Gestor imobilário diz que segundo semestre é bom para comprar casas e loteamentos

A crise econômica prejudicou diversos segmentos nos últimos anos, entre eles o mercado imobiliário. Porém, a expectativa dos consumidores, dos gestores e também das imobiliárias é de números ainda melhores para este segundo semestre de 2017.

"O ano é considerado bom e até ótimo para fazer negócios em função da redução da taxa de juros e da estabilização dos preços", avalia o gestor imobiliário Aldizio Barbosa, profissional que possui mais de 20 anos atuando no setor.

Aldizio aponta as medidas do governo para fomentar o mercado, como a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a redução da taxa de juros visando ajudar na aquisição da casa própria são benéficas. De acordo com Aldizio a linha de crédito criada para pessoas que comprovem carteira do trabalho e ganho de até um salário mínimo e meio recebeu aprovação dos clientes. "Também trabalhadores com mais de 3 anos de carteira e dependentes podem ter subsidio de até R$ 31.661,00 e juros de 4.5% ano", diz o gestor

Ainda segundo ele  a ideia de baixar os juros é interessante, pois dá uma condição melhor para adquirir imóveis em longo prazo. Como o financiamento depende do pagamento de várias prestações, às vezes em 360 meses, isso dá resultado prático em longo prazo.

Aldizio lembra que a demanda por moradia em Petrolina é constante, independentemente da situação econômica do país. “Independentemente de crises ou de facilidades de crédito, a demanda continua. Então, as pessoas têm de se organizar para encontrar a sua moradia”, finalizou Aldizio Barbosa.

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Rádio: "Nas Asas da Asa Branca Ney Vital sacode o forró, cantoria de viola, xote e baião com bom jornalismo

O rádio continua sendo o principal veículo de comunicação do Brasil. Aliado a rede de computadores está cada vez mais forte e potente. Na rádio Emissora Rural-A voz do São Francisco, www.730am.com.br o jornalista Ney Vital vai apresentar o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, às 7hs, todo domingo, a partir do dia 30 de julho.

O programa segue uma trilogia amparada na cultura, cidadania e informação. "É a forma, o roteiro concreto para contar a história da música brasileira a partir da voz e sanfona de Luiz Gonzaga", explica Ney Vital.

O programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga é um projeto que teve início em 1990, numa rádio localizada em Araruna, Paraíba. "Em agosto de 1989 perdemos o Rei do Baião e então, o amigo, hoje professor radicado no Rio de janeiro, o doutor em Ciência da literatura, Aderaldo Luciano fez o convite para participar de um programa de rádio. E até hoje continuo neste bom combate".

No programa o sucesso pré-fabricado não toca e o modismo de mau gosto passa longe."Existe uma desordem , inversão de valores no jornalismo e na qualidade das músicas apresentadas no rádio e por isto a necessidade de um programa voltado para um dialágo com a cultura", avalia o jornalista.

Ney Vital usa a credibilidade e experiência em mais de 20 anos atuando no rádio e televisão. "O programa incentiva o ouvinte a buscar qualidade de vida. É um diálogo danado de arretado. As novas ferramentas da tecnologia da comunicação permitem ficarmos cada vez mais próximo dos ouvintes", finalizou Ney Vital.
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Programa Viola, minha Viola, a valorização da música caipira reestreia na TV Cultura

O tom saudosista é imposto nos primeiros segundos, tão logo a violeira Adriana Farias surge à tela embalando a clássica valsinha caipira Lampião de Gás, composição de Zica Bergami (1914-2011) imortalizada na voz de Inezita Barroso (1925-2015). A música marcou a estreia do Viola, Minha Viola, todo domingo às 9h, na TV Cultura, uma reedição do programa de auditório mais longevo da emissora, interrompido há dois anos em decorrência da morte de Inezita.

Serão 38 episódios, e cada um reverencia a carreira de um artista consagrado do gênero, e exibe momentos marcantes de suas participações no Viola original. Inezita Barroso, por motivos óbvios, encabeça a lista. “Em termos de personalidade, ela é irretocável. Ela sempre será um espelho, um molde”, diz Adriana Farias, escolhida pela Cultura para comandar o programa.

Inezita esteve no programa pela primeira vez em 1980, quando era comandado por Moraes Sarmento e Nonô Basílio. Cantou A Moda da Mula Preta, contou sua história, e agradou ao público. De convidada, virou apresentadora. E nele permaneceu por mais de 1.500 edições.

Adriana diz se inspirar na própria Inezita para sua estreia como apresentadora. “A única coisa que eu tenho certeza de que quero manter é a oportunidade que ela dava para as pessoas da nossa cultura. Essa coisa da tradição, de ter pessoas que vestem a roupa da música caipira, para manter a chama viva. O público ficou órfão desde o fim do Viola, não existiu um programa na TV com essa temática.”

A escolha de Adriana para o comando do programa não exigiu muita pesquisa por parte da TV Cultura. Assídua frequentadora do Viola, Minha Viola, ela participou de diversas edições em que Inezita enaltecia o trabalho das poucas mulheres violeiras em atividade. “Eu tenho ela como uma figura mágica. Ela chegava perto de mim e eu não conseguia falar, gaguejava. Minha admiração era por toda a sua história e pela mulher que ela era”, afirma.

Adriana tem 41 anos de idade, mas mais de 30 dedicados à música. Autodidata, aprendeu sozinha a tocar violão e seu primeiro sopro em um berrante, segundo ela, paralisou os bezerros que corriam em torno de um lago na chácara de sua família, no interior de São Paulo.

Apaixonou-se pela música caipira ao ver seus tios, Nardo e Dora, cantarem A Lua É Testemunha, de Cascatinha & Inhana, em uma festa, aos 9 anos. Desde este episódio, nunca mais abandonou o estilo. “A música caipira não precisa de defesa, ela é a nossa história, feita por pessoas que construíram o Brasil. E a moda de viola não tem refrão chiclete, tem uma história. Quanto mais você se aprofunda na música caipira, nos compositores e nos violeiros, mais ela vira uma religião”, avalia.

Fonte: Gabriel Perline, O Estado de S.Paulo
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Brasil celebra 35 anos de morte de Jackson do Pandeiro, o Rei do Ritmo


No dia 10 completam-se 35 anos da morte de Jackson do Pandeiro e, para celebrar a memória do cantor e compositor, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro abrigará um festival em tributo a ele. A primeira edição do Festival Harmonia dedicará no dia 20 um show em tributo ao artista, com músicas suas interpretadas por nomes como Lenine, Roberta Sá, as instrumentistas do Trio Capitu e o grupo musical Carlos Malta & Pife Muderno, responsável pela base sonora da apresentação.

Há exatos 35 anos silenciavam a voz e o instrumento do artista que ganhou o apelido de Rei do Ritmo. Nascido em Alagoa Grande, na Paraíba, Jackson do Pandeiro trocou Campina Grande e João Pessoa pelo Recife, para crescer na carreira artística. No início dos anos 1950, veio a estreia na Rádio Jornal do Commercio e o que seria seu primeiro sucesso, o coco Sebastiana (aquele do "A, E, I, O U, Ypisilone"), composto por Rosil Cavalcanti, com quem Jackson fez dupla.

Na segunda-feira dia 10 de julho é o 35º aniversário da morte de José Gomes Filho, muito mais conhecido como Jackson do Pandeiro. O pseudônimo foi inspirado nas estrelas de cinema do anos 1940 – “todos se chamavam Jack”, contava Jackson e, claro, no inseparável instrumento, o pandeiro.

Entre 1953, quando gravou os compactos “Forró de Limoeiro” (Edgar Ferreira) e “Sebastiana” (Rosil Cavalcanti), e sua morte por embolia pulmonar e cerebral em 1982, em Brasília, acompanhado de seu Pandeiro Jackson criaria uma obra que lhe credenciaria como um dos grandes nomes da música brasileira.

Toda a geração de cantores apontam que alcunha de Rei do Ritmo vinha não apenas das irresistíveis levadas usadas por Jackson nas gravações de baião, baião e xaxado, mas sobretudo de sua habilidade única em encaixar ritmicamente letras nas músicas, e de alterar livremente esta divisão métrica em incríveis improvisos.

Não é por menos que Chico Buarque, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Gilberto Gil, Gal Costa, Os Paralamas do Sucesso e Lenine são alguns dos artistas brasileiros que, em algum momento da carreira, regravaram suas canções ou prestaram-lhe homenagem.

Junto com o pernambucano Luiz Gonzaga, cantou a realidade do povo pobre do Nordeste e foi, nas décadas de 50 e 60 do século passado, um ídolo nacional.

No palco, tinha uma ginga toda especial, uma mistura de malandro carioca com nordestino. Ficou famoso pelas umbigadas que trocava com a parceira e esposa Almira. Jackson do Pandeiro merece toda nossas homenagens.

*Ney Vital- Jornalista
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Luiz Gonzaga, Lampião e Missa do Vaqueiro são temas do Seminário Cariri Cangaço 2017 em Exu e Serrita

De 20 a 23 de julho de 2017, a cidade de Exu, Pernambuco, terra de Luiz Gonzaga será o palco da  “Semana Cariri Cangaço 2017”. A programação prevê Seminário em Exu e a Missa do Vaqueiro em Serrita. O evento é voltado para pesquisadores, escritores, professores, universitários, artistas e demais interessados da temática. Cinco Estados integram as discussões do Cariri Cangaço, sendo Ceará; com Crato, Juazeiro, Barbalha, Missão Velha, Aurora, Barro, Porteiras, Lavras da Mangabeira e Brejo Santo; Paraíba, com Sousa, Nazarezinho, Lastro, Princesa Isabel e São José de Princesa; Alagoas, com Piranhas; Pernambuco, com Floresta e Sergipe com Poço Redondo.

Confira a PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO EXU 2017
QUINTA-FEIRA
Dia 20 de Julho de 2017
19h - Noite Solene de Abertura
Escola Bárbara de Alencar - Centro, Exu
 Apresentação da Orquestra SONATA DE EXU
19h20min - Formação da Mesa de Autoridades
19h30min - Hino Nacional
19h35min - Apresentação do Cariri Cangaço
Por Conselheiros
CRISTINA COUTO e WESCLEY RODRIGUES
19h45min - Fala das Autoridades
MANOEL SEVERO
RODRIGO HONORATO
RAIMUNDINHO SARAIVA
20h10min - Entrega do Título de Cidadão Florestano a Luiz Gonzaga
BIA NUMERIANO
20h20min - "Personalidade Eterna do Sertão"
Por Conselheiros
JULIANA PEREIRA e KYDELMIR DANTAS
20h30min - Lançamento
"Aboio Poesia Improviso Cantoria, Origens"
JOÃO MONTEIRO NETO
20h50min - Conferência de Abertura
"A Influência do Cangaço na Obra de Luiz Gonzaga"
WILSON SERAINE DA SILVA FILHO
21h30min - Lançamento
"Cordéis Gonzaguianos - Antologia"
"A Festa da Asa Branca"
WILSON SERAINE e REGINALDO SILVA
22h - Coquetel de Abertura
ORQUESTRA DE SANFONA DOMINGUINHOS


*SEXTA-FEIRA
Dia 21 de Julho de 2017
8h30min - Saída para Serrita
9h30min - Capela da Vila de Ipueira dos Xavier
Entrega de Diploma à Família Xavier
Por Conselheiros JOÃO DE SOUSA LIMA e PROFESSOR PEREIRA
Conferência "O Fogo da Ipueira"
EIMAR XAVIER

14h - Fazenda Caiçara - Exu
14h10min - Marco da Casa de Luiz Gonzaga
14h20min - Casa Museu de Dona Bárbara
AMPARO ALENCAR
14h40min- Entrega de Diploma Museu de Dona Bárbara
Por Conselheiros
RAUL MENELEU e MANOEL SERAFIM
14h50min- Homenagem a Dona Bárbara. Palestra historiador HUBERTO CABRAL
15h30min - Fazenda Araripe
15h35min - Visita a Casa de Januário
15h50min - Igreja de São João Batista do Araripe
AMPARO ALENCAR
16h - Saudação pelo Cariri Cangaço a Exu e à Família Nordestina
DIMAS MACEDO
16h30min - Visita a Casa do Barão de Exu
17h - Trio Pé de Serra no Araripe CECÍLIA DO ACORDEON
Entrega de Diploma Por NARCISO DIAS e FRANCIMARY OLIVEIRA

19h30min - Escola Bárbara de Alencar
19h40min - ICC - Instituto Cultural do Cariri
Lançamento da Parceria ICC - Cariri Cangaço
Revista 10 anos do Cariri Cangaço
HEITOR FEITOSA MACEDO EMERSON MONTEIRO

19h50min - Segunda Noite de Lançamentos
"Cem Anos - Luiz Gonzaga" JOÃO DE SOUSA LIMA
"Padre Cícero, Lampião e Coronéis" DANIEL WALKER
"A Maior Batalha de Lampião - Serra Grande " LOURINALDO TELES
"Considerações sobre a Invasão Lavras por Quinco Vasques em 1910" JOÃO TAVARES CALIXTO JUNIOR
20h30min - Posse no Conselho Cariri Cangaço
Por Conselheiros ANA LÚCIA GRANJA SOUZA e LUIZ RUBEN

21h - Conferência "Exu ; Tres Séculos de História" THEREZA OLDAM ALENCAR PEIXOTO
MESA MODERADOR: LEANDRO CARDOSO FERNANDES
GIVALDO PEIXOTO
ALVENIR PEIXOTO TENÓRIO

**SABADO Dia 22 de Julho de 2017
8h30min - Parque Aza Branca, Exu
9h - Os Desafios do Cariri Cangaço CONSELHO ALCINO ALVES COSTA
9h10min - Apresentação do Projeto "Lampião do Inicio ao Fim de Aderbal Nogueira MANOEL SEVERO
9h20min - Entrega de Comendas pela SBEC-Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço BENEDITO VASCONCELOS MENDES
9h30min - Lançamento CARIRI CANGAÇO "TRILOGIA"
CELSINHO RODRIGUES - Conselheiro, Município de Piranhas
PADRE ERALDO - Prefeito Município de Delmiro Gouveia
MACIEL SILVA - Vice-Prefeito de Água Branca
EDVALDO FEITOSA - Conselheiro, Município de Água Branca
10h - Lançamento CARIRI CANGAÇO FLORESTA
MANOEL SERAFIM - Conselheiro, Município de Floresta
MABEL NOGUEIRA - Comissão Organizadora, Nazaré do Pico
ANA  GLEIDE SOUZA LEAL - Comissão Organizadora, Floresta
10h30min -Lançamento CARIRI CANGAÇO "POÇO REDONDO 2018"
RANGEL ALVES DA COSTA
MANOEL BELARMINO
11h - Xaxado com os Meninos da APAE de Serra Talhada

11h30min - Roda de Conversa
"A Importância das Redes Sociais na Promoção dos Destinos Turísticos"
MODERADOR: HELENILDA MOREIRA
PAINELISTA: SÉRGIO BRAYNER
DEBATEDORES: KIKO MONTEIRO E IVANILDO SILVEIRA

EXU
15h - Inauguração da Estátua de Luiz Gonzaga
Por: PREFEITURA MUNICIPAL DE EXU
PREFEITO RAIMUNDINHO SARAIVA
SECRETÁRIO RODRIGO HONORATO
FAMÍLIA DE LUIZ GONZAGA

15h45min - Parque Aza Branca.Mausoléu de Luiz Gonzaga. Museu de Luiz Gonzaga. Casa de Luiz Gonzaga. EQUIPE PARQUE AZA BRANCA. Entrega de Diploma ao Museu Luiz Gonzaga. CARLOS ALBERTO e CAMILO LEMOS
16h45min - Entrega de Comendas Cariri Cangaço a Personalidades
ARQUIMEDES MARQUES, JORGE REMIGIO e CELSINHO RODRIGUES
17h - Terceiro Dia de Lançamentos
"O Rei do Baião e a Princesa do Cariri"- RAFAEL LIMA
"As Mulheres de Luiz Gonzaga"-MARCELO LEAL
"Lampião na Historiografia de Sergipe"-ARQUIMEDES MARQUES
"Dominguinhos - O Neném de Garanhuns"-ANTONIO VILELA

18h - Conferência
Luiz Gonzaga: O Homem e o Mito
 MODERADORA - JULIANA PEREIRA
JOQUINHA GONZAGA
FAUSTO LUIZ MACIEL "PILOTO"
REGINALDO SILVA

19h - Apresentação do Museu de Luiz Gonzaga de Dom Quintino-PEDRO LUCAS FEITOSA
Entrega de Diploma ao Museu - Luiz Gonzaga de Dom Quintino
NOÁDIA COSTA e JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO
19h20min - "Menino Pedro, do Cordel e do Baião"
PEDRO MOTTA POPOFF

19h40min - Conferência:
O Legado e a Espetacular Obra de Luiz Lua Gonzaga
MODERADOR: MÚCIO PROCÓPIO
PAULO VANDERLEY
JOSÉ NOBRE
KYDELMIR DANTAS

20h50min - Lançamento de Documentário
 "O vaqueiro, a missa e o couro"-LAINA RAMOS- DALILA CARLA DOS SANTOS

***DOMINGO
Dia 23 de Julho de 2017
8h - Saída para Serrita
 Parque Raimundo Jacó
 Missa do Vaqueiro de Serrita
Entrega do Diploma
"Personalidade Eterna do Sertão"
Padre João Câncio in memoriam
CONSELHO DO CARIRI CANGAÇO
10h MISSA DO VAQUEIRO DE SERRITA
Fundação Padre Joao Câncio -HELENA CÂNCIO
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Rio São Francisco está cada vez mais seco e previsão não são otimistas para os próximos anos

A estátua do Negro D'Agua um dos principais símbolos turísticos de Juazeiro da Bahia localizada no Bairro Angary, não tem mais nenhum centímetro dos seus doze metros dentro do Rio São Francisco. A escultura está cercada de barro e areia. Um cenário triste que prova o Rio  São Francisco sofrendo um tragédia da seca.

A reportagem foi mostrada pelo Blog Preto no Branco. Os moradores da área contaram que a água já chegou a aproximadamente nove metros de altura, “ficando no peito do Nego”.

“A água já chegou a ficar próximo ao peito do Nego D’Água. De uns tempos pra cá, depois da seca, foi baixando e hoje está assim, como você está vendo. Os meninos brincam de esconde-esconde e vão para trás da estátua”, relata Cosme dos Santos.

As previsões são alarmantes, apontam em novembro próximo, o nível de armazenamento de água no volume útil do Lago de Sobradinho fique abaixo de zero. Hoje, a vazão da represa de Sobradinho está em 600 metros cúbicos de água por segundo (m³/s).

Segundo o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), a solução para o reservatório não chegar ao índice zero de armazenamento do seu volume útil seria aplicar uma redução ainda maior da vazão na região do Baixo São Francisco, saindo do atual de 600 m³/s para 570 m³/s. A medida depende de autorização do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama).


Em 2014 a nascente do Rio São Francisco, situada em São Roque de Minas, secou. Essa nascente é a principal de toda a extensão do rio, que tem 2.700 km. O Rio São Francisco é o maior rio totalmente brasileiro, e sua bacia hidrográfica abrange 504 municípios de sete unidades da federação – Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal. Ele nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e desemboca no Oceano Atlântico na divisa entre Alagoas e Sergipe.
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Gennaro, João Neto, Marcelo Melo e Sergio Andrade, do Projeto Cantoria Agreste farão homenagem a Dominguinhos

O Projeto Cantoria Agreste fará um show em homenagem ao cantor Dominguinhos no dia 12 de julho, às 20h, no teatro Santa Isabel. O quarteto formado por Gennaro, João Neto, Marcelo Melo e Sérgio Andrade irá cantar os maiores sucessos de um dos maiores expoentes musicais do agreste nordestino.

O Cantoria Agreste foi concebido por Rafael Moura, produtor do espetáculo, que conversou Sério Andrade para colocar o projeto em ação. "Rafael pediu que eu convidasse as pessoas que iriam compor o projeto. Então, falei com Gennaro, João e Marcelo, pois todos possuem alguma ligação com o Dominguinhos", diz Sério Andrade, um dos músicos que formam o Cantoria Agreste.

O repertório do show irá contar com clássicos como Eu só quero um xodó, Sanfona sentida, Lamento sertanejo e Arrebol. Além dos sucessos do homenageado, o quarteto vai explorar canções de outros músicos como Luiz Gonzaga, Geraldo Vandré e João do Vale. "São músicas que falam sobre o agreste, tendo como ponto de partida o trabalho de Dominguinhos. Como somos quatro artistas de bandas diferentes, também colocamos uma ou duas músicas nossas", explica Sérgio.

O espetáculo já passou por Garanhuns, cidade natal do sanfoneiro, e por São Paulo, local em que o cantor passou grande parte de sua vida e veio a falecer. "Em São Paulo nos apresentamos no SESC Belenzinho, o show foi muito bem recebido". Em Ganharuns, o grupo foi atração do Festival Viva Dominguinhos, com um público de 100 mil pessoas. Assim como nas cidades anteriores, o show em Recife pretente reverenciar os momentos mais marcantes da carreira de Dominguinhos e a cultura do agreste em geral.

SERVIÇO
Cantoria Agreste canta Dominguinhos
Onde: Teatro Santa Isabel (Praça da República, bairro de Santo Antônio)
Quando: 12 de junho (segunda-feira), às 20h
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