BEETHOVEN 250 ANOS: A HISTÓRIA E LEGADO DE UM GÊNIO DA MÚSICA CLÁSSICA

Há exatos 250 anos, nascia, na cidade de Bonn, na Alemanha, um dos maiores nomes da história da música: Ludwig van Beethoven. Ele não só revolucionou a música clássica, como também deixou um legado que até hoje influencia compositores dos mais diversos estilos musicais.

Para celebrar os 250 anos de nascimento de Beethoven, a Agência Brasil conta um pouco da história e da obra do compositor. Os áudios disponibilizados abaixo fazem parte de uma série de interprogramas em homenagem a esse gênio da música, veiculadas na Rádio MEC (da Empresa Brasil de Comunicação), com locução de Raquel Ricardo.

Ludwig van Beethoven nasceu em 17 de dezembro de 1770, na cidade de Bonn, na Alemanha. Filho de um tenor da corte real, Beethoven começou cedo sua relação com a música. Ensinado pelo pai, que o submetia a horas de estudo no piano, ele começou a se apresentar aos sete anos. Com dez anos, já dominava a obra completa de Bach.

Com 21 anos, Beethoven se mudou definitivamente para Viena, na Áustria, cidade onde se estabeleceu e se tornou um respeitado compositor. Aos 26 anos, os primeiros sintomas da surdez que o acompanhou por toda vida começaram a se manifestar. Entretanto, o problema de saúde não o impediu de criar suas mais famosas obras.

Aos 44 anos, Beethoven viu toda a música de sua vida ser substituída pelo mais absoluto silêncio. O compositor, que começou a demonstrar os primeiros sinais de surdez aos 26 anos, perdeu completamente a habilidade de escutar nesta idade, passando a se comunicar através de pequenos cadernos.

Ele se mostrou, porém, incapaz de abandonar a música. Apesar da redução na quantidade de suas composições, aumentou a qualidade de sua produção. Foi neste período que compôs três de suas obras mais famosas: o Quarteto para Cordas (Opus 131), a 9ª Sinfonia e a Missa Solene.

Além de compor peças memoráveis e premiadas, Beethoven foi, para muitos, precursor de uma nova era na música: a romântica. Apesar de iniciar a carreira em meio ao período clássico, marcado pelo ideal de racionalidade, compôs as últimas obras recheadas de drama, tensão, exploração harmônica e estrutural. Essas características se encaixam no contexto do movimento romântico.

Uma das principais transgressões musicais foi incluir solistas vocais e coros no movimento final da 9ª Sinfonia. Até então, esse gênero musical era exclusivamente instrumental. Não é possível dizer que ele tenha sido o “primeiro romântico”, mas foi o primeiro a mesclar os estilos. Um romântico clássico.

DESENCARNE: Beethoven morreu em 26 de março de 1827. Não há certeza da causa da morte do compositor. Algumas versões apontam que ele morreu por problemas relacionados ao álcool. Outras apontam para morte por envenenamento com anuência de seu médico. Em suas últimas palavras, ele teria dito “aplaudam, amigos, a comédia terminou”. Verdade ou não, a despedida de Beethoven, em Viena, teve um público de cerca de 20 mil pessoas que aplaudiram uma trajetória que não acabou com a sua morte.

A prova de que a audição limitada não atrapalhou o talento de Beethoven está no reconhecimento de suas composições por parte do próprio meio da música clássica. Em 2016, a BBC Music Magazine fez uma votação entre 151 maestros para escolher as melhores sinfonias da história.

Beethoven ganhou “medalha de ouro e de prata”. Eroica (a terceira sinfonia de Beethoven) ficou em primeiro lugar. O segundo lugar da lista ficou outra obra de Beethoven, a 9ª Sinfonia (chamada Coral). Ambas composições foram criadas quando ele já começava a ser acometido pela surdez (sendo que a 9ª Sinfonia foi composta quando ele já era completamente surdo).

A obra do compositor transcendeu a música clássica. Ela alcança pessoas que talvez nunca cheguem a saber quem era Beethoven. A prova disso é que composições dele podem ser escutadas nos espaços mais corriqueiros.

Für Elise (Para Elise) pode ser escutada em esperas de telemarketing e até em caminhões distribuidores de gás de cozinha. A introdução da Sinfonia Nº 5 virou sinônimo para suspense enquanto a Ode a Alegria embala momentos vitoriosos em esportes. Sem contar trilhas que embalam espetáculos musicais ou filmes como, por exemplo, Laranja Mecânica ou Duro de Matar. (Fonte:  com informações da Rádio MEC)

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MOVIMENTO ECUMÊNICO VIRTUAL PELA PAZ SERÁ REALIZADO SÁBADO (19)

Será realizado no sábado (19/12), mais uma edição do "Movimento Ecumênico pela Paz". 

O evento, que vai acontecer este ano, de forma virtual, devido à pandemia causada pelo Covid-19, tem início às 16h30, ao vivo no canal Movimento Ecumênico pela Paz e é uma realização dos Conselhos Regionais Espíritas 15, 17 e 23 das cidades de Jacobina-BA, Juazeiro-BA e Senhor do Bonfim, respectivamente, o Instituto Cultural de Estudo e Práticas da Matriz Africana, Instituto Gnóstico de Antropologia do Brasil, SEICHO NO IE do Brasil e do Povo Truká, com apoio Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB). 

O "Movimento Ecumênico pela Paz" visa contribuir para paz mundial, espalhando compreensão e tolerância em todas as pessoas. A programação é aberta ao público.

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MENSAGEM DO REI: MÚSICA DE ELIEZER SETTON E DIEGO ALENCAR ENCANTA O BRASIL

Eliezer Setton é cantor, compositor, economista, comendador, versionista, forrozeiro e cantador de hinos. Também é um notório torcedor do CSA. 

Da parceria com Oswaldinho do Acordeon, nasceu NA HORA H, música que Elba Ramalho gravou em 1992 e foi indicada para o VI Prêmio SHARP.  Estava sacramentado o casamento com o Forró e o compositor passou a ser gravado por vários intérpretes do cancioneiro nacional. 

Mestre Zinho gravou EU SOU O FORRÓ e POR UM TRIZ, Jorge de Altinho gravou VAI UM VEM CEM e SAUDADE MATADEIRA, Alcymar Monteiro gravou TERÇO DE SEPARAÇÃO, Marinês gravou ME ACORDA PRA SONHAR e AMOR DEMAIS, Mastruz com Leite gravou CABEÇA COM BÓBI x BARRIGA CRESCIDA, Banda Brucelose gravou ASA PARTIDA, Dominguinhos gravou COISA MUITO FINA, Santanna o Cantador gravou D'ESTAR e BOTE TEMPO, Leci Brandão Gravou ASA PARTIDA, Elba Ramalho gravou NA HORA H e D'ESTAR e Gilberto Gil gravou MARIA MINHA, uma parceria de Eliezer e Targino Gondim. 

Neste ano de 2020, para comemorar os 108 anos de Luiz Gonzaga e o Dia Nacional do Forró,  Eliezer Setton se juntou com Cezzinha  para gravar MENSAGEM DO REI. A música é uma em parceria com Diego Alencar e presenteia mais uma vez a MPBN (Música Popular Brasileira Nordestina). Confira: 

"A história da MENSAGEM DO REI começa com Diego Alencar na cidade de Exu-PE, terra natal de Luiz Lua Gonzaga do Nascimento.  O jovem sanfoneiro que, além de tocar, canta e compõe, fez uma melodia que já nasceu com a cara das antigas músicas do começo da carreira do Rei do Baião. 

Pra minha sorte, a gente já se conhecia através de amigos em comum e a inspirada melodia caiu em meu colo, via zap de Exu pra Maceió, permitindo que eu completasse a tarefa que nos fora destinada. 

De quebra, estamos tendo a oportunidade de tornar pública nossa obra, justo num 13 de dezembro, dia do natalício de Gonzagão e Dia Nacional do Forró." 

Acesse o link do videoclipe que já estreou no youtube:


 

O áudio que norteia as imagens do clipe foi gravado em Recife no estúdio do Vanutti pelos artistas que abaixo listamos:

Mensagem do Rei (Diego Alencar e Eliezer Setton) Ficha técnica:

Eliezer Setton - voz

Cezzinha - sanfona e voz

Quartinha - zabumba, triângulo e agogô

Bozó - violão de 7 e cavaquinho

Toninho Tavares - baixo

Vanutti - mixagem e masterização

Produzido por Cezzinha

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MEMÓRIAS DE FÉ NA TERRA DA LUZ RETRATA OFÍCIO DAS REZADEIRAS NO CEARÁ

Mestra da cultura pelo Governo do Estado do Ceará por seu ofício de rezadeira, Francisca Galdino de Oliveira – conhecida como Francisquinha Félix, vive no município de Alto Santo e recebe o povo da região em sua casa, onde planta ervas que utiliza em suas rezas. Assim como as rezadeiras, rezadores e benzedeiras que atuam em todo o Ceará, ela mantém viva a tradição que se tornou patrimônio imaterial da cultura.  Essa é a inspiração do diretor e roteirista Augusto Cesar dos Santos, para realizar o documentário Memórias de Fé na Terra da Luz.

"Estamos trabalhando em cima de um tema de visceral importância para a alma cearense e cultura nordestina. Não obstante, existem poucas fontes que tratem do assunto", destaca o cineasta. Decidiu, então, registrar in loco a atuação das rezadeiras no Ceará. O projeto conta com o apoio cultural do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria de Cultura (SECULT), e é produzido pela Argumento Produções em parceria com a Promova e RDT. Atualmente em fase de edição, o lançamento do filme está previsto para o primeiro semestre de 2021.

As filmagens começaram ainda em 2019 por diversas cidades cearenses, captando os depoimentos e as vivências de rezadeiras, rezadores e benzedeiras. Entre eles: José Jacinto (Pe. Linhares, Massapê); Dona Maria Alves de Lima, conhecida como Dona Zilma (Anil, Meruoca); Francisco Evandro, conhecido como Duca (Quixadá); Raimunda Elisabete Félix de Sousa, chamada por Dona Beta (Canindé); Antônia da Silva e Alice da Silva Andrade (Maranguape); Maria Helena da Silva e Maria Isabel dos Santos, da casa de Mãe Dodô (Juazeiro do Norte).

"Cada personagem encerra sua própria complexidade e modos de fazer. Alguns alegam não poder revelar o conteúdo das palavras utilizadas, outros não veem problema em rezar em voz alta e inteligível", conta o diretor. E complementa: "Suas preces possuem uma linguagem peculiar e uma força capaz de transformar a realidade das pessoas, que, contagiadas pela crença, depositam nas rezadeiras e em suas práticas a solução de males", destaca o diretor e roteirista.

Também foram entrevistadas pessoas que relatam suas histórias de cura, médicos, agentes de saúde e coordenadores de projetos que buscam integrar o serviço público de saúde ao atendimento das rezadeiras, além da vice-governadora do Ceará, Izolda Cela.

Na produção do longa-metragem documental que se propõe a levar para as telas as vivências das rezadeiras, o diretor conta com uma equipe formada pela produtora Raylane Neres, os fotógrafos Alex Meira e Ronaldo Roger, o captador de som direto Rozalvo Barbosa, o assistente de som Jardel Tomaz, a fotógrafa Still Gerlene Tomaz e pelos produtores de set, Renato Teles e Ronis Tomaz.

 O plano inicial de distribuição prevê o lançamento da obra na cidade de cada rezador e rezadeira, antes da entrada nos circuitos de festivais e outras janelas de distribuição. "Os filmes cearenses raramente são conhecidos pelo grande público e queremos que cada município reúna uma grande plateia para prestigiar os personagens de seu corpo cultural", destaca a produtora.

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CANTOR GENIVAL LACERDA APRESENTA PIORA E QUADRO SAÚDE É GRAVÍSSIMO

Internado desde o dia 30 de novembro após contrair o novo coronavírus, Genival Lacerda, 89, apresentou piora e seu estado de saúde é gravíssimo, segundo informou a assessora do cantor por meio das redes sociais.

"Conforme boletim médico (do dia 15), o quadro clínico do artista teve uma piora, sendo considerado gravíssimo, com comprometimento do pulmão devido a infecção", disse ela. Lacerda está internado em um hospital do Recife.

Em maio, ele sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e ficou internado por três dias. O cantor tem mais de 60 anos de carreira. Dentre seus principais sucessos estão "Severina Xique Xique" (João Gonçalves) e "Radinho de Pilha".

Além de Lacerda, outros artistas também contraíram a Covid e seguem em tratamento. Nicette Bruno, 87, é um dos casos mais graves. Ela está internada na UTI da Casa de Saúde São José, no Rio, desde o dia 29 de novembro.

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MENSAGEM DO REI: MÚSICA DE ELIEZER SETTON E DIEGO ALENCAR ENCANTA O BRASIL

Eliezer Setton é compositor e cantor da melhor música brasileira e vem colhendo os melhores frutos. Poeta, é membro da Academia Maceioense de Letras e notório torcedor do CSA.

Da parceria com Oswaldinho do Acordeon, nasceu Na hora H, música que Elba Ramalho gravou em 1992 e foi indicada para o VI Prêmio SHARP. O casamento com o Forró estava sacramentado e o compositor passou a ser gravado pelos intérpretes do cancioneiro brasileiro. Uma das músicas mais conhecidas de Eliezer Setton é D"ESTAR gravada na voz de Elba Ramalho. Eliezer é um apaixonado por Maceió.

Este para homenagear os 108 anos do rei do Baião Luiz Gonzaga, Eliezer Setton em parceria com Diego Andrade preseteia mais uma vez a música brasileira. Confira:

A história da MENSAGEM DO REI começa com Diego Alencar na cidade de Exu-PE, terra natal de Luiz Lua Gonzaga do Nascimento.

O jovem sanfoneiro, que além de tocar canta e compõe, fez uma melodia que já nasceu com a cara das antigas músicas do começo da carreira do Rei do Baião.

Pra minha sorte, a gente já se conhecia através de amigos em comum e a inspirada melodia caiu em meu colo, via zap de Exu pra Maceió, permitindo que eu completasse a tarefa que nos fora destinada.

De quebra, estamos tendo a oportunidade de tornar pública nossa obra, justo num 13 de dezembro, dia do natalício de Gonzagão e Dia Nacional do Forró.

O videoclipe que ora estreia foi gravado em céus e terras do Sítio de Dona Yolanda na cidade pernambucana de Abreu e Lima, enquanto o áudio que norteia as imagens foi gravado no estúdio do amigo Vanutti pelos artistas que abaixo listamos. Acesse youTube eliezer setton

Mensagem do Rei (Diego Alencar e Eliezer Setton) Ficha técnica:

Eliezer Setton - voz

Cezzinha - sanfona e voz

Quartinha - zabumba, triângulo e agogô

Bozó - violão de 7 e cavaquinho

Toninho Tavares - baixo

Vanutti - mixagem e masterização

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DOMINIQUE DREYFUS, PAULO VANDERLEY E CLIMÉRIO DETALHAM LEGADO DE LUIZ GONZAGA EM WEBINÁRIO NO YOUTUBE DO CAIS DO SERTÃO

Se estivesse vivo, o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, teria completado 108 anos no último domingo, 13 de dezembro. Ele, que foi quem mais cantou o sertão e a vivência do povo nordestino, é o grande homenageado do museu. Para exaltar a sua vida e obra, o Centro Cultural Cais do Sertão dedica faixa semanal online à reflexão do legado do músico.

O webinário terá a participação do biógrafo Climério de Oliveira, da pesquisadora de música brasileira Dominique Dreyfus e do maior colecionador da obra de Gonzaga, Paulo Vanderley. Os três vão analisar aspectos da musicalidade e da narrativa sertaneja cantada pelo pernambucano. O seminário virtual  acontece nesta quarta (16),  ao vivo, a partir das 18h, pelo canal do Cais do Sertão no YouTube.

“Refletir sobre as nuances que permeiam a vida e obra do saudoso Luiz Gonzaga lança luz sobre a missão do Cais, cujo espaço está situado no coração do Recife: promover e integrar os visitantes e os admiradores do museu quanto à odisseia nordestina. O Cais do Sertão torna-se como equipamento cultural que incita a lembrança e importância de Gonzaga”, reflete a gestora do Cais, Maria Rosa Maia.

Com espaço dedicado ao Sertão cantado por Gonzaga, o Cais do Sertão é um equipamento turístico e cultural situado no coração do Recife. Gerido pela Secretaria de Turismo e Lazer e a Empetur, tem funcionado, atualmente, nos seguintes horários: quintas e sextas-feiras, das 10h às 16h; sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h.

Serviço: Webinário sobre o centenário de Luiz Gonzaga, às 18h. Quarta (16) | 18h Transmissão no canal do YouTube do Cais do Sertão

Visitação ao museu: Quintas e sextas-feiras, das 10h às 16h; sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h. Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)

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