Rádio Cidade: Ney Vital sacode o forró com bom jornalismo

O rádio continua sendo o principal veículo de comunicação do Brasil. Aliado a rede de computadores está cada vez mais forte e potente.

Na rádio Cidade Am 870, Juazeiro Bahia, o jornalista Ney Vital apresenta o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, às 7hs.

O programa é transmitido também via internet www.radiocidadeam870.com.br e segue uma trilogia amparada na cultura, cidadania e informação.

"É a forma, o roteiro concreto para contar a história da música brasileira a partir da voz e sanfona de Luiz Gonzaga", explica Ney Vital.

O programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga é um projeto que teve início em 1990, numa rádio localizada em Araruna, Paraíba. "Em agosto de 1989 perdemos o Rei do Baião e então,  o hoje professor doutor em Ciência da literatura, Aderaldo Luciano fez o convite para participar de um programa de rádio. E até hoje continuo neste bom combate".

No programa o sucesso pré-fabricado não toca e o modismo de mau gosto passa longe."Existe uma desordem , inversão de valores no jornalismo e na qualidade das músicas apresentadas no rádio", avalia. Ney Vital recebeu o titulo Amigo Gonzaguiano Orgulho de Caruaru recentemente em evento realizado no Espaço Cultural Asa Branca.

Ney Vital usa a credibilidade e experiência em mais de 20 anos atuando no rádio e tv. "O programa incentiva o ouvinte a buscar qualidade de vida. É um diálogo danado de arretado. As novas ferramentas da comunicação permitem ficarmos cada vez mais próximo dos ouvintes", finalizou Ney Vital.
 
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Programação 102 anos Luiz Gonzaga em Exu

PROGRAMAÇÃO VIVA GONZAGÃO 2014-102 ANOS
SEXTA 12/12/2014
• DANILO PERNAMBUCANO
• OS TRÊS DO CARIRI
• SEGUIDORES DO REI
• JOAOZINHO DO EXU

SÁBADO 13/12/2014
• MEIO DIA: PARQUE AZA BRANCA PROGRAMA NA CABANA DO REI COM PARTICIPAÇÃO DE VÁRIOS ARTISTAS , TRANSMISSÃO RÁDIO BITURY DE BELO JARDIM EM CADEIA COM VARIAS EMISSORAS DE PERNAMBUCO E CEARÁ.

A PARTIR DAS 21h
• DI JESUS SANFONEIRO
• FLAVIO LEANDRO
• JOQUINHA GONZAGA
• FÁBIO CARNEIRINHO

DOMINGO 14/12/2014

• 11h - MISSA EMBAIXO DO PÉ DE JUAZEIRO
A PARTIR DAS 15h
• FORRÓ NO PÉ DE JUAZEIRO COM AS ATRAÇÕES:
• DIEGO ALENCAR
• FORROZEIROS DO GONZAGÃO,
• ANA PAULA,
• ALEGRIA DE PÉ DE SERRA,
• ZEZINHO,
• TACIO CARVALHO,
• TOINHO DO BAIÃO,
• JORGE MOREIRA,
• ELMO OLIVEIRA,
• MARIA DE LAFAIETE,
• OS CABRAS DE GONZAGA,
• TONY MONTEIRO,
• DONIZETE BATISTA,
• TARGINO GONDIM,
• EPITÁCIO PESSOA,
• JAIMINHO DE EXU.


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Embrapa realiza nesta quarta-feira 25, Curso de Introdução à Agricultura em Fruticucultura

A Embrapa Semiárido realizará o Curso de Introdução à Agricultura de Precisão em Fruticultura, no período de 25 a 27 de novembro de 2014, no horário das 18:30 h e 21:30 h, no auditório da Agropodas (Av. Honorato Viana, 892 - Petrolina), sob a coordenação do pesquisador Luís Henrique Bassoi, especialista em Física de Solo e Manejo de Irrigação.

A Agricultura de Precisão é um sistema de gerenciamento agrícola que cresce no País na medida que as informações sobre conceitos, técnicas e vantagens chegam ao produtor rural.
As tecnologias de AP detectam, monitoram e orientam homens e mulheres do campo na gestão da propriedade, para melhorar a produtividade, a preservação do meio ambiente e a renda.

O público alvo (máximo 40 pessoas) será formado por profissionais habilitados para a tomada de decisão nos sistemas de produção de espécies frutíferas do Vale do Submédio São Francisco.

A Embrapa, comemora o  “Ano Internacional da Agricultura Familiar” (AIAF), declarado em 2014 pela Organização das Nações Unidas. O objetivo é destacar a importância e a contribuição da agricultura familiar na promoção da segurança alimentar, na gestão e conservação dos recursos naturais e na manutenção da identidade cultural dos territórios em regiões semiáridas.

Contatos:
Gilberto de Souza Pires (gilberto.pires@embrapa.br)
Telefones (87) 3861-4442 e 3861-4947
Horário de funcionamento: 7h30 às 12h e 13h30 às 17h.

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Cantos d`Algibeira de Aldy Carvalho está selecionado para concorrer ao 26º Prêmio da Música Brasileira

Aldy Carvalho e Marisa Serrano apresentação Livraria Cortez-São Paulo
O cantor e compositor Aldy Carvalho atraiu vários amigos e admiradores à Livraria Cortez, situada no bairro de Perdizes, em São Paulo, para o show de lançamento de Cantos d’Algibeira, terceiro da carreira. Composto por doze canções, o álbum sucede Alforje (2011) e Redemoinho (1999), obras que receberam vários elogios da crítica especializada, e foram arranjados pelo maestro Tony Marshall. Cantos d’Algibeira está selecionado para concorrer ao 26º Prêmio da Música Brasileira, que será entregue em 2015.

Marshall, por sinal, estava entre os músicos que acompanharam Aldy Carvalho, juntamente com Rafael Alves e Ricardo Jubram. A cantora Marisa Serrano interpretou com Aldy a bela cantiga O cavaleiro das léguas. Outra participação especial que merece destaque é a do contador de causos Eufra Modesto, diretor da Secretaria de Cultura de Jundiaí (SP). Modesto recitou Um matuto na Oropa, cordel de Amazan, poeta de Campina Grande (PB).

Os álbuns  Cantos d’Algibeira e Alforje podem ser encontrados na Livraria Cortez, juntamente com outros discos muito bem produzidos de cantores e compositores talentosos de várias vertentes da música brasileira e infantil, embora pouco conhecidos pelo público. Redemoinho está esgotado.

Aldy Carvalho mescla e condensa em sua obra, de maneira particular, o seu universo de origem, o Nordeste. A paisagem nordestina em canções não estereotipadas resulta em interessante diálogo entre o Sertão — que mistura as mazelas euclidianas, o colorido sonoro de Guimarães Rosa, a alegria farsesca de Ariano Suassuna — e o meio urbano, cujo eixo é a temática universalizada de Manuel Bandeira.

 “Tive os primeiros contatos com a música por meio do meu pai, João Joaquim L. de Carvalho, compositor, que me despertou o gosto pelo universo popular: a prosa, a poesia, a música e o teatro”, conta Aldy. Suas canções apresentam xotes, baiões, toadas, martelos, emboladas, toadas, modinhas, sagas e fábulas. “Elas são um ajuntado de cantigas e imagens, o lirismo do Sertão, das léguas que andei”.
musicos aldyww

A Cortez é uma das poucas que sempre abrem suas portas para grupos e artistas vinculados à cultura popular  que não encontram respaldo para divulgação na mídia ou para vendas nas lojas do ramo.

Situada na rua Bartira, 317, ela é também um ponto de encontro muito frequentado por escritores, simpatizantes e estudiosos da Literatura de Cordel, além de oferecer livros e publicações do gênero, de literatura em geral (brasileira e estrangeira), e acadêmicos, posto que é vizinha ao campus da PUC-SP.

Entre estes artistas destacam-se Moreira de Acopiara, Marco Haurélio, Eduardo Valbueno, e Djanira Feitosa. Desde 2002, sob coordenação de Ednílson Cortez, a livraria promove, a cada dois anos, o Sarau da Cortez, um dos mais concorridos salões dedicados ao cordel em São Paulo.

Fonte: barulhodeagua.com
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Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru vai prestar homenagens a pesquisadores e estudiosos da obra do Rei do Baião

Caruaru, no Agreste Pernambuco, realizará no dia 15 de novembro um grande encontro com os maiores estudiosos e especialistas sobre o eterno Rei do Baião, Luiz Gonzaga – os ‘gonzagueanos’, como também são conhecidos. O evento acontecerá às 14hs, no Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, Bairro Kennedy, e é coordenado pelo pesquisador Luiz Ferreira.

Na ocasião 11 homenageados receberão o troféu ‘Luiz Gonzaga – Orgulho de Caruaru’ (criado em 2012). Entre eles está o jornalista Ney Vital (foto). Ney Vital  é natural de Areia (Paraíba), mas atua como assessor da Prefeitura de Petrolina e também apresenta um programa na Rádio Cidade AM, chamado ‘Nas Asas da Asa Branca’, no qual toca canções e conta detalhes e curiosidades sobre vida e obra de Luiz Gonzaga.

A lista de homenageados é a seguinte:

1º – Alexandre Valença: Músico e compositor de pesqueira e filho do saudoso Nelson Valença, de quem Luiz Gonzaga gravou 12 músicas.

2º – Fafá de Alagoas: Presidente da ASSCDUC (Maceió-AL) e promotora de eventos em Maceió, está prestes a ser secretária de Cultura de Alagoas a partir de janeiro de 2015.

3º – Gilvan Neves: Sanfoneiro, cantor e compositor, o qual já tem feito arranjos musicais para muitos cantores nordestinos.

4º – Israel Filho: É cantor, filho de Caruaru, gravou a música ‘Saudade do Forró de Gonzagão’, uma homenagem a Luiz Gonzaga e ao mesmo tempo um agradecimento ao Rei do Baião por ter lhe apresentado em público como um dos seus seguidores.

5º – Jurannir Clementino: Jornalista e escritor natural de Várzea Alegre (CE), mas radicado em Campina Grande (PB), Jurandir é primo do poeta José Clementino, de quem Luiz Gonzaga gravou 8 músicas. Jurandir é autor do livro que conta a história do poeta José Clementino, editado em 2013.

6º – Kydelmir Dantas: De Nova Floresta-PB. Funcionário da Petrobras-Mossoró-RN. Escritor e historiador, é autor do livro ‘Luiz Gonzaga e o Rio Grande do Norte’, editado em 2013.

7º – Ney Vital: Nascido em Areia PB. Reside em Petrolina onde atua como  jornalista e radialista. Assessor de imprensa. É produtor e apresentador na Rádio Cidade am 870, do  Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga. Foi produtor e editor de jornalismo afiliadas Globo/Nordeste.

8º – Osvaldo Augusto: É de Caruaru, músico é filho do saudoso Maestro Joaquim Augusto, de quem Luiz Gonzaga gravou 6 músicas (de 1957 a 1961).

9º – Oseas Lopes: É de Mossoró (RN), foi produtor de discos de Luiz Gonzaga, que nos anos 80 produziu 5 LPs do Rei do Baião. Tem também o nome artístico de Carlos André. É autor da música ‘Eu hoje quebro essa mesa’, gravada em 1974 e que foi o seu maior sucesso.

10º – Paulo Correia: De Aracaju (SE). É o atual  diretor de Patrimônio de Cultura.  Paulo Correia foi quem descobriu que a música ‘Renascença’, de autoria de Onildo Almeida, é gravada por Luiz Gonzaga. Há muitos anos na RCA, nunca teria sido lançada, sugerindo ao diretor da revivendo que a lançasse em 2007.

11º – Valdir Geraldo: É músico e compositor de Exu (PE) e de quem Luiz Gonzaga gravou a música ‘Nessa Estrada da Vida’ em 1984, no LP “Danado de Bom”.
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O Enem e a alma mais brasileira

O Exame Nacional de Ensino Médio-Enem 2014, trouxe 3 questões que exigiam dos estudantes conhecimento sobre cultura e música brasileira. As questões destacaram o compositor João do Vale, música Sina de Caboclo, que trata da desigualdade social. 

A segunda questão o Cordel e Xilogravura resistem à tecnologia gráfica. Destacou a gráfica Lira Nordestina, Juazeiro do Norte- Ceará, e a Academia dos Cordelistas de Crato. Uma outra questão foi estruturada com a letra de Antonio Barros, o xaxado: "Oi eu aqui de novo", manifestando aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil.

Nas três questões estão a presença de Luiz Gonzaga. Nome que mais valorizou a música brasileira, revolucionando o conceito da melodia, ritmo e harmonia. O Enem 2014 provocará uma nova busca de conhecimentos da mais autêntica manifestação musical brasileira de todos os tempos.

As questões propostas no Enem resumem para o que chamamos a atenção desde a morte do Rei do Baião em 1989: o Brasil tem uma produção musical rica de conteúdo.E porque a TV e o rádio tocam tantas porcarias divulgadas insistentemente, colocando-as em primeiro lugar das paradas como as mais ouvidas, dançadas e cantadas?

Refiro-me aqui, ás letras de músicas atuais, pobres de conteúdo e vazias de arte. Luiz Gonzaga, João do Vale, Antonio Barros, o cordel brasileiro são temas atuais e que nos próximos séculos vão sobreviver apesar de a indústria cultural querer levá-los ao esquecimento.

O Enem 2014 provoca mais oportunidades para que novas gerações busquem os saberes sobre o cordel, Luiz Gonzaga, João do Vale, o forró, o baião e tantos nomes que valorizam a música brasileira e que são quase esquecidos pela mídia atual.

O Enem contribuiu com o zelo pelo patrimônio cultural e artístico do Brasil.

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Compositor João do Vale tem talento reconhecido e música Sina de Caboclo é tema do Enem 2014

João do Vale (foto de branco) foi um dos mais talentosos compositores
João do Vale  veio ao mundo como o quinto filho de um casal de camponeses pobres e que se tornou, com suas mais de 200 músicas, um dos grandes compositores da música brasileira. "Meu nome é João Batista Vale. Nasci na cidade de Pedreiras, Rua da Golada, hoje chamada João do Vale". Mas este João não está apenas no nome de uma rua. Através do trabalho do crítico carioca Marcio Paschoal, ele agora está também na biografia Pisa na Fulô, mas não maltrata o Carcará - Vida e Obra do compositor João do Vale, o Poeta do Povo.

João do Vale se tornou compositor por insistência. Para ajudar os pais na lida com os outros irmãos, vendia bombons e doces feitos pela mãe. Apesar do trabalho, estudava com prazer na escola primária do lugar até um incidente tirá-lo dos estudos. "Na época em que cursava o primário, foi nomeado um coletor novo para Pedreiras. Ele levou um filho em idade escolar. Na escola tinha uns trezentos alunos, mas escolheram logo eu para dar lugar ao filho do homem. E eu senti, é claro! Resolvi nunca mais ir estudar", relembrava ele.

 Depois disso, a família se mudou para São Luís e o menino, de apenas 14 anos, fugiu de lá para Teresina junto com um circo. Tinha o sonho de morar no Sul e ter uma vida melhor. Foi ajudante de caminhão no Nordeste e, ao conseguir chegar no Rio de Janeiro, arranjou serviço também como ajudante - dessa vez de pedreiro.

Trabalhava e dormia na construção; à noite percorria as rádios na esperança de se aproximar de algum artista. O primeiro a que teve acesso foi Zé Gonzaga, que a princípio não quis ouvir suas músicas. A resistência durou pouco. O cantor ficou encantado pelas composições de João do Vale e gravou Cesário Pinto, que fez sucesso no Nordeste.

Luís Vieira foi o segundo que João procurou; conseguiu que Marlene gravasse Estrela Miúda (de autoria dos dois). Embora não tenha sido fácil, o início da carreira de João do Vale foi rápido. Apenas um ano após chegar no Rio, suas músicas já começaram a ser gravadas. Quando, em 1952, foi receber os direitos autorais da venda de suas composições pela primeira vez, surpreendeu-se com a quantia: 200 cruzeiros. Uma fortuna para quem suava na construção por 5 cruzeiros mensais.

"Tudo o que nasce de João do Vale tem verdade e tem chão", disse Clara Nunes, cantora que recheia a já grande lista dos que gravaram composições do maranhense. Com sua simpatia e humanidade, o músico conviveu com uma centena de personalidades de destaque como artistas, políticos e escritores. Entre eles estão Chico Buarque, Fagner, Bibi Ferreira, José Sarney e Ferreira Gullar. Teve suas composições gravadas por um sem-número de cantores, também Luiz Gonzaga.. A famosa Carcará, por exemplo, foi uma das músicas que projetou Maria Bethânia.

João teve três derrames cerebrais e morreu em 1996 aos 63 anos. Ele era de uma simplicidade contrastante com a época e o meio em que viveu. A biografia escrita por Marcio Paschoal, de 295 páginas, é um apanhado de mais de 40 fotos, cópias de contratos de edição e de partituras originais, discografia, musicografia e depoimentos dos artistas.

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