Iguatu, Ceará: Humberto Teixeira, O doutor do Baião completaria 101 anos



Humberto Teixeira nasceu em Iguatu no Ceará, no dia 5 de janeiro de 1915 e morreu no Rio de Janeiro, em 3 de outubro de 1979.

Nas fotos o registro da visita da única filha do poeta compositor Humberto Teixeira, a atriz e cineasta Denise Dummont que participou ativamente das comemorações centenário do pai considerado o Doutor do Baião.

Humberto Teixeira foi responsável pelo enriquecimento do acervo da Música Popular Brasileira (MPB), com a composição de
clássicos com “Asa Branca”, “No meu pé de serra”, “Baião”,Juazeiro’, “Kalu”, “Assum Preto”, “Eu vou pro Ceará”, “Légua tirana”, e “Respeita Januário”, imortalizada nas vozes de grandes nomes da música brasileira, como Luiz Gonzaga, o rei do baião, que permanece no imaginário de várias gerações de brasileiros.

 Eleito deputado federal em 1950, Humberto Teixeira destacou-se por sua luta pelos direitos autorais e aprovou em 1958, a chamada Lei Humberto Teixeira, na qual permitiu a realização de caravanas, contribuindo assim com a divulgação da música popular brasileira no exterior.


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Raymundo Mello: Música Brasileira e os 6 anos de ausência do João Ventura

A data  05 de janeiro de 2016, marca os 6 anos de ausência do 'João Ventura', um sergipano pelo coração, cantor, compositor, poeta, que fez sucesso artístico no Brasil e no mundo, e, por opção própria, ao aposentar-se, em 1980, no auge de sua carreira, referenciado pelos melhores nomes da música popular brasileira – ele que lançou artistas como Jorge Ben (hoje Jorge Benjor) e Djavan –, resolve deixar o sucesso por lá e voltar para o Aracaju de sua juventude, para o seu 'Sergipinho' (ai... saudade do meu Sergipinho – ele cantava) e vem para a terrinha, lembrar, cantar e reviver, enquanto pôde, seus carinhos, suas amizades, seus velhos companheiros de farra e história.

Trouxe a sua experiência, o brilho de sua arte, o calor de suas emoções para a alegria de seus amigos e especialmente de seus familiares que o acompanharam Rio de Janeiro – Aracaju (esposa querida, filha, filho, netos), além de juntar-se aos aqui residentes, eu inclusive, seu irmão. Como foi bom ter João conosco. É verdade que, por insistente convite de 'Chico Anysio', ele aceitou mais um ano no Rio de Janeiro, colaborando com o grande mestre na elaboração e direção musical do famoso 'Chico Anysio Show', mas foi só um ano e, graças a Deus, ele resistiu aos insistentes – insistentes mesmo – convites do diretor de novelas 'Herval Rossano', que o queria, a todo custo, na produção da segunda edição da “Escrava Isaura”.

Eles fizeram juntos a edição da Globo, a original, feita quando os recursos técnicos ainda eram poucos, e Herval o queria junto na nova edição da novela para a Rede Record. Mas João resistiu e Herval ficou chateado, embora entendesse suas razões. Diga-se de passagem, a “Escrava Isaura” da Globo, até quando João vivia, rendia-lhe alguns reais, poucos, é verdade, porque no parte e reparte do que vinha da Alemanha, China e demais países do mundo onde a novela foi exibida – e vejam que ela andou sendo dublada no mundo inteiro –, sempre lhe trazia satisfação, não pelos valores que eram pequenos, mas pelas origens – Europa, Ásia, África e Américas.

Tenho umas poucas coisas de João. Poderia ser muito mais, porque, na verdade, estávamos, calmamente, selecionando materiais, correspondências, discos, fotos e tudo mais que julgássemos importante para um 'Memorial João Mello' a ser implementado e aberto ao público, com o próprio João falando, dizendo ao vivo o que significava tal foto, tal documento, tal disco, a exemplo de um pequeno acervo que já existia, devidamente organizado em uma dependência da Rádio Aperipê, aos cuidados do funcionário senhor “Anjo”, que João, carinhosamente, tratava por “Anjinho”, apesar do volume do homem ser mais para “Anjão”; era um quase atleta, mas delicado, com gosto para cuidar das coisas, como ele mesmo dizia.

Infelizmente, fomos pegos de surpresa, e na manhã de 5 de janeiro de 2010, o nosso 'João Mello', o legítimo João Ventura por ele cantado, foi-nos tomado, mas seguiu serenamente para o outro lado da vida, e nesse outro lado ele é eternizado e nos aguarda. Quem sabe, lá no “aeter” já está montando aquele memorial imaginado. Quem sabe? Anjo aqui, anjos lá, tudo é mais fácil.

João, homem simples que nunca pensou em si, como reclamava seu amigo Luiz Antônio Barreto, fez um auto-retrato em uma canção dos anos 40, elogiada em artigo publicado no “Sergipe - Jornal” de 1947 pelo insigne jornalista e homem de letras de Sergipe e do Brasil 'Aluysio Mendonça Sampaio', que, em texto publicado na 'LB-42 – Revista da Literatura Brasileira' (2006), diz: “Destaque-se, ainda, que a canção João Ventura ressalta a personalidade participante do compositor, pois o dito Ventura, cidadão de Aracaju, “não é malandro nem vagabundo”, “é um cabra inteligente, sonha um mundo diferente, pra ele e pra todo mundo”. E, como digo na última página (219) do livro 'João Ventura – Cidadão de Aracaju', “por esse sonho, todo o roteiro de sua vida teve que ser refeito; mas, valeu a pena”. 

Guardo, com muito carinho, a página 'Cultura e Variedades' (que me foi doada por um “Ilustre Desconhecido”) do Jornal Cinform, edição de 26/12 a 01/01/2006 (Ano XXIII – Edição 1185), onde a jornalista e editora 'Flávia Martins' publica excelente entrevista com João Mello, com o título “João Mello e vida passada a limpo”. Trata-se de uma entrevista de alto nível, com excelentes fotos, realizada na então residência de João Mello. Com um sabor diferente, delicado, a editora e jornalista Flávia Martins repassa a seus leitores uma leitura correta sobre seu entrevistado, o porquê do seu livro, com ótimos registros, e cita fatos quase perdidos em minha memória. Penso em registrá-la, e, se interessar ao 'Museu da Gente Sergipana', passar para os arquivos daquela casa, onde estudamos, João e eu, cada um a seu tempo. Será um documento a não se perder. Vou falar com o doutor Ézio sobre o assunto.

Além da manchete acima citada, escreveu Flávia com destaque: “Aos 84 anos, compositor abre o peito e revela preciosas memórias dos primeiros anos do rádio em Sergipe, como produtor das gravadoras Philips e Som Livre e descobridor de talentos como Jorge Benjor e Djavan”.

“Todos cantam sua terra, também vou cantar a minha”, diz um verso popular. Não canto, mas lembro e vou lembrar sempre, já que os órgãos de cultura do estado e do município são omissos quando quem deve ser lembrado não é um subalterno, porque tem (ou teve) dentro de si a sua arte.

João Mello editou para o mundo o seu “Sergipinho” - “ai, saudade, saudade do meu Sergipinho, tão pequenininho, mas tão bonitinho que dá gosto a gente ver. Ai, que saudade, qualquer dia desse eu vou voltar pra lá, vou ver meu bem querer. Etc... etc...”.
E em seu livro, publica poema sobre seu Aracaju e suas pérolas artísticas, e como última estrofe, diz:
            “E as lembranças são tantas meu Aracaju...
            das suas luas de tantas serenatas
            que há de faltar papel pra descrever.
            O que eu quero que saibas é que eu voltei
            desta vez pra ficar, te olhar, te ver,
            e te pedir a terra pra quando eu morrer!”. 
 
    Ninguém foi tão aracajuano e sergipano como ele; por isso, enquanto ainda falo e escrevo, vou continuar lembrando que o 'compositor João Mello' continua a merecer a lembrança e a homenagem de Aracaju e de Sergipe – uma rua ou um logradouro com seu nome, uma passarela ou viaduto onde seu nome seja eternizado e os futuros sergipanos ou visitantes tomem conhecimento da existência desse homem, lembrado e sempre citado na imprensa baiana e carioca, onde suas músicas continuam sendo executadas por antigos e novos intérpretes.
 
    Só pra lembrar: “Sambou... sambou”, que ele compôs com João Donato, supera a casa de 50 gravações, no Brasil e no mundo.

* Raymundo Mello é Memorialista
raymundopmello@yahoo.com.br
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Garanhuns: III Festival Viva Dominguinhos acontecerá em abril de 2016


Eita eita e a agenda 2016 vai ficando completa!!!
Agora a pouco confirmei o convite da Secretaria de Comunicação Social de Garanhuns para participar da III Edição do Festival Viva Dominguinhos , que será realizado entre os dias 21 a 23 de abril 2016.
 
Fui um dos homenageados na edição 2015, Troféu Viva Dominguinhos. Na oportunidade o professor e um dos coordenadores Antônio Vilela, membro do Instituto Histórico Cultural de Garanhuns, explicou que  os indicados ao prêmio Troféu Viva Dominguinhos foram escolhidos pelos relevantes serviços prestados e conhecimento da vida e obra de Dominguinhos.

O Troféu foi entregue ao prefeito de Garanhuns, Izaías Régis; o radialista Geraldo Freire, o jornalista Ney Vital; Wilson Seraine, professor universitário e radialista; o cantor e radialista Zezinho de Garanhuns; o colecionador Paulo Wanderley; o ex-prefeito Ivo Amaral; o proprietário da casa de eventos Arriégua, professor Luiz Ceará; o cantor e compositor Waldonys; o filho de Dominguinhos, Mauro Moraes; José Nobre, proprietário do Museu Luiz Gonzaga de Campina Grande; Marcos Lopes, proprietário do Forró da Lua Natal-RN, e a secretária de Cultura, Cirlene Leite.

Na oportunidade o sanfoneiro e amigo Jadson me apresentou a Luiz de Barros Silva Neto – mais conhecido como Neto – jovem empreendedor movido pela busca de sempre inovar e surpreender seu público. Ele é o gerente, proprietário da Cachaçaria A Budega do Zé, localizada em Garanhuns, Pernambuco, uma referência na cidade, berço do sanfoneiro Dominguinhos. Caboclo de Fé tá aí...
 
A cachaçaria foi criada pelo saudoso Zé de Barros, há 10 anos. O filho, Neto, prossegue a tradição da cachaçaria e oferece novos e exclusivos produtos no mercado, aliado ao atendimento da gastronomia, que vai da carne de sol aos mais refinados pratos. A cachaçaria serve mais de 199 rótulos de sabores de cachaça de primeira qualidade. Vai do gengibre a rapadura. Todas deliciosas.

A Cachaçaria é líder no segmento restaurante/bar, sendo reconhecidos como as melhores opções de lazer e gastronomia brasileira em Garanhuns. O ambiente reúne culinária de excelência, diversidade de bebidas e produtos exclusivos e uma arquitetura rústica...


A Budega do Zé é um espaço cultural, os amigos, visitantes, clientes e turistas escutam no ambiente forró do bom, pop, e até rock. Funciona de segunda a sábado.
 
Durante o Festival Viva Dominguinhos, o sanfoneiro e cantor Jadson- O Matuto do Acordeon toca até amanhecer o dia. A ordem é ser proibido cochilar.  “É um ambiente muito acolhedor. Garanhuns é aqui que venho nas horas de lazer”, diz a médica Juliana Cavalcanti, que veio de Minas Gerais, participar do evento.
 
O empresário Anésio Lino, o Neto Tintas, aponta que o empreendimento é de festa e boa música. “O espaço foi criado para ressaltar a brasilidade desde a gastronomia e a bebida, até a decoração e a música. Na Budega do Zé você encontra um pedaço da formação da história musical do Brasil”, finalizou o empresário que mora em Petrolina.
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Banda de Pife do Crato-Ceará mais de 200 anos de tradição


Banda de Pifano do Crato-Ceará
Dois séculos de uma tradição que resiste ao tempo.

A Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto comemorou mais de 200 anos de resistência, com todo vigor das gerações que já passaram pela formação do grupo.

Visitei o grupo na cidade do Crato, Ceará. A cada acorde segurava uma lágrima que teimosa caia.

É que eu lembrava da minha entrevista com o mais antigo integrante do grupo, o Mestre Raimundo Aniceto, o primeiro pife da banda, que faleceu este ano, mas as gerações vão dando sequência ao legado.

O Grupo  lançou o livro ‘Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto: Memórias e Afetos’, que reúne vários artigos de pessoas que têm de alguma forma uma relação com o grupo, e um acervo fotográfico para fazer um registro da data.

Eles prometem que “a luta pela valorização da cultura continuará”. Buscam forças na história dos seus ancestrais, desde o avô que fundou a banda de Pife, até o seu pai, José Lourenço da Silva, um índio kariri que trouxe consigo as cabaças e também a alcunha de Aniceto.
  
O sentimento ainda é forte com a perda de um dos grandes líderes que passou pelo grupo, deixando uma marca de alegria e resistência pela preservação da cultura. Os irmãos com lágrimas nos olhos traduzem o mesmo pensamento do seu irmão, quanto à permanência da tradição. “A família não é grande, mas é comprida. O grupo só termina se o mundo acabar de uma vez só”.

O grupo continua sustentado por instrumentos de sopro e percussão, como pífanos, zabumba, caixa e pratos de metal, compõe inspirado no trabalho da roça e na observação do cotidiano da vida do sertão. Atualmente, a banda é composta por seis descendentes dos índios Kariri, todos eles agricultores do Crato.

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Agradeço ao povo de Exu, Pernambuco, Vereadores pelo título Moção de Aplauso

No sábado, 12, recebi da vereadora Helenilda Moreira, em nome do Povo de Exu, o título de Moção de Aplauso pela produção programa de Rádio - Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, que apresento aos sábados na Rádio Cidade am-Juazeiro, Bahia e serviço prestado a literatura, cultura brasileira.

A solenidade foi realizada durante a edição da festividade ‘Viva Gonzagão 2015′, fortalecendo as celebrações em torno do legado cultural do seu filho mais ilustre, Luiz Gonzaga estaria completando os seus 103 anos, no dia 13 dezembro.


Durante o evento pensei no longo caminho percorrido; entre a raiz e o fruto existe o tempo! Imaginei o primeiro programa de Rádio e as palavras do mestre Aderaldo Luciano: meu coração que é um rio em alta velocidade, descendo os penhascos. Vezes, vai arrastando as margens; vezes, apenas as acaricia. Mas o céu sob o qual ele corre é diferente todos os dias e surpreendente ao entardecer.

O sol é possuído pelo horizonte, no sertão. Agoniza silenciosamente. Seu sangue explode em várias camadas. As nuvens, em motim, se acotovelam para observar seus últimos anseios. Carrancudas perseguem em procissão barulhenta a língua solar que transmite cores durante seu martírio.

Agradeço a Deus poder testemunhar, ouvir e entender essa peleja, pois sei que para renovar-se em majestade, o sol tem que morrer hoje. 

Tem, obrigatoriamente que ressuscitar glorioso pela manhã. É o céu sertanejo, é a saudade de Você, é Exu de Luiz Gonzaga, Garanhuns de Dominguinhos. O sol, lua e chuva em espetáculo gratuito.


Agradeço aos amigos, ouvintes do programa de Rádio e aos Grupos, Fas Clubes de Santa Cruz do Capibaribe-PE, Pau dos Ferros-RN e Caruaru.

O público contou com as apresentações de Cosmo Sanfoneiro, Carlos Araújo e Paulo Neto, Danilo Pernambucano, Donizete, Flávio Baião e Joãozinho do Exu, Tarcio Carvalho e Djesus, Chambinho do Acordeon, Joquinha Gonzaga, Targino Gondim, Jaiminho do Exu e Flávio Leandro, comandaram as noites com muito forró, estendendo a festividade até a madrugada.

No domingo 13, foi celebrada a tradicional Missa em Ação de Graças a Gonzagão, embaixo do lendário pé de juazeiro da cidade. O local também recebeu a apresentação dos alunos do Ponto de Cultura Alegria Pé de Serra.

E no Parque Aza Branca, também no pé de juazeiro aconteceu os shows de Epitácio Pessoa, Diego Alencar, Toni Monteiro, Sotaque Nordestino, Maria Lafaete e Serginho, Eloisa Olinto, Zézinho do Exu, Leninho, Fábio Carneirinho, Estilo Novo, Seguidores do Rei, Coletivo Mauro Sanfoneiro, Tony Monteiro, Forró do Matuto, Coletivo Os Cabras de Gonzaga, Ivonete Ferreira e Forrozeiros do Gonzagão.
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Piloto Sobrinho de Luiz Gonzaga e Neto de Januário

Jornalista Ney Vital e Fausto Luiz, sobrinho de Luiz Gonzaga
Fausto Luiz Maciel, conhecido por Piloto é filho de Muniz, irmã de Luiz Gonzaga, nascido no Crato,  Ceará, começou a acompanhar Luiz Gonzaga no ano de 1975. Sua primeira gravação com o tio foi no disco Capim Novo, em 1976. Participou de inúmeros trabalhos e viagens do tio como zabumbeiro, motorista e secretário. A partir de 1980 seguiu acompanhando Luiz Gonzaga em todos os seus trabalhos, até o ano de seu falecimento, em 1989. Atualmente mora em Petrolina/PE.

Piloto é irmão de Joquinha Gonzaga, cantor e sanfoneiro.

Conta que conheceu todos os grandes cantores da epoca, citando Jackson do Pandeiro, Ari Lobo, Abdias e Marines.  Tive momentos de muito aprendizado e vi muitos fatos e acontecimentos na carreira do meu tio.  “A gente brigava muito. Eu era perguntador e ele respondão. Com tio Gonzaga não tinha por favor; Era leve isto no Recife, dava o roteiro, de ida e volta. Eu sempre tinha uma resposta na ponta da língua".

Quando ia gravar um dos últimos discos, eu quis viajar logo para o Rio de Janeiro  com ele, que me pediu que ficasse em Exu, quando precisasse, mandava a passagem e eu iria. Avisei que fizesse isto com antecedência, porque não ia às pressas. E foi o que aconteceu. João Silva me ligou dizendo para eu pegar o ônibus que a gravação ia começar tal dia. Estava muito em cima, respondi eu não iria. E não fui”.

Revela hoje que os arroubos faziam parte da idade e uma certa imaturidade e dificuldade de compreender o humor do tio. "Mas houve momentos de muitos abraços e declarações de amor. Bons momentos e felicidades".

Motorista e zabumbeiro, Piloto afirma que durante os anos que conviveu com Gonzagão testemunhou “coisas incríveis”; “Ele foi mal assessorado quase a carreira toda. Ele não tinha visão de dinheiro. Às vezes fazia show em clube lotado, e o empresário dizia que deu prejuízo. Quando Gonzaguinha assumiu a carreira dele, tio Gonzaga teve sua fase de profissional. Passou a receber cachê adiantado".

 Piloto revela que até o final da vida Luiz Gonzaga não podia, por exemplo, ver um circo. 'Lembrava sempre quando parava e fazia o show dividindo a renda com o dono, as vezes dava toda renda ao dono, quando o circo estava com muita dificuldade. Uma vez cismou de comprar uma Kombi a álcool, ninguém conseguiu convencer ele sobre as desvantagens, da instabilidade, nada. Quando ele queria, tinha que ser”.
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Ney Vital sacode o forró com bom jornalismo

Jornalista Ney Vital-Rádio Cidade-Juazeiro Bahia
O  rádio continua sendo o principal veículo de comunicação do Brasil. Aliado a rede de computadores está cada vez mais forte e potente. Na rádio Cidade Am 870, Juazeiro Bahia, o jornalista Ney Vital apresenta o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, às 7hs.

O programa é transmitido também via internet www.radiocidadeam870.com.br e segue uma trilogia amparada na cultura, cidadania e informação. "É a forma, o roteiro concreto para contar a história da música brasileira a partir da voz e sanfona de Luiz Gonzaga, seus poetas e compositores", explica Ney Vital. 


Ney Vital é jornalista. Pós Graduado em ensino de comunicação social-Universidade Federal do Rio Grande do Norte/Uneb.

O programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga é um projeto que teve início em 1990, numa rádio localizada em Araruna, Paraíba. "Em agosto de 1989 perdemos o Rei do Baião e então, junto com o professor hoje doutor em Ciência da literatura, Aderaldo Luciano que mora no Rio de Janeiro iniciamos o  programa de rádio. E até hoje continuo neste bom combate".

No programa o sucesso pré-fabricado não toca e o modismo de mau gosto passa longe."Existe uma desordem , inversão de valores no jornalismo e na qualidade das músicas apresentadas no rádio", avalia o jornalista que recebeu este ano o Trofeu Viva Dominguinhos, em Garanhuns.

Ney Vital recebeu também o titulo Amigo Gonzagueano Orgulho de Caruaru recentemente em evento realizado no Espaço Cultural Asa Branca.

Ney Vital usa a credibilidade e experiência em mais de 25 anos atuando no rádio e tv. "O programa incentiva o ouvinte a buscar qualidade de vida. É um diálogo danado de arretado. As novas ferramentas da comunicação permitem ficarmos cada vez mais próximo dos ouvintes", finalizou Ney Vital.
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