Horário de Verão começa dia 19 de outubro

O horário brasileiro de verão 2014/2015 começa no dia 19 deste mês, quando os relógios serão adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida, adotada para economizar energia no horário de maior consumo, vai até o dia 22 de fevereiro do ano que vem.

Pelo decreto que instituiu o horário de verão, a medida deve ser iniciada sempre no terceiro domingo de outubro e encerrada no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. Mas, no ano em que houver coincidência com o domingo de carnaval, o fim do horário de verão deve ser no domingo seguinte. Como em 2015 o carnaval será no dia 17 de fevereiro, o horário de verão deverá acabar no dia 22 de fevereiro. O objetivo é evitar que, em meio a um feriado, alguns esqueçam de ajustar os relógios.
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Eleições: Brasil faz festa da democracia neste domingo 5

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registra que 142,8 mihões de brasileiros estão aptos a ir às urnas neste domingo 5. Todos os cidadãos com 16 anos ou mais podem votar. Nem sempre, entretanto, o direito de escolher os representantes foi tão abrangente no país.

O documento Eleições no Brasil – Uma História de 500 Anos, produzido pelo TSE, mostra que durante o período colonial e imperialista os brasileiros tinham de obedecer a critérios de posição social e renda para votar. A democracia, como a conhecemos, começou a se consolidar a partir da Proclamação da República, em 1889. Mas o sistema tinha defeitos graves, e ainda era excludente.

O período conhecido como Primeira República, que durou até a Revolução de 1930, permitia, por exemplo, o voto a descoberto, sem excluir a votação secreta da legislação. Na modalidade, o eleitor podia declarar seu voto e receber um comprovante. O TSE aponta que, na prática, era uma forma de controlar a decisão dos eleitores e facilitar o chamado voto de cabresto. Essa forma de votar deixa de existir somente com a Constituição de 1934, que prevê exclusivamente o voto secreto.

As mulheres também não têm direito a votar durante a Primeira República, adquirindo a prerrogativa somente a partir de 1932. O voto feminino já vinha sendo reivindicado há algum tempo. De acordo com o TSE, em 1928, 20 eleitoras do Rio Grande do Norte conseguem se registrar e 15 votam nas eleições daquele ano. Mas a Comissão de Poderes do Senado descarta os votos como "inapuráveis". Os analfabetos ficaram privados do voto por ainda mais tempo do que as mulheres. Eles só foram reconhecidos como eleitores pela Constituição de 1988.

O Brasil também registra dois golpes de Estado em sua história, com restrição das liberdades democráticas. Um deles, o do Estado Novo, em 1937. O país só voltaria a ser uma democracia em 1945, e ganharia novamente uma Constituição um ano depois, em 1946. No ano de 1964, o golpe militar novamente instaura uma ditadura no país. A redemocratização só viria em 1985. Quatro anos depois, em 1988, os parlamentares eleitos nas primeiras eleições diretas após 21 anos de governo militar apresentam a nova Constituição do país, vigente hoje.

É ela que prevê alistamento eleitoral e voto obrigatórios. Mas os analfabetos, os que têm entre 16 e 18 anos e os que têm 70 anos ou mais têm a opção de se abster. O eleitor que estiver fora de seu domicílio eleitoral, na data da eleição, deve justificar a ausência às urnas preenchendo formulário no próprio dia da votação ou até 60 dias depois.

Fonte: Agencia Brasil
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Justiça Eleitoral: confira algumas regras de quinta até domingo

Com a proximidade do primeiro turno das eleições no domingo (5), a Justiça Eleitoral tem algumas regras que não podem ser esquecidas por candidatos, partidos políticos e coligações.

De acordo com a Lei Eleitoral, amanhã é o último dia para a exibição da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. É também o prazo final para os candidatos fazerem reuniões públicas de campanha, comícios e para a utilização de aparelhagem de som fixa, entre as 8h e a meia-noite.

Quinta-feira também é a data limite para a realização de debates políticos na televisão ou no rádio. Debates iniciados no dia 2 podem se estender, no máximo, até as 7h do dia 3 de outubro. Também até amanhã, partidos políticos e coligações terão que indicar à Justiça Eleitoral o nome das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais e delegados de partido que estarão habilitados a acmpanhar os trabalhos de votação.

Sexta-feira (3) será a data limite para que se faça a divulgação paga, na imprensa escrita, a reprodução na internet do jornal impresso, de propaganda eleitoral. Ainda nesta sexta-feira, os presidentes de mesa que não tiverem recebido o material destinado à votação deverão comunicar a falha ao juiz eleitoral.

No sábado (4), termina a propaganda eleitoral com uso de alto-falantes ou amplificadores de som, entre as 8h e as 22h. Carreatas, caminhadas, passeatas e a distribuição de material gráfico também só poderão ser feitos até as 22h deste sábado.

Desde terça-feira (30), até 48 horas depois do encerramento da votação, nenhum eleitor pode ser preso ou detido, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou ainda por desrespeito a salvo-conduto. A proibição de prisão de candidatos está em vigor desde o último dia 20. No entanto, quem concorre a cargo eletivo pode ser detido ou preso em caso de flagrante delito.
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Manezinho Silva morre em Campina Grande, Paraíba

Manezinho Silva, Adelzon Alves, Romulo Nobrega e Ney Vital
Manezinho Silva, Genival Lacerda
Lp O Coice da Jumenta
Manezinho Silva gravou um LP, "O Coice da Jumenta". Apesar de não obter sucesso todas as  músicas são consideradas boas pela crítica. Manezinho tinha talento, ritmo, harmonia e ritmo.

Participou do "Conjunto de Zé Lagoa", comandado por Rosil Cavalcanti. 

Nasceu no ano de 1935 no Rio Grande do Norte e desde menino veio morar em Campina Grande, Paraíba.  Manezinho era especialista em compor paródias.  Participou de varias campanhas políticas.

 Morou  vários anos no Rio de Janeiro e  acompanhava Jackson do Pandeiro. Em Campina Grande participou e venceu o Festival Forró Fest, promovido pela Rede Globo de Televisão,  conseguiu o primeiro lugar com a música "Côco do Cão", chegando a gravá-la com Biliu de Campina.

Letra O Coco do Cão:
Cambito, cuia, cabeçote de cangalha
Careta, cara canalha, carrapeta e caçuá
Caçote, côco, carrapato, catolé, carrapicho, cangapé
Calundum, cara, cará
Cabaça cheia, caritó e cumpineira, caninana, capoeira
Cangati, cabra, corró
Curimatã, é cavalo do cão, cabresto
Cata cavaco no cesto, cazuza do cabrobó

Chapéu de couro, caruara, curandeiro
Curumim, cara, carreiro, cravinote e carimã
Coivara, canga, caçuleta, caipira
Corisco, cara, cupira, casal de carapanã
Conrado, corre chama comadre Cristina
Camilo da Carolina e o Chagas Camaleão
Chegou Chiquito cabra chato pra chuchú
Com cara de cururu, cantando o côco do cão.

Manezinho Silva faleceu dia 25 de setembro de 2014, em Campina Grande.

Fonte: Romulo Nobrega- biógrafo vida e obra do compositor Rosil Cavalcanti
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Sociólogo defende ensino de literatura de cordel nas escolas

A literatura de cordel tem um papel fundamental na história do Brasil, mas esse gênero ainda é muito desconhecido, lamenta o professor de sociologia Fernando Antônio Duarte dos Santos, o Nando Poeta. Ele coordenará, no próximo dia 27, o 1º Fórum de Cordel em São Paulo, que reunirá acadêmicos, pesquisadores e poetas para debater a importância do ensino dessa arte nas escolas de ensino médio e fundamental.

Nascido no Rio Grande do Norte, Nando Poeta leciona há quatro anos em uma escola estadual da zona sul da capital paulista. Ele é um dos defensores dessa difusão cultural. “O cordel ainda é muito excluído da academia, com algumas exceções, a exemplo da USP [Universidade de São Paulo], que tem uma cadeira para o estudo.” Segundo o professor, mesmo no Nordeste, os espaços ainda são muito fechados.

“O cordel ainda é muito excluído da academia, com algumas exceções", diz sociólogo“O cordel ainda é muito excluído da academia, com algumas exceções", diz sociólogo.

Para Nando Poeta, o fato de a literatura de cordel estar muito direcionada às temáticas sociais torna ainda mais importante a ampliação de espaços para o ensino desse gênero.

De acordo com o professor, uma das obras de cordel mais requisitadas é a de autoria de José Pacheco: A Chegada de Lampião no Inferno. Um dos trechos diz: “Um cabra de Lampião/Por nome Pilão Deitado/ Que morreu numa trincheira/Em certo tempo passado/Agora pelo sertão/Anda correndo visão/Fazendo mal-assombrado.”

No cinema, o cordel também foi adotado em trabalhos como O Homem Que Virou suco, filme brasileiro de 1981, dirigido por João Batista de Andrade, e Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha.

Fonte: Jornal do Brasil
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