Governo Federal anuncia novas regras para financiamento de Projetos Culturais

Em um vídeo publicitário exibido na página do Ministério da Cidadania no Facebook, o chefe da pasta, Osmar Terra, diz que a Lei Rouanet vai permitir, após mudanças que ainda estão em curso, um teto de R$ 10 milhões anuais por proponente.

Até agora, em pronunciamento e entrevistas, o presidente Jair Bolsonaro atacava as antigas regras da lei e falava na redução do teto de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão.

Segundo o vídeo divulgado agora, este valor, de R$ 1 milhão, se refere apenas ao volume total por projeto. Um proponente, poderá aplicar até dez projetos neste valor.

As novas regras da lei, porém, ainda não foram divulgadas ou publicadas no Diário Oficial da União. No mesmo vídeo, Terra afirma que haverá exceções.

"Ficam fora da nova regra os projetos de restauração de patrimônio tombado, construção de teatro e cinemas em cidades pequenas e planos anuais de entidades sem fins lucrativos, como museus e orquestras", diz, sem especificar o teto para esses casos.

Ele cita como exemplos de projetos que o governo quer incentivar "festas populares, o Festival Amazonas de Ópera e feiras de livro.

O ministro relembrou que de 20% a 40% dos ingressos precisarão ser gratuitos –antes eram 10%. Que produtores precisarão promover ações educativas e que as prestações de conta dos projetos aprovados serão feitas "praticamente em tempo real, pela internet."

Para o produtor Eduardo Barata, o anúncio do governo é uma peça de marketing que cita regras antigas da lei, como as ações educativas e a prestação de contas online.

Barata acha que a nova exigência de 20% a 40% de ingressos gratuitos representará a "destruição" de pequenos e médios produtores.

O que tem sido discutido no meio cultural é que os principais afetados pelo regulamento a ser publicado são os espetáculos musicais.

O plano de Bolsonaro, se confirmado, inviabilizaria produções de grande porte, como o espetáculo "O Fantasma da Ópera", que foi autorizado a captar R$ 28,6 milhões.

"O alardeado limite de R$ 1 milhão não é um ajuste: é o encerramento de uma atividade que movimenta uma multidão de profissionais da área de entretenimento", escreveu o diretor Claudio Botelho, na última semana, em artigo publicado pela Folha de S.Paulo
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Meteorologia prevê redução de chuvaS para os próximos dias no rio São Francisco

A nova resolução da Agência Nacional de Águas (ANA), que fixa o novo patamar de vazão defluente dos reservatórios, entrará em vigor no próximo dia 1º de maio.

A informação foi confirmada durante a videoconferência promovida pela agência federal e garante melhores condições para os usos múltiplos das águas do Rio São Francisco, melhor qualidade da água e um alívio para o ecossistema, tão castigado nos últimos anos em virtude da seca severa que atingiu a sua bacia.

A nova resolução garante uma defluência mínima de 800 metros cúbicos por segundo (m³/s) no Baixo São Francisco até o final de novembro, e estabelece limites mínimos para os reservatórios, ou seja, 20% para o de Sobradinho, na Bahia e de 30% para Três Marias, em Minas Gerais.

“Mas, a depender de alteração nas condições da bacia, esses percentuais podem ser alterados para baixo”, alertou o superintendente de Operações e Eventos Críticos da ANA, Joaquim Gondim.

O documento que começa a vigorar no início de maio foi construído com uma ampla participação, a exemplo do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), universidades, sistema elétrico, governos estaduais, entre outros.

Todos os detalhes a respeito da nova resolução serão apresentados em videoconferência marcada para a terça-feira da próxima semana, dia 30. Na oportunidade, de acordo com Joaquim Gondim, serão discutidos pontos que ainda serão incorporados à gestão futura dos reservatórios.

O presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, avaliou como satisfatória as videoconferências promovidas pela ANA.

“Essa é uma demonstração de que essa sala de situação pode ser replicada. Mostra-se eficiente e atende a Lei das Águas, com vistas a gestão compartilhada. O diálogo que aqui mantemos é a melhor maneira para reduzir conflitos”, resumiu Miranda.

“O ano de 2019 nos permite respirar melhor, mantendo todos os cuidados para a preservação da bacia”, complementou o presidente do Comitê.

Ainda durante a reunião, a equipe do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apresentou os dados hidrológicos referentes à bacia do Velho Chico, que apontam redução no registro de chuvas para os próximos dias, o que já era esperado, por ser o início do período seco da bacia, apesar do registro de precipitação no Baixo.

A equipe do Cemaden mostrou que a bacia atingiu 95% da climatologia prevista para o período, ou seja, quase a totalidade da chuva prevista foi confirmada.

Fonte: CHBSF
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Agrovale promove leilão de máquinas e equipamentos usados nesta quarta-feira (24)

A Agrovale vai leiloar nesta quarta-feira (24) mais de 100 itens de máquinas e equipamentos usados. Serão 38 lotes com itens a exemplo de tratores de esteira e agrícolas, motoniveladoras, pás carregadeiras, guindaste, escavadeiras hidráulicas, carregadeiras de cana, distribuidores de calcário e adubo e rodas motriz de borracha p/trator.

Acesse o site: www.deseulance.com, verifique as máquinas e equipamentos disponíveis e faça o cadastro para se habilitar no leilão.

Fonte: CLAS Comunicação & Marketing
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'Quando a Lei Rouanet acabar, a cultura vai parar nesse País', diz Ingrid Guimarães

A atriz Ingrid Guimarães posicionou-se a respeito da Lei Rouanet durante entrevista ao programa Pânico nesta segunda-feira, 22.

"As pessoas são mal informadas a respeito da lei. Essa frase 'mamar na teta' não existe. Eles acham que a lei dá dinheiro pra gente direto. Gente, você tem que prestar conta de tudo que você fez", afirmou.

Segundo Ingrid, a lei seria um dos pilares da produção cultural no Brasil atualmente: "As pessoas demonizaram a Lei Rouanet e sem saber a importância que ela tem. A verdade é essa. Quando a Lei Rouanet acabar, se é que ela vai acabar, você vai ver como a cultura vai parar nesse País."

"Acho que a gente pode repensar a Lei Rouanet. Esculhambaram sem saber, sem informação suficiente. Acho que a Lei Rouanet tem que ser revista, sim, tem algumas falhas, o pequeno artista fica um pouco desprezado, porque as empresas não querem colocar dinheiro em um artista desconhecido. Eu fui essa artista e vivi isso", opinou.

Por fim, a atriz citou o caso do musical Annie, que estrelou ao lado de Miguel Falabella em 2018: "foi pela Lei Rouanet, que empregava 200 pessoas. O que ele gera também de impostos que essas pessoas pagam é enorme. Se acabar, vai ser muito pior."

Falabella também saiu em defesa da lei recentemente (leia mais aqui): "As pessoas ficam falando besteira da Lei Rouanet. Tem coisas erradas? Tem sim, mas como um todo, é uma m***? Não é, não. Bem usada, ela é maravilhosa, 10% dos ingressos são destinados a pessoas que jamais foram ao teatro".

O que é a Lei Rouanet?
A Lei Rouanet ou Lei de Incentivo a Cultura é uma medida que institui o Pronac (Programa Nacional de Apoio à Cultura) e estabelece um conjunto de regras de como o governo federal deve liberar verba para artistas ou instituições culturais. Essa norma foi criada em 1991 e recebeu o nome pelo autor da liberação, o então secretário de cultura, Sérgio Paulo Rouanet. 
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Cordel e Saúde: No Ceará, cordel aproxima medicina da população

Em Barbalha, no interior do Ceará, uma inusitada parceria entre a poesia rimada e a medicina tradicional tem sido instrumento para informar e educar comunidades sobre saúde e cuidados com o corpo, sem arrodeio ou complicações.
Traduzindo conceitos e termos clínicos para uma linguagem acessível e relacionável, estudantes de Medicina da Universidade Federal do Cariri (UFCA), orientados pela professora Sally de França Lacerda Pinheiro, aliam cultura e informação, criando pontes eficientes de diálogo entre a comunidade e a academia sobre temas urgentes à saúde pública.
A intenção é tornar as informações sobre doenças, processos e prevenções o mais acessível e atraente possível. Em três anos, o projeto “Cordel e Saúde” publicou mais de 40 folhetos originais, desenvolveu oficinas, visitou dezenas de escolas e unidades de saúde entregando informações corretas em saúde e prevenção, através declamações e da literatura popular com a linguagem que é a cara do povo.
Vacinação, higiene pessoal, diabetes, depressão, hipertensão, osteoporose, DSTs, tabagismo, alcoolismo e tipos de câncer são apenas alguns dos temas abordados nos cordéis e vídeos produzidos para divulgação na internet. A adesão é tamanha que outras instituições, associações e ligas acadêmicas “encomendam” cordéis temáticos ao grupo.
Esta improvável aliança entre cordel e medicina pode ser personificada na mentora do projeto, Sally Lacerda. Professora da Faculdade de Medicina da UFCA, odontóloga e doutora em biologia molecular, neste projeto ela encontrou fórmula para escrever, pesquisar e disseminar conhecimentos acadêmicos e técnicos através de sua mais antiga paixão: o cordel.
Foi durante sua estadia de seis anos na França, durante mestrado e doutorado, que Sally se aventurou mais no mundo literário. Enquanto tremia no frio europeu, lembrava da quentura do Ceará e dos fins de tarde ouvindo declamações de Patativa do Assaré, seu mestre e inspiração.
Com saudades de casa, a região do Cariri, buscava vestígios no cotidiano que despertasse uma rima e dali fizesse nascer um folheto: Debates em torno de uma jurema, a saudade de Juazeiro do Norte, a saga do garimpeiro Sansão – que, adoentado e perdido na Guiana Francesa, foi parar na França para uma cirurgia – ou mesmo a resistência dos dentes incisivos inferiores, os últimos a cair. Os cordéis escritos durante este “exílio” estão reunidos no livro “Souvenir e cordéis”, a ser publicado.
Quando retornou ao Cariri em 2017, após quase 10 anos longe, encontrou uma Universidade que aposta no ensino, na pesquisa e na extensão em cultura. Não para menos, a UFCA foi a segunda Universidade no país a ter uma pró-reitoria específica de Cultura, instalada em 2013, e uma das poucas a “curricularizar” este campo.
Certeira, Sally viu a oportunidade para divulgar a literatura ao mesmo tempo em que promove saúde e conscientização. Sem arrodeio, explica a ideia: “o objetivo principal seria utilizar o cordel como uma ferramenta de educação e prevenção em saúde”. Driblando críticas de colegas academicistas, conquistou o coração de alunos que se uniram ao projeto em 2017. Atualmente, um bolsista e cinco voluntários integram a equipe.
À lá Paulo Freire, defende a adaptação do conteúdo ao meio comunitário para uma comunicação eficiente. “Não adianta chegar com termos técnicos tentando explicar para o paciente a complexidade da sua doença. O melhor é usar a mesma linguagem dele. Uma linguagem ‘amatutada’, simples e coloquial, para que ele se encontre naquele texto”, resume.
Na prática, a equipe estuda o assunto escolhido para aquele mês e, a partir de oficinas de texto, treinam rima e métrica, e constroem suas próprias narrativas. Desafiando-se nas sextilhas e décimas, modelam assuntos e, através da poesia, os transformam em histórias interessantes e cômicas, sem perder o caráter educativo.
No projeto desde 2017, o estudante Pedro Wallison Gomes, 19, já havia se aventurado com cordéis ainda na infância. Agora, reencontrou sua memória afetiva e se reconectou com as palavras e com esta arte tão nordestina. “Acho que hoje sou muito mais presente nesse meio do que era antes”, revela. “Normalmente quando as pessoas vão crescendo, vão deixando para trás o que mais gostavam na infância. Mas quando cheguei na faculdade, chocou de ter um projeto sobre isso e reafirmou tudo”.
A divulgação é o momento favorito do time: lendo em voz alta, declamando como o cordel exige, transformando, mesmo que seja por alguns minutos, a atmosfera pesada das unidades de saúde e ambulatórios em momentos de leveza e educação.
Pedro Wallison explica que a adesão do público através da declamação é maior. “Se eles estão ali (nas unidades de saúde) é porque estão precisando de um médico, já estão com um problema de saúde, estão apreensivos com um resultado”, diz. “Quando chegamos com o cordel, todo mundo já se interessa, escuta, ri com as coisas engraçadas e no final quer comentar”, admira-se.
E assim como o cordel tradicional – secular e histórico – trabalhou para aproximar a poesia do povo, aqui ele funciona em via de mão dupla: aproximando a informação da comunidade e o futuro médico da literatura.
Fonte: Brasil de Fato
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PRF registra queda de 50% no número de mortes durante feriado

A Operação Semana Santa 2019 registrou redução de 50% no número de mortes nas rodovias federais em comparação com o ano passado. Houve queda também no número de acidentes. 

O balanço foi divulgado hoje (22) pela Polícia Rodoviária Federal. A operação começou na quinta-feira (18) e foi encerrada à meia noite de ontem (21).

Nos quatro dias de operação, duas pessoas perderam a vida nas rodovias federais. Em 2018, foram quatro mortes. As duas mortes envolveram motociclistas na BR-101. Foram registrados 95 acidentes com 123 feridos. Na comparação com o ano passado, esses números representam redução de 25% no número de acidentes e aumento de 4% no de feridos. Em 2018, foram registrados 127 acidentes com 118 feridos.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a queda no número de acidentes e vítimas pode ser atribuída à estratégia de fiscalização nos pontos e horários mais críticos de acidentes, combinada com a maior conscientização dos motoristas.

Durante a Operação Semana Santa foram aplicados 2.615 autos de infração e 11.507 flagrantes de excesso de velocidade por meio de radares. Um total de 215 motoristas foram pegos dirigindo sob efeito de álcool. Os policias registraram 197 ultrapassagens em local proibido e 357 pessoas sem cinto de segurança.

Fonte: Agencia Brasil

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Seminário de liderança terá palestra com o jornalista Caco Barcellos em Petrolina

Seja qual for a área de atuação, gestão e liderança são peças chaves para quem busca sucesso. E essas qualidades serão temas da palestra do escritor e jornalista da Rede Globo, Caco Barcellos, que participará do Seminário ‘Excelência Profissional e Inteligência em Venda’, em Petrolina. 

O evento, que trará também Marcelo Ortega, um dos conferencistas mais aclamados do Brasil, ocorre no dia 22 de maio, mas as inscrições já estão abertas.

O mega seminário será realizado no auditório do SENAI, a partir das 18h, e é uma realização da unidade regional Sertão do São Francisco da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE). Para participar, interessados podem se inscrever no site fiepe.org.br ou pelo telefone (87) 3861.0554.

De acordo com o gestor regional do Sistema FIEPE, Flávio Guimarães, é preciso se apressar pois as vagas são limitadas. "Os convidados especiais, Caco Barcellos e Marcelo Ortega vão compartilhar com os participantes décadas de experiência profissional focada na alta performance e engajamento de equipes", adiantou Guimarães.

Caco Barcellos tem 40 anos de jornalismo, é autor de diversos livros-reportagens e diretor do programa Profissão Repórter. Ele vai falar sobre ‘Gestão e Liderança: Excelência Profissional’, tema que instiga o público a ser persistente, aprendendo com os erros, acertos, lutas e vitórias na carreira e vida pessoal.

Já Ortega pretende provocar uma discussão sobre ‘Negócios: Inteligência em Vendas’, na qual explicará a líderes como preparar, motivar, treinar e desafiar suas equipes para atingirem cada vez mais resultados extraordinários. Conferencista com 21 anos de atuação e mais de 500 mil pessoas por ele assistidas, o treinador escreveu ainda os best-sellers “Sucesso em Vendas” e “Inteligência em Vendas”, que serão fontes para o seminário.

Fonte: Class Comunicação e Marketing








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