Ney Vital sacode o forró com bom jornalismo

Jornalista Ney Vital-Rádio Cidade-Juazeiro Bahia
O  rádio continua sendo o principal veículo de comunicação do Brasil. Aliado a rede de computadores está cada vez mais forte e potente. Na rádio Cidade Am 870, Juazeiro Bahia, o jornalista Ney Vital apresenta o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, às 7hs.

O programa é transmitido também via internet www.radiocidadeam870.com.br e segue uma trilogia amparada na cultura, cidadania e informação. "É a forma, o roteiro concreto para contar a história da música brasileira a partir da voz e sanfona de Luiz Gonzaga, seus poetas e compositores", explica Ney Vital. 


Ney Vital é jornalista. Pós Graduado em ensino de comunicação social-Universidade Federal do Rio Grande do Norte/Uneb.

O programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga é um projeto que teve início em 1990, numa rádio localizada em Araruna, Paraíba. "Em agosto de 1989 perdemos o Rei do Baião e então, junto com o professor hoje doutor em Ciência da literatura, Aderaldo Luciano que mora no Rio de Janeiro iniciamos o  programa de rádio. E até hoje continuo neste bom combate".

No programa o sucesso pré-fabricado não toca e o modismo de mau gosto passa longe."Existe uma desordem , inversão de valores no jornalismo e na qualidade das músicas apresentadas no rádio", avalia o jornalista que recebeu este ano o Trofeu Viva Dominguinhos, em Garanhuns.

Ney Vital recebeu também o titulo Amigo Gonzagueano Orgulho de Caruaru recentemente em evento realizado no Espaço Cultural Asa Branca.

Ney Vital usa a credibilidade e experiência em mais de 25 anos atuando no rádio e tv. "O programa incentiva o ouvinte a buscar qualidade de vida. É um diálogo danado de arretado. As novas ferramentas da comunicação permitem ficarmos cada vez mais próximo dos ouvintes", finalizou Ney Vital.
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Rio São Francisco, era digital, tempos de barulho e o silêncio da Lua

Ao olhar  na beira do Rio São Francisco a Lua Cheia pensei o quanto o jornalismo mudou. Sou da linha de pensamento que jornalista deve escrever com sentimento!

A era digital exige pressa! Os textos são curtos! Leituras rápidas! A maioria dos leitores adeptos ao mundo do barulho (parece) não ter interesse do muito que diz o silêncio da Lua.

Nas margens do Rio São Francisco junto do meu inseparável bloquinho de anotações escrevi, ampliei os sentidos, desejei convidar e compartilhar cada sentimento, instantes que inspiram e nos forçam, positivamente, a enxergar o não óbvio, o que está nas entrelinhas: a lua e as estrelas unem pensamentos, ações, boas palavras.

Gosto de linguagem introspectiva e o certeiro uso de adjetivos, descrições de cenários e personagens, não sou adepto do lead engessado dos textos jornalísticos. Não gosto de seguir o convencional. Sou um livre pensador!

Em tempos de excesso de informações e aprimoramento das tecnologias nos meios de comunicação, a Lua reascende a esperança de uma vida,  jornalismo preocupado com o lado humano. Olhando a Lua lembrei do educador Paulo Freire, distante de sua amada e na esperança de um dia encontrá-la.  Reproduzo:

Escolhi a sombra desta árvore para repousar do muito que farei, enquanto esperarei por ti. Quem espera na pura espera vive um tempo de espera vã. Por isto, enquanto te espero trabalharei os campos e conversarei com o sentimento e a busca da Paz.  Suarei meu corpo, que o sol queimará; minhas mãos ficarão calejadas; meus pés aprenderão o mistério dos caminhos; meus ouvidos ouvirão mais, meus olhos verão o que antes não viam, enquanto esperarei por ti.

Não te esperarei na pura espera porque o meu tempo de espera é um tempo de que fazer.Desconfiarei daqueles que virão dizer-me em voz baixa e precavidos: É perigoso agir. É perigoso falar. É perigoso andar. É perigoso esperar, na forma em que esperas,porquê esses recusam a alegria de tua chegada.

Desconfiarei também daqueles que virão dizer-me, com palavras fáceis, que já chegaste, porque esses, ao anunciar-te ingenuamente, antes te denunciam. Estarei preparando a tua chegada como o jardineiro prepara o jardim para a rosa que se abrirá na primavera".
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Jorge de Altinho: música, poesia, encantos pelos brejos, sertões e cariris

Juliana Souza, Jorge de Altinho e Ney Vital
Zeneide, Ney Vital, Fábia, Jorge de Altinho, Albacelia e Keila
A gravação do DVD de Flávio Leandro em Petrolina, Pernambuco proporcionou a oportunidade de um grande encontro com o que existe de melhor na Música Universal Brasileira.

Encontramos Jorge Assis Assunção, Jorge de Altinho. Compositor de alma cheia e grandeza humana. É de Jorge de Altinho as primeiras composições gravadas pelo Trio Nordestino (Lindu, Cobrinha e Coroné), destaco "Fole de ouro", "Amor demais", "Forró quentão", "Petrolina Juazeiro",  "A separação".

Em seu início de carreira inspirou-se em Raul Seixas e Jackson do Pandeiro. O seu primeiro disco LP: "Jorge de Altinho - O príncipe do baião", é hoje considerado pelos pesquisadores e colecionadores uma das raridades no mercado dos especialistas e admiradores da vida e obra de Jorge de Altinho.

Ressalto sempre que Luiz Gonzaga foi pedra angular, referência -mor do forró, mas o Rei do Baião, não trilhava sozinho. Havia por trás de si, uma constelação de compositores, músicos, além de profícuos conhecedores do seu trabalho, amigos talhados de sol, nascidos do barro vermelho, com almas tatuadas por xique-xiques e mandacarus.

Jorge de Altinho é uma dessas estrelas! Tem sua luz  propriá até hoje, inspirado no convivio dos sertões, conhecedor dos segredos e nuances da noite estrelada. Humilde e grande na sabedoria de seguir os ensinamentos e conselhos de Luiz Gonzaga e Dominguinhos.

Uma das mais belas interpretações de Jorge de Altinho é Tamanho de Paixão, onde ouvimos Luiz Gonzaga e Dominguinhos fazendo a sanfona roncar feito trovão em dia de chuva.
No livro Forró de Cabo a Rabo, o jornalista e crítico musical Ricardo Anísio, aponta Jorge de Altinho, como uma das vozes mais bonitas do reduto forrozeiro. Timbre de voz de rara beleza. Compositor de maior sensibilidade, construtor da palavra poética.

E foi usando a construção poética que Jorge ao ser apresentado a Albacelia, Fábia, Keila e Zeneide, amantes da boa música e moradoras da região do cariri nos fez lembrar:
Doido de saudades Cariri
Doce paixão Vejo na saudade
 tô aqui Meu coração

OH Cariri  meu Cariri Manda um beijo de recordação
 Eu quero te abraçar nesse meu sonho
Quero te envolver nessa emoção

Quero ver de novo me amor
Teus canaviais e teu luar
Mergulhar na paz do Araripe
E em tuas fontes me banhar
É tanta saudade Cariri

Quero estar pertinho de você
Pra no meu abraço teu sorriso
Nos teus rios meus sonhos correr"

É este  Jorge de Altinho.

 
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Alvaney Pires, um empresário dedicado a Toyama Tec na prestação de serviço de Petrolina e região

O empresário Alvaney Pires afirma que a Toyama-Tec-distribuidor autorizado de peças e serviços, oferece produtos com qualidade e tecnologia que atende e supera as expectativas do mercado, aliados a um excelente custo e benefício, sendo ainda referência em Assistência Técnica, treinamentos, linha de produtos e pós-vendas.

Em Petrolina a empresa atende o comprometimento com clientes. A Toyama Tec está localizada no Bairro Areia Branca, avenida 7 de setembro, fone 87 38673833.

Segundo Alvaney a Toyama-Tec possui uma preocupação contínua em todos os seus produtos. Para isso possui uma equipe que garante esta Qualidade, desde o projeto do produto atuando com rigor na obtenção dos materiais a utilizar na fabricação. Levando assim produtos com a máxima eficiência e qualidade esperada.
      
A missão do atendimento da Toyama-Tec se baseia nos seguintes princípios: Identificar, atender e superar as expectativas do cliente; Estimular e valorizar a qualidade dos colaboradores e  Colocar no mercado produtos que superem a expectativa dos clientes e consumidores.
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Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga participará dos Prêmios de Comunicação da CNBB-Microfone de Prata do Rádio

O Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, produzido pelo jornalista Ney Vital e apresentado aos sábados às 7hs na Rádio Cidade am 870, Juazeiro-Bahia, será um dos participantes do Prêmio Microfone de Prata para o Rádio, promovido pela CNBB-Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e tem o objetivo de incentivar programas com valores humanos, éticos e espirituais.

Criado há 48 anos, os Prêmios de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) buscam estabelecer diálogo com a cultura e a sociedade.

A edição de 2016 está com inscrições abertas até 31 de dezembro, para as categorias: cinema, rádio, televisão e imprensa. Podem se inscrever profissionais e veículos de comunicação das diferentes áreas, de acordo com as normas previstas no regulamento de cada premiação. Confira www.cnbb.org.br

Nesta edição serão escolhidos os melhores trabalhos produzidos entre 2014 e 2015, cujos objetivos coincidam com valores humanos, cristãos e éticos. A cerimônia de entrega dos prêmios acontecerá durante a 54ª Assembleia Geral da CNBB, programada para abril de 2016, em Aparecida (SP).

De acordo com a organização, os Prêmios de Comunicação nasceram com a proposta de “reconhecer e valorizar o trabalho dos profissionais que se empenhavam em produzir obras que dignificavam o ser humano como protagonista e sujeito da história na área da Comunicação. Este foi o olhar de esperança da Igreja no Brasil para com os produtores e profissionais da comunicação, durante o longo período de repressão Militar”.
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Luiz Gonzaga, Enem 2015 e a música que faz sonhar, revolucionar e refletir

O Enem 2015 acertou ao eleger a persistência da violência contra a mulher no Brasil como tema da redação. O assunto ganhou as redes sociais com elogios e críticas acaloradas. Também fez com que políticos e machistas de plantão se posicionassem em redes sociais e por meio de notas oficiais.

Na rede social Twitter, meninas comemoram o tema eleito para redação com mensagens do tipo “deixe aqui a sua risada para todos os machistas que precisaram engolir seu próprio veneno ao fazer a redação do Enem”.

Avalio que o Governo Federal acertou em optar por este tema. Louvo também que o  Exame Nacional do Ensino Médio, proporcione aos jovens o conhecimento a respeito da música brasileira a partir do Nordeste.

A música Assun Preto serviu para discutir as marcas da variedade regional registradas pelos compositores resultando na aplicação de um conjunto de princípios  e regras gerais que alteram a pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o léxico. Mais de 7 milhões de brasileiros jovens vão despertar o interesse para a música interpretada por Luiz Gonzaga.

Ano passado a prova exigiu dos estudantes conhecimento sobre cultura e música brasileira. As questões destacaram o compositor nascido no Maranhão João do Vale, música Sina de Caboclo, que trata da desigualdade social.

Outro destaque o Cordel e Xilogravura resistindo à tecnologia gráfica, a gráfica Lira Nordestina, Juazeiro do Norte- Ceará, e a Academia dos Cordelistas de Crato. Uma outra questão foi estruturada com a letra de Antonio Barros, o xaxado: “Oi eu aqui de novo”, manifestando aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil.

Nas questões estão a presença de Luiz Gonzaga. Nome que mais valorizou a música brasileira, revolucionando o conceito da melodia, ritmo e harmonia. O Enem vem provocando uma nova busca de conhecimentos da mais autêntica manifestação musical brasileira de todos os tempos.

As questões propostas no Enem resumem para o que chamamos a atenção desde a morte do Rei do Baião em 1989: o Brasil tem uma produção musical rica de conteúdo.E porque a TV e o rádio tocam tantas porcarias divulgadas insistentemente, colocando-as em primeiro lugar das paradas como as mais ouvidas, dançadas e cantadas?

Por tudo resta aplaudir a primeira reflexão do Enem: “Há uma doce luz no silêncio”. O Enem cumpre o papel de zelar pelo patrimônio cultural e artístico do Brasil.

*Ney Vital-Jornalista
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Boas Lembranças do meu tempo criança quando a alegria era marcar o gol e vê estrelas

Não tenho fotos do meu tempo criança! No meu baú resta apenas esta, já adolescente no futebol! 

A imaginação é um dos elementos essenciais à vida infantil. Para viver intensamente   a   infância   é   preciso   criar   fantasias   capazes   de   transpor as realidades. Os   brinquedos sem  a imaginação.   Praticamente   são   elementos mortos no mundo das crianças. Muitas vezes, as crianças se utilizam de fatos reais para criarem seus divertimentos.

Do meu tempo de criança minha maior alegria, digo sem dúvidas, foi jogar futebol!

Depois do futebol tive como brinquedos o sol, a lua, o rio, a chuva e as estrelas para brincadeiras que não se quebravam...e isto eu aprendi no livro Menino de Engenho, de José Lins do Rego.

Ter o sol, a lua, o rio, a chuva e as estrelas para brincadeiras é uma descrição que fantasia a ausência dos brinquedos. Diante de tanta privação material, consegui sobreviver, não morri de fome e aind tenho até hoje os elementos   inquebráveis   da   natureza.

E por isto hoje ainda criança/adulto  alimento os sonhos, depositando toda uma carga de sentimentos na tentativa de alcançá-los...sou um sonhador!

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