PROJETO DO NEMA VAI RECUPERAR VEGETAÇÃO DA CAATINGA ANTECEDENDO O RETORNO DAS ARARINHAS AZUIS À NATUREZA

Após mais de 20 anos sem ser vista na natureza, a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) em breve terá condições de voltar a voar livremente na Caatinga. 

O projeto RE-Habitar Ararinha Azul, executado pelo Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), vai recuperar áreas degradadas da Caatinga.

Concomitantemente, o Instituto Chico Mendes (ICMBio) e a Associação para a Conservação dos Psitacídeos Ameaçados (ACTP) cuidam das aves que foram repatriadas e ainda estão no Centro de Reprodução em uma propriedade privada nas Unidades de Conservação da ararinha-azul em Curaçá (BA). As atividades do NEMA já iniciaram e a previsão é recuperar cerca de 100 hectares de mata ciliar e 100 hectares de savana estépica em menos de três anos.

Por meio do projeto RE-Habitar, executado em parceria com a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco (FADE-UFPE), o NEMA irá recuperar a vegetação em áreas prioritárias localizadas no interior e entorno do Refúgio de Vida Silvestre e da Área de Proteção Ambiental (APA), em Curaçá (BA), hábitat das aves. Serão executados métodos de recuperação como semeadura direta e plantio de mudas nos locais selecionados com objetivo de conduzir as áreas degradadas para uma situação mais adequada para a sobrevivência das ararinhas-azuis.

Para o ecólogo do NEMA, Fábio Socolowski, o envolvimento da população local será fundamental para a preservação da vegetação e da ararinha-azul, que é uma ave exclusiva da Caatinga. “O projeto tem duração de três anos, então nós vamos deixar uma semente. Porém, caberá a cada morador que receber a nossa visita e trocar conhecimentos conosco, a compreensão da importância não só da recuperação dos ambientes degradados, mas da preservação daquilo que ainda existe”, explica.

Além da recuperação, diversas ações serão realizadas para reconstituir e preservar o ambiente, como a implantação de tecnologias sociais para retenção do maior quantitativo possível de água que normalmente se perde por conta da baixa cobertura vegetal nas áreas degradadas. Serão construídas barragens subterrâneas, barragens sucessivas e cordões em contorno para aumentar a disponibilidade de água. Dessa maneira, além de contribuir para um ambiente mais favorável para as espécies vegetais, também viabiliza uma atividade agrícola sustentável para a comunidade local. 

RE-Habitar Ararinha Azul – Projeto executado pelo NEMA UNIVASF e a FADE-UFPE, aprovado na chamada do GEF-Terrestre, em seu componente para recuperação de áreas degradadas da Caatinga. A iniciativa é financiada pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao o Ministério do Meio Ambiente (MMA).
O NEMA trabalha com recuperação de áreas degradadas desde 2014 com ações diretamente relacionadas à vegetação, como também aos recursos hídricos, elaborando novos modelos e aprimorando várias técnicas.
FONTE: Karen Lima-Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA)
Nenhum comentário

CETEP-SERTÃO DO SÃO FRANCISCO PROMOVE AÇÕES ABRIL VERDE ALERTANDO PARA A SEGURANÇA E PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO

O mês de abril é marcado pelo Movimento Abril Verde, instituído para a conscientização sobre a segurança e saúde no trabalho.

No CETEP-SSF (Centro Territorial de Educação Profissional-Sertão do São Francisco, a professora mestre em Produção Vegetal e engenheira de Segurança do Trabalho, Geisa Lorena Maia, e o  professor Vinicius Conceição Bezerra, Engenheiro de Produção, Tecnólogo em Segurança do Trabalho e Especialista em Ergonomia, e outros professores turno, manhã e tarde coordenam várias ações para chamar atenção para a campanha, que tem como objetivo sensibilizar a população para que o movimento permaneça em debate por todo o ano.

No CETEP-SSF, alunos do Curso Técnico em Segurança do Trabalho distribuíram laços verdes e alertaram para a importância dos cuidados e prevenções de acidentes nas salas de aula.

"Aqui no CETEP Juazeiro estamos realizando ações voltadas para a prevenção de acidentes e promoção de qualidade de vida e trabalho", disse, professor Vinicius.

A professora Geisa Lorena ressalta que a campanha Abril Verde tem como objetivo conscientizar sobre a prevenção de acidentes de trabalho, com reflexões e elaborações de métodos para possibilitar um ambiente seguro para os colaboradores, sem acidentes ou doenças que se originam da execução do trabalho. 

O mês de abril é direcionado às campanhas educativas nacionais que abordem a prevenção de acidentes do trabalho. São desenvolvidas ações e trabalhos visando a conscientização sobre o comportamento prevencionista no que tange à Segurança e Saúde do trabalhador brasileiro.

O símbolo da Campanha Abril Verde é um laço verde. A cor representa a segurança no ambiente de trabalho e também está relacionada aos cursos da área da Saúde. 

O mês Abril foi escolhido baseando-se no Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho. Nessa data, em 1969, houve uma explosão de uma mina da cidade de Farmington, no estado da Virgínia - Estados Unidos. Culminou na morte de 78 trabalhadores, caracterizando o episódio como um dos maiores e mais conhecidos acidentes trabalhistas da humanidade.

Nenhum comentário

CULTURA: EXU PERNAMBUCO É AGORA DESTINO DO MAPA TURÍSTICO DO BRASIL

O Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, divulgou, o novo Mapa do Turismo Brasileiro, instrumento que reúne municípios que adotam o turismo como estratégia de desenvolvimento e identifica necessidades de investimentos e ações para promoção do setor em cada região turística do país. 

Na lista Exu, Pernambuco foi certificado no roteiro do atual Mapa do Turismo. A atual Secretaria de Cultura, Turismo e Desportos de Exu, Isa Apolinário, diz que processo para chegar ao mapa de Turismo brasileiro é uma ação de muito trabalho e empenho. 

"Criamos o Conselho, a lei de patrimônio, regionalizamos o turismo no Araripe, onde houve adesão de Bodocó, Trindade, Araripina e Exu, só seria possível entrar no mapa a partir dessa regionalização, enfim, conseguimos e agora estamos organizando nossos equipamentos para receber o turista de todo o Brasil para conhecer as maravilhas de nossa terra, na Rota do Baião".

No site da prefeitura consta que Exu é Privilegiada pela sua diversidade cultural e abraçada pela  exuberante beleza da Chapada do Araripe, a simpática e hospitaleira cidade, com aproximadamente 32 mil habitantes,  tem em suas raízes fortes tradições como marcas do legado construído pelo o seu filho mais ilustre o “Rei do Baião” Luiz Gonzaga.

Em menos de dois meses, entre fevereiro e março de 2022, a plataforma SISMAPA recebeu 2.822 solicitações de atualização de dados ou de novos cadastros, efetuados por gestores municipais. Esses registros foram homologados pelos gestores estaduais de turismo e, posteriormente, validados pelo Ministério do Turismo. Assim, os 280 municípios que não foram incluídos nesta primeira etapa, ainda podem ajustar procedimentos ou complementar informações e integrar o Mapa do Turismo Brasileiro.

Ao fazer parte do Mapa do Turismo o município pode ser beneficiado diretamente com ações e recursos do Ministério do Turismo para ampliar o desenvolvimento da atividade turística local. 

Para isso, os gestores municipais precisam assumir o compromisso de priorizar o setor, que é de fundamental importância na economia do nosso país, gerando emprego e renda para milhares de famílias em todo o país.

O Mapa do Turismo reúne municípios com real vocação turística ou impactados pelo setor de viagem. O objetivo é nortear a definição de políticas públicas, incluindo a destinação de recursos do Ministério do Turismo para obras de infraestrutura e oferta de cursos de qualificação profissional, por exemplo.

Os municípios do país são classificados de A a E no Mapa do Turismo. Esta categorização leva em conta o desempenho da economia no turismo, a partir de algumas variáveis. Entre elas estão a quantidade de estabelecimentos de hospedagens e de empregos, a estimativa de visitantes domésticos e internacionais e a arrecadação de impostos federais nos meios de hospedagens.


Nenhum comentário

LUIZ GONZAGA, MESTRE DA SANFONA E A FUTURA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE EXU, PERNAMBUCO

Luiz Gonzaga, Mestre da Sanfona, Rei do Baião despertou a consciência de gerações para as questões sociais. Foi defensor além da cultura, um visionário em relação ao ensino público, pois sempre sonhou e trabalhou para que a sua Exu, Pernambuco, terra onde nasceu, fosse lugar de ensino, pesquisa e extensão.

Luiz Gonzaga em uma de suas composições disse: crianças e adolescentes, o lugar deles é na sala de aula. Luiz Gonzaga sabia da importancia do ensino de qualidade e, principalmente, da qualificação profissional para os estudantes e as inúmeras possibilidades que a educação é capaz de construir.

Este sonho de Luiz Gonzaga, em parte em breve  será realizado com a futura inauguração da Escola Técnica Estadual (ETE), obra em andamento. O novo prédio do equipamento terá, aproximadamente, 5,5 mil metros quadrados (m²). O investimento com recurso do Tesouro Estadual e da União, via Fundo Estadual de Desenvolvimento da Educação (FNDE), beneficirá 1.300 estudantes das cidades ao redor de Exu, que se tornará um ponto de referência no setor educacional da região.

A nova escola faz parte do programa Brasil Profissionalizado. A estrutura contará com 12 salas de aula, seis laboratórios básicos, auditório, biblioteca, refeitório, área de convivência, quadra poliesportiva coberta e dois laboratórios para qualificações específicas.

Em contato com o BLOG NEY VITAL, em resposta ao questionamento o novo  Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim afirmou que todas ações continuam e o ex ministro assegurou  "Esta conquista se deve, e muito, aos esforços, sempre em busca de recursos para a sua execução. É com parcerias assim que vamos fazer uma educação melhor e um trabalho mais eficiente em prol da educação do Brasil".

Todos os pesquisadores de Luiz Gonzaga, revelam que Uma característica que marcou o comportamento de Luiz Gonzaga, foi a preocupação dele com a condição socioeconômica da população mais carente. Ele ia a Brasília reivindicar melhorias na área da educação,  saúde, da infraestrutura entre outras e conseguiu levar progresso neste sentido a localidades do Nordeste. 

Nos shows , fazia questão de se apresentar para o público que não tinha dinheiro para comprar ingressos. “Canto para o meu povo”, dizia Luiz Gonzaga.

Nenhum comentário

FORRÓ E CULTURA NÃO PODEM SER TRATADOS COMO PRODUTOS SECUNDÁRIOS, AFIRMA JORNALISTA

Salvaguardar as matrizes do forró significa oferecer condições de materializar o potencial da cultura, da diversidade, geração de renda, emprego e da identidade de nossa gente. 

Essa compreensão foi um dos debates que tornou ano passado o Forró Patrimônio Nacional da Cultura. Nossa tarefa está em amplificar, dinamizar, trazer para a órbita de nossa cultura contemporânea os valores, procedimentos e conteúdos presentes nessa "instituição" cultural, o forró e as suas matrizes.

Apesar do título, Patrimônio da Cultura, o forró e suas matrizes estão sendo tratados como um produto secundário nas vozes e ações dos gestores públicos.

Em vídeo que já viraliza nas redes sociais, Juliana Souza Assunção, esposa e empresária do cantor Jorge de Altinho, afirma que prefeitos e prefeitas, secretários de cultura, gestores públicos, precisam urgentemente rever o conceito de cultura e ter o cuidado necessário com a valorização do forró, que teve recentemente o reconhecimento de Patrimônio Brasileiro da Cultura.

Semana passada o BLOG NEY VITAL, informou que Ao que tudo indica, diferentemente do que ocorreu no Carnaval, o São João será, de fato, festejado em 2022. 

Após dois anos de cancelamentos por causa da Covid-19, as prefeituras dos principais polos da festa, principalmente no Nordeste, começam a se organizar para o ciclo junino, tendo como fundamento a decisão tomada pelos Governos de liberar a realização de shows e eventos com a capacidade máxima.

Todavia, existe um descontentamento com as programações que estão sendo divulgadas. Segundo, a categoria de forrozeiros, que valoriza a cultura, a avaliação que "mais uma vez as autoridades públicas, através dos prefeitos e secretários de cultura, tem prestigiado através de contratos, artistas que não tem identidade com os festejos juninos".

Às vésperas do início do ciclo junino, forrozeiros de diversos estados denunciam a descaracterização do São João com a ausência de sanfoneiros nas grades de programação das festas organizadas pelas prefeituras no Nordeste. 

O cantor, compositor, Poeta e Enfermeiro  paraibano "Alexandre Pé de Serra", através das redes sociais, desabafou e denúncia o que ele denomina de injustiça com a cultura.

Confira:

"É com tristeza ,mas é  a realidade nua e crua.  Foram muitos anos de Resistência, de luta ,de Guerra ,de incontáveis batalhas a favor de uma coisa que não combina com esses adjetivos descritos na introdução esse texto.  É meus amantes da Cultura, estão acabando e se brincar ,acabaram com as reais tradições juninas, tradições populares .

Como um humilde colaborador da nossa cultura popular NORDESTINA, sugiro aos nossos " Políticos "Que entre com projetos para se fazer em todos os municípios, Estados do nosso país. Museus para guardar o que resta ou o que restou do nosso FORRÓ. 

Decepcionado  ,amargurado, magoado,feito de otário eu Estou, como sei também que inúmeros lutadores da nossa Música Popular Brasileira estão. 

Vocês podem até querer exterminar a nossa cultura ,mas jamais vão calar a nossa voz,o nosso grito a nossa livre inspiração de cantar a nossa Música de Raiz, a nossa Música Popular Brasileira. 

Assinado Alexandre Pé de Serra . Poeta ,Cantor, compositor,Produtor cultural , forrozeiro e Enfermeiro . #devolvameusaojoao  #somosforró #somosresistencia

O protesto de Alexandre lembrou o ano de 2017, quando um coro dos sanfoneiros lançaram a campanha "Devolvam o nosso São João", encabeçada pelos músicos Joquinha Gonzaga e Chambinho do Acordeon, que denunciavam uma descaracterização do São João nas programações dos festejos públicos.

Na época o cantor e compositor Alcymar Monteiro defendeu uma maior valorização do forró. O manifesto, que ocorre nas redes sociais, conta com a participação de dezenas de músicos de diversos estados do Nordeste. Portando cartazes de protesto, eles chamam a atenção para o espaço dedicado aos gêneros tradicionais em um dos principais festejos da cultura nordestina.

O sobrinho de Luiz Gonzaga e neto de Januário Joquinha Gonzaga, um dos herdeiros musicais do Rei do Baião, avaliou acreditar que veteranos do forró sofrem com os "novos" arranjos das grades de programações dos festejos juninos nas principais cidades no Nordeste.

Nenhum comentário

COCOCI: A CIDADE FANTASMA DO SERTÃO DO CEARÁ

Na música “Sou do Banco”, gravada por Luiz Gonzaga, em 1979, e de autoria de Zé Clementino e Hildelito Parente, tem uns versos que dizem: “Gado bonito e famoso desse tipo, só quem possui é Feitosa dos Inhamuns”. 

Coincidentemente, essa semana, um primo meu, me enviou um vídeo sobre a curiosa história de uma cidade cearense que foi abandonada lá pras bandas do sertão dos Inhamuns e que havia sido fundada, no início do século XVIII, exatamente pela família Feitosa. Trata-se de Cococi, popularmente conhecida como “a cidade fantasma do sertão cearense”. 

Fazendo algumas breves leituras aqui descobri, de fato, a existência desse local, geograficamente situado na divisa do Ceará com o Piauí. Vi ainda a importância dos irmãos Lourenço e Francisco Alves Feitosa no processo de colonização e povoamento da região dos Inhamuns, no desenvolvimento da pecuária extensiva como praticamente a única fonte riqueza de Cococi e no final da década de 50 do século passado, aquele povoado sendo levado a categoria de município com Prefeitura, Câmara de Vereadores, comércio, correios, hotéis, praças, grandes casarões, cartórios, igreja, enfim, uma cidade aparentemente estruturada. 

Hoje, com exceção da igreja de Nossa Senhora da Conceição e de duas outras construções preservadas, Cococi é um local abandonado e em ruinas. Onde residiam cerca de duas mil pessoas, nos anos de 1960, restam apenas cinco moradores. O que era cidade virou um distrito do município de Parambu que, por sinal, fica a sessenta quilômetros de distância daquele povoado rural. Mas o que teria acontecido para que a cidade chegasse a esse ponto? Por que abandonaram Cococi? Cadê os Feitosas e suas criações de gado?

Bem, o problema parece que está exatamente aí. Os poucos moradores que ainda restam em Cococi costumam dizer que foram as constantes secas que expulsaram as pessoas de lá, mas há relatos de que esse não teria sido o real motivo daquela cidade ter sido abandonada a própria sorte. 

Fundada pelos irmãos Feitosas e administrada pelos seus descendentes, Cococi se transformou em município nos anos de 1950. Teve apenas três administrações, duas delas comandadas pelo coronel Feitosa que, segundo contam moradores e pesquisadores, usava indevidamente o dinheiro público para comprar gado. 

Em  14 de dezembro de 1965 uma lei estadual extinguiu o município de Cococi reduzindo-o a condição de distrito de Parambu, muito provavelmente por conta de denúncias sobre esses atos de corrupção  do prefeito da época, um coronel de sobrenome Feitosa. 

Revoltada com essa decisão, a tradicional família criadora de gado da região dos Inhamuns abandonou a localidade, e consequentemente os moradores também decidiram sair dali. E o que antes significava poder e riqueza, com casarões, prédios imponentes em meio ao sertão e uma estrutura urbana mais ou menos interessante, se transformou numa cidade praticamente deserta. Com prédios em ruinas, praças vazias, ruas silenciosas. 

Não saberia precisar aqui se o Zé Clementino, autor principal da música “Sou do Banco” fazia referencia a mesma família Feitosa de Cococi, mas é muito provável que sim. E como essa música foi escrita ali entre as décadas de sessenta e setenta, muito seguramente Zé tivesse não só conhecimento do poderio econômico dos Feitosas na região dos Inhamuns como deveria saber sobre a debandada dessa rica família daquelas pobres terras sertanejas.   

Jurani Clementino-escritor, Jornalista-Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Nenhum comentário

COLETIVO DE MULHERES PROMOVE A 6º EDIÇÃO DA FEIRA VIVAS Y UNIDAS EM JUAZEIRO BAHIA

Com o propósito de apoiar e incentivar o micro empreendedorismo feminino no Vale do São Francisco, o Coletivo Vivas y Unidas realizará a 6ª edição da Feira, que leva o mesmo nome, que acontecerá nos dias 09 e 10 de abril, a partir das 17h, na Orla Nova de Juazeiro.

A feira contará com a presença de 70 expositoras das cidades de Juazeiro-BA e Petrolina-PE, entre elas também estão empreendimentos atendidos pelo Centro Público de Economia Solidária Sertão do São Francisco (CESOL-SSF).

Durante os dois dias de exposição estarão expostos para a comercialização artesanatos, peças de brechós, alimentos diversos, atrações musicais da região e um desfile, com as marcas presentes na feira, que vai acontecer dia 09 de abril, às 19h30.

A iniciativa partiu do Coletivo Vivas y Unidas, grupo composto por 111 mulheres, que tem promovido ações de empoderamento e reflexão política. As primeiras atividades do grupo tiveram início em março de 2019, em alusão ao mês das mulheres. O evento também buscou evidenciar as ações de pequenos empreendimentos geridos por mulheres, fortalecendo laços e ampliando a pauta feminina.

"A feira é uma das ações mais importantes do coletivo e nosso propósito, enquanto coletivo, é dar visibilidade e discutir pautas relacionadas a questões de gênero, com ações de empoderamento, arte e política", explicou Milke Guimarães.

Entre os apoiadores da Feira Vivas y Unidas está o Cesol-SSF. De acordo com a coordenadora do projeto Aline Craveiro, "a iniciativa é muito importante, pois contribui para o fortalecimento e visibilidade das atividades realizadas por pequenas empreendedoras da região, além de possibilitar a comercialização de produtos que vão contribuir na renda das participantes", explicou Craveiro.

A feira Vivas y Unidas conta também conta com o apoio do Deputado Estadual Zó, da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia, da Uninter, da Câmara da Mulher empresária e da prefeitura municipal de Juazeiro, através da Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (ADEAP).

Serviço-Feira Vivas y Unidas

Data: 09 e 10 de abril

Local: Orla Nova de Juazeiro

Horário: das 17h às 22h

Nenhum comentário

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial