Reforma Agrária: clima tenso entre MST e Fazendeiros no Sertão

Agricultores ligados ao MST ocuparam hoje pela manhã a Prefeitura de Lagoa Grande.

A deputada Terezinha Nunes (PSDB) fez um relato indignado  na Assembleia Legislativa de Pernambuco, sobre a visita que fez à região do Vale do São Francisco, que tem sido palco de invasões de fazendas e vinícolas por integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST). Segundo ela, o clima é de pânico entre os moradores, trabalhadores e produtores preocupados com a onda de ocupações.

A deputada esteve no local no final de semana ao lado dos deputados Diogo Moraes, Raimundo Pimentel e Isabel Cristina, para acompanhar o problema que está afetando uma das mais prósperas e produtivas áreas do Nordeste, responsável pela movimentação de 261 mil toneladas anuais de uva de mesa, 5 milhões de litros de vinho fino, além de 100 mil toneladas de sucos de uva.

Para a deputada não se pode admitir que movimentos se invistam de motivação de cunho social para promover invasão a propriedades produtivas. Ela citou o caso da Fazenda Milano, em Santa Maria da Boa Vista, onde sem terras estão acampados desde outubro, mesmo com a justiça tendo concedido liminar para a reintegração de posse.

A parlamentar disso que o processo de assentamento do Movimento dos Sem Terra tem gerado distorções. Ela citou o caso da Fazenda Catalunha, invadida há 17 anos e que hoje está abandonada, parecendo um deserto.

 “O Incra investiu milhões no processo de desapropriação para os assentados, chegou inclusive a entregar 2.400 kits de irrigação aos invasores e hoje está completamente abandonada e depredada”, denunciou.

A coordenação do MST nega as declarações da Deputada Terezinha Nunes.
Nenhum comentário

Livro Reféns da Seca, de Magno Martins, disponível para vendas nesta terça-feira, 26

Após o sucesso do lançamento do livro Reféns da Seca, realizado nos jardins da Academia Pernambucana de Letras, no Recife, a Editora Carpe Diem, responsável pela publicação do título, informa que a obra vai estar disponível para venda a partir das 18h desta terça-feira (26) na Livraria Cultura do Paço Alfândega e do Shopping RioMar, na Livraria Jaqueira e em todas as lojas do Grupo Imperatriz.

O livro pode ainda ser adquirido através do site da própria editora (http://editoracarpediem.com.br). O investimento para aquisição de um exemplar é de R$ 70.

Reféns da Seca é o quarto livro do jornalista Magno Martins e aborda de forma contundente o drama vivido por mais de cem personagens forçados a lidar diariamente com os efeitos da pior estiagem dos últimos cinquenta anos. Além de relatar fatos inerentes à falta de políticas públicas de convivência com o semiárido, a obra traz, ainda, experiências de sucesso implementadas em países da Ásia e Oriente Médio no combate à seca.
Nenhum comentário

Pacote bilionário do Governo Federal vai garantir obras rodoviárias

O  Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) lança nos próximos dias um amplo pacote bilionário de obras rodoviárias em Pernambuco, Minas Gerais e na Bahia, além da publicação dos editais para a licitação de quatro pontes no Paraná, em Rondônia e no Pará.

Depois das recentes concessões à iniciativa privada, o Dnit realizará, agora, a maior parte das obras incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC). “Vamos encurtar prazos e acelerar a entrega das obras”, informou o diretor-geral do Dnit, general Jorge Fraxe, ao jornal O Estado de S. Paulo.

A mais vistosa é o chamado Arco Metropolitano do Recife, contorno rodoviário de quase 80 quilômetros. A obra, ainda no anteprojeto, tenta desafogar o pesado tráfego na BR-101, que atravessa uma zona urbana densamente habitada. Quando pronta, ligará o município de Igarassu, ao norte, até o complexo industrial do Porto de Suape, ao sul do Recife.

“Vai ser uma obra maravilhosa”, diz o general Fraxe. A obra, informou, deve custar “algo em torno” de R$ 1 bilhão. “Um pouco mais, um pouco menos.” Isso porque o RDC não prevê a divulgação dos valores exatos do orçamento. A definição do vencedor ocorre pelo menor preço via propostas e ofertas públicas, normalmente com deságio.

Fonte.JC/ Ne10
Nenhum comentário

Cultura: Literatura de Cordel é tema de palestra em Santo Amaro, São Paulo

O professor Aderaldo Luciano, doutor em Ciência da Literatura ministrará palestra sobre Literatura de Cordel no próximo sábado, 30, na Biblioteca Belmonte. A palestra integra a  programação do Ciclo de Palestra em Literatura de Cordel.
 
 “O que é (e o que não é) cordel” -  Elementos distintivos do cordel brasileiro é o tema da palestra.
 
Aderaldo Luciano analisa que  é muito comum colocar todas as formas de poesia oriundas do Nordeste sob o mesmo nome de cordel, entretanto há diferenças essenciais que a distinguem em vários aspectos. O repente dos cantadores improvisadores violeiros, o coco de embolada, o “poema matuto”, a rezas e benditos, as canções e os poemas curtos de inspiração bucólica ou de gracejo, todos são confundidos e colocados lado a lado no mesmo leito.

O cordel difere de todos em sua textura poética, cultural e linguística. O seu produto escrito difere dos seus primos orais. O papel é seu suporte mais legítimo desde sua origem no Recife, impresso em máquinas tipográficas elétricas ou pequenos prelos manuais. Com o aparecimento da xilogravura passou‐se com o tempo a confundi-la com o cordel.

O próprio folheto terminou por assumir posto de sinônimo do cordel, mesmo quando este tomou para si suportes mais robustos.

Serviço: Duração: 3h. Dia 30 de novembro, sábado, 10h. Aderaldo Luciano é Doutor e Mestre em Ciência da Literatura (Poética), professor universitário, poeta, músico e coordenador editorial da Editora Luzeiro, de São Paulo, especializada em cordel. Biblioteca Belmonte Rua Paulo Eiró, 525 - Próximo à Praça Floriano Peixoto - Santo Amaro São Paulo Tel.: 11 5687-0408 e 11 5691-0433
Nenhum comentário

Julio Lossio: o primeiro nome da lista para candidatura a deputado estadual é do vereador Persio Antunes

O  prefeito de Petrolina, Julio Lóssio, já articula candidatura de aliados que podem reforçar seu palanque no próximo ano. Um dos nomes cotados para concorrer a uma das vagas na Assembleia Legislativa (Alepe),  é o vereador Persio Antunes. "É o primeiro da Lista".

Julio Lossio ainda citou os nomes do vereador, Secretário de Habitação Ednaldo Lima, do secretário de Planejamento Marcelio Cavalcanti e de  Cleber Carlos "como bons amigos e bons nomes para candidatura a deputado estadual".

A primeira-dama de Petrolina, Andreia Lossio é ligada ao principal programa na área da educação: o Nova Semente, que atende crianças com até 6 anos. “Ela faz articulações nas comunidades, convence as pessoas”, conta o assessor de Relações Institucionais, Orlando Tolentino. Andrea também teve forte participação na última campanha e costuma acompanhar o prefeito nos eventos públicos.

Julio Lossio, entretanto, negou a possibilidade. “Ela é guerreira, mas hoje é quem toma conta dos meus negócios, já desfalquei muito a clínica (de oftalmologia, que mantém na cidade). Ela tem até jeito, gosta de gente, mas não será candidata...”.

Outra opção para deputado federal é o atual vice-prefeito, Guilherme Coelho (PSDB) - ex-prefeito por dois mandatos. O tucano ressalta que tem o “sonho” de ocupar uma das vagas na Câmara Federal.

Fonte: Programa Tribuna do Povo-Emissora Rural/ Programa Nossa Voz-GrandeRio Fm
Nenhum comentário

Reginaldo Rossi na virada do ano em Recife

O prefeito do Recife, Geraldo Júlio, e o secretário de Turismo, Felipe Carreras, anunciaram na manhã desta segunda a programação do réveillon. Na noite da virada, no Pina, haverá shows de João do Morro, Gigantes do Samba, Reginaldo Rossi e Almir Rouche. Nos intervalos, o DJ Pepe Jordão vai tocar para a multidão. No palco de Boa Viagem, quem embala o estouro dos fogos é DJ Salvador, além do nacional Titãs, Patusco, Elba Ramalho e Spok Frevo.
Nenhum comentário

PSOL: A estupidez de uma Usina Nuclear no Sertão e no resto do mundo

Estamos há tempos denunciando o processo de ampliação do programa nuclear brasileiro para a geração de energia elétrica. Na recente campanha ao governo do Estado, na condição de candidato, levamos este tema para debates nas TVs e também para o nosso guia eleitoral, como forma de alertar a população para os perigos que a construção de um complexo nuclear pode trazer, como mínimo, para o nosso Estado.

Há questões entrelaçadas que envolvem este tema e que precisam ser debatidos amplamente com a máxima urgência, na perspectiva de uma ampla mobilização social, diante da notícia de que o município de Itacuruba, às margens do Velho Chico, já foi escolhido como primeira opção pela Eletronuclear para a construção destas usinas no nordeste.

As questões são entrelaçadas porque dialogam entre si e se justificam mutuamente. A primeira questão diz respeito à natureza da energia nuclear. Trata-se de uma fonte não-renovável, altamente poluente no processo de produção do combustível nuclear e cujo lixo (resíduos radioativos) o homem ainda não sabe bem o que fazer com ele. Mesmo os resíduos de baixa radioatividade, como botas e macacões dos funcionários das usinas, precisam ainda ser confinados por séculos. Os resíduos de média e alta radioatividade tendem a virar um monumento eterno à estupidez. Detalhe: uma usina nuclear tem uma vida útil pouco maior que meio século. Até uma criança vê a relação custo-benefício.

Ainda na questão da natureza destas usinas, há sempre o perigo de acidentes. Se não houvesse, um dos principais critérios para localização geográfica destas unidades não seria a baixa densidade populacional (uma das razões de terem escolhido Itacuruba), de forma que os “estragos” num eventual acidente sejam minimizados. O problema é que estamos falando de combustível nuclear, cuja irradiação pode alcançar com facilidade milhares de quilômetros. Pior, às margens de um dos principais rios brasileiros, o Rio São Francisco. Um acidente poderá, certamente, anular para sempre o sertão do São Francisco como o conhecemos e levar para as demais regiões o trauma de Chernobil.
 
Não há um debate democrático sobre isto. Temas desta relevância não podem ficar confinados em salas e corredores dos gabinetes do poder. A sociedade precisa conhecer minimamente as opções que têm. Porque razão o Brasil debateu o desarmamento, dizendo sim ou não, e com relação a um tema que diz respeito a questões de mais longo alcance não há participação popular.
 
 Aqui não é a França, o Japão, países cuja infra-estrutura natural não lhes foi generosa, e que se utilizam desta fonte energética. Aqui no Brasil temos sol praticamente o ano inteiro, mar e ventos abundantes. Porque razão não exploramos melhor a hipótese de geração de energia elétrica a partir destas fontes renováveis. É porque elas são abundantes e não geram lucro para um pequeno grupo, como outras fontes.
 
Estamos falando de Pernambuco. Para quem ainda não conhece, sugiro a leitura da nossa Constituição Estadual, em seu Capítulo IV, Do Meio Ambiente, que abriga os artigos 204 a 216. Solicito especial atenção ao artigo 216: “Fica proibida a instalação de usinas nucleares no território do Estado de Pernambuco enquanto não se esgotar toda a capacidade de produzir energia hidrelétrica e oriunda de outras fontes”.

* Por Edilson Silva- PSOL-PE
Nenhum comentário

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial