Raymundo Mello escreve sobre as andanças do compositor Rosil Cavalcanti


Jackson do Pandeiro, Adelzon Alves e Luiz Gonzaga
O escritor e pesquisador paraibano Rômulo Nóbrega, lança, no segundo semestre de 2014 (depois da Copa como ele diz), livro sobre a vida e a obra do talentoso compositor Rosil Cavalcanti, cantado em prosa e verso no Brasil inteiro através, principalmente, seus xotes e baiões magistralmente interpretados pelo grande cantor nordestino Jackson do Pandeiro, intérprete de gênero musical muito ligado e refletindo a ginga, a malícia e a alegria dessa área artística do Brasil com repercussão em todo o país. 
  
Há registro significativo de que cerca de 75% das músicas de sucesso do repertório de Jackson são de autoria de Rosil que, inteligentemente, aproveitando a sua maneira sui generis de cantar, dividiu com seu principal intérprete em uma parceria muito especial a autoria das canções.
   
Esse argumento é para situar a importância da obra de Rômulo, um incansável e meticuloso pesquisador, querendo sempre confirmação indiscutível de tudo que lhe era passado por parentes, amigos, jornalistas e admiradores de Rosil. São testemunhos documentados e confirmados e que não deixam dúvidas a seus futuros leitores. 

Rosil viveu em Sergipe, mais precisamente em Aracaju e Boquim, onde, por várias vezes, foi hóspede de minha família e onde se consolidou sua ligação, principalmente, com meu irmão João Mello, entre 1938 e 1941, período em que ele fez de tudo, trabalhou, amou, viveu seus dotes culturais e artísticos, foi atleta, jogador de futebol, remador do Cotinguiba Esporte Clube, associação na qual chegou a integrar a diretoria. 
  
Aqui em Sergipe, Rômulo manteve contatos com José Eugênio de Jesus, com João Mello, Murilo Mellins, Paulinho Corrêa, e outras pessoas indicadas mas, sobretudo, fez pesquisas muito significativas junto aos arquivos públicos e, em especial, ao Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, colhendo informes preciosos sobre Rosil em suas diversas áreas de atividade, então registradas através a imprensa escrita.

Nos tempos atuais, sem dúvidas, pelo seu trabalho, seu desempenho cultural e artístico, Rosil seria, com muita honra para todos nós, cidadão de Aracaju.

Um grupo de amigos se organiza para trazer Rômulo para o lançamento de seu trabalho também aqui em Aracaju, o que, sem dúvidas, deverá acontecer e será feita uma promoção para que os interessados participem. Só então teremos condições de registrar com mais profundidade o trabalho incansável de Rômulo que quer que todos saibam quem foi o autor de músicas alegres, nordestinas, brasileiras, que “convidou a comadre Sebastiana pra cantar e xaxar na Paraíba”.
 
E será tudo verdade!

Fonte: * Raymundo Mello é Pesquisador/Memorialista Jornal do Dia, de Aracaju, edição de 13 de junho de 2014

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EPTTC: tarifa de ónibus continua em R2,35



A possibilidade de um reajuste na tarifa de transporte público em Petrolina foi descartada na reunião que aconteceu na tarde desta segunda-feira 18, na sede da Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo-EPTTC.

O diretor presidente da Epttc, Paulo Valgueiro, abriu a reunião e garantiu “ser contra qualquer reajuste neste momento das tarifas do transporte público”.
O valor do bilhete continuará sendo  R$ 2,35. A proposta do reajuste era subir para  R$ 2,84, o não foi aceito  pela  maioria dos representantes do Conselho Municipal de Transportes. 

A definição da nova tarifa partiu do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do Vale do São Francisco (Setranvasf).

O diretor presidente da Epttc avaliou que no momento é de se pensar na melhoria para os usuários e criar as condições do trabalhador e estudantes ter mais acesso ao transporte coletivo. “Foi sensato manter as tarifas no valor atual”, avaliou Paulo Valgueiro, no final da reunião.

Participaram do encontro a  Feamup, estudantes, conselheiros, presidentes de associações de bairros,  a diretoria executiva da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (Uespe) e de Petrolina (Uesp),  que tem assento no Conselho, e pediram  para analisar  as planilhas de custo das principais empresas 

A proposta foi considerada pela maioria como um absurdo e que penalizaria os usuários, trabalhadores e estudantes”.  O valor da tarifa em Petrolina foi mantida em R$ 2,35.

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Diego Souza chega ao Sport e deseja jogar a Libertadores

“Estou na expectativa de jogar a Libertadores do ano que vem”. Esse é o sentimento do meia-atacante Diego Souza na passagem pelo Sport. O jogador, que foi apresentado oficialmente na manhã desta segunda-feira, quer colocar o Leão no G4 do Brasileirão e consequentemente na competição internacional novamente.

“As equipes vão crescendo dentro da competição e temos condições de brigar pelo G4. Eu quero ajudar o Sport a vencer no campeonato”, disse Diego que pode jogar como meia ou até mesmo como atacante. “Minha posição de origem é meia, mas já atuei até como centroavante”.

O meia é o grande jogador do Sport para a temporada. Foi contratado a peso de ‘ouro’ e foi recebido com grande festa pela torcida. Apesar disso, o atleta está bem tranquilo com o peso da responsabilidade na Ilha do Retiro. “Isso nunca foi peso para mim. Estou bastante tranquilo”.

Diego não deu data para a estreia. Garante que está trabalhando o mais rápido possível para poder fazer logo o primeiro jogo com a camisa leonina. Mas não esconde a vontade de entrar logo em campo, ainda mais por conta da torcida. “Quando jogava com o Sport via o Caldeirão que era. Parecia que o campo ficava pequeno. Quero ver isso ao meu lado”.

Fonte: Rádio Jornal Recife PE
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Trânsito matou mais de 500 mil pessoas em dez anos

Acidentes de trânsito deixaram mais de 536 mil mortos no Brasil em dez anos, contabilizou uma pesquisa do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). A principal base de dados utilizada foi a da Seguradora Líder Dpvat, responsável pelo pagamento do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Dpvat).

O levantamento começa no ano de 2003, com o registro de 34,7 mil mortes no trânsito, e constata um crescimento de quase 100% até 2007, ano em que é atingido o pico de 66,8 mil mortes. O número de vítimas cai até 50,7 mil de 2008 a 2010 e volta a subir nos anos seguintes, encerrando 2012 em 60,7 mil. Na conclusão, a pesquisa menciona que em 2013 houve novo recuo, para 54 mil.

"É um número assustador de mortos, mas ninguém dá a menor bola para isso. As pessoas acham que faz parte da vida, mas é uma cidade de grande porte que faleceu nos últimos dez anos", destaca o professor de engenharia de transporte da Coppe, Paulo Cézar Ribeiro, o responsável pela pesquisa.

O banco de dados do Dpvat mostra ainda um número de quase 2 milhões de feridos nos acidentes, com o pico de 447 mil em 2012. A pesquisa usa ainda a proporção de acidentes/mortos e acidentes/feridos, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para estimar que, no período, foram registrados 13 milhões de acidentes, sendo 8,1 milhões sem vítimas.

A pesquisa, também, tenta fazer um levantamento do prejuízo que essas mortes causam por perda da força de trabalho, cuidados médicos, manutenção das estradas e outros ônus, mas esbarra na falta de dados sobre as circunstâncias dos acidentes. O estudo estima que cada morte no trânsito em área urbana custe R$ 232,9 mil, menos que a metade do custo das que ocorrem em rodovias, que somam R$ 576,2 mil. Como, segundo Ribeiro, não há como definir quais ocorreram em quais áreas, o estudo propõe que, num cenário em que todos se deram em áreas urbanas, o custo soma R$ 236 bilhões, e, no cenário oposto, o valor chegue a R$ 772 bilhões. A média, então, ficaria acima dos R$ 500 milhões.

O professor responsável pela pesquisa defende que é preciso estudar esses acidentes para que se possa enfrentar esse cenário: "Ninguém apoia acidentes de trânsito. Todo mundo é contra, mas as pessoas continuam dirigindo perigosamente e construindo vias ruins. É preciso mapear. Cada acidente tem que ser analisado, para definir se o motorista foi imprudente, se a estrada é perigosa, se a velocidade máxima está alta".
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Velório: Lula e Dilma participam de missa celebrada em memória de Eduardo Campos e assessores

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula chegaram ao Palácio do Campo das Prinscesas por volta das 10h. Os dois foram recebidos com aplausos calorosos, cumprimentaram Marina Silva e os filhos de Campos. Ela participa neste momento da missa de corpo presente do ex-governador Eduardo Campos, no palanque montado na praça da República, em frente à sede do governo, em Santo Antônio.

Dilma esta ao lado da viúva de Eduardo Campos, Renata, e seus familiares, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanham a missa, além do vice-presidente Michel Temer e vários ministros. Marina Silva e Aecio Neves também estão presentes.

A presidente não pretende ficar para o enterro. A ideia é de, depois de participar da missa e ficar ao lado da família do ex-governador, Dilma retorne para Brasília. O enterro de Eduardo Campos está previsto para às 17 horas.

Centenas de admiradores estão na frente do Palácio do Campo das Princesas, em Santo Antônio, onde é realizado o velório do ex-governador Eduardo Campos, morto na quarta-feira (13). Cerca de cinco mil pessoas já passaram pelas filhas para se despedir de Campos, do assessor Carlos Percol e do fotógrafo Alexandre Severo, de acordo com um dos seguranças. O velório de Marcelo Lyra ocorre no Cemitério Morada da Paz, em Paulista.

O velório está aberto ao público desde a chegada dos restos mortais à sede do governo estadual, por volta das 2h30, após cortejo fúnebre em carro do Corpo de Bombeiros que passou por 11 bairros. A missa campal será celebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, às 10h, na Praça da República.

Fonte: Rádio Jornal Recife PE
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Avião com os corpos das vitimas do acidente que matou ex-governador de Pernambuco acaba de chegar à base aérea do Recife

 O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com os corpos das vítimas do acidente que matou o ex-governador Eduardo Campos em Santos, São Paulo, acabou de chegar à Base Aérea do Recife. A aeronave pisou em solo recifense por volta das 23h10 deste sábado.

Familiares do político, incluindo os filhos e o irmão Antônio Campos, acomapanharam de perto o transporte dos caixões do avião para os caminhões do Corpo de Bombeiros. A candidata a vice-presidência Marina Silva e o presidente do PSB, Roberto Amaral, também foram ao local.

Dois caminhões do Corpo de Bombeiros e um veículo funerário já estão a postos no local. Dezenas de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas estão reunidos à espera dos caixões para dar início ao cortejo fúnebre
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Sergipe: Raymundo Mello homenageia José Alberto Rodrigues Barbosa, Tidê

José Alberto Rodrigues Barbosa, Tidê, um jovem de 67 anos que conheci em 1950 (há 64 anos). Na época eu era funcionário da firma Sobral & Cia, da qual era sócio o senhor João Barbosa dos Santos (falecido em 01/10/2012, com 103 anos bem vividos), responsável pelo setor comercial da empresa que, entre outras atividades, agenciava a companhia de transportes aéreos Transcontinental e depois Real–Aerovias. Esta parte ficava a cargo do outro sócio, senhor Manuel de Faro Sobral. Registre-se que enquanto a firma foi estabelecida no comércio, era considerada um exemplo pela união e respeito existente entre ambos os sócios.

Quando o horário do avião permitia eu almoçava em casa e como morava perto da residência do senhor Barbosa (ele na rua Maruim, eu na rua Estância), ele aproveitava que eu ia para a mesma região e fazíamos o percurso juntos (da rua São Cristóvão 79 para nossas residências), ida e volta.

Assim, conheci sua esposa e alguns de seus filhos e filhas (a partir de Roberto, José Alberto e pelo menos uma das irmãs), sempre mantivemos um bom relacionamento, inclusive com a filha mais nova e o filho mais novo que conheci quando já não trabalhava na empresa.

Acostumei-me a ver todos da família, inclusive tio e tia, chamar José Alberto de Tidê, nome que também passei a chamá-lo igualmente a todos que com ele se relacionaram em seus 67 anos de vida. 

Um dia perguntei: “seu Barbosa, por que Zé Alberto é chamado Tidê?” Ele respondeu “coisa de mãe, Mello”; e eu, “coisa de mãe, como?”. E ele me disse que “quando ele começou a falar e queria alguma coisa, não sabia dizer me dê e pedia firmemente com a expressão tidê. Todos achavam graça, riam e a mãe apelidou-o de Tidê”. E com esse simpático cognome o caro e sempre jovem Zé Alberto viveu intensamente seus 67 anos.

Cito-o como jovem aos 67 anos porque ele, até então, não envelheceu, foi sempre um jovem forte, desportista de alto nível, professor e atleta de Tênis, sempre de raquete na mão. Transmitiu sua experiência como tenista (e praticante de outros esportes, inclusive Futebol de Salão) a todas as gerações que gostavam da mesma área por cerca de 50 anos e sempre com muita disposição e alegria. Quando disputou títulos venceu muita gente de nome nacional e parece-me que com cerca de 15 anos participou de campeonato nacional em dupla com o Dr. Carlos Magalhães (o conhecidíssimo homem de rádio esportivo, Magá) e, apesar de não ter ganho o título em primeiro lugar (ficou em 4.º), foi considerado o melhor tenista do certame brasileiro (taí o Magá para autenticar o que digo).

Homem de rara memória, lembrava com detalhes de fatos de sua juventude, inclusive de seu amigo Valério e todos de sua (nossa) família, hoje residentes em Salvador (BA) e, quando nos encontrávamos (ultimamente em bate papo com seus amigos ali na esquina de Santa Luzia com Campos), eu tinha que dar notícias não só do amigo Valério como de toda sua família e outros companheiros de juventude que eu nem conhecia. Recentemente a esposa de Valério, Maria Auxiliadora, sua irmã Margarida (minhas sobrinhas, igualmente suas amigas de adolescência) junto com meu filho (amigo de Tidê) e esposa, fizeram visitas a ele no hospital, enfermo e em tratamento; os dois últimos, repetindo o apoio até a véspera do seu passamento.

Tidê era um homem forte, feliz, sempre alegre e que nunca sofreu doença alguma – costumava dizer que nem gripe o pegava – com uma bela corrente no pescoço e um sorriso de quem sempre esteve bem, sentiu pela primeira vez na vida uma dorzinha, como ele dizia, e em 4 meses vimos sua vida ser consumada com uma série de problemas de saúde que surpreendeu a ele, sua família, seus amigos e seus médicos, alguns, inclusive, seus ex-alunos de tênis e que nada puderam fazer para restituir-lhe a saúde.

Deixa uma lacuna insubstituível em sua família, no seio de seus amigos e no corpo funcional da Segrase onde exercia carga de importância. Sua raquete, sua bicicleta, seus livros e seus discos, artigos que amava, também vão lamentar.

Votos de profundo pesar para sua família e a esperança de que um dia, todos nos reencontraremos e aí ele terá todas as notícias que ele sempre queria.
Descanse em Paz, Tidê!

* Raymundo Mello é Memorialista
raymundopmello@yahoo.com.br


Fonte: Jornal do Dia-Aracaju-Sergipe
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