CECEU, ANTONIO BARROS E MAYRA, O BOM GOSTO PELA MÚSICA BRASILEIRA

Ontem ao olhar essa fotografia veio-me uma saudade e uma emoção desmedida. Lembrei-me de toda minha infância e adolescência, quando ainda respirávamos um pouco de inocência diante da vida. Minha geração e todos do meu ciclo vivemos norteados musicalmente pelos lançamentos das músicas de Antonio Barros e Cecéu. A primeira vez que ouvi É Lá, É Cá, É No Balanço Do Mar fiquei balançado. 

Os dois plantaram em mim o gosto pela música, apontaram-me o caminho da constância, a busca pela disciplina, o caminhar para a frente. Nesses tempos novos de tão pouca criatividade e de tão extensas caricaturas, o casal 1000 permanece intacto em sua excelência. Plantaram no Brasil os doces bordões: lembrem-se de Ney Matogrosso cantando Homem Com H. E foi assim a cada ano, a cada São João, a cada "assustado". 
Devemos muito aos dois e como agradeço ter vivido sob seu som, sob sua genialidade. Na fotografia estão abraçados e abraçando a seguidora, filha e ótima cantora Mayra Barros que gentilmente cedeu-me a oportunidade de escrever minha pequena homenagem. Serei eternamente grato.

Fonte: Professor doutor em Literatura Aderaldo Luciano
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TÁCYO CARVALHO, RÁDIO E COMPROMISSO COM O FORRÓ GONZAGUEANO

A inspiração artística é mais do que o exercício do pensamento, é conhecer, criar, exercitar, e expressar o fazer Artístico. A inspiração vai se aperfeiçoando, e se configurando de forma impressionante na prática”. ”Onde passa o boi passa a boiada, o cheiro da minha amada, passa a felicidade…”. Palavras de Tácyo Carvalho que foi para o Rio de Janeiro para se firmar como artista.

Tácyo foi orientado por Chiquinha Gonzaga, Zé Gonzaga e Severino Januário, irmãos do Luiz Gonzaga, entre outros sanfoneiros. Ele formou um grupo da nova geração dos Gonzagas e amigos, despontando em shows de forró, como um novo talento da classe forrozeira. Gravou seu primeiro disco “DO JEITO QUE O REI MANDOU”, um compacto duplo. Tornou-se também radialista apresentando o “FORRÓ DA CAPITAL”, na RÁDIO CAPITAL DO RIO DE JANEIRO, divulgando diversos talentos como Luiz Gonzaga, com seu disco “Aí Têm”, como o seu próprio trabalho artístico, época em que as maiores divulgações em nosso Brasil, eram as músicas estrangeiras de grandes gravadoras multinacionais.

Tácyo despontou com o seu primeiro LP, gravado pela BRASIDISC, intitulado de “VENTOS DO NORTE”, uma produção moderna e coerente com poesia Nordestina, música do cantor e compositor Djavan. Outra composição foi, sobre o “NORDESTE, DESOLAÇÃO E DOR”, homenagem a um escritor que enlouqueceu envolvido com os problemas da sua Terra. Em outra faceta de sua trajetória com o Forró, foi a parceria: Luiz Gonzaga, João Silva, Pedro Cruz, Joquinha Gonzaga, Chiquinha Gonzaga. Essas parcerias,  deram inicio aos diversos  trabalhos do  cantor e compositor  pernambucano, gravando assim   diversas composições  em Vinil e CD.

Um interprete vigoroso da Música Regional, com a dicção segura e agradável, ainda jovem, surpreendeu a todos com a sua autenticidade nordestina, deslanchando com diversas apresentações nas casas noturnas, no Rio de Janeiro e São Paulo, abrilhantando com a sua voz e autenticidade. Nessa trajetória artística, retornou para a sua Terra Natal, apontando nas paradas de sucesso das rádios locais e cidades próximas com a música “Patichuli”, que também foi regravada por outros artistas. Tácyo comenta: “Mesmo o forró sofrendo uma evolução pela eletrônica, defendo a música de raiz. Ritmo vai, ritmo vem, o meu compromisso sempre será com a cultura nordestina”.

Tácyo é integrante da classe Forrozeira, e responsável em valorizar a música de raiz da nossa cultura brasileira. O artista ressalta a importância de preservar a memória do povo sertanejo, que fazem como marco o “Forró, a sua vida“. É preciso se estender o movimento dos Forrozeiros autênticos, aqueles que falam a “Língua e Ritmo da Pisada Matuta”. A sua escola foi no sítio dos Gonzagas, na Baixada Fluminense, aos domingos nos reuníamos informalmente para uma farra em família, amigos e admiradores da música nordestina, e “DOIS PRÁ LÁ, DOIS PRÁ”, como dizia o nosso “Rei do Baião” Luiz Gonzaga.

Tácyo Carvalho traz na discografia músicas com grandes nomes de compositores como: Luiz Gonzaga, Chiquinha Gonzaga, João Silva, Jorge Bodhar, Zé Mocó, Zé Marcolino, Joquinha Gonzaga, entre outros. O CD – “Tácyo Carvalho e Amigos”, uma coletânea com a participação especial de diversos destaques da música nordestina: “Toca Severino” (Chiquinha Gonzaga e Severino Januário), “Patichuli” (Tácyo Carvalho, canta Flavio Leandro), “Fama de Valente” (Tácyo Carvalho e Chiquinha Gonzaga, canta Chiquinha), “Chegou São João” (Tácyo Carvalho e Joquinha Gonzaga, canta Joquinha), “Moça” (Tácyo Carvalho e Oclécio Carvalho), entre outros nomes  como: Targino  Gondim, Flávio José, Limão do Forró e  Edson Lima. CD conta com Luiz Gonzaga, falando sobre o dom artístico de Tácyo que a partir 13 anos de idade conviveu com a família de Chiquinha Gonzaga, sua mãe de criação, a irmã de Gonzagão, aprimorando ainda mais o seu dom artístico. Palavra do Rei do Baião: “Prossiga meu querido, você tem uma voz interessante, tem um jeito especial de falar, esse é Tácyo Carvalho, O GAROTÃO DE OURICURI”.

Fonte: Ritmo e Melodia
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MAVIEL MELO LANÇA ÁRIES DA CANÇÃo DIA 10 NO TEATRO DONA AMÉLIA

Poucos álbuns brasileiros conseguiram extrair tanta essência de uma cultura e a inquietude de um poeta e cantor nordestino como ‘Áries da Canção’, novo trabalho de Maviael Melo, que será lançado em Petrolina (PE), no próximo dia 10 de maio. O show de lançamento ocorrerá às 20h no Teatro Dona Amélia, no Sesc, e contará com as participações especiais de Maciel Melo, João Omar, Flávio Leandro, João Sereno, Antônio Marinho e Pok Ribeiro.

O título mais recente de Maviael Melo é composto por um CD, DVD, LP e um livro de poesias autorais. Na busca pelo novo, a obra possibilita viajar através das canções e causos de histórias poéticas. “Queríamos oferecer um álbum diferente, que marcasse as pessoas. Foi um trabalho rigoroso, mas creio que elas vão gostar do repertório”, comentou o cordelista.

Conhecido também pelo estilo satírico, Maviael diz que o show incentivará a interação do artista com o público. “Quem for tem que se divertir, se envolver com as músicas, os contos, dá muitas gargalhadas e se emocionar”.

Embora tenha nascido em Iguaraci, no sertão do Pajeú, foi entre Juazeiro (BA) e Petrolina que Maviael Melo passou a sua juventude. É de sua autoria o Cordel das Águas, publicação que teve mais de cem mil cópias distribuídas nas escolas públicas da Bahia, Pernambuco, Minas Gerais e no Pará, em 2009.

Dois anos depois, realizou o I Encontro de Educação, Cultura e Cordel em Juazeiro (BA), quando lançou a primeira coletânea de cordéis produzida por professores da região, projeto que foi laureado com o Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel Patativa do Assaré, do Ministério da Cultura. O lançamento de seu primeiro CD ‘Entre a ponte dos sonhos’ ocorreu em Petrolina (2014), ocasião em que reuniu artistas como Carla Visi, João Sereno, Mario Ulloa, Marcone Melo e Paulo Ferreira.

Atualmente, além dos eventos musicais que participa, o cantor ensina poesia e cordel para crianças e professores. “É uma forma de incentivar a arte enquanto importante ferramenta de ensino”, explica.

Fonte> class comunicação 
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MST: FEIRA NACIONAL DA REFORMA AGRÁRIA PROMOVE CAFÉ CULTURAL E DISCUTE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Delegações de todo o país carregando o fruto das lutas dos trabalhadores rurais de 23 estados e do Distrito Federal ocupam até domingo (6/) o Parque da Água Branca. A 3ª Feira Nacional da Reforma Agrária é uma iniciativa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para dialogar com a sociedade sobre a necessidade de outro modelo de aliementação, a partir da produção camponesa com alimentos saudáveis.

“O que vem pra Feira é parte daquilo que eu alimento também a minha família”, indica Antônia Ivoneide, a Neném, como é conhecida a agricultora, integrante da Direção Nacional do MST. “Vamos nos alimentar (e bem) aqui na Feira, como eu, como parte da comunidade que eu vivo, numa relação direta de respeito”, completa. A Feira Nacional da Reforma Agrária funciona diariamente das 8h às 20h.
Além da comercialização de alimentos in natura e agroindustrializados, há uma vasta programação de seminários e shows com artistas amigos do MST. Ilê Aiyê, Otto, Martinho da Vila, Siba, Tião Carvalho, Ana Cañas, a Escola de Samba Paraíso do Tuiuti e dezenas de grupos culturais animam o evento que tem entrada gratuita.

“A Culinária da Terra traz para São Paulo o gosto da cozinha do campo, das camponesas e dos camponeses fazendo a alimentação”, salienta Neném. E convida: “você que vive nessa cidade grande, venha ter um momento do campo aqui na Feira. Venha provar os sabores das mais de vinte cozinhas da Culinária da Terra, tocar, sentir o cheiro, perguntar como é cozido, preparado. É o momento de conhecer e ter contato com essa dimensão da cultura do alimento e do viver no campo”.

Um Café Literário está montado no centro da arena do parque, com a presença da Editora Expressão Popular e do Armazém do Campo. Ainda, há troca de sementes, exposição de artesanatos, programação infantil e uma grande conferência no sábado (5/05) sobre “Alimentação saudável e o combate permanente aos agrotóxicos”.
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CLISERTÃO: JORNALISTA NEY VITAL FARÁ PALESTRA LUIZ GONZAGA, O HOMEM DA TERRA NA QUARTA-FEIRA (09)

Começa nesta segunda-feira (7), em Petrolina (PE), o 4º Congresso Internacional do Livro, Leitura e Literatura no Sertão (Clisertão). Neste ano, o evento que engloba conferências, mesas redondas, feiras de livro, passeios de ecoleituras, contações de histórias, peças teatrais e performances artísticas, traz para a cidade pesquisadores e escritores nacionais e estrangeiros.

A 4ª edição do congresso literário vai até sexta-feira (11) e será realizada no campus da Universidade de Pernambuco (UPE), escolas públicas, praças, barquinhas e pontos turísticos como o Balneário de Pedrinhas, Serrote do Urubu, Ilha do Rodeadouro e o Sítio Arqueológico Açude das Pedras, no distrito de Rajada.

Dentre as atrações deste ano estão o escritor e linguista, Marcos Bagno (UnB); o crítico literário Flavio Kothe (UnB); a linguista Fátima Aparecida (USP); o jornalista Eric Nepomuceno; e os convidados internacionais Pablo Montoya (Colômbia, vencedor do Prêmio Casa de Las Americas); Alejandro Reyes (México); Abdulbaset Jarour (Síria) e Keto Kabongo (República do Congo).

O jornalista Ney Vital fará uma palestra tema Luiz Gonzaga, o homem da terra, literatura, linguagem e música, na Escola Estadual João Ferreira, na quarta-feira (09), às 9hs.

De acordo com o coordenador do evento, Genivaldo Nascimento, o 4º Clisertão vem com a proposta de discutir a leitura, democratização do acesso aos livros e a produção literária no sertão nordestino. 

A programação completa dos cinco dias de Clisertão pode ser encontrada no site da UPE: www.upe.br/petrolina. Dúvidas ou mais informações através do email:cursoclisertao4@yahoo.com.

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CD FORRÓ FESTA E SÃO JOÃO TERÁ LANÇAMENTO ESPECIAL NO TROFÉU GONZAGÃO

No próximo dia 3, quinta-feira, Campina Grande respira forró. Por isso, o Troféu Gonzagão foi o evento escolhido para lançar o CD Forró, Festa e São João. O álbum conta com o principais forrozeiros do país. A 10ª edição do troféu, premiação da música nordestina será realizada no Teatro do Centro de Convenções Raymundo Asfora, no Garden Hotel e Resort de Campina Grande.

Este ano, o Troféu Gonzagão prestará uma  homenagem a cantora paraibana  Elba Ramalho, uma das mais importantes referências da música brasileira. A ideia de Flávio José e com produção musical e direção de Targino Gondim, O CD, trará 29 nomes ícones do forró que gravaram 15 canções, incluindo a homenageada.

Concebido, integralmente, por arrasta-pés joaninos, o trabalho tem singulares interpretações de Quinteto Sanfônico, Adelmário Coelho, Alcymar Monteiro, Anastácia, Antonio Barros, Assisão, Cecéu, Chambinho, Elba Ramalho, Flávio José, Flávio Leandro, Fulô de Mandacaru, Genaro, Genival Lacerda, Geraldinho Lins, João Lacerda, Joquinha Gonzaga, Jorge de Altinho, Leonardo de Luna, Maciel Melo, Mayra Barros, Nádia Maia, Nando Cordel, Petrúcio Amorim, Quinteto Sanfônico do Brasil, Raimundinho do Acordeon, Santanna "O Cantador", Targino Gondim, Trio Nordestino e Waldonys.

O projeto que tem o Quinteto Sanfônico do Brasil, formado por Targino Gondim, Gel Barbosa,  Marquinhos Café, Sebastian Silva e Rennan Mendes como banda base para todas as vozes, mostra a magia das festas de São João, interpretado por artistas em plena atuação, que em paralelo a projetos individuais, cederam seu tempo para a coletividade, em prol de apresentar a essência do ritmo.

Brincadeira Na Fogueira, de Antônio Barros, abre o disco com a voz de todos os participantes. Clássicos do mesmo compositor como Naquele São João, cantada por Flávio José e Targino Gondim, É Madrugada, na voz de Jorge De Altinho e Nádia Maia, Pra Que Fogueira interpretada por Antonio Barros, Cecéu e Adelmário Coelho, Não Vou Chorar por Nando Cordel e Santanna e Rompeu Aurora na voz de Assisão e Maíra Barros.

De Jorge de Altinho tem  as canções Deixa Clarear, uma parceria dele com Joãozinho Soares que terá a voz de Waldonys e Elba Ramalho e Bom Demais que será interpretado por Petrúcio Amorim e Leonardo De Luna. De Alcymar Monteiro tem Arraiá Da Capitá cantada por Genival Lacerda e João Lacerda. Flávio Leandro e Joquinha Gonzaga são compositores e cantores de São João Do Araripe. Composta por Assisão tem Esquenta Moreninha na voz de Chambinho e Fulô De Mandacaru.

O Quinteto Sanfônico Do Brasil interpreta a canção Um Verdadeiro Amor do idealizador do projeto, Flávio José. O projeto também apresenta novas canções como Nas Noites De São João, na voz de Trio Nordestino e Geraldinho Lins e Sou São João interpretada por Anastácia e Raimundinho do Acordeon, ambas de Targino Gondim e Carlinhos Brown, sendo que a última ainda contou com a colaboração de Antônio Barros e  Cecéu.  Alcymar Monteiro e Maciel Melo cantam a inédita Balão Proibido, de Alcymar.

Troféu Gonzagão - Considerada como a noite máxima do forró, o evento reúne, anualmente, mais de 800 convidados e mais de 100 artistas nacionais, no mesmo ambiente. Idealizado pelos dentistas Ajalmar Maia e Rilávia Cardoso, a primeira edição do evento nasceu com a proposta de reverberar a história construída musicalmente por muitas mãos e vozes, através de importantes referências musicais que se destacam no Nordeste, no Brasil e em muitos outros países. 

Além da promoção da cultura, a realização do Troféu Gonzagão propicia a divulgação e exposição de grandes marcas gerando negócios entre os próprios empresários, artistas e público em geral, além de possibilitar networking e, o mais importante, a prospecção de novos negócios através de contratação de shows entre empresários musicais, donos de casa de shows e artistas.


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CRATO: PEDRO LUCAS O MENINO QUE CRIOU O MUSEU LUIZ GONZAGA

O programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, transmitido pela Rádio Emissora Rural, www.am730.com.br, todos os domingos, às 7horas da manhã, destacou a determinação do menino Pedro Lucas.

Em 2013, Pedro Lucas Feitosa, então com 8 anos, voltou encantado de uma visita que fizera ao Museu do Gonzagão, em Exu, Pernambuco. Ao voltar para a sua casa, no Crato (Cariri cearense), Pedro Lucas já sabia como dar vazão à admiração que nutre por Luiz Gonzaga: ele criaria um museu dedicado ao Rei do Baião, na casa em que sua falecida bisavó morava, vizinha à dele.

A história virou realidade no distrito de Dom Quintino, a 26 km do centro do Crato,  Ceará, onde Pedro Lucas, montou o museu para contar a história de Luiz Gonzaga. O garoto teve inspiração de outros lugares artísticos. "Eu vi muita gente que queria conhecer a história dele, e como a aqui não tinha nenhum ponto turístico, eu criei o museu".

Segundo o avô, Antônio Feitosa, aos 5 anos o menino começou a ouvir as músicas de Gonzaga e se inspirou. A maior parte dos artigos do museu veio de doações de terceiros. "Eu postava na internet, o pessoal foi vendo e doando", diz o idealizador do museu.

O jornalista Ronuery Rodrigues, um amigo da família, se comoveu com a dedicação de Pedro Lucas e resolveu ajudar com a divulgação do museu. "É um projeto audacioso, e que até hoje ajuda a comunidade, então a gente resolveu abraçar a ideia e trazer a imprensa para divulgar".

Atualmente, o espaço na rua Rua Alto da Antena, no distrito de Dom Quintino, reúne objetos que recriam a época em que Gonzagão viveu. Pedro Lucas guia as visitas no local, contando a história de cada objeto do museu, função que divide com o primo, Caio Éverton, de 10 anos. Além de vinis do artista, o museu exibe sanfonas, ferramentas de trabalho e utensílios, partes do universo cantado por Luiz Gonzaga.

A paixão pela música de Luiz Gonzaga vem de quando ele tinha cinco anos. Em uma festa de São João na escola, Pedro Lucas conta ter ouvido “Numa Sala de Reboco”, letra de Zé Marcolino e ter gostado tanto da música que passou a cantá-la frequentemente. Uma tia dele viu o gosto pela música e presenteou-o com um CD de Luiz Gonzaga.

Pedro Lucas afirma que a iniciativa não parará na infância. Ele que ser um museólogo quando crescer. Conciliará a profissão com a sanfona.



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