislação atual (Lei Complementar51/85), os policiais vinculados ao governo federal só podem se aposentar depois de 30 anos de serviço, desde que tenham ao menos 20 anos de exercício em cargo de natureza estritamente policial. A regra vale para homens e mulheres.
Por outro lado, na maior parte dos estados, as mulheres policiais civis já podem se aposentar depois de 25 anos de serviço.
‘Não é favor’Durante o ato em defesa da aprovação da proposta, a agente da Polícia Rodoviária Federal Odília Amorim ressaltou que a aposentadoria especial para a categoria não é um favor.
A Policial Rodoviária Federal, Lucimar Freitas, que trabalha em Petrolina, é a representante do Estado de Pernambuco nas reuniões realizadas em Brasília.
"Nós não queremos favor, nem privilégio. Queremos apenas justiça, porque não é justo que há 25 anos a Constituição disse que nós teríamos que trabalhar cinco anos a menos – isso para todas as mulheres, tanto da iniciativa privada, quanto pública – e somente as policiais tenham que trabalhar 30 anos”, criticou a policial. “Ou seja, somos a única carreira que não tem uma regulamentação de acordo com a Constituição Federal de 1988."

O ato na Câmara fez parte da programação do Mês da Mulher no Congresso Nacional e foi organizado pela bancada das deputadas federais. As parlamentares trabalham para convencer os líderes partidários a colocar o projeto que permite a aposentadoria especial da categoria na pauta do Plenário assim que ela estiver destrancada.

A coordenadora-adjunta da bancada feminina, deputada Erika Kokay (PT-DF), declarou que aprovar o projeto é fazer justiça: "Nós temos aposentadoria diferenciada para professores, que têm aposentadoria especial. Nós temos aposentadoria diferenciada para as mulheres que exercem uma série de profissões que gozam de aposentadoria especial. Não tem sentido que isso não atinja as policiais. É como se o Estado dissesse, ao não implementar a Constituição, que as mulheres policiais são invisíveis e que elas não existem neste País."

No fim de fevereiro, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, recebeu um grupo de mulheres policiais que pediu a inclusão do projeto da aposentadoria especial na pauta do Plenário. Na ocasião, o presidente apoiou a reivindicação.
Ele disse que, tão logo a pauta estivesse destrancada, incluiria o projeto na relação das primeiras matérias que seriam deliberadas pela Câmara. O projeto, que veio do Senado, já foi aprovado naquela Casa.

Fonte: Rádio Nacional Programa A Voz do Brasil
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Sábado 15: Programa Nas Asas da Asa Branca, Rádio Cidade Am 870

Sábado 15, ás 7hs na sintonia www.radiocidadeam870.com.br
Elba Ramalho canta Caldeirão de Mitos, de Braulio Tavares.
 Entrevista com o poeta cantador Flávio Leandro. 
E Luiz Gonzaga canta Nos Cafundó de Bodocó, de Janduhy da Feira
Foto Arquivo Ney Vital-ano 1999.
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