EXPOSIÇÃO "SANTO SERTÃO" DO FOTÓGRAFO SÉRGIO CARVALHO TEM ABERTURA DIA 08 DE FEVEREIRO NA IMAGEM BRASIL GALERIA

Beleza, devoção, martírios sacralizados compõem a exposição SANTO SERTÃO do fotógrafo Sérgio Carvalho, que celebra as expressões da religiosidade sertaneja em torno do mito do Padre Cícero, líder religioso banido pela igreja católica, um fenômeno de massas que até hoje arrebata milhares de devotos e que transformou Juazeiro do Norte (CE) em um dos maiores centros de peregrinação religiosa do mundo.

SANTO SERTÃO abre às 10 horas do sábado, 08 de fevereiro, na Imagem Brasil Galeria, em Fortaleza (CE). Sob curadoria de Carlos Carvalho e produção de Vanessa Ramos, a exibição reúne dois ensaios: SALA DO SANTO e CAMINHO DE PEDRA E AREIA, a partir de projeto premiado pelo XI Edital Ceará de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (SECULT). A mostra fica em cartaz até abril.

Sérgio Carvalho, piauiense radicado no Ceará desde o fim dos anos 90, dedicou longo período de peregrinação anual às romarias em Juazeiro do Norte, que permitiu ao fotógrafo a aproximação necessária para compreender o mundo místico das romarias. Pelas suas origens no sertão, ele carrega no imaginário a religiosidade e o drama da seca. As imagens de SANTO SERTÃO são fragmentos desse olhar recheado de memórias.

SALA DO SANTO aborda nas imagens, em cores concentradas, as paredes votivas presentes nas salas das casas da Ladeira do Horto, rua que dá acesso à célebre estátua do Padre Cícero, no cume da colina em Juazeiro do Norte. A pedido do "Santo do Sertão", os devotos "doam" seus lares ao "Sagrado".  À sua volta, o devoto coloca imagens dos santos preferidos e de entes queridos, vivos ou mortos, recriando no imaginário popular uma 'corte' celestial particular, que reflete a devoção dos fiéis.

O segundo ensaio, CAMINHO DE PEDRA E AREIA, exprime através de fotos em preto e branco o percurso feito pelos romeiros - do alto do Horto ao Santo Sepulcro, que foi local de refúgio e meditação do Padre Cícero, como serviu também de esconderijo aos cangaceiros. "Ao longo do caminho se destacam as pedras penduradas pelos romeiros nas arvores secas do sertão, como representação da fé e do sacrifício, na jornada terrena", relata Sérgio. Ao captar o trajeto dos peregrinos, na maioria oriundos de outros estados como Alagoas e Pernambuco, aponta foco diverso e complementar ao do ensaio Sala do Santo, que referencia os fiéis residentes de Juazeiro do Norte.

As traduções devotas em torno do "Santo do Sertão" são resultado de incursões ao fantástico e imagético universo dessas manifestações religiosas, culturais e sociais, principalmente durante o Dia de Finados. O artista é uma referência em matéria de fotografia do sertão nordestino, cujo olhar enquadra-se na nova fotografia documental brasileira, ao lançar mão da estética contemporânea subjetiva e documentar o povo sertanejo com reverência e sem qualquer desejo de heroísmo.

A curadoria fica a cargo do também fotógrafo Carlos Carvalho, carioca radicado em Porto Alegre (RS), que entre outras atribuições é coordenador geral do FestFoto – Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre, presidente da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil e editor do site OF Magazine, voltado à divulgação da fotografia brasileira. O projeto tem produção da fotógrafa Vanessa Ramos Carvalho, companheira do artista, com quem ele percorreu romarias e caminhos do sertão.

A mostra enseja ainda os 20 anos de profissão do fotógrafo, cuja trajetória premiada coleciona mostras conjuntas e individuais, publicações, produção, entre envolvimentos nas artes visuais, sempre empenhado em promover alertas e alongar olhares aos contextos sociais, tendo nas dianteiras o Sertão, seus povos, costumes e cultura.

O próprio respalda que a regra máxima dos seus trabalhos é "não ter pressa em terminá-los. A necessidade é amadurecê-los, ganhando intimidade com o meio e a confiança das pessoas. Só assim um trabalho sai da superficialidade, ao entrar de cabeça, o prazeroso me move", profere e prossegue em seu olhar atento e atencioso. (Fotos: divulgação)
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JUAZEIRO: MORADORES RECLAMAM DE PAREDÕES DE SOM E COBRAM SILÊNCIO NA AVENIDA ADOLFO VIANA

O uso de paredões de som na avenida Adolfo Viana, tem causado incômodo aos moradores da região. A situação foi flagrada este final de semana e também já foi tema de reportagem no espaço do leitor nesta redeGN/Blog Geraldo José. Apesar das inúmeras denúncias a situação não foi resolvida.

Uma verdadeira "bagunça", um "final de "semana sem lei de trânsito e do silêncio".  

A maior concentração de pessoas acontece nas próximidades da orla. "Não temos mais sossego e nem como dormir. Só queremos que a lei seja cumprida, se é que existe lei em Juazeiro.", diz um dos moradores que pediu para não ser identificado.  

Nas imagens e fotos registradas é possível observar ainda a quantidade de carros estacionados nos dois lados da via, o que compromete o fluxo de carros na avenida. 

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RIO SÃO FRANCISCO: NÍVEL DA ÁGUA DA BARRAGEM SOBRADINHO VAI ATINGIR 40% DA CAPACIDADE

O nível de água do Rio São Francisco tem aumentado consideravelmente em decorrência das fortes chuvas que atingem Minas Gerais, desde o dia 24 de janeiro. A maior parte da água que aumenta a vazão do São Francisco vem da cheia do Rio das Velhas. O curso d’água que nasce no município de Ouro Preto é o principal vetor e escoamento de Belo Horizonte e de quase toda a região central do estado. O acumulado das chuvas do mês de janeiro na capital mineira chegou a 960 mm, segundo dados do Instituto de Meteorologia do Brasil (INMET).

O resultado positivo desta chuva é o aumento da água que vai chegar nas barragens do Rio São Francisco, entre elas a Usina Hidrelétrica de Sobradinho Bahia e nas usinas de Três Marias e Xingó. A reportagem da redeGN/Blog Geraldo José, obteve o relatório que informando que o volume útil do reservatório de Sobradinho, Bahia entrou o mês de fevereiro superando 33% de sua capacidade. 

A expectativa é que a barragem receba muito mais água nos próximos dias. A defluência nesta segunda-feira 3, a média é de 1100m³/s (água que sai) e 2.350m³/s de afluência (água que entra).

No dia 14 de fevereiro a vazão afluente deve atingir 4.350 metros cúbicos por segundo de água. O volume útil vai superar os 40%. 

Ouvido pela redação, na semana passada o engenheiro Almacks Luiz Silva, graduado em Gestão Ambiental com especialização em Recursos Hídricos, Saneamento e Residência Agrária em Tecnologias Sociais e Sustentáveis no Semiarido, e membro do Comitê Hidrográfico da Bacia do São Francisco, avaliou que a expectativa é que Sobradinho receba muito mais águas devido as águas que estão chegando na Usina de Três Marias, localizada em Minas Gerais.

A operação de Três Marias é fundamental para a regulação do Rio São Francisco, no trecho entre a barragem e a Usina de Sobradinho, na Bahia. Os reservatórios do setor elétrico são operados sob a ótica dos múltiplos usos, desde o advento da lei nº 994/2000, que criou  a Agência Nacional de Águas.
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CURAÇÁ: FAZENDA HUMAYTÁ É UM BOM EXEMPLO DE DESENVOLVIMENTO NA PRODUÇÃO ECOLÓGICA E SUSTENTÁVEL

Humaytá é uma palavra de origem indígena significa pedra preta. Humaytá é o nome de uma batalha fluvial ocorrida em 1868, no rio Paraguai entre forças brasileiras e paraguaias. Esta batalha visava destruir a fortaleza de Humaytá que impedia a passagem da esquadra brasileira para chegar à Assunção atual capital do Paraguai. A vitória foi da esquadra brasileira.

Em Curaçá, norte da Bahia, existe a Fazenda Humaytá. A Fazenda Humaytá é uma propriedade particular destinada á criação de ovinos. Nela um sistema de
sustentabilidade agroflorestal, a produção de orgânicos,  e fontes de água chamam a atenção na região.

Neste período do ano os mandacarus florando é um espetáculo da natureza. "Mandacaru quando flora no sertão...é sinal de chuva".

O escritor João Guimarães Rosa diz que o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia. Como explicar a caminhada de um gaúcho apaixonado pelos sertões. Luiz Carlos Forbrig é o
nome de Batismo. O apelido Humaytá, ele herdou, da característica do nordestino que precisa de um adjetivo para os nomes: logo Luiz...ficou Luiz do Humaytá. 

Geólogo, aposentado da Petrobras desde 2016, o então funcionário público ganha o nome artístico da Fazenda Humaytá. Na Fazenda ele usa um sistema ecologicamente sustentável. 

Luiz do Humaytá avalia que é um erro ainda comum acreditar que a sustentabilidade representa somente a não degradação do meio ambiente. "A abrangência do termo sustentabilidade vai além, incorporando questões relacionadas à qualidade de vida, competitividade empresarial, tecnologias limpas, utilização racional dos recursos, responsabilidade social, questão cultural, entre outros.


Ainda segundo Luiz hoje a regra é muito clara; para ser sustentável, qualquer atividade precisa ser: “Economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta”. Discutindo essa “regra da sustentabilidade” observamos que ela se baseia na adoção de boas práticas socioambientais na agricultura, na pecuária e em todas as atividades rurais, visando garantir o bem-estar de toda a sociedade, além do equilíbrio entre produção, conservação dos bens naturais, questão econômica, turística e cultural.


"Com relação à preservação ambiental, vale ressaltar que 93% da área é constituída de mata nativa, sendo composta por árvores chamadas de “nobres”, tais como umbuzeiros, umburanas, baraúnas, aroeiras, angicos e mandacarus, além das catingueiras e várias outras espécies arbustivas", revela Luiz. 


Os outros 7% da fazenda são de áreas trabalhadas para o suporte animal, mas mesmo nessas áreas as árvores nobres são preservadas. Portanto, a fazenda trabalha o tempo todo com o conceito de desenvolvimento sustentável, ou seja produzindo carne, gerando empregos, sendo economicamente viável e preservando a natureza para as gerações futuras.


A Fazenda Humaytá está sendo preparada para visitação turística. A proposta é que o visitante fique um dia inteiro na Fazenda que possui 1500 hectares para desfrutar das atividades rurais além de passeios e rotas pela caatinga. 

Neste dia de visitação, onde será mostrado todo o manejo dos animais, será também possível fazer trilhas pela caatinga, andar de paquete no açude da propriedade (em épocas de chuva) e conhecer o projeto da Ararinha Azul que fica a 6km de distância. Pretende-se estar pronto para iniciar os passeios no mês de março próximo.

Luiz nasceu em Jabuticaba Velha, interior do Rio Grande do Sul. Filho de Guilhermina e Anoly. Com os pais desenvolveu a veia poética musical. A mãe puxava os cantos religiosos da Igreja Católica. O pai tocador de gaita de boca. Luiz aprendeu a tocar violão nas terras gaúchas.

O Nordeste Luiz conheceu devido o trabalho no sertão e a realidade foi tatuada do sol abrasador, da luz das caatingas, do calor contrastante do frio das terras do sul. E assim passou a cantar e fazer versos para o sertão, os sertões.

"O Sertão é dessas coisas que não tem meio termo ou você ama ou odeia. Eu me apaixonei pelo sertão. Primeiro pelo rio São Francisco e depois pela caatinga. Cheguei na região de Juazeiro, Petrolina e Curaça em 1979", explica.

Luiz decidiu morar definitivamente no sertão do Vale do São Francisco. Deixa a vida na capital Salvador, 'abandona a cidade grande",  onde fez vários shows e decide no 'meio da caatinga", viver o trabalho junto a agricultura e ao inseparável violão.

A história conta que em novembro de 2010, Luiz formou a Banda Forró Avulso, com o desafio de fazer o forró nordestino com uma pitada de modernidade: a gaita de boca no lugar da sanfona e o cajon no lugar da zabumba. Com este grupo fez carreira em Salvador tocando na noite baiana por seis anos.

A discografia consta seis CDs: 
2012 - CD ACÚSTICO. 2014 – CD PÉ DE CHÃO
2015 – LUIZ DO HUMAYTÁ CANTA MÚSICAS GAÚCHAS
2015 –FORRÓ AVULSO e LUIZ DO HUMAYTÁ - 5 ANOS DE ESTRADA
2017 – LUIZ DO HUMAYTÁ AVULSO
2019 – DECANTO O SERTÃO
2020 EM PRODUÇÃO O CD GRAVADO AO VIVO NO TEATRO EM CURAÇA.

Luiz do Humaytá continua unindo em 2020 o empreendedorismo pela agricultura, a música e a poesia. É a travessia que une a paixão pelos ritmos, referência a Luiz Gonzaga, aos sertões, a caatinga. 

Apaixonado pelo sertão Luiz do Humaytá comenta que este ano Curaça ganha o retorno da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), extinta na natureza desde 2000. "As arinhas azuis vão voltar a voar nos céus brasileiros em especial ao sertão de Curaça. A ave, natural da Caatinga nordestina vai voltar a voar e isto é poesia, música de liberdade. Vamos preservar", diz Luiz.

O processo de reintrodução da Ararinha vai começar em março deste ano, quando deverão chegar ao Brasil 50 ararinhas que serão trazidas da Alemanha, por meio de uma parceria com criadores europeus.

O refúgio de vida silvestre em Curaçá (BA), que será envolvido por uma área de proteção ambiental fica próximo a Fazenda Humaytá.

O processo de reintrodução da ave envolve a readaptação dos indivíduos à natureza, o que leva algum tempo. De acordo com Pedro Develey, diretor executivo da Save Brasil, que colaborou com o projeto de criação da unidade de conservação de Curaçá, as aves deverão ser soltas entre 2020 e 2023.
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ANTONIO NOBREGA DIZ QUE O FREVO É UM DOS SÍMBOLOS DE REPRESENTATIVIDADE DO POVO BRASILEIRO

Dia 9 de fevereiro, comemora-se o dia do frevo. O frevo foi elevado à condição de patrimônio imaterial da humanidade. Como se vê, o frevo está em alta. Mas frevo para quê? Por que frevo?

Foi o escritor Ariano Suassuna quem, indiretamente, apresentou-me a ele. Com seu convite para integrar o Quinteto Armorial, dei início a uma viagem de aprendizado dos cantos, danças e modos de representar presentes em manifestações populares como o reisado, o maracatu, o caboclinho e sobretudo o frevo.

Com o passar dos anos, esses aprendizados foram se conectando a estudos e reflexões sobre a cultura brasileira em geral e a popular em particular. Esse casamento entre conhecimento empírico e teórico foi conduzindo-me à constatação de que vivemos num país que reluta em aceitar-se integralmente.

Que outra razão para tal desperdício de insumos culturais tão vastos e de tão imensa riqueza simbólica como o nosso reservatório de ritmos presente em batuques, cortejos e folguedos; de formas e gêneros poéticos –quadrões, décimas, galope à beira-mar; de passos e sincopados armazenados no nosso imaginário corporal popular?

E o que temos feito com tudo isso? Empurrado para o gueto da chamada cultura folclórica, regional ou popular, falsamente antagonizante daquela que se convencionou denominar de cultura erudita. Há mais de cem anos que a "entidade" frevo vem despejando no país, especialmente em Recife, volumoso material simbólico.

 Esse "material" foi se formando dentro daquilo que venho denominando de uma linha de tempo cultural popular brasileira. Essa "entidade" frevo materializou-se por meio de um gênero de música instrumental, o frevo-de-rua, orgânica forma musical onde palhetas e metais dialogam continuamente, ancorados pela regular marcação do surdo e a sacudida movimentação da caixa; uma dança, o passo do frevo, imenso oceano de impulsos gestuais e procedimentos coreográficos; e dois gêneros de música cantada: o frevo-canção e o frevo-de-bloco, cada um com características particulares tanto de natureza poético-literária quanto musical. Um valioso armazém de representações simbólicas.

Mais do que preservar o frevo, nossa tarefa está em amplificar, dinamizar, trazer para a órbita de nossa cultura contemporânea os valores, procedimentos e conteúdos presentes nessa "instituição" cultural.

Essa ação amplificadora poderia abranger escolarização musical – por que não se estuda frevos em nossas escolas de música?–; a prática da dança – a riqueza lúdica e criadora proporcionada pelo seu multifacetário estoque de movimentos–; a valorização de modelos de construção e integração social advindos do mundo-frevo etc. Tudo isso ajudaria ao Brasil entender-se melhor consigo mesmo e com o mundo em que vivemos.

O frevo é uma das representações simbólicas mais bem-acabadas e representativas que o povo brasileiro construiu. Assim como o samba, o choro, o baião, uma entidade transregional cuja imaterialidade poderemos transmudar em matéria viva operante se tivermos a suficiente compreensão do seu significado e alcance sociocultural. (Texto: Antonio Nobrega)
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AVANÇAM DEBATES PARA CANDIDATURA DA CHAPADA DO ARARIPE COMO PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE

Com a finalidade de encaminhar as ações relacionadas ao processo de inscrição da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade, foi realizada reunião na Universidade Regional do Cariri (URCA) com técnicos e a administração da Instituição, além das entidades envolvidas, como a Fundação Casa Grande, possibilitando os primeiros avanços nas ações de trabalho. A reunião aconteceu com presença do Reitor da URCA, Professor Francisco do O’ Lima Júnior, e do Vice-Reitor, Professor Carlos Kleber Oliveira.

O debate em torno da candidatura da Chapada do Araripe vem ganhando força, com o trabalho dos pesquisadores, envolvendo uma comissão de técnicos, incluindo a inserção da coordenação de Cultura do Geopark Araripe, através do Professor Patrício Melo, e da Pró-Reitoria de Extensão da URCA, por meio da Professora Sandra Nancy.

A candidatura da Chapada do Araripe para tornar-se Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), acontece em virtudeimages/stories/urca patrimnio da humanidade1.jpg da riqueza natural, arqueológica, paleontológica e cultural da região. Esse processo é um projeto realizado por várias instituições, que tem à frente a Fundação Casa Grande, a Universidade de Coimbra, o Geopark Araripe e a URCA.

Para a candidatura será necessário construir um dossiê para apresentar a UNESCO, este documento deve ser elaborado por uma instituição de nível superior. Assim, a URCA irá desempenhar essa função juntamente com o grupo coordenador, além de realizar seleção de bolsistas para ajudar no levantamento de dados.

O coordenador Patrício Melo afirmou que o Geopark Araripe irá atuar na realização do dossiê junto com o a equipe coordenadora. “O setor de cultura será o braço operacional do Geopark Araripe, a equipe do setor irá contribuir junto a comissão que estará realizando o estudo e a reunião dos documentos preliminares, sendo que a partir de janeiro pode haver uma ampliação desse grupo de trabalho”, disse.

A equipe será coordenada pelas diretrizes metodológicas da coordenadora do Centro de Arqueologia e Artes do Patrimônio da Universidade de Coimbra, professora Dra. Maria da Conceição Lopes, com a participação de instituições públicas, particulares de pesquisas acadêmicas e ONGs de cidades de três estados que compreende a bacia sedimentar do Araripe: Ceará, Piauí e Pernambuco. (Fonte: Ascom/Urca)
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RÁDIO CIDADE: NEY VITAL SACODE O FORRÓ COM BOM JORNALISMO

O rádio continua sendo o principal veículo de comunicação do Brasil. Aliado a rede de computadores está cada vez mais forte e líder. Na rádio Cidade AM 870, Petrolina/Juazeiro, Bahia, o jornalista Ney Vital apresenta o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga e seus seguidores. O programa é transmitido todos os domingos,  a partir das 9hs da manhã, www.radiocidadeam870.com.br.

 O Programa NAS ASAS DA ASA BRANCA VIVA LUIZ GONZAGA segue uma trilogia amparada na cultura, cidadania e informação. "É o roteiro usado para contar a história da música brasileira a partir da voz e sanfona de Luiz Gonzaga e seus amigos e seguidores", explica Ney Vital. 

O programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga é um projeto que teve início em 1990, numa rádio localizada em Araruna, Paraíba. "Em agosto de 1989 Luiz Gonzaga, o  Rei do Baião fez a passagem, partiu para o sertão da eternidade e então, naquela oportunidade, o hoje professor doutor em Ciência da literatura, Aderaldo Luciano fez o convite para participar de um programa de rádio. E até hoje continuo neste bom combate". 

O programa é o encontro da família brasileira. Ney Vital não promove rituais regionalistas, a mesquinhez saudosista dos que não se encontram com o povo a não ser na lembrança. Ao contrário, seu programa evoluiu para a forma de espaço reservado à cultura mais brasileira, universal, autêntica, descortinando um mar e sertões  de ritmos variados e escancarando a infinita capacidade criadora de nosso povo. 

É o conteúdo dessa autêntica expressão nacional que faz romper as barreiras regionais, esmagando as falsificações e deturpações do que costuma se fazer passar como patrimônio do povo brasileiro.

Também por este motivo no programa o sucesso pré-fabricado não toca e o modismo de mau gosto passa longe."Existe uma desordem , inversão de valores no jornalismo e na qualidade das músicas apresentadas no rádio", avalia Ney Vital que recebeu o titulo Amigo Gonzagueano Orgulho de Caruaru, e Troféu Luiz Gonzaga 2014 Exu,  recentemente em evento realizado no Espaço Cultural Asa Branca, foi um dos agraciados com o Troféu Viva Dominguinhos em Garanhuns.

Ney Vital usa a credibilidade e experiência de 30 anos atuando no rádio e tv. Nas filiadas do Globo TV Grande Rio e São Francisco foi um dos produtores do Globo Rural, onde exibiu reportagens sobre Missa do Vaqueiro de Serrita e festa aniversário de Luiz Gonzaga e dos 500 anos do Rio São Francisco.

Formado em Jornalismo na Paraíba e com Pós-Graduação em Ensino de Comunicação Social pela UNEB/Universidade Federal do Rio Grande do Norte faz do programa um dos primeiros colocados na audiência do Vale do São Francisco, segundo as pesquisas. Ne

O Programa Nas Asas da Asa Branca, ao abrir as portas à mais genuína música brasileira, cria um ambiente de amor e orgulho pela nossa gente, uma disseminação de admiração e confiança em nosso povo — experimentada por quem o sintoniza, dos confins do Nordeste aos nossos pampas, do Atlântico capixaba ao noroeste mato-grossense.

Ney Vital usa a memória ativa e a improvisação feita de informalidade marcando o estilo dos diálogos e entrevistas do programa. Tudo é profundo. Puro sentimento.O programa Flui como uma inteligência relâmpago, certeira e  hospitaleira.

"O programa incentiva o ouvinte a buscar qualidade de vida. É um diálogo danado de arretado. As novas ferramentas da comunicação permitem ficarmos cada vez mais próximo das pessoas, através desse mundo mágico e transformador que é a sintonia via rádio", finalizou Ney Vital.
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