Rádio Emissora Rural debate a Educação como prioridade Nacional

Neste sábado 13, foi realizado um debate no programa "Educação prioridade Nacional", exibido na Rádio Emissora Rural de Petrolina, coordenado pelo professor Gildo Monteiro Junior.

 O programa contou com a participação do sanfoneiro Keu Dantas, jornalista Ney Vital Guedes, que abordou os aspectos da cultura brasileira e a valorização da obra e vida de Luiz Gonzaga e da professora Rosélia Coelho que destacou o Encontro da ACODINE (Associação dos Colégios
Diocesanos do Nordeste).

O ACODINE tem como finalidade a aproximação, solidariedade e partilha entre seus associados, e ainda incentivar eventos pastorais e esportivos, como manda a missão de educar - via Colégios Diocesanos.

No Encontro da ACODINE foram  discutidos os temas: Marketing Educacional, Perfil da Escola Diocesana e o Ensino Religioso na Escola Católica, ministrados pelo professor Kalil Michereff, professor Laércio de Oliveira e o monsenhor Ausônio Tércio de Araújo, e envolveu  também palestras e atividades culturais.

O programa Educação prioridade Nacional é transmitido todo sábados às 10hs da manhã na Rádio Emissora Rural.

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Garanhuns vai homenagear pesquisadores com o Troféu Viva Dominguinhos

A 2º edição do Festival Viva Dominguinhos acontece de 30 de abril a 02 de maio, em Garanhuns, na Praça Central. Este ano o evento faz uma homenagem aos amigos, estudiosos e pesquisadores da obra e vida do sanfoneiro Dominguinhos. Trata-se do Troféu Viva Dominguinhos.

O Troféu Viva Dominguinhos será entregue no sábado 2, durante o evento. Os homenageados serão: o ex-prefeito criador do Festival de Inverno de Garanhuns, Ivo Amaral, radialista Geraldo Freire, pesquisador Paulo Vanderley, professor Luiz Ceará, jornalista Ney Vital, Mauro Moraes(filho de Dominguinhos), pesquisador Zé Nobre, produtor cultural Marcos Lopes, sanfoneiro Zezinho de Garanhuns, secretária cultura Cirlene Leite, prefeito de Garanhuns Izaias Regis, professor Wilson Saraine,  e ao criador do troféu pesquisador professor Antonio Vilela.

“Este evento é uma das manifestações mais importantes da cultura brasileira, pois valoriza a nossa música, que é nossa identidade",  afirmou o prefeito Izaias Regis.

Grandes nomes da Música Popular Brasileira darão destaque ao festival, que também conta com shows e rodas de sanfona.

O festival  foi criado para homenagear o mestre e sanfoneiro José Domingos de Moraes, o Dominguinhos. Este ano o Festival vai reunir os cantores  Nádia Maia, Quinteto Violado, Flávio José, Nando Azevedo, Geraldinho Lins, Petrúcio Amorim, Alcymar Monteiro, Waldonys e Dorgival Dantas. Os shows da Praça Cultural Mestre Dominguinhos terão início sempre às 21h, sendo quatro atrações por noite.

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Garanhuns: II Festival Viva Dominguinhos 30 de abril a 02 de maio

Quinta-feira (30)
21h00 – ARAL – Alexandre Revoredo, Adiel Luna e Rogério Diniz
22h00 – Nádia Maia
23h30 – Quinteto Violado
01h00 – Flávio José

Sexta-feira (01)
10h – Banda Quero Xote
11h20 – Ivan Maceió
12h30 – Os Coroas do Forró
13h50 – Projeto Seu Domingu’s – Fábio Aladim
15h – Forró Pesado
16h10 – O Bom Kixote
(Nos intervalos, apresentações de poesias e cordéis).
Projeto Roda De Sanfona (Palco Colunata)
21h00 – Nando Azevedo
22h00 – Geraldinho Lins
23h30 – Petrúcio Amorim
01h00 – Alcymar Monteiro

Sábado (02)
10h – Crianças da Escola de Sanfona Lula Sanfoneiro (Sertânia)
11h20 – Trio Pisa na Fulô
12h40 – Silvia Regina “Balaio de Poesia” (Arcoverde)
(Nos intervalos, participação de sanfoneiros e poetas populares).
21h00 – Kiara Ribeiro
22h00 – Waldonys
23h30 – Santana
01h00 – Dorgival Dantas
Espaço Canta Dominguinhos (Palco Colunata)

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Documentário Os Gonzaguianos será lançado em Caruaru-PE

A coordenação do Curso de Jornalismo do Centro Universitário do Vale do Ipujuca-Caruaru-PE, promoverá entre os dias 6 a 9 de abril, A Semana do Jornalista. Na programação além de palestras com jornalistas da TV Globo e Sistema Jornal do Commecio, consta o lançamento do documentário-filme Os Gonzaguianos.

Para manter viva a memória de Luiz Gonzaga, um grupo de amigos se reúne todos os anos e trocam materiais, experiências, dividem experiências e falam sobre a vida e obra do Rei do Baião - são os chamados Gonzaguianos. Com o objetivo de registrar essa iniciativa, alunos do curso de Jornalismo do UNIFAVIP desenvolveram um documentário sobre os Gonzaguianos, que será apresentado no dia 7 de abril, a partir das 19:30h, no auditório da instituição.

O grupo reúne um amplo conhecimento da obra e das parcerias do Rei do Baião, num esforço de manter vivo o trabalho de Luiz Gonzaga. O Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, situado no bairro Kennedy, é um exemplo do que essa paixão pelo artista é capaz. O espaço foi criado por Luiz Ferreira, um dos gonzaguianos, a partir da coleção que guardava em um cômodo de sua casa.

Ano passado O Grande Encontro dos Gonzagueanos em Caruaru – Pernambuco, foi realizado no sábado dia 15 de Novembro de 2014.

 O  coordenador do encontro, pesquisador e colecionador  Luiz Ferreira, entregou o “Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru” a 9 personalidades. O objetivo é  homenageá-los  pelo serviço prestado a cultura brasileira.

Os homenageados foram:
1º Alexandre Valença: Músico e compositor de Pesqueira e filho do saudoso Nelson Valença de quem Luiz Gonzaga gravou 12 músicas.

2º Gilvan Neves: Sanfoneiro, cantor e compositor o qual já tem feito arranjos musicais para muitos cantores nordestinos.

3º Israel Filho: É cantor filho de Caruaru gravou a música saudade do forró de Gonzagão é uma homenagem ao Luiz Gonzaga e ao mesmo tempo um agradecimento ao rei do baião por ter lhe apresentado em público como um dos seus seguidores.

4º Jurannir Clementino: Jornalista e escritor natural de Várzea Alegre – CE, radicado em Campina Grande – PB, Jurandir é primo do poeta José Clementino de quem Luiz Gonzaga gravou 8 músicas. Jurandir é autor do livro que conta a história do poeta José Clementino Editado em 2013.

5º Kydelmir Dantas: Nascido na Paraiba. Mora em  Mossoró, é  funcionário da Petrobrás, escritor e historiador é autor do livro Luiz Gonzaga e o Rio Grande do Norte editado em 2013.

6º Ney Vital: Nascido em Areia PB. Reside em Petrolina onde atua como  jornalista e radialista. Assessor de imprensa. É produtor e apresentador do  Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga. Foi produtor e editor de jornalismo afiliadas Globo/Nordeste. Pós-graduado em ensino de comunicação social UNEB-UFRN.

7º Osvaldo Augusto: é de Caruaru, músico é filho do saudoso Maestro Joaquim Augusto de quem Luiz Gonzaga gravou 6 músicas de 1957 a 1961.

8º Paulo Correia: de Aracajú – Sergipe onde é diretor de Patrimônio de cultura. Paulo Correia foi quem descobriu que a música Renascença de autoria de Onildo Almeida e gravada por Luiz Gonzaga. Há muitos anos na R.C.A. nunca teria sido lançada sugerindo ao diretor da revivendo que a lançasse em 2007.

9º Valdir Geraldo: É músico e compositor de Exú – PE e de quem Luiz Gonzaga gravou a música Nessa Estrada da Vida em 1984 no L.P. Danado de Bom.
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Aderaldo Luciano: Apontamentos para uma História Crítica do Cordel Brasileiro

Durante os últimos 40 anos os estudos sobre o cordel brasileiro ficaram estáticos. As poucas tentativas de pensá-lo caíram no fácil caminho da repetição. Para muitos esse produto cultural vive paralisado na primeira metade do século XX, como um fóssil. Repetem-se os mesmos chavões nos quais ele foi sendo sepultado.

O professor, doutor em Ciência da Literatura aponta com o livro História Crítica do Cordel Brasileiro um caminho diferente para esses estudos. O autor, respaldado por vasta pesquisa, busca saída para os labirintos que lhe acompanharam desde a infância: terá realmente o cordel vindo de Portugal? Qual a verdadeira relação entre o cordel e o universo dos cantadores repentistas? É verdade que os cordéis sempre foram vendidos pendurados em um barbante, nas feiras livres? O cordel é poesia brasileira?

Aderaldo Luciano é doutor em Ciência da Literatura e este livro representa uma parte de sua tese de doutoramento na Universidade Federal do Rio Janeiro. Procura responder as perguntas questionando as respostas corriqueiras e apresentando elementos comprobatórios para a formação de um novo olhar sobre o cordel brasileiro, fruto de longos anos de averiguação.

"O nosso objetivo maior é, depois desse trabalho embrionário, conduzir os estudos sobre o cordel, norteando-os por sua filiação ao todo poético brasileiro. O cordel é poesia e técnica. O encontro da técnica e da poesia, do engenho e da arte, fará brotar a obra prima do cordel", diz Aderaldo Luciano, ressaltando que não cabe mais a miopia, injustiça dos manuais de literatura brasileira não apresentarem Leandro Gomes de Barros, aos estudantes de letras, além de ignorar por completo sua obra.

 Os cordéis de Leandro Gomes de Barros viraram clássicos. Além de O Cachorro dos Mortos, Vida de Cancão de Fogo e seu Testamento, História da Donzela Theodora, Vida de Pedro Cem. Alguns deles temperaram a obra do dramaturgo e romancista Ariano Suassuna.

“A minha peça mais conhecida, o Auto da Compadecida, é fundamentado em três folhetos da literatura de cordel. O primeiro ato é baseado em um folheto chamado O Enterro do Cachorro", explicava Ariano Suassuna.

Aderaldo Luciano também escreveu O Auto de Zé Limeira (Confraria do Vento, 2008, poesia). Co-autor em Violência simbólica e estratégias de dominação: produção poética de autoria feminina em dois tempos (Editora da Palavra, 2010, ensaios) e Quem Conta um Conto – Estudos Sobre Contistas Brasileiras Estreantes Nos Anos 90 e 2000 (Tempo Brasileiro, 2009, ensaios) ambos organizados pela professora Dra. Helena Parente Cunha. Até 2008 foi um dos editores e colunistas da Revista Confraria on line.

Foi coordenador editorial da Editora Luzeiro LTDA, especializada em cordel. Coordena o projeto Roda de Cordel – Círculo de estudos sobre o cordel brasileiro, em São Paulo-SP, e Roda de Cordel – leituras, projeto de leitura de cordéis em escolas e comunidades rurais brasileiras. Como músico tem se dedicado a pesquisar a música formadora do Brasil profundo, notadamente a oriunda do nordeste brasileiro.

Pedidos: edicoes.adaga@gmail.com
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Associação dos Blogueiros de Pernambuco e Centro de Estudos da Mídia Alternativa realizam encontro em Olinda

Promovido pela Associação dos Blogueiros de Pernambuco (AblogPE) e o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, o 3º BloggerPE acontece entre os dias 27 a 29 de março, na Faculdade Barros Melo -  AESO, em Olinda.  A inscrição é online e gratuita, mas a hospedagem será preferencialmente aos associados à entidade das regiões do sertão e agreste.

Com o tema “A Comunicação no Centro do Debate - Democratização da Mídia”, os palestrantes são Altamiro Borges, Rodrigo Vianna, Melka Pinto, José Bertoni e Tarso Violin. O evento é destinado aos produtores de conteúdo para mídias digitais, publicitários, jornalistas, radialistas, estudantes de comunicação social, informática e direito.

Altamiro é jornalista, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e autor do livro "A ditadura da mídia"; Rodrigo Vianna, repórter especial da TV Record e responsável pelo Blog Escrevinhador; Melka Pinto, presidente da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), blogueira e estudante de Enfermagem da UPE; Bertoni é Mestre em Filosofia e administrador e desenvolvedor do site de TIE-Brasil; e Tarso é Advogado e presidente do Paranablogs.

O evento busca discutir e tratar quanto à posição da blogosfera pernambucana aos principais temas ligados às questões do País, a exemplo da regulação econômica da mídia, Reforma Política e Marco Civil da Internet, bem como empreender iniciativas que busquem o fortalecimento quanto aos interesses dos ativistas digitais.


Fonte: AblogPE
Instituição fundamental para a implantação da Política Estadual de Incentivo às Mídias Alternativas e Digitais, que agrega hoje cerca de 500 ativistas, de todas as Regiões, do Litoral ao Sertão pernambucano.
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Antonio Nobrega: 09 de Fevereiro Dia do Frevo

Nesta segunda-feira, dia 9 de fevereiro, em Recife, comemora-se o dia do frevo. O frevo foi elevado à condição de patrimônio imaterial da humanidade. Como se vê, o frevo está em alta. Mas frevo para quê? Por que frevo?

Foi o escritor Ariano Suassuna quem, indiretamente, apresentou-me a ele. Com seu convite para integrar o Quinteto Armorial, dei início a uma viagem de aprendizado dos cantos, danças e modos de representar presentes em manifestações populares como o reisado, o maracatu, o caboclinho e sobretudo o frevo.

Com o passar dos anos, esses aprendizados foram se conectando a estudos e reflexões sobre a cultura brasileira em geral e a popular em particular. Esse casamento entre conhecimento empírico e teórico foi conduzindo-me à constatação de que vivemos num país que reluta em aceitar-se integralmente.

Que outra razão para tal desperdício de insumos culturais tão vastos e de tão imensa riqueza simbólica como o nosso reservatório de ritmos presente em batuques, cortejos e folguedos; de formas e gêneros poéticos –quadrões, décimas, galope à beira-mar; de passos e sincopados armazenados no nosso imaginário corporal popular?

E o que temos feito com tudo isso? Empurrado para o gueto da chamada cultura folclórica, regional ou popular, falsamente antagonizante daquela que se convencionou denominar de cultura erudita.
Há mais de cem anos que a "entidade" frevo vem despejando no país, especialmente em Recife, volumoso material simbólico.

 Esse "material" foi se formando dentro daquilo que venho denominando de uma linha de tempo cultural popular brasileira. Essa "entidade" frevo materializou-se por meio de um gênero de música instrumental, o frevo-de-rua, orgânica forma musical onde palhetas e metais dialogam continuamente, ancorados pela regular marcação do surdo e a sacudida movimentação da caixa; uma dança, o passo do frevo, imenso oceano de impulsos gestuais e procedimentos coreográficos; e dois gêneros de música cantada: o frevo-canção e o frevo-de-bloco, cada um com características particulares tanto de natureza poético-literária quanto musical. Um valioso armazém de representações simbólicas.

Mais do que preservar o frevo, nossa tarefa está em amplificar, dinamizar, trazer para a órbita de nossa cultura contemporânea os valores, procedimentos e conteúdos presentes nessa "instituição" cultural.

Essa ação amplificadora poderia abranger escolarização musical – por que não se estuda frevos em nossas escolas de música?–; a prática da dança – a riqueza lúdica e criadora proporcionada pelo seu multifacetário estoque de movimentos–; a valorização de modelos de construção e integração social advindos do mundo-frevo etc. Tudo isso ajudaria ao Brasil entender-se melhor consigo mesmo e com o mundo em que vivemos.

O frevo é uma das representações simbólicas mais bem-acabadas e representativas que o povo brasileiro construiu. Assim como o samba, o choro, o baião, uma entidade transregional cuja imaterialidade poderemos transmudar em matéria viva operante se tivermos a suficiente compreensão do seu significado e alcance sociocultural.

Fonte: Antonio Nobrega é multi-instrumentista, dançarino e cofundador do Instituto Brincante de cultura e dança popular.
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