PROFESSOR PREOCUPADO COM A FALTA DE ISOLAMENTO SOCIAL FAZ VERSOS E COBRA POSIÇÃO DE PREFEITOS

"Hoje eu fiquei assombrado
Ao chegar a Petrolina
Porque vi em toda esquina
O povo tão descuidado
Tinha banco tão lotado
Tanto carro em movimento
Gente andando ao relento
Como num dia normal
Saí daquele local
Voltei pro isolamento".

Os versos são de autoria do professor e poeta Paulo Robério retratando a sua preocupação com a flexibilização do isolamento social que antes de forma rígida havia sido decretado pelos prefeitos da região do Vale do São Francisco e norte da Bahia.

Paulo postou mensagem dizendo que tem manifestado, em comentários no Facebook, a preocupação e até indignação com o "afrouxamento" das medidas de contenção do coronavírus em Juazeiro e em Petrolina.

"Num primeiro momento as normas foram rígidas, oportunas, corajosas e de firmeza. Passados alguns dias, já vemos muita coisa mudada. A movimentação social nessas cidades é intensa. Lojas comercias abertas aos montes; filas quilométricas em instituições bancárias, pessoas passeando desprovidas de máscaras e sem o menor temor da situação. Com essa onda de flexibilização ou afrouxamento mesmo, dá a entender à população que a pandemia está sendo controlada, erradicada até. Com isso o medo esvai-se e a sensação de "o perigo já passou", toma conta dos desinformados", escreveu Paulo Robério.

Ainda de acordo com Paulo, o ministro Mandetta falou na dificuldade que o governo brasileiro está tendo em adquirir Equipamentos de Proteção Individuais e 8000 respiradores junto a China. Os chineses estão comercializando esses produtos para diversos países, inclusive os Estados Unidos estão comprando tudo.

"O ministro foi enfático em relação a evitarmos ao máximo a circulação social, medida prioritária para não elevar o número de infectados. Com todo esse descuido que está ocorrendo, veremos os resultados nas próximas semanas. Quem estiver vivo verá",  disse Paulo Robério enfatizando em forma de poesia:
"Vamos todos fazermos a lição 
Cada qual recolhido no seu lar
Aproveitem o momento pra estudar
Pra ficar com o pai, mãe e irmão 
Preservar a saúde é opção 
Pra quem quer ter saúde de verdade 
Ninguém ande nas ruas da cidade
Tome essa atitude decisória 
É melhor a distância provisória 

Que a lembrança eterna da saudade"

Também em forma de protesto e preocupação, em carta ao presidente Jair Bolsonaro, prefeitos questionam o governo federal sobre a campanha “O Brasil não pode parar” e ameaçam ir à Justiça para responsabilizar o chefe do Planalto por consequências da mudança no isolamento social durante a pandemia da covid-19.

O governo federal defende a flexibilização do isolamento social. A iniciativa é parte da estratégia montada pelo Palácio do Planalto para divulgar ações de combate ao novo coronavírus, ao lado de medidas que o presidente Bolsonaro considera necessárias para a retomada econômica.

Em carta, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) questiona Bolsonaro se o governo vai orientar Estados e municípios a suspenderem imediatamente as restrições de convívio social e se a União assumirá as responsabilidades que cabem aos governos locais, como atendimento direto à população.

“A depender da resposta do governo federal ao presente ofício, pois o posicionamento até o momento tem sido dúbio e gerado insegurança na população, não restará outra alternativa aos prefeitos se não recorrer à Justiça brasileira com pedido de transferência ao presidente da República das responsabilidades cíveis e criminais pelas ações locais de saúde e suas consequências”, diz o documento, assinado pelo presidente da FNP e prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB).

As perguntas da FNP a Bolsonaro:
1. O Governo Federal orienta os entes subnacionais a suspender imediatamente as restrições de convívio social? Caso positivo, por meio de qual instrumento oficial?

2. Caso o convívio social seja suspenso, há previsão de diálogo federativo para a construção de uma estratégia para concretizar tal medida?

3. Quais as evidências científicas foram consideradas para motivar a mudança repentina no posicionamento do Governo Federal quanto às medidas de isolamento social?

4. Caso o Governo Federal suspenda a contenção social, o que poderá levar ao colapso do Sistema Único de Saúde (SUS), o Governo Federal assumirá todas as responsabilidades da Atenção Básica, Média e Alta complexidades, incluindo todos os atendimentos? Como estaremos na contramão do que indica e recomenda a OMS, o Governo Federal assumirá as responsabilidades de todo o atendimento à população?

5. Está entre as medidas do Governo Federal a federalização do SUS?
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A POESIA DO PETROLINENSE ALMIR DE CARVALHO

O poeta petrolinense  Almir de Carvalho lança "Poecósmica". É   o segundo livro de poemas desse petrolinense que tem na sua verve poética o Parnasianismo, o Romantismo, contudo abraça  outros estilos poeticos, pois que livre corre a pena e os temas quando o vate tem o bafejo das musas da poesia e Almir assim o demonstra. Seus versos, carregados de emoção dizem bem sobre um autor de personalidade literária.

"Poecósmica", é  um neologismo criado pelo autor para definir poemas cuja temática  descreve de forma poética  e até  enigmática, esse fabuloso cosmos que encanta a humanidade desde os primórdios. "Cósmica  mente da minha alma sutil
Deixai-me desvenda-la em versos
Desvelando os teus universos
Das fímbrias do teu tecido volátil."

Almir de Carvalho,  é formado em web design, amante da fotografia, desenhista autodidata e ilustrador, irmão  do poeta cantador, escritor, compositor, Aldy Carvalho, para quem ilustrou duas de suas obras, os cordéis  "No Reino dos Imbuzeiros" e "A Ganância  de um preguiçoso."

O poeta declara que poesia e literatura em geral, sempre foi sua paixão, em tenra idade já  compunha pequenas peças  infantis do gênero pop. Já  crescido passou a escrever contos, poemas " que não  podiam ficar guardados na gaveta".

Conforme o autor, "Poecósmica" vale muito a pena ser lido e que muitos dos poemas aí  contidos "tocarão  sua alma e o surpreenderão,   sobremaneira"

Você  pode adquirir a obra e saber mais sobre o autor em:
https://clubedeautores.com.br/livro/poecosmica
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ENFERMEIRAS E ENFERMEIROS SE DESDOBRAM NA GUERRA CONTRA O CORONAVÍRUS

Os aplausos ecoam pelo país, os gritos de "viva" saem a plenos pulmões e os agradecimentos se multiplicam. No foco de um Brasil, uma Juazeiro e Petrolina em estado de decretos e guera devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), estão os doentes e casos suspeitos, mas também os profissionais de saúde. 

São médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, farmacêuticos, atendentes, encarregados da limpeza e demais funcionários de hospitais e centros recém-montados para atender a população. 

Durante horas dedicados ao trabalho, eles põem em prática o conhecimento para salvar vidas, a atenção contra o sofrimento humano, a técnica a serviço da informação e a higiene como arma para impedir o avanço do inimigo invisível.

O isolamento social necessário no combate à Covid-19 tem como exceção algumas áreas de atuação essenciais em que trabalhar de casa não é uma opção. Desempenham essas tarefas homens e mulheres que têm se esforçado dia e noite para garantir a oferta de serviços indispensáveis neste período de crise pandêmica: destaque para as enfermeiras e enfermeiros.

A reportagem da redeGn, ouviu trabalhadores da saúde. As enfermeiras contam como a rotina mudou e por que os cuidados se intensificaram.

A enfermeira e professora universitária Samara Morais, doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual do Ceará, avalia que a saúde pública passa pelo grande desafio do enfrentamento mundial pelo Covid-19. 

"Os impactos dos serviços de saúde e aos profissionais linha de frente são nítidos o que já ocasionou  uma ampliação imediata dos leitos e uma exaustiva jornada de trabalho sobrecarregando a todos os profissionais envolvidos. Lidamos diariamente com a exposição ao vírus. O medo é presente no dia a dia de todos, uma vez que a alta incidência dos casos poderá ocasionar um verdadeiro caos ao sistema de saúde e não mais haver leitos suficientes para atender a demanda", diz Samara Morais.

A enfermeira Joana Lino trabalha há 9 anos na área. São mais de 80 horas por semana. Ela coordena dois postos de saúde em Petrolina e também presta serviço num hospital particular. Joana revela que desde dezembro vem acompanhando o desenrolar desta pandemia com "muita angústia e ansiedade".

"Aqui em nossa região estamos tendo vários treinamentos. Os gestores e hospitais particulares, temos os equipamentos de proteção individual, mas o inimigo é invisível e pode estar em qualquer lugar e nós, profissionais da saúde, estamos muito expostos e mesmo obedecendo todas as regras podemos nos contaminar e isto causa medo", revela Joana. 

Uma foto na Itália viralizou relatando o trabalho de Paulo Miranda,  enfermeiro da unidade terapia intensiva (UTI) no único hospital de Cremona. Esta pequena cidade na região da Lombardia é o epicentro do surto do novo coronavírus na Itália. Como muitos de seus colegas, Miranda está trabalhando em turnos de 12 horas desde o último mês. Em suas fotos, ele deseja mostrar a força de seus colegas e também sua fragilidade. "Somos profissionais, mas estamos ficando exaustos. Hoje, sentimos que estamos nas trincheiras e todos estão com medo."

Joana aponta os desafios que virão durante este mês de abril. "Estamos no meio de uma guerra. Fiquem em casa. O coronavírus é uma ameaça real. Está sendo muito difícil tudo isso. Estamos assistindo muitos profissionais já afetados psicologicamente e só estamos no começo. Não sei como nós profissionais da saúde  vamos estar quando tudo isto passar. Repito: fiquem em casa", disse Joana.

A diretora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Sônia Maria Soares, avalia que ninguém estava preparado, nem aqui nem no mundo inteiro.

Satisfeita com o reconhecimento da sociedade, que tem homenageado os profissionais de saúde mundo afora, a diretora afirma que são agora os homens e mulheres de jaleco branco, às vezes também de azul e verde, que se tornam protagonistas de um capítulo dramático da história da humanidade. 

"Nossa força vem, junto da profissão que escolhemos, da vontade de ajudar o próximo em todos os momentos, ainda mais nesse de agora...tão difícil. É com amor mesmo que trabalhamos", finalizou Sonia.
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MINISTRO DA EDUCAÇÃO DIZ QUE VOLTA ÁS AULAS SÓ DEPENDE DE PREFEITOS E GOVERNADORES

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, escreveu em suas redes sociais nesta quarta-feira (1°) que a volta às aulas no Brasil depende das posições de prefeitos e governadores. O posicionamento foi dado em resposta a uma seguidora, e o ministro ainda disse que espera que o retorno das atividades aconteça em abril. "Espero que ainda esse mês [aconteça a retomada das aulas]. Depende dos governadores e prefeitos", escreveu Weintraub.

Em pronunciamento em 24 de março, o presidente Jair Bolsonaro criticou a suspensão das aulas. Em reação, os secretários estaduais de Educação reafirmaram a manutenção da medida, descrita como um "ato de responsabilidade para proteger não apenas a vida dos nossos estudantes e servidores mas de todos aqueles que estão em seu entorno, especialmente os idosos e com doenças crônicas" em nota do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação).

O próprio ministro Weintraub, geralmente alinhado a Bolsonaro, não tem defendido a retomada das aulas. Em vídeo publicado nas redes sociais no final de março, o ministro atacou a imprensa e disse que não determinou a volta das atividades.

"É mentira que estou chamando as crianças a voltar às aulas", disse ele, que também negou que haja decisão sobre suposto adiamento da prova do Enem deste ano, agendada para novembro. Weintraub já autorizou aulas a distância em instituições federais e particulares de ensino superior. Também criou um comitê para discutir com vários órgãos ações articuladas diante da pandemia.
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PROFISSIONAIS DE SAÚDE SE DESDOBRAM NA GUERRA CONTRA O CORONAVÍRUS

Os aplausos ecoam pelo país, os gritos de "viva" saem a plenos pulmões e os agradecimentos se multiplicam. No foco de um Brasil, uma Juazeiro e Petrolina em estado de decretos e guera devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), estão os doentes e casos suspeitos, mas também os profissionais de saúde. 

São médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, farmacêuticos, atendentes, encarregados da limpeza e demais funcionários de hospitais e centros recém-montados para atender a população. 

Durante horas dedicados ao trabalho, eles põem em prática o conhecimento para salvar vidas, a atenção contra o sofrimento humano, a técnica a serviço da informação e a higiene como arma para impedir o avanço do inimigo invisível.

O isolamento social necessário no combate à Covid-19 tem como exceção algumas áreas de atuação essenciais em que trabalhar de casa não é uma opção. Desempenham essas tarefas homens e mulheres que têm se esforçado dia e noite para garantir a oferta de serviços indispensáveis neste período de crise pandêmica: destaque para as enfermeiras e enfermeiros.

A reportagem da redeGn, ouviu trabalhadores da saúde. As enfermeiras contam como a rotina mudou e por que os cuidados se intensificaram.

A enfermeira Joana Lino trabalha há 9 anos na área. São mais de 80 horas por semana. Ela coordena dois postos de saúde em Petrolina e também presta serviço num hospital particular. Joana revela que desde dezembro vem acompanhando o desenrolar desta pandemia com "muita angústia e ansiedade".

"Aqui em nossa região estamos tendo vários treinamentos. Os gestores e hospitais particulares, temos os equipamentos de proteção individual, mas o inimigo é invisível e pode estar em qualquer lugar e nós, profissionais da saúde, estamos muito expostos e mesmo obedecendo todas as regras podemos nos contaminar e isto causa medo", revela Joana. 

Uma foto na Itália viralizou relatando o trabalho de Paulo Miranda,  enfermeiro da unidade terapia intensiva (UTI) no único hospital de Cremona. Esta pequena cidade na região da Lombardia é o epicentro do surto do novo coronavírus na Itália. Como muitos de seus colegas, Miranda está trabalhando em turnos de 12 horas desde o último mês. Em suas fotos, ele deseja mostrar a força de seus colegas e também sua fragilidade. "Somos profissionais, mas estamos ficando exaustos. Hoje, sentimos que estamos nas trincheiras e todos estão com medo."

Joana aponta os desafios que virão durante este mês de abril. "Estamos no meio de uma guerra. Fiquem em casa. O coronavírus é uma ameaça real. Está sendo muito difícil tudo isso. Estamos assistindo muitos profissionais já afetados psicologicamente e só estamos no começo. Não sei como nós profissionais da saúde  vamos estar quando tudo isto passar. Repito: fiquem em casa", disse Joana.

A diretora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Sônia Maria Soares, avalia que ninguém estava preparado, nem aqui nem no mundo inteiro.

Satisfeita com o reconhecimento da sociedade, que tem homenageado os profissionais de saúde mundo afora, a diretora afirma que são agora os homens e mulheres de jaleco branco, às vezes também de azul e verde, que se tornam protagonistas de um capítulo dramático da história da humanidade. 

"Nossa força vem, junto da profissão que escolhemos, da vontade de ajudar o próximo em todos os momentos, ainda mais nesse de agora...tão difícil. É com amor mesmo que trabalhamos", finalizou Sonia.
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URGENTE: AUMENTO DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO VAI DOBRAR E COMUNIDADE RIBEIRINHA TEM QUE DESOCUPAR MARGENS DO RIO

A Chesf emitiu comunicado alertando as comunidades ribeirinhas para o aumento da vazão do Rio São Francisco. Segundo a estatal, por conta do grande volume de água no Reservatório de Sobradinho, Bahia, a Hidrelétrica de Xingó vai operar, a partir de hoje, com uma vazão média diária 1.100 m³/s.

A Chesf orienta as pessoas para não ocuparem áreas ribeirinhas situadas na calha principal do Rio São Francisco.

Confira Nota: 
Em continuidade ao processo de divulgação de informações a respeito da operação dos reservatórios da Bacia do Rio São Francisco, comunicamos que o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, na Reunião de Avaliação das Condições da Operação dos Reservatórios da Bacia do Rio São Francisco, coordenada pela Agência Nacional de Águas – ANA, ocorrida em 02/03/2020, apresentou a necessidade da elevação da defluência da Usina de Xingó para o patamar de 1.100 m³/s a partir do dia 01/04/2020, com base no valor mínimo estabelecido pela Resolução ANA Nº 2081/2017 em função do atingimento de 60% de armazenamento para o Reservatório de Sobradinho em todos os cenários estudados.

Desta forma, salienta-se que a partir de 01/04/2020 a defluência média diária da UHE Xingó evoluirá para o patamar de uma vazão média diária de 1.100 m³/s.

Com relação à defluência média diária da UHE Sobradinho, esta será praticada a fim de manter o Reservatório de Itaparica em no mínimo, 30% VU. É fundamental chamar atenção para o fato de que a depender das condições de atendimento ao Sistema Interligado Nacional - SIN, poderá ocorrer a necessidade de aumento de geração da UHE Xingó acima dos valores supracitados. Neste sentido, evidencia-se fortemente a importância da não ocupação de áreas ribeirinhas situadas na calha principal do rio.

Solicitamos a V.Sa. a ampla divulgação junto às comunidades ribeirinhas.
Atenciosamente,
Original assinado
Tony Ulysses Rodrigues 
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CANTOR ALAN CLEBER LANÇA ALERTA E A CAMPANHA PALCOS VAZIOS: MÚSICO É TRABALHADOR

O impacto do fechamento de cinemas, restaurantes, casas de festas, bares, academias, shopping centers e outras atividades públicas em decorrência da pandemia de Covid-19 não tem sido sentido apenas pelos empresários, funcionários e clientes desses locais. 

Uma longa cadeia da música, formada por cantores, compositores, gravadoras e produtores, também é afetada neste Momento, principalmente com o fechamento de bares, restaurantes e casas de shows.

Na região do Vale do São Francisco e norte da Bahia, o cantor Alan Cleber lançou um alerta: a "arte está em silêncio! As vozes se calaram! Os ritmos perderem a cadência! Não existe vida sem música, e nós, que fazemos a vida ser mais alegre, estamos sem luz, sem palco, sem voz...E quem será por nós? Como vamos sobreviver? São perguntas, até então sem respostas! Precisamos saber! Precisamos viver! Precisamos cantar! Quem irá nos responder? Quem irá nos ajudar? Quem irá soltar ESSA VOZ PRESA"?

O ex vereador, radialista Paulo Cesar Andrade Carvalho, declarou que o problema é muito sério e que deve ser resolvido. "Eu acho que as prefeituras tem de cadastrar os artistas e considerá-los autônomos a fim de que recebam os benefícios federais e as prefeituras que puderem fazem um acréscimo no montante a ser pago a esses profissionais", declarou Paulo Cesár.

Ao imaginar o pior cenário, de uma quarentena de quatro meses, a previsão de queda feita pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) é brutal: 140 milhões de reais deixarão de ser arrecadados.

Dezenas de compositores, em sua maioria poeta, terá queda do recebimento de direitos autorais, verba paga aos artistas pela execução pública de suas obras nesses estabelecimentos.

“É um dinheiro que não será recuperado nunca mais”, disse a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim. “No caso dos shows, alguns serão remarcados para outras datas. Porém, não haverá uma nova reprodução pública da música em outra data. Se não tocou, não tem direito autoral para pagar”, diz.

Por outro lado, os artistas continuam ganhando o pagamento de direitos autorais vindos de outras fontes, como rádios, televisões e plataformas digitais. “Esse pagamento nunca foi tão importante para a música, já que quase todas as outras fontes de renda dos artistas foram comprometidas.”

A luz no fim do túnel para o mercado de shows é a esperança de que ele se estabilize ainda este ano. De acordo com o levantamento do Ecad, entre os meses de março e maio de 2019, foram contabilizados 6.600 shows e eventos por mês em todo o país, equivalente à arrecadação média de 11,3 milhões de reais em direitos autorais. Valor semelhante deixará de ser arrecado neste ano somente nestes segmentos. Durante todo o ano de 2019 foram distribuídos 986,5 milhões de reais para 383.000 compositores.
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