LIVRO A ARTE DO MAMULENGO RECONTA A HISTÓRIA DE MAMULENGO BASEADO NA HISTÓRIA ORAL DOS MESTRES DA CULTURA

O bonequeiro e brincante Chico Simões lançará na segunda-feira (7/12) o livro Arte e manha do mamulengo, em que reconta a história da tradição brasileira do boneco de mamulengo baseado na narrativa oral de mestres populares. A publicação é ilustrada por Anna Göbel, artista plástica de ascendência alemã, nascida na Espanha, criada na Argentina e radicada no Brasil desde 1995.

Fundador do grupo Mamulengo Presepada, do Distrito Federal, e atuante na cena de cultura popular há mais de 40 anos, Chico se encantou pela arte dos bonecos nos anos 1980, quando viajou pelo Nordeste, convivendo com mamulengueiros, de 1980 a 1985. É com base nas narrativas orais e memórias dos mestres que conheceu ao longo da trajetória que o artista reconta a gênese dessa tradição no Brasil.

A estratégia narrativa faz um contraponto à produção acadêmica que predomina desde que o teatro popular de bonecos do Nordeste, como também é chamado, foi considerado patrimônio cultural imaterial brasileiro. “Esse é um livro de um contador de histórias, não de um escritor”, afirma ele em material divulgado à imprensa.

O livro resgata ainda a herança cultural africana e dos povos negros escravizados no Brasil. “Temos uma dívida imensa com a cultura e o povo afro-brasileiro, por tudo que foi negado e por toda a violência que foi e ainda é praticada. Eu não sou um escritor, mas escrevo pela necessidade de deixar registrada essa visão de mundo diferente da visão eurocêntrica, uma contribuição para as gerações futuras e presentes”, complementa.

A obra tem como referências, ainda, os livros Fisionomia e espírito do mamulengo, de Hermilo Borba Filho, e O mundo mágico do João Redondo, de Altimar Pimentel, onde a versão popular e suas variações foram registradas.

O lançamento será feito por meio de uma live no Instagram do grupo Mamulengo Presepada, na segunda-feira, às 19h. O livro será impresso de forma tradicional e em braile, e toda a tiragem será doada para bibliotecas públicas e comunitárias, espaços culturais e escolas do Distrito Federal.

 Os pedidos podem ser realizados até o dia 4 de dezembro, pelo e-mail camaleaocultural@gmail.com. Uma versão virtual gratuita também estará disponível, a partir da data de lançamento, no site do Mamulengo Presepada.

Nenhum comentário

CALENDÁRIO 2021 FAZ UM RECORTE DAS ARTES PLÁSTICAS NO VALE DO SÃO FRANCISCO


A série de Calendários da Clas Comunicação e Marketing, que em 17 edições contínuas já expôs temas como os cartões postais de Petrolina - PE e Juazeiro - BA, em 2004, As Flores da Caatinga, em 2006 e a Poesia de Manuca Almeida, no ano passado, agora nos brinda com o anuário 'Os meses e suas cores'.

Em parceria com a Cadan Distribuição e a Gráfica Bandeirante, o Calendário 2021, distribuído gratuitamente, faz um recorte da produção de artes plásticas do Vale do São Francisco, reproduzindo em cada folha/mês uma obra de 12 dos artistas em atuação e de maior evidência nas narrativas pictóricas regionais.

Segundo o diretor da Clas Comunicação e Marketing e idealizador da Série, Carlos Laerte, o Calendário é "um diversificado inventário poético que mescla tons claros e escuros com emoções, olhares e falas à sombra e em surpreendentes variações de luz", ressalta.

Uma significativa reunião de obras em diferentes períodos, técnicas variadas, discursos identitários e pinturas escolhidas pelos próprios artistas: Otoniel Fernandes Neto, Coelhão, Gerson Guerreiro, Rinaldo Lima, Gregório Braque, Cosme Cavalcanti, G. Pergentino, Milena Araújo, Bernadeth Cavalcanti, Paulo Henrique Reis, E. Duarte e Lenardo Salvatori.

Tudo para que a gente acompanhe o passar das horas deste ano 2021, desenhando com paz e luz o olhar de cada dia. E que o 'Nosso Senhor Deus Pai' nos acrescente em saúde, trabalho e arte tudo que 2020 nos faltou em cores, vida e poesia.

Temas anteriores da Série: Os Cartões Postais de Petrolina e Juazeiro (2004); As Imagens do Vale do São Francisco (2005); As Flores da Caatinga (2006); A Arte que Vem do Vale (2007); Fé e Folguedo (2008); Brincávamos Assim (2009); Paisagem de Interior (2010); Espetáculos do Vale do São Francisco (2011); Assim na Terra como no Céu de Celestino (2012); Olhar poesia (2013); Beleza pra Mim (2014), Artesanato de Petrolina (2015), Geraldo Azevedo, pelos raios desse sol, (2016); São Francisco – Reflexos de um Rio (2017); Noturno Vale do São Francisco (2018); Sentires em preto e branco (2019) e A Poesia de Manuca Almeida (2020).

Nenhum comentário

BISPO DE JUAZEIRO ENVIA MENSAGEM EM DEFESA DAS FAMÍLIAS ATINGIDAS E AMEAÇADAS POR MINERADORAS

O Bispo da Diocese de Juazeiro/BA, Dom Beto Breis, tornou pública nesta quinta-feira (02) uma Mensagem em defesa das populações atingidas e ameaçadas por mineradoras na região. No texto, nosso bispo diocesano se solidariza com o sofrimento das comunidades e, recordando os episódios de Mariana e Brumadinho, alerta para o risco de uma morte "a conta-gotas" semeada e cultivada pelos que "colocam no centro o lucro e seus interesses".

Duas situações em especial são citadas. A primeira delas é comunidade de Angico dos Dias em Campo Alegre de Lourdes/BA, atingida por mineradora que explora as riquezas naturais da região, em prejuízo da saúde e da paz da população local, afligida pelo ar poluído com poeira tóxica, a contaminação do lago local e impactada por explosões constantes.

Dom Beto em sua mensagem lembrou ainda as diversas comunidades ao redor da Serra da Bicuda, no interior de Sento Sé/BA, que se encontram ameaçadas pela vinda de mineradoras que se instalam na região. A vinda "foi autorizada e anunciada por órgãos competentes sem que fossem ouvidos aqueles que sofrerão seus impactos em suas vidas e na natureza com a qual tem uma relação de interdependência, a começar pelas águas do Velho Chico", diz a mensagem.

No texto o Bispo ressalta o trabalho das Pastorais sociais que buscam dar voz às comunidades. “Deus está ao nosso lado, pois ele é o dono de tudo”, com esta frase de uma jovem senhora, moradora do interior de Sento Sé, Dom Beto relembrou ainda às autoridades públicas sua "tarefa de ouvir as populações em questão e tomarem a defesa dos seus interesses".

Confira na integra mensagem:

“Naquele dia, nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor; sobre ele repousará o Espírito do Senhor: trará justiça para os humildes e uma ordem justa para os homens pacíficos… Não haverá danos nem mortes por todo o meu santo monte” (Isaías 11,1.4.9).

Movido pela Esperança celebrada e reavivada pela Liturgia nestes dias de Advento e comovido pela dor de tantos irmãos atingidos e ameaçados por empresas ligadas à mineração nestas terras da Bahia, escrevo estas palavras para que, ao grito das vítimas de Mariana e Brumadinho, ressoe também o clamor de tantas pessoas e comunidades atingidas e ameaçadas por tais empreendimentos e suas ilusórias promessas de progresso. Nem sempre a morte semeada e cultivada pelos que colocam no centro o lucro e seus interesses se manifesta abrupta, como nas Minas Gerais, mas muitas vezes vem em conta-gotas, aos poucos, gerando não menos dor e indignação.

Na segunda metade do século XVII, as populações indígenas nativas destas margens do São Francisco viviam e sobreviviam ameaçadas por ávidos exploradores e aventureiros de toda espécie em busca de ouro e pelos que se diziam proprietários das terras, “doadas” como sesmarias. Passados mais de três séculos, a situação de injustiça e de desrespeito aos direitos e à vida das populações locais nestas terras sãofranciscanas persiste, com vestes imorais de legalidade que cobrem os gananciosos por minérios e terras. Mineradoras e pretensos proprietários (grileiros) ferem a qualidade de vida e ameaçam famílias que há gerações convivem com o semiárido e aproveitam das benesses de um rio generoso e perene.

Moradores de diversas comunidades, não apenas no âmbito de nossa Igreja Particular de Juazeiro, vem sofrendo os efeitos da presença de mineradoras e da chegada de outras dessas empresas. Trago aqui, por exemplo, o drama vivido desde 2005 pelas mais de trezentas famílias que formam a população de Angico dos Dias, no município de Campo Alegre de Lourdes. O ar poluído pela poeira tóxica expelida no processamento de fosfato em uma pequena serra junto à comunidade (por vezes formando densas nuvens) tem gerado enfermidades respiratórias e dermatológicas das mais diversas. 

A lagoa, até então portadora da irmã água “útil, preciosa e casta” (como decantava São Francisco), está morta. Em visita recente à comunidade pude ouvir os lamentos de habitantes, muitos deles idosos, que sofrem também com os impactos de explosões provocadas por empresa mineradora (comprometendo estruturas de casas e de indispensáveis cisternas) e as ameaças de grileiros que chegam com “documentos” negando o direito à terra de quem vive em espaços sacralizados pelos firmes passos dos seus antepassados.

Em Sento Sé, comunidades às margens do Velho Chico, ainda com feridas não cicatrizadas desde os tempos da construção da Barragem de Sobradinho (nos anos 70), afirmam serem desrespeitadas por empresas mineradoras, que se instalam na proximidade da Serra da Bicuda como se toda a área vizinha fosse “terra de ninguém”. E aí moram aproximadamente mil e trezentas famílias! Afirmam peremptoriamente que a instalação da mineradora foi autorizada e anunciada por órgãos competentes sem que fossem ouvidos aqueles que sofrerão seus impactos em suas vidas e na natureza com a qual tem uma relação de interdependência, a começar pelas águas do Velho Chico. 

Em encontro há algumas semanas com moradores dessas comunidades saí impressionado com seus relatos angustiantes e com sua indignação. Certa moradora, relembrando as dores persistentes desde os anos 70, fala do progresso prometido com a Barragem de Sobradinho, que “ainda não chegou”, e se pergunta: “o que fizemos para merecer tanto castigo?”. Outra jovem senhora, por sua vez, porta também os sentimentos dos demais afirmando que “Deus está ao nosso lado, pois ele é o dono de tudo”. 

Alegramo-nos, por outro lado, com a presença da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) junto às populações, que assim se sentem fortalecidas e apoiadas em sua luta e na defesa dos seus direitos inalienáveis. A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – já compôs uma Comissão Episcopal Pastoral Especial sobre Ecologia Integral e Mineração (CEEM), para focar atenção especial nos graves e preocupantes reflexos da mineração em todo o território nacional.

Cremos firmemente que as autoridades constituídas em todas as esferas, no seu dever de atuarem no “campo da caridade mais ampla, a caridade política” (Papa Pio XI, em 1927) têm a tarefa de ouvir as populações em questão e tomarem a defesa dos seus interesses. Bem afirma o Papa Francisco em sua mais recente Encíclica: “além de reabilitar uma política saudável que não esteja sujeita aos ditames das finanças, devemos voltar a pôr a dignidade humana no centro e sobre este pilar devem ser construídas as estruturas sociais alternativas de que precisamos” ( Fratelli Tutti, 168).

Neste dia em que finalizo este texto, recordamos o Beato Charles de Foucauld (+ 1916), o “Irmão Universal”, que em correspondência ao bispo Monsenhor Guérin, escreveu: “Eu aprendi a mesma coisa, a defender os inocentes, os fracos, desde que sejam atacados… e isto é um dever evidente da caridade fraterna”. Faço minhas as suas palavras, pedindo ao Senhor que sustente essas populações em suas lutas e anseios. 

Que o tempo novo que Ele anunciou pelo Profeta Isaías, tempo que “trará justiça para os humildes e uma ordem justa para os homens pacíficos”, logo se faça plenamente presente entre nós.

*Dom frei Beto Breis Pereira

Nenhum comentário

RIO SÃO FRANCISCO: VAZÃO DA BARRAGEM DE SOBRADINHO SERÁ REDUZIDA A PARTIR DESTA QUARTA (2)

Na manhã de hoje (01), o diretor de Operação da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), João Henrique Franklin, em entrevista à Rádio Jornal de Petrolina, afirmou que haverá redução da vazão de Sobradinho a partir de amanhã (2 de dezembro), inicialmente para 1.400 m³/s, chegando ao patamar de 1.100 m³/s, no dia 3, e permanecendo assim até nova avaliação.

O diretor destacou o cenário favorável do Reservatório de Sobradinho que está, neste dia 1º, com aproximadamente 51% de sua capacidade, o que é considerado bom para aguardar as próximas chuvas. “É um cenário diferente daquele que atravessamos em 2015, quando chegamos a 1% à época”, disse.

Diante disso, João Franklin ressaltou que, hoje, “o Nordeste está exportando energia elétrica para as regiões Sul e Sudeste, assim como essas regiões nos ajudaram no período de seca dos anos anteriores”. Ele explicou que como a geração eólica da Região está em alta, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pode tomar essa decisão de reduzir a produção de energia pelas hidrelétricas.

João Henrique Franklin acrescentou que a situação, entretanto, é variável e poderá haver novo aumento de vazão dentro dos patamares operativos regulares, a depender do nível das chuvas – que têm boas perspectivas segundo os institutos de meteorologia. “Passamos muitos anos com o rio seco, agora o Rio São Francisco está reocupando sua calha”.

Nenhum comentário

FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO DO SEMIÁRIDO 2020 ACONTECE EM MOSSORÓ, RIO GRANDE DO NORTE

 

O Fórum de Desenvolvimento do Semiárido 2020 acontece em Mossoró (RN) nos dias 3 a 5 de dezembro e mobiliza a região Nordeste. O evento vai promover um amplo debate que irá fomentar o Plano de Desenvolvimento do Semiárido (PDS).

A programação do evento conta com a participação de autoridades do país e palestrantes, especialistas e técnicos de todo o país. O vice-presidente, Hamilton Mourão, marcará presença na abertura do Fórum.

O desenvolvimento do PDS está em curso e, com a sua implementação, estima-se que 1 milhão de hectares poderão se beneficiar com a produção irrigada e alta tecnologia, principalmente com a ampliação de fruticultura irrigada podendo gerar anualmente um valor bruto de R$ 70 bilhões, injetando cerca de R$ 10,5 bilhões em impostos e pelo menos três milhões de empregos diretos. Se agregar alta tecnologia e grandes indústrias, a flutuação de mão de obra pode ser ainda maior.

Portanto, o Fórum irá promover dois dias de debates e discussões sobre os 13 Eixos Temáticos selecionados: Recursos Hídricos, Energia, Agronegócio, Mercado, Relações Exteriores (comércio), Recursos Minerais, Segurança – Jurídica e Fundiária, Educação – Capacitação, Turismo, Transporte e Logística, Novas tecnologias e Inovação, Comunicação -TI e Meio Ambiente

Além do Fórum, o evento oferece um pavilhão com Feira de Exposição aberto ao público e seguindo os protocolos de segurança devido a pandemia causada pela Covid-19. O espaço terá apresentação de tecnologias de aproveitamento de resíduos sólidos urbanos, produção eólica e solar, produção agrícola em ambiente protegido, dessalinização, serviços e produtos ligados ao desenvolvimento do semiárido e shows culturais.

Nenhum comentário

CANTOR GENIVAL LACERDA É INTERNADO COM COVID-19 EM UTI DE HOSPITAL NO RECIFE, DIZ FAMÍLIA

O cantor e compositor paraibano Genival Lacerda, de 89 anos, está internado no Hospital Unimed I, na Ilha do Leite, na região central do Recife. Segundo o filho dele, o cantor João Lacerda, o artista está com Covid-19 e recebe tratamento em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Por telefone na tarde desta terça (1º), João Lacerda informou que o pai deu entrada no centro de saúde, na segunda (30), sendo levado para a UTI.

“[Ele] fez um exame, que deu positivo para Covid-19. Ele está respirando com a ajuda de aparelhos”, disse João Lacerda.

A assessoria de comunicação da Unimed I informou, também por telefone, que Genival Lacerda deu entrada em uma de suas unidades no Recife.

No entanto, a rede afirmou que não repassaria informações nem boletins de saúde sobre o paciente. “Apenas para a família”, disse a assessoria.

Em 26 de maio deste ano, Genival Lacerda sofreu um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVC) e deu entrada no Hospital d’Ávila, na Zona Oeste da capital pernambucana. Recuperado, ele teve alta três dias depois de ser internado.

Genival Lacerda estava em sua casa, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana, quando passou mal.

Foi levado a princípio para o hospital da Unimed, mas por conta do risco de contrair Covid-19, foi transferido para o D'Ávila, ainda de acordo com o filho.

Natural de Campina Grande, Genival Lacerda reside no Recife há mais de 25 anos. Ele é interprete de músicas como "De quem é esse jegue?" e "Severina Xique-Xique", essa composta por João Gonçalves, um dos maiores sucessos do cancioneiro brasileiro.

Pernambuco teve, nesta terça-feira (1º), a confirmação de 1.853 diagnósticos da Covid-19. Também foram registrados mais 19 óbitos causados pela doença em todo o estado. Com isso, o número de casos subiu para 184.259; e o de mortes, para 9.056. A contagem teve início no dia 12 de março.

Nenhum comentário

EXCLUSIVO: SECRETÁRIO DE CULTURA DE EXU DIZ QUE A FESTA VIVA GONZAGÃO 2020 NÃO TERÁ FESTA NOS DOIS PALCOS PRINCIPAIS DA CIDADE

A tradicional Festa Viva Gonzagão 2020 este ano atípico devido a pandemia Covid-19 não terá festa nos dois principais palcos do evento: a festa que é realizada na Praça Central e Parque Aza Branca não terá festa para evitar aglomerações. O encontro de Sanfoneiros debaixo do pé da árvore juazeiro, Targino no Araripe e a Feijoada do Joquinha Gonzaga são as referências durante as festividades de nascimento de Luiz Gonzaga.

 No próximo dia 13 de dezembro de 2020 se vivo fosse Luiz Gonzaga completaria 108 anos de nascimento.

A informação de este ano não será promovida a festa nos palcos principais em Exu foi prestada pelo Secretário de Cultura e Turismo de Exu, Pernambuco, Rodrigo Honorato. Ele destacou que um novo formato está em estudos. As informações foram transmitidas durante a Live Gonzaguear promovida pelo escritor e produtor cultural, Rafael Lima, no instagram @rafaellima. 

"A festa Viva Gonzagão é mais que um evento, é na verdade um sentimento de perteRcimento cultural de Exu e do Brasil. Mas temos que compreender o momento difícil e que precisamos preservar vidas. Se puder fique em casa", disse Rodrigo Honorato.

O Secretário ressaltou que a data dia 13 dezembro, no município de Exu, no Sertão de Pernambuco, é o momento de homenagear seu filho mais ilustre, durante o Festival Viva Gonzagão. Rodrigo fez uma avaliação sobre "o aumento dos casos de Covid-19, em Exu e por isto a difícil decisão de não ter festa neste ano de 2020".

A única certeza é a realização de  da tradicional missa embaixo do pé de juazeiro.

O evento pela primeira vez será realizada de forma on line. Uma live ainda não confirmada a programação deve acontecer.

Pernambuco teve, nesta terça-feira (1º), a confirmação de 1.853 diagnósticos da Covid-19. Também foram registrados mais 19 óbitos causados pela doença em todo o estado. Com isso, o número de casos subiu para 184.259; e o de mortes, para 9.056. A contagem teve início no dia 12 de março.

Nenhum comentário

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial