Manipulação de usuários na internet é tema da redação do Enem 2018

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 é “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”, conforme informou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O texto deve ser dissertativo-argumentativo, com até 30 linhas, e ser desenvolvido a partir da situação-problema e de subsídios oferecidos pelos textos motivadores. O texto dissertativo-argumentativo precisa ser opinativo e organizado para a defesa de um ponto de vista.  A opinião do autor deve estar fundamentada com explicações e argumentos.
Os critérios de correção da redação, com cinco competências, estão detalhados na Cartilha de Participante - Redação no Enem 2018.
As provas começaram às 13h30 e os participantes terão 5 horas de 30 minutos para resolvê-las. Aqueles com direito a tempo adicional e que solicitaram o recurso durante a inscrição terão uma hora a mais. Deficientes auditivos e surdos que optaram fazer a Videoprova Traduzida em Libras terão duas horas a mais de prova.
Hoje (4) é o primeiro dia de prova do Enem. Mais de 5,5 milhões de estudantes farão provas de linguagem, ciências humanas e redação em mais de 1,7 mil municípios. O exame segue no dia 11 de novembro, quando serão aplicadas as provas de ciências da natureza e matemática.
A nota do exame poderá ser usada para concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
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Luiz Gonzaga, sanfona 13 dezembro

O Nordeste continuaria existindo caso Luiz Gonzaga não tivesse aterrissado por lá há cem anos. Teria a mesma paisagem, os mesmos problemas. Seria o mesmo complexo de gentes e regiões. Comportaria os mesmos cenários de pedras e areias, plantas e rios, mares e florestas, caatingas e sertões.

Mas faltaria muito para adornar-lhe a alma. Sem Gonzaga quase seríamos sonâmbulos. Ele, mais que ninguém, brindou-nos com uma moldura indelével, uma corrente sonora diferente, recheada de suspiros, ritmos coronários, estalidos metálicos. A isso resolveu chamar de BAIÃO.

Luiz Gonzaga plantou a sanfona entre nós, estampou a zabumba em nossos corpos, trancafiou-nos dentro de um triângulo e imortalizou-nos no registro de sua voz. Dentro do seu matulão convivemos, bichos e coisas, aves e paisagens. Pela manhã, do seu chapéu, saltaram galos anunciando o dia, sabiás acalentando as horas, acauãs premeditando as tristezas, assuns-pretos assobiando as dores, vens-vens prenunciando amores.

O seu peito abrigava o canto dolente e retorno dos vaqueiros mortos e a pabulagem dos boiadeiros vivos. As ladainhas e os benditos aninhavam-se por ali buscando eternidade. Viva Luiz Gonzaga do Nascimento!

Fonte: *Aderaldo Luciano professor doutor em Ciencia da Literatura
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Pesquisa da Embrapa descobre que o Juazeiro pode amenizar os impactos da seca

A seca tem afetado o estado de Pernambuco. Dos 185 municípios, 118 estão em situação de emergência. Em menos de seis meses, quatro reservatórios entraram em colapso no Sertão de Pernambuco. Um deles é o de Pau ferro, em Petrolina que ficou totalmente seco.

"Eu me sinto triste, porque está vazio e quando ele estava cheio era muito bom. Geralmente eu vinha para cá com meus animais, às vezes assim, para eles pastarem, porque meus animais são poucos, passavam os dias embaixo do juazeiro, olhando os pescadores, cheios de tarrafa. Era bom, era bom e era bonito e era alegre. Hoje tá triste porque tá nessa situação", descreveu o aposentado José Evilásio Ferreira.

A falta de chuva e de água nos açudes tem prejudicado a agricultura. "A seca aqui está muito avançada, não tem capacidade da gente plantar, a gente fez planta esse ano, mas a chuva foi pouca, não veio chuva para cá esse ano, então quem plantou perdeu tudo aqui nessa região", explicou o agricultor Reginaldo José de Amorim.

Um estudo do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) indica que a seca que atinge o Nordeste há sete anos é a mais intensa desde 1850, quando o monitoramento começou a ser feito. São mais de 100 mil municípios atingidos e mais de 20 milhões de pessoas afetadas. O estudo ainda estima mudanças climáticas na região até o final do século. Num cenário em que o acordo para diminuir as temperaturas não seja cumprido e o aquecimento global aumente em até 4 graus, a tendência é de que o Nordeste se transforme em um deserto.

Para amenizar estes efeitos, pesquisadores da Embrapa Semiárido descobriram que a árvore típica da caatinga, o juazeiro, pode ser uma aliada na diminuição dos impactos causados pela seca e para evitar a desertificação. Os estudos realizados pela Embrapa revelaram que o juazeiro tem papel fundamental na recuperação de áreas degradadas, em um trabalho com auxílio de abelhas.

"O juazeiro é uma espécie importante fornecendo néctar e pólen para as abelhas, numa época em que a caatinga tem pouca oferta. Com essa interação vai haver a frutificação, esses frutos vão servir de alimento para os passaros que, consequentemente vão dispersar as sementes, originando assim novas plantas de juazeiro, que vão então sombrear novamente e repovoar essa região. Por ser uma espécie que se mantém enfolhada ao longo do ano, ele ameniza essa situação criando um ambiente propício para germinação, inclusive, de sementes de outras espécies nativas da região", declara a Bióloga e Doutora em Caracterização de Ecossistemas da Embrapa, Lúcia Kill.

Após os resultados, mudas foram distribuídas para projetos de recuperação e recomposição da caatinga. O objetivo é fazer com que o juazeiro seja usado da melhor forma possível. "As informações geradas já estão disponíveis na forma de calendários para as abelhas, orientando a época de floração e a oferta de néctar e pólen, bem como na forma de cartilhas, orientando no plantio dessas árvores, quer seja para recuperação de áreas degradadas, quer seja no uso do paisagismo urbano. Com isso a gente espera que reabrir o papel ecológico do juazeiro seja reconhecido e que a espécie seja preservada, concluiu Lúcia.

*Fonte: Paulo Ricardo Sobral, TV Grande Rio
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Luiz Gonzaga é tema de Encontro Nacional da Cultura em Caruaru

O Encontro Nacional dos Gonzagueanos é realizado anualmente em Caruaru, Pernambuco. O evento ocorrerá no dia 10 de novembro de 2018.  Desde 2012, o encontro considerado a "Academia de Letras Gonzagueanas", sempre acontece na segunda semana de novembro. Este ano o evento será realizado no Clube dos Bancários, na Cohab 2, a partir das 14hs. O encontro é coordenado pelo pesquisador Luiz Ferreira. O evento é  promovido pelo Fã Clube de Gonzagão do Nordeste e apoio do Lions Vila Kennedy.

O Poeta Luiz Ferreira, diretor do Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, avalia que o evento representa um tributo de reconhecimento e por isto além do encontro foi criado o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru, com o objetivo de agradecer e valorizar personalidades que fizeram e continuam prestando serviços pela história da vida e da arte do eterno Rei do Baião Luiz Gonzaga.

Este ano, por exemplo, um destaque especial é o Centenário do escritor Caruaruense Nelson Barbalho, comemorado no dia 2 de junho deste ano. Luiz revela que Nelson Barbalho compôs em Parceria com Onildo Almeida, no ano de 1957, ano do centenário de Caruaru, a música Capital do Agreste, sendo a primeira de suas músicas gravada pelo Rei do Baião.

Luiz Gonzaga, o Rei do Baião gravou mais 7 musicas de Nelson Barbalho, sendo a ultima a música A Morte do Vaqueiro, música simbolo da Missa do Vaqueiro em Serrita Pernambuco. 

Confira o nome dos homenageados 2018 com o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru:
1 Adriano Campos: empresário de Recife. É um apreciador da sanfona e da cultura nordestina. É um gonzagueano assíduo, reconhecido como Presidente da Colônia Gonzagueana no Recife  e aqui neste encontro dos Gonzagueanos é um grande incentivador e colaborador deste evento.

2 Ivaldo Batista: É de Carpina, Pernambuco. Professor aposentado, um cordelista que já escreveu mais de 300 cordéis, inspirado na cultura nordestina e principalmente sobre Luiz Gonzaga. Já escreveu também 6 livros, todos também inspirados em histórias voltadas para a cultura brasileira, a partir do Nordeste.

3 Marquinhos: Uma criança de Natal R.N que no ano passado, com 3 anos de idade e já Sanfoneiro, foi um dos astros que brilhou nas comemorações dos 70 anos da musica Asa Branca, se apresentando tocando e cantando para um especial produzido e apresentado pela rede globo nordeste, na serie São João do nordeste. Marquinhos é neto do Senhor Marcos Lopes, um empresário que também toca sanfona. É o proprietário da casa de show Forró da Lua em São José do Mipibu, área metropolitana de Natal/RN. 

4 Thereza Oldam: e Exu – PE, a escritora que escreveu e lançou este ano um livro contando toda a Historia da igreja de São João Batista do Araripe, desde suas origens à sua fundação. Thereza Oldam a pedido do próprio Luiz Gonzaga, escreveu o texto da contra capa do L.P. São João do Araripe, gravado em 1968 como uma homenagem ao seu centenário naquele ano. Neste ano de 2018, a mesma lançou um livro nas comemorações do sesquicentenário, sendo lá mesmo, no berço do Rei do Baião em plena noite de São João, 23 de junho e exatamente dentro da própria igreja e como já falou o rei do baião que o São João Batista do Araripe foi um santo que muito lhe inspirou.

5 Tiburcio Bezerra:Um escritor de São Luiz do Maranhão, que escreveu um livro sobre Gonzagão, inspirado de quando na visita do Papa ao Brasil em 1980, Luiz Gonzaga ao cantar para o Papa recebeu dele como um agradecimento, quando assim o mesmo falou “Obrigado cantador!”. Tibúrcio se orgulha também quando conta em ter nascido exatamente no dia em que Luiz Gonzaga gravou a primeira música, cantando Dança Mariquinha, em 11 de abril de 1945.

6 Valéria Barbalho: Médica e escritora, filha do escritor caruaruense Nelson Barbalho de saudosa memória, o que neste ano 2018 em 02 de junho foi comemorado o seu centenário e merecidamente prestamos nossa homenagem. Nelson barbalho, além dos seus méritos como escritor, foi também compositor e de quem Luiz Gonzaga gravou 08 músicas, sendo a música ‘Capital do Agreste’, em parceria com o também caruaruense Onildo Almeida, gravada no ano de 1957, uma homenagem ao centenário de Caruaru naquele ano. 

Enquanto a última foi a música ‘A Morte do Vaqueiro’, em parceria com o próprio  Luiz Gonzaga em 1963, e música esta que deu origem à Missa do Vaqueiro, em Serrita-PE.

7 VERÔNICA SANFONEIRA: Sanfoneira e cantora, gaúcha de nascimento, mas há muitos anos optou pelo nordeste, onde assim reside no Recife. Com uma banda composta só de mulher, já gravou vários CDs e suas músicas são do estilo Pé de Serra, sendo tanto de sua autoria como de outros compositores e principalmente musicas do rei do baião.
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Juazeiro do Norte, Ceará realiza a Romaria da Esperança, no Dia de Finados

O túmulo de padre Cícero, considerado santo popular do Nordeste, recebeu cerca mais de cem mil visitantes apenas nesta sexta-feira (2), último dia da Romaria de Finados em Juazeiro do Norte, Ceará uma das maiores manifestações católicas do Brasil.

A romaria atrai cerca de meio milhão de pessoas, principalmente do Nordeste brasileiro, e outras 100 mil pessoas da cidade participam das atividades. "A notícia da reconciliação de padre Cícero com a Igreja animou mais ainda os romeiros, mesmo com a crise econômica, o que vemos são mais pessoas participando da romaria", avalia o padre Cícero José.

O padre afirma que Juazeiro do Norte registra um novo "fenômeno" na edição 2018 da romaria. "Além dos romeiros, o fenômeno dos visitantes tem crescido bastante, de todo o local do Brasil. O romeiro vem pela fé, o visitante acompanha e registra a nossa romaria", explica Cícero. 

O "grande momento", segundo o padre Cícero José, é a visitação ao túmulo de padre Cícero Romão Batista, na Capela do Socorro, no Centro de Juazeiro do Norte. Padre José, além da popularidade de padre Cícero, a romaria de finados da cidade atrai centenas de milhares de pessoas porque a cidade conseguiu demonstrar que a morte "não é o fim" para os cristãos.

"Essa romaria é conhecida também como Romaria da Esperança, pois acreditamos que a morte não é a última palavra. Os romeiros que visitam o túmulo de padre Cícero vão renovar a esperança na fé cristã de que a vida não acaba na Terra."
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Filme Légua Tirana, a valorização do Patrimônio Artístico e Cultural de Exu, Terra de Luiz Gonzaga

As comunidades de Pamonhas, Barro, Tabocas, Brejo de Santo Inácio, Serrinha, Araripe, Gritadeira, Caiçara e Gameleira, todos localizados em Exu, Pernambuco, através de uma parceria com a produção e direção do Filme Légua Tirana, já vislumbram um novo cenário no local.

A iniciativa de preservar e cuidar da manutenção do patrimônio, valorizar o espaço artístico e cultural é da equipe do filme Légua Tirana.

Os moradores das comunidades revelam a garantia e a permanência da identidade cultural, além de incentivar outras ações que atuarão na manutenção da memória coletiva.

O cineasta Marcos Carvalho agradece o empenho, a parceria de todos os moradores e proprietários dos imóveis parceiros do projeto. "Isto é a realidade vivida aqui neste momento. Muito Trabalho, comprometimento com a valorização da Cultura gonzagueana e da classe dos artistas", diz Marcos.

A história de Luiz Gonzaga, dessa vez terá nas telas dos cinemas a história focada na infância, trata-se do novo filme: ‘Legua Tirana’. 

O Projeto Légua Tirana foi aprovado no VIII edital de Fomento ao audiovisual do Estado de Pernambuco- Funcultura. 

Légua Tirana contará com nomes, dos mestres do cinema, Tairone Feitosa, Sergio Silveira, Diogo Fontes, Antonio Luiz Mendes Soares, Rubens Shinki. No elenco já confirmados os nomes de Claudia Ohana, Matheus Nachtergaele, Chico Diaz, Jackson Antunes, Bruno Goya, Kayro Oliveira, Reinaldo Oliveira, Joquinha Gonzaga, Eliana Figueredo, Erivaldo Oliveira, Tonico Pereira, Luiz Carlos Vasconcelos, entre outros grandes nomes.

O idealizador do projeto é Marcos Carvalho, considerado na atualidade um dos mais talentosos cineastas brasileiros. Marcos é também o idealizador do Projeto Cinema no Interior e um dos diretores e produtores do longa-metragem “Na quadrada das águas perdidas”, realização da Mont Serrat Filmes e vencedor de mais de 16 prêmios, dentre eles, melhor filme, fotografia e trilha sonora no IV Festival de Cinema de Triunfo.

Foi em Exu e adjacências que Luiz Gonzaga, ainda criança ao lado do pai, Januário, afamado tocador de 8 baixos e acompanhado da mãe Santana que o menino "Lua aprendeu a ouvir a natureza sertaneja que veio a alicerçar o olhar universal da cultura brasileira, a partir de Exu."

Légua Tirana é um mergulho no universo de cores, ritmos e sonoridades de onde Luiz Gonzaga surgiu para revolucionar a música brasileira. seguindo o fluxo de consciência do artista em seu momento final, o filme acompanha o menino Luiz Gonzaga em seu aprendizado de vida. 

Nesta jornada em busca do seu dom e do seu destino, ele aprende a ouvir o mundo escutando músicos, rezadeiras, romeiros, cegos de feira, retirantes e finalmente com a própria natureza. De cada um desses mestres, recolhe o essencial para construir a matriz sonora da sua revolução musical.
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Lira Nordestina participará do 11º Salão de Artesanato em São Paulo

Os trabalhos de xilogravura produzidos pelos artistas da Lira Nordestina, equipamento cultural vinculado a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da Universidade Regional do Cariri (URCA) estarão no 11º Salão de Artesanato, em São Paulo, no período de 7 a 11 de novembro.

O 11º Salão de Artesanato é considerado um dos maiores eventos de artesanato brasileiro. No encontro estão previstos cerca de 60 mil visitantes e mais de 1000 artesãos que estarão expondo e comercializando a diversidade da produção artesanal brasileira.

O xilógrafo José Lourenço representará a Lira Nordestina durante o evento.
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